Sorrisos, beijinhos, velhos am

XVI - Sorrisos, beijinhos, velhos amores, tinta, fofoca e problemas.

Narrado por Lily Evans

Fazendo: Aula de literatura

 

 Estou com o número “1” e seus derivados na cabeça. Simplesmente porque hoje faz: uma semana que as aulas voltaram; uma semana que eu terminei com o Diggory; uma semana que a Thaís me lança olhares de ódio mortal; uma semana que ficou claro que tenho amigos loucos; um dia para as provas começarem; um dia que o Potter voltou a ser o Potter e me irritar profundamente; um dia do surto da Marlene com o Black – isso eu conto depois – e 90% da população feminina da escola ameaçá-la; uma hora para o almoço, uma hora para eu comer pizza; um minuto para o final dessa aula e um segundo para eu cansar. Montes e montes do mesmo número. Montes e montes!

 - Antes que a aula acabe eu irei passar um trabalho. – disse a professora Tron. – Valendo 60% da nota final.

 A classe inteira soltou um muxoxo e eu pude notar a Marlene se remexendo de preocupação, ou meu lado. Graças ao bom Deus fazemos essa aula juntas.

 - O trabalho deverá ser em grupos de seis, sobre os livros “Coração de Tinta”, “Romeu e Julieta”, “Sonhos de Uma Noite de Verão”, “Diário de Anne Frank”, “Hamlet” e “Orgulho e Preconceito”... Iremos analisar os vários tipos de histórias, formas de escrita e envolvendo, ou não, seres místicos.

 O trabalho parecia até interessante, pelo menos os livros eram.

 O sinal tocou logo me seguida e a professora nos mandou pegar as folhas de explicação em sua mesa. Marlene e eu fomos, pegamos e saímos da sala para as próximas aulas. O trabalho era bem simples até, não seria complicado de se fazer, se você fosse um aluno dedicado, é claro.

 - Acho que os professores querem nos matar. – comentou Lene.

 - Possivelmente, mas nesse momento eu aceito qualquer coisa que me distraia de tudo o que aconteceu.

 - Lily supera ok! Vocês estavam juntos, estavam no passado e não estão mais... Desapega que é melhor.

 Suspirei. Bem que eu queria superar assim, mas ainda doía. Tenho absoluta certeza que não era para u estar assim, mas eu estava o que me deixava mais brava do que magoada.

 - Tem aula do que agora Lily? – perguntou Lene mudando completamente de assunto. Acho que ela deve saber o quanto esse assunto é ainda difícil de ser comentado.

 - Interpretação e você?

 - Redação...

 - Não entendo o porquê temos que aprender a interpretar os textos, não vou usar isso na minha vida.

 - Verdade! Nunca vi uma razão, pelo menos aceitável, do motivo dessa matéria. – ela concordou. – Se bem que, o professor é muito gato!

- Nisso sou obrigada a aceita! – concordei e rimos juntas. – Você tem aula com a Emme hoje?

 - Não e você?

 - Hoje não, acho que ela nada sumida nesses tempos.

 - Seu primo toma de mais o tempo dela Lily e por razões da qual eu nem imagino, ela começou a frequentar os treinos das acéfalas. Bom, agora tenho que ir, te vejo depois.

 - Até!

 Segui até minha aula de interpretação. Aquela poderia ser uma aula legal se não fosse certo número de razões para eu detestar. Apesar dos pesares, ainda gostava da aula de interpretação e do estilo original do professor Gody, ou simplesmente John. Ele vai contra todos os padrões rígidos de sua matéria, não mostrando apenas interpretações de textos como também de quadros e imagens.

 Cheguei na sala e me sentei ao lado de Hestia Jones, uma menina completamente fora das normalidades, porém super divertida. 

 - Hey Lily! – ela falou sorrindo.

 - Oi Hestia. – cumprimentei de volta. – Por que tem uma tela em branco e tintas?

 Perguntei por que ela sempre sabia de tudo e não é uma coisa normal ter telas em branco e tintas na sala de interpretação.

 - Ótimo que perguntou Lily! – exclamou o professor fazendo meu coração ir até a Austrália e voltar. – Quero que cada um de vocês venha até a tela e faça um desenho, com uma cor apenas e os outros iram interpretar.

 - Mas vai ter tempo? – questionou alguém que eu não conheço. Que normal.

 - Vai dar tempo porque eu irei sortear seis pessoas para fazer isso. – disse o professor pegando uma sacola preta cheia de nomes e colocando a mão dentro para fazer o sorteio. – Vamos ao princípio meus caros: Willian Tomas, Anna Pointer, Joe Jackson, Thaís Waldorf, Theodor Johnson e Lily Evans.

 Eu tinha que estar no meio junto com a vaca, não tinha nem a mísera sorte quando eu precisava dela. Nunca eu era sorteada para nada, mas na hora em que eu precisava continuar com os meus números de participações por sorteio baixo, eu tinha que ter sido sorteada. A sorte não poderia vir na minha uma única vez. Não, a Lily Evans não tem sorte nenhuma!

 O primeiro a ir foi Joe, que desenha – pelo menos tenta – um avião em azul, o qual é interpretado como busca pela liberdade por meio da força. A segunda foi Anna que desenhou uma bonequinha em laranja, a interpretação foi a luta interna entre a infância e a adolescência. Fui a terceira e nem tinha ideia do que fazer.

 _ Vamos ver o quão perturbada e sem aptidões extras a Evans é! – comentou a Waldorf fazendo seus seguidores rirem.

 - Claro, por que não? – perguntei pegando uma quantidade de tinta vermelha no pincel e jogando nela.

 Deus era prova de que tentei relevar. Todos os seres que respiravam e estudavam aqui sabem o quanto eu relevei as provocações, mas agora já tinha sido muito.

 - SUA VACA! – ela gritou pegava o pote de tinta amarela e jogava em mim.

 Nesse momento a guerra começou. Todos jogavam tinta uns nos outros e o professor Gody tentava apartar a confusão, falando ocasionalmente coisas como: “Isso dá uma boa interpretação”, “Parem de parecerem crianças” e “Vocês estão mais coloridos do que quadros abstratos”. Para falar a verdade, pouco me importava o que os outros faziam, eu queria mais era transformar a Thaís em arte abstrata.

 - CHEGA! – gritou o professor enquanto todos paravam de se pintar. – Vejam o que fizeram com a sala! Agindo como crianças, transformando uma atividade diferente em anarquia! Como babuínos bobocas balbuciando em bando¹ de bunda branca!

 Uns poucos riram, mas pararam imediatamente ao notar a expressão de fúria do professor.

 - Quero que limpem toda essa bagunça, enquanto levo as senhoritas Evans e Waldorf a sala da direção. Agora! – ele gritou quando ninguém obedeceu. Depois daquela as objeções nem ocorreram.

 Fomos indo para a sala da direção, o que para meu currículo era algo surpreendente. Chegamos ao devido local e a secretária do diretor nos olhou como se fossemos aberrações da natureza, ou, loucos fugidos do hospício. Talvez as duas opções!

 - Precisamos falar com o diretor, ou com a vice-diretora. – falou o professor.

 A secretária apontou a sala da vice-diretora e disse que o diretor estava conversando com alguns pais e não poderia nos receber. Uma pena porque o diretor – que também é professor de filosofia – Dumboldor é mais legal que a vice-diretora – que também é professora de matemática – McGonagall.  

 - O que aconteceu com vocês? – ela perguntou assim que nos viu.

 - Professora, eu tinha programado fazer aquela atividade que a senhora tinha me recomendado. – começou o professor. Então que dizer que a ideia foi dela? – Estava ocorrendo tudo bem até que a senhorita Waldorf provocou a senhorita Evans e essa respondeu jogando tinta na outra, recebendo também uma resposta com inda da senhorita Waldorf. Daquilo para a guerra foi um pulo!

 A professora analisou nossos estados por intermináveis segundos. Então disse:

 - As duas levarão advertência e ficarão em detenção por duas semanas, trabalhando na cantina depois dos horários de aula.

 A cara que a Thaís fez foi impagável. É claro que eu detestava ter tomado advertência e detenção, mas criatura estava indignada.

 - Mas professora, eu não sou uma serviçal! – a criatura se rebelou.

 - Três semanas. – respondeu a professora com simplicidade.

 - Mas... – falamos eu e a peste.

 - Quatro semanas, querem passar para cinco?

 Olhei em forma de ameaça para a Thaís, não queria que ela fizesse nós ficarmos cinco semanas retidas.

 Assim que terminamos o sinal tocou e cada um foi para o seu canto. Fui andando até meu armário para ver se tinha algo útil para substituir minhas roupas pintadas. Acabei encontrando Marlene no caminho e tive que explicar toda a história. Ela riu como uma louca, mas depois me ajudou com a limpeza do rosto e do cabelo e como não tinha outra roupa apelei para uma blusa da Lene e meu casaco.

 - Virou uma verdadeira obra prima! – Lene tirou sarro.

 - É, mas uma verdadeira obra prima é o que minha mãe vai fazer com o meu couro.

 - Não foi só a detenção, não é?

 - Lene, levei uma advertência! Sabe o que é ficar de castigo até o fim da vida? Vou morrer!

 - Lily Evans pode parar com isso, agora! Não quero autopenalização, não acha que seus pais já vão cuidar disso?

 Olhei para ela com cara de falsa agradecida.

 - Valeu Lene, as coisas já estão tão boas para você me lembrar do musical da Broadway, que vai ter lá em casa.

 - Quero entradas VIPs para o espetáculo!

 Olhamos uma para cara da outra e começamos a rir. Era impressionante a capacidade de rirmos das nossas coisas mais trágicas e nos momentos menos oportunos para isso. Mas é normal de melhores amigas, eu acho.

 - Já consigo ver você e a Thaís trabalhando na cozinha. – falou a Lene

 Fiz uma careta para ela e fomos almoçar. Com toda aquela tinta, detenção e advertência minha fomo aumentou um milhão! Chagamos no refeitório e fomos para a fila pegar comida.

 No refeitório você era capaz de perceber que depois de uma semana, para James Potter, as coisas eram as mesmas. Sentando-se à mesa dos populares com seus “amiguinhos” e minha amiga junto – aparentemente ela assumiu seu lado líder de torcida – rindo como se não houvesse amanhã, detalhe a Waldorf também está lá praticamente se tacando no colo dele.

 - Santa burrice! – eu exclamo para Lene, apontando a mesa no centro do refeitório.

 - Ah Lily nem liga! – ela fala pegando o almoço. – Ele é burro e caiu na lábia dela, mas você se mostrou superior e esperta o bastante para chutar o Diggory e viver feliz!

 - Sim, você está certa! – exclamei feliz.

 Pegamos nossas coisas e seguimos para nossa mesa que, como padrão universal dos não populares, fica perto da lata de lixo. No meu caminho pude notar o olhar de pena que a Emme lançou para nós, como se ela nunca tivesse sentado onde iriamos degusta do nosso almoço.

 Na última semana ela tem nos deixado pelas lideres de torcida, jogadores de futebol e os adjacentes. Tem ido a treinos que ela nunca tinha ido antes, ido à festa que ela repudiava e agido como uma cobra.

 Lene olha para Emme, bufa e vira as costas com uma facilidade invejável. A Marlene me impressiona muitas vezes, isso é um fato.

 - Está com raiva dela? – pergunto.

 - Sei lá Lily, acho que não quero mais desculpas. – faz uma pausa e se senta. – Não quero falar sobre isso.

 - Justo.

 Ela ficou quieta e eu também. Acho que a Lene esperava que depois de confabular com Remo e Black, as pessoas passariam a nos respeitar e notar. O único detalhe é que a conspiração foi contra a Abelha Rainha e Remo, Black, Emme e Potter saíram ilesos dessa, já eu e Lene estamos aquentando uma carga dramática, digamos assim, interessante e exagerada.

 - Lily eu estava vendo o calendário esses dias e notei que o leilão do 3° ano está chegando. – Lene falou toda animada depois de um tempo.

 - É eu vi também – eu disse. – Você está pensando em dar uns lances?

 - Pode ser, mas depende da lista de escolhidos.

 - Eles estão precisando de £20.000,00 (vinte mil libras) Lene, então a lista terá que ser, relativamente, boa.

 - Olhando por esse ponto. – ela fala. – Tomara que os gêmeos Prewett estejam na lista

 Entreolhamo-nos e começamos a rir. Os garotos provavelmente estariam na lista, mas nós não desembolsaríamos nem meia libra para isso.

 - Acha que eles vão conseguir todo esse dinheiro? – eu pergunto.

 - Sei lá Lily, temos que considerar os lances mínimos de £20,00 (vinte libras).

 - Sim tem o lance mínimo, mas digamos assim, eles tem que colocar os tops.

 - É, tem que colocar os gêmeos Prewett, Frank Longbotton, mesmo não querendo admitir tem o Diggory, o Shacklebolt, o Cabot e os gêmeos Fynnigan. – ela disse pensativa. – Para esses os lances mínimos são de £50,00 (cinquenta libras) e como o Longbotton e o Cabot tem namoradas e vai ter, no mínimo, trinta cabeças por cada e o aumento de £10,00 (dez libras) por lances, serão no mínimo 340 de lucro por cada, o que no total é £2720,00 (duas mil setecentas e vinte libras). Isso no mínimo.

 Fiquei olhando para ela de boca aberta. Tinha hora que a Marlene me surpreendia.

 - Como você sabe de todos esses números?

 - Fácil, é só você analizar os níveis de popularidade e o número de fãs, pensar em um lânce mínimo que gira em torno de £20,00 a £60,00 (vinte a sessenta libras) dependendo da beleza e que ninguém vai colocar uns qualquers para o leilão. – ela faz uma pausa. – E o aumento de £10,00 (dez libras) é praxe.

 - Então levando em conta que tem uns tops no último ano e que ao todo serão trinta leiloados e que só oito já são £2720,00 (duas mil setecentas e vinte libras), o negócio vai ser disputado e lucrativo.

 - Não tenha dúvidas de que a coisa vai ser interessante.

 Nesse momento uma menina do terceiro ia passando entegando um papel sobre o leilão.

 - Acho que você já pode largar a escola e virar advinha Lene. – comento rindo junto com ela.

 A lista falava de todos os detalhes do leilão, incluindo quem seria leiloado e seu lânce mínimo.

 

Leilão do Terceirão

 

Data: 26 de março de 2012 – segunda-feira

Hora: 17h

Local: Ginásio da Escola

Só poderão “combrar” um dos leiloados

 

Frank Longbotton – lance mínimo de £20,00
Kingsley Shacklebolt – lance mínimo de £20,00
Gideon Prewett - lance mínimo de £20,00
Fabian Prewett - lance mínimo de £20,00
Amos Diggory - lance mínimo de £30,00
Matt Cabot - lance mínimo de £30,00
John Fynnigan - lance mínimo de £40,00
Joshua Fynnigan - lance mínimo de £40,00
Peter Striker - lance mínimo de £40,00
Gabriel Nice - lance mínimo de £20,00
Daniel Lynn - lance mínimo de £20,00
Dedalus Diggle - lance mínimo de £30,00
Harry Febray² - lance mínimo de £50,00
Troy McLeod - lance mínimo de £50,00
Otto Lancaster - lance mínimo de £40,00
Daniel Roff - lance mínimo de £20,00
Henry Red Rod - lance mínimo de £10,00
Paul Loneli - lance mínimo de £10,00
Patrick Jones - lance mínimo de £10,00
Robert Kannis - lance mínimo de £10,00
Edward Shock - lance mínimo de £30,00
Sam Shock - lance mínimo de £50,00
Emmett Stan - lance mínimo de £30,00
Matthew Leeg - lance mínimo de £30,00
Edgar Bones - lance mínimo de £20,00
Elifas Doge - lance mínimo de £10,00
Benjamin Fenwick - lance mínimo de £40,00
Caradoc Dearborn - lance mínimo de £30,00
Arthur Weasley - lance mínimo de £30,00
Ted Tonks - lance mínimo de £30,00

 - Parece que eles vão lucrar bastante. – comenta Lene.

 - Parece que se você virar advinha, vai lucrar bastante. – eu digo.

 Começamos a rir e a planejar a fuga da Lene para o circo e seu futuro como advinha. Derrepente todos os celulares no refeitório deram sinal de que mensagens tinham chegado. O interessante era que vinha de um número anônimo e a mensagem era a mesma. Uma versão diferente da música “High School Never Ends” do Bowling for Soup

 

“High School Never Ends

A Escola Nunca Acaba

 

Four years you think for sure

Por quatro anos você pensa com certeza

Thats all youve got to endure

É só por enquanto que vai sofrer

All the total dicks

Com todos aqueles babacas

All the stuck up chicks

E com todas as meninas arrogantes

So superficial, so immature

Tão superficiais, tão imaturos

Then when you graduate

Então quando se graduar

You take a look around and say HEY WAIT

Você dá uma olhada em volta e pensará "ei, espera aí"

This is the same place where I just came from

Esse é o lugar de onde acabei de vir

I thought it was over

Eu pensei que isso tinha acabado

Aw that's just great

Ah, isso é ótimo

 

 

The whole damn world is just as obsessed

O mundo maldito é apenas como uma obsessão

With who's the best dressed and who's having sex,

Quem é que está mais bem vestido e quem está transando,

Who's got the money, who gets the honeys,

Quem tem dinheiro, quem pega as gostosas

Who's kinda cute and who's just a mess

Quem é um pouco esperto e quem é apenas um fracasso

And you still don't have the right look

E você ainda não tem o estilo certo

And you don't have the right friends

E você não tem os amigos certos

Nothing changes but the faces, the names, and the trends

Nada mudou, apenas aparência, os nomes, e a tendência

High school never ends

A escola nunca acaba

 

 

Check out the popular kids

Olhe para os jovens polulares

You'll never guess what Petúnia Evans did

Você nunca irá acreditar no que Petúnia Evans fez

How did Narcisa Black lose all that weight

Como Narcisa Black fez para perder todo aquele seu peso

And Molly had a baby so I guess Arthur Weasley's straight

E Molly teve um filho, então agora acho que Arthur Weasley é hetero

And the only thing that matters

E a única coisa que importa,

Is climbing up that social ladder

É que está subindo nessa escada social

Still care about your hair or the car you drive

Ainda preocupando-se com seu cabelo ou com o carro que dirige

Doesn't matter if you're sixteen or thirty-five

Não importa muito se você tem dezesseis ou trinta e cinco anos

 

 

Thaís Waldorf,

Thaís Waldorf,

She's the prom queen

Ela é a rainha do baile

Remo Lupin,

Remo Lupin,

Captain of the chess team

Capitão do time de xadrez

Sirius Black, the clown

Sirius Black, o palhaço

James Potter, the quarterback

James Potter, o zagueiro

I've seen it all before

Eu vi tudo isso antes

I want my money back

Eu quero meu dinheiro de volta

 

 

The whole damn world is just as obsessed

O mundo maldito é apenas como uma obsessão

With who's the best dressed and who's having sex,

Quem é que está mais bem vestido e quem está transando,

Who's in the clubs, who's on the drugs,

Quem está nos clubes, quem está nas drogas

Who's throwing up before they digest

Quem está vomitando antes de digerir

And you still don't have the right look

E você ainda não tem o estilo certo

And you don't have the right friends

E você não tem os amigos certos

And you're still listening to the same shit you did back then

E ainda ouve as mesmas merdas de quando você voltou

High school never ends

A escola nunca acaba

 

 

The whole damn world is just as obsessed

O mundo maldito é apenas como uma obsessão

With who's the best dressed and who's having sex,

Quem é que está mais bem vestido e quem está transando,

Who's got the money, who gets the honeys,

Quem tem dinheiro, quem pega as garotas

Who's kinda cute and who's just a mess

Quem é um pouco esperto e quem é apenas um fracasso

And you still don't have the right look

E você ainda não tem o estilo certo

And I still have the same three friends

E eu ainda tenho os mesmos três amigos

And I'm pretty much the same as I was back then

E eu continuo o mesmo que eu era

High school never ends

A escola nunca acaba

High school never ends

A escola nunca acaba

High school never ends

A escola nunca acaba”

 

 A música  acabava com os populares e estava fazendo uma crítica totalmente real e com fundos. O que essa mensagem causou na mesa dos populares foi incrível e indescritível, pois aparentemente nas partes certas foram colocados os nomes certos. Eu nem sabia que meu primo era capitão do time de xadrez.

 Os reprimidos da escola riam como tresloucados e os populares tinham ataques de pelanca. Nossa, eu realmente espero que a Petúnia receba isso, e o que será que ela fez?

 - Lily do céu, quem será que foi o tresloucado que fez isso? – Lene perguntou olhando  situação toda, atordoada.

 - Lene não tenho nem ideia, mas foi alguém com muito ódio e rancor no coração.

 Nesse momento os autofalantes começaram a soar a música na sua versão modificada e com vozes diferentes.

 - Acho que foi um grupo com ódio e rancor nos corações! – Lene gritou sobre a música.

 - Sim! – eu grite. Parei para olhar a confusão instalada no lugar. – Lene vamos sair daqui porque os populares estão atacando os nerds e nós não seremos poupadas.

 Ela concordou com a cabeça e saímos do refeitório que tinha virado um verdadeiro ringue e os monitores e professores tentavam acalmar as coisas.

 Notei que nós não fomos as únicas a terem a brilhante e obvia ideia de sair do refeitório, obstruindo as passagens.

 Foi naquele momento que o mais improvável aconteceu, o diretor Dumboldor entrou – estava mais para chegou chegando – no refeitório e tudo parou. Ele parecia bem exaltado e bravo.  

 - Parem! Parem agora! – ele começou. – Se vocês querem agir como animais, sendo afetados por qualquer coisa que abalem a posição de paz que vocês se encontravam... Vão para seus zoológicos! As aulas estão canceladas por hoje!

 Ninguém abriu mais a boca, o sinal tocou, o diretor se retirou e a multidão começou a se dissipar aos poucos.

 - Minha nossa! Lily o que foi isso? – Lene perguntou.

 - Não tenho nem ideia, mas sei que agora temos que ir para casa.

 Começamos a ir em direção aos armários para pegar nossas coisas.

 - Está a fim de ir lá em casa? – perguntei para a Lene.

 - Beleza! Lá em casa provavelmente não terei nada para fazer e o Matt está na escola até às 15 horas então estou tranquila.

 Chegamos aos armários que são perto do “ressinto” do Filch e começamos a pegar nossas coisas, tudo estava normal e bem até que, Emmeline Furacão Vance chega até nós falando:

  - Não posso, não quero e não vou com vocês!

 Lene olhou para ela com cara de what a fuck para ela. Parecia que ninguém estava entendendo o que acontecia ali.

 - O que? – perguntei.

 - Não tenho tempo para os momentos idiotas na sua casa Lily. – Emme rebateu.

 - Mas espera um nano segundo, quem disse que você estava convidada? – Lene perguntou perdendo a cabeça.

 - Alô sou eu Marlene McKinnon, sei como funciona o esquema aula cancelada! – ela disse jogando os cabelos para traz.  

 - Então nos explique porque perdemos esse ponto da história! – eu respondi.

 - Nossa! Vocês ficaram burras por um acaso? – ela gritou. Quem passava parou para olhar a gritaria.

 Eu e Lene tínhamos caras de indignadas e assustadas pela atitude de Emme. Parece que a coisa estava caindo mais rápido que imaginávamos.

 - Está sendo tão bem doutrinada que já chega falando que não vai, quando nem te convidamos! – Lene berrou.

 - Ou vem ofendendo quando nem fizemos nada! O que é que tá pegando Emme? – eu completei.

 - Emmeline, por favor. Vocês não são muita coisa para me chamar de Emme! – ela falou. Agora já estava abusando.

  - Se andar com as vadias te torna uma, você não vai querer andar com as invisíveis, pois vai virar uma! – eu berrei, fechando meu armário com tudo e indo embora, com Lene junto.

 Eu e Marlene caminhamos até o estacionamento de bicicletas para dar o fora, o mais rápido possível. Queria ir para casa, contar o ocorrido das tintas para minha mãe e receber o que me era justo e de direito, CASTIGO!

 - Quinze minutos daqui até sua casa? – Lene me perguntou.

 - Sim, quinze minutos. – exclamei fingindo cansaço. – Mas pensa pelo lado bom coração, perderemos uns quilinhos.

 Lene deu um risinho frouxo. Penso que nem, nem ela, tínhamos uma grande propensão para risos hoje.

 - Lily você acha que foi o certo? – ela me pergunta depois de uns cinco minutos de pedalada. Só faltavam dez.

 - Lene sendo bem sincera, ultimamente eu não estou com a mínima paciência para “estrelas” e “estrelas em ascensão”.

 - Bem que ela mereceu. – Lene faz uma pausa e começa a rir. – Adorei o que você falou, “Se andar com as vadias te torna uma, você não vai querer andar com as invisíveis, pois vai virar uma”!

 Lene era péssima me imitando, mas naquele momento específico, as gozações eram bem vindas.

 - “Esta sendo tão bem doutrinada, que já chega falando que não vai, quando nem te convidamos”, esta foi pérola Lene.

 - Ah, mas ela foi abusada chegando e falando, “Não posso, não quero e não vou com vocês”. – ela fez cara de nojo.

 Eu ri dela, muito para falar a verdade. Olhando ao todo, o mais do que as somas das partes, o Remo fez mais mal do que bem para a Emme.

 Chagamos na minha casa até que rápido, sendo bom por um lado – OBA! Não temos aulas e os populares foram desvalorizados, de certo modo, com seus próprios segredos – e mal por outro – C-A-S-T-I-G-O! Sem mais palavras – como se metade de mim quisesse casa e a outra metade quisesse uma passagem, só de ida para a Groelândia.

 - Mãe! Chegamos.

 - Tia! Chegamos. 

 Gritamos juntas. Eu olhei para a Lene e ela me olhou, não precisou de mais para rir.

  - O que vocês estão fazendo aqui, há essa hora? – minha mãe perguntou entrando na sala.

 Ela é médica e por algum milagre divino, pelo menos é a única forma dela conseguir isso, ele almoça toda segunda e quarta em casa. Milagre!

 Eu e Lene começamos a contar o ocorrido e minha mãe variava de horrorizada para divertida. Enquanto estávamos falando eu adiava cada vez mais o meu, note o drama, inevitável fim.

 - Mas até a Petúnia?! E o que será que ela fez? – minha mãe perguntou/comentou intrigada.

 - Pois é a música não poupou até quem está à quilómetros de distância. – Lene comentou. Depois desse comentário o silêncio imperou, tinha certeza que ela já sabia e que tinha me ferrado.

 Minha mãe me dirigiu um olhar estilo Inquisição Espanhola sim isso era possível e, normalmente, esse olhar era para a Petúnia e não para mim.

 - Você já sabe, ou eu vou ter que contar? – perguntei resignada.

 - Eles ligaram avisando, só queria saber quando e como você iria me contar. – ela falou caminhando para o escritório. Essa era a deixa para segui-la. – Lene você pode ir até a cozinha, onde Helga irá providenciar qualquer coisa que queira.

 Quando chegamos ao escritório, minha mãe sentou na cadeira atrás da mesa e eu sentei em uma das cadeiras em frente a ela.

 - Começa a falar. – disse em tom sério, com pontadas de raiva. Estou frita.

  Contei toda a difícil semana anterior, o plano do Diggory com a Waldorf, a birra do Remo, o Potter se fazendo de “não sei, não ligo”, o Juan me evitando e a Emme virando uma tiete acéfala. O espetáculo tinha começado e a compra das entradas era imprescindível.

 - Então com tudo isso acontecendo e, sejamos sinceras quanto a isso, minha propensão a distorcer tudo, algo como o ocorrido de hoje não demoraria a acontecer. – depois do que eu acho que foram vinte minutos, eu finalmente acabei.

 Não estava mais sentada, mas sim andando de um lado para o outro fazendo gestos com as mãos, de uma forma bem dramática. A situação pedia por isso.

 - Lily, sei que tudo foi conturbado e parecido com uma novela mexicana, mas você perdeu a razão no segundo em que jogou aquela tinta. – a traidora que me pariu disse, com as mãos juntas sobre a mesa.

 Olhei para ela indignada. Como minha própria mãe está defendendo a filha do capeta e não eu? Mães são programadas geneticamente para defender suas crias. Sempre soube que ela não era normal!

 - COMOÉQUEÉ! – gritei batendo as duas mãos na mesa.

 - LILY EVANS TENHA RESPEITO!

 - Sinto muito dona. – disse para irritá-la. – Peço que prossiga.

 Ela me olhou com a testa franzida e os olhos cerrados, parecia um touro prestes a atacar o toureiro. E olha que ironia, eu sua própria prole, era o alvo de toda a fúria.

 - Como eu estava dizendo antes de ser interrompida, você perdeu a razão no momento em que deixou a provocação subir a cabeça. Não estou dizendo que dou a razão para ela, mas também não estou dizendo que você está cem por cento certa! – ela fez uma pausa. – Estou certa de que você sabe que essa atitude receberá uma penalização, não é?

 - Imaginei.

 - Bom. Você está de detenção na escola e vai ficar o mesmo tempo de castigo, sem sair, sem computador, sem telefone e sem televisão. – mais uma pausa. – Sem discutir e sem reclamar... Vou falar com seu pai e assim finalizaremos essa questão, agora você pode ir.

 Concordei com a cabeça e sai do escritório. Até que nem foi tão ruim, melhor do que esperava isso com certeza, porém eu ainda tinha me encrencado como o previsto. Nossa que raiva! Tudo por causa de uma tinta! Quatro semanas de detenção e castigo, devido a existência da Waldorf! Juro que um dia eu ainda mato ela, me livrando assim desse tormento!

 

-

Narrado por Marlene McKinnon

Fazendo: Comendo ^o^

 

 

Eu amo vir à casa da Lily. Amo por diferentes motivos, cada uma mais especial que o outro. Exatamente por isso, que eu fiz uma lista. Meu TOP10 CASA DA LILY:

1. A Lily é minha best, então é sempre ótimo visita-la;


2. A comida da Helga, a cozinheira/babá da Lily, é simplesmente inigualável;


3. Sempre tem um biscoito quentinho me esperando;


4. A coleção de DVDs do Sr. Evans é impressionante;


5. Sempre que necessito os livros do escritório Evans estão a disposição;


6. Eu adoro, loucamente, a coleção de vinis da Lily;


7. A Petúnia pode ser fora de série, mas sempre dá umas dicas de moda que valem;


8. O quintal/área de lazer é espetacular;


9. Uma das paredes do quarto da Lily é daquelas lousas de caneta, e.


10. Apesar de serem extremamente rígidos, os pais da Lily são muito legais e gente fina.

 

 

 Enfim, naquele momento eu estava comendo um muffin de chocolate que a Helga tinha acabado de tirar do forno, curtindo meu engordamento – nem sei se essa palavra existe – quando a Lily entrou na cozinha, sentou-se no banco ao meu lado no balcão e pegou um muffin.

 - Castigo?

 - Hunh...

 - Por um grande tempo?

 - Hunh...

 - Perdeu o de sempre?

 - Hunh...

 - Ela está muito brava?

 - Hunh...

 - Seu pai vai te matar?

 - Hunh...

 - Vai ficar falando “hunh”?

 - Hunh...

 - Por você estar comendo?

 - Hunh...

 - É para eu calar a boca?

 - Hunh...

 Lily terminou de engolir os pedaços de muffin e me olhando respondeu:

 - Sim eu estou de castigo onde eu perdi o de sempre, tendo a minha mãe furiosa do começo ao fim e com muita certeza meu pai vai me matar. – ela fez uma pausa. – Quando eu ficar fazendo “hunh” eu estava mastigando e falar de boca cheia é falta de educação!

 Lily é sempre tão correta e educada, enquanto eu sou uma porquinha. É difícil conviver com esse tipo de gente sempre sendo tão perfeitos, mas eu tenho capacidades que estão além do conhecimento humano. Pelo menos é o que minha mãe e meus irmãos falam!

 

 - Esta a fim de fazer o que? – Lily me perguntou depois de termos devorado nossos muffins.

 - Sei lá ainda é uma hora e nós já almoçamos e comemos sobremesa, então que tal nós fazermos lição de casa e depois passar o resto da tarde fazendo nada?

 - Já está atrasada com a lição? – ela perguntou.

 - Talvez...

 Lily teve um ataque de risos e levantou para pegar nossas mochilas abandonadas na sala e trazer para a cozinha. E assim ficamos até o martírio ter acabado, o que levou um grande tempo e desgaste desnecessário. Ficamos até às três horas fazendo lição, uma droga completa.

 - Terminei! – disse quase atirando meus livros para o ar.

 - Nossa que genial Lene, agora o que você quer fazer?

 - Sei lá, que tal escutar algum vinil?

 Lily levantou-se da cadeira e começou a guardar seus livros e eu fiz os mesmos com os meus. Eu já disse que eu adoro a coleção de vinil da Lily?

 - Pode ser. – ela disse se virando para mim. – Mas tem que ser outro diferente de Nirvana, The Beatles e Rolling Stones!

 - Ah! Mais dai não tem graça!

 Ela riu e nós fomos para seu quarto. Quando a Lily ficava de castigo ela perdia tudo menos os vinis e os livros, ficava meio borocoxô e se afundava em Nutella, mas hoje ela não iria fazer isso sozinha e teremos muitas coisas para comentar.

 Chegamos ao quarto da Lily e eu me joguei no seu pufe verde enquanto ela sentava no seu tapete peludão. O quarto da Lily era o sonho, atrás da cama tinha uma lousa de caneta e era verde, em uma das paredes um estante enorme cobria tudo e lá ficavam os livros, os CDs, os vinis, a vitrola vermelha, os DVDs, algumas bonecas, alguns porta-retratos e bem na direção da cama uma televisão de plasma.

 Na outra parede ficava a escrivaninha dela onde o computador deveria estar, alguns outros livros, as gavetas super organizadas e pendurado na parede um mural cheio de fotos. Na outra parede entre a porta do quarto e a do banheiro tinham três quadros um em baixo do outro de flore que tinham sido feitos por um artista brasileiro chamado Romero Britto.

 Perto da sacada tinha uma poltrona estilizada e dois pufes um verde outro roxo. Ao lado da cama dela tinham os criados-mudos e neles tinham os abajures com pedras, o telefone, o despertador, porta-retratos e mais livros.

 Lily foi em direção da vitrola vermelha e pegou um CD do Queen e colocou para tocar. Lily ama Queen de paixão enlouquecida e estava na cara que ela iria colocar esse CD. Ela foi se sentar da poltrona que é presa no teto por um cabo de aço, essa poltrona é transparente com um acento estilizado de revistinhas em quadrinho e com duas almofadas de ovelha, que demos os nomes de Béé 1 e Béé 2.

 - Lily, precisamos pegar o pote de Nutella. – eu disse cantarolando. – Estou precisada!

 - Acho que a Nutella acabou Lene.

 - Mas isso é pecado! – eu gritei e nesse momento meu celular deu aviso de mensagem.

 Fui ver o que era e fique chocada. Pasmei, era um vídeo do treino das Vacas de Torcida mais especificadamente da Emme e a parte mais chocante, vinha da Thaís Waldorf! Medo...

 - Lily vem vê isso aqui! – eu gritei e ela veio se sentar no outro pufe ao meu lado. A cara da Lily era de incrédula.

 A mensagem era a seguinte:

 “Loser Evans e Loser McKinnon vejam como sua ex-amiga se coloca no lugar que é de direito dela!

 Babem babys

 

  (Vídeo do treino onde Emme xinga as amigas e mostra o dedo do meio)

 

  Xoxo

 

   T.”

  - Vaca! A Emmeline é uma coisa viu. – gritou a Lily andando pelo quarto uns cinco minutos depois de termos lido a mensagem. – Estou possessa, indignada para dizer o mínimo.

 Eu estava em estado de choque, porém eu tinha certeza de que quando eu saísse desse pequeno transe eu ia meter a mão na cara da Emmeline Vaca Safada Traíra Ex-Amiga Projeto do Capeta Vance!

 - Eu vou matar aquela loira mentirosa! – ela gritou.

 - Pode deixar que eu ajudo porque vou partir aquela coisa em duas, depois vou tacar fogo para ver se volta para o inferno chamuscada! – eu tinha saído do transe e não estava nada feliz. 

 Lily parou de andar e ficou me olhando enquanto mexia no piercing na orelha. Toda vez que ela fazia isso ela estava tendo alguma ideia.

 - Lene você sabe como as coisas no munda das meninas acontece, tudo por debaixo do tapete e nós não seremos diferentes. – ela fez uma pausa pegou um gato de pelúcia que ela tinha e sentou-se na poltrona e começou a balançar bem devagarzinho e passar a mão pelo gatinho. Parecia até o Poderoso Chefão. – Ela só conseguiu chegar onde está pelo namoro com meu primo e ele gosta dela pela “meiguice”, então está na hora de mostrar para o Remo quem ela é de verdade!

 - Estou escutando El Lilone³!

 - Mostrar o vídeo seria baixar ao nível delas ou falar com ele não teria efeito, pois é a palavra da namoradinha fofa contra da prima e colega invejosas.

 - Nisso você tem razão, mas como vamos fazer para contar para ele? O mais concreto que temos é o vídeo e usa-lo é baixo de mais!

 - Ela quer jogar baixo Lene, então vamos ensinar a como se joga de uma forma limpa e honesta!

 Olhei para ela sem entender nada, ela estava falando de falar a verdade ou se vingar educadamente? Acho que o vídeo deu uma pane no meu cérebro.

 - Lily eu ainda não pesquei o negócio.

 - Pensa comigo McKinnon, temos a faca na mão e o queijo está com o Remo.

 - Lily por que você está falando de comida? Achei que nós estávamos falando em alertar seu primo e de repente você diz que ele está com o queijo e nós a faca! Não estou entendendo mais nada.

 - Ai Lene... – disse ela revirando os olhos. – Nos temos a arma e o Remo o alimento, para contar um queijo e comer você precisa corta-lo!

 Ela falou como se fosse obvio, mas acho que ninguém percebeu que eu sou meio lerdinha! Não estava entendendo o que a faca e o queijo tinham a ver com nossa situação.

 - E... O que tem haver?

 Juro que achei que a Lily iria ficar careca pelo jeito que ela puxou o cabelo. A Lily careca ficaria horrível, iria parecer um monge.

 - Lene meu amorzinho vê se entende agora, nos temos a faca no caso o vídeo e o Remo tem o queijo que no caso é o relacionamento com a Emme, então para matar a fome vamos cortar o queijo ou no caso, vamos “cortar” o relacionamento dos dois. – ela falou com toda a calma que eu não sabia de onde tinha saído e fazendo aspas no segundo cortar.

 - Ah saquei! Vamos arrumar meios de o Remo saber da verdade, mas não tacando a bomba logo de cara.

   - Isso! – Lily gritou fazendo a dancinha da vitória e correu na minha direção e chacoalhou minha cabeça. – Funciona! Seu cérebro funciona! Que orgulho!

 Depois eu era a maluca né! A menina sai por ai fazendo uma dancinha da vitória super desengonçada e depois corre para abraçar minha cabeça e dizer que minha massa cinzenta funciona. Ora é claro que ela funciona, só que demora um pouquinho.

 - Mas como vamos fazer isso Lily?

 - Ai é que tá Lene, ainda não sei.

 Lily se tacou na sua poltrona que balançou levemente. Eu tinha entendido tudo, mas ainda tinha um ponto em questão que eu queria exclareecer.

 - Mas ainda podemos meter a mão na cara dela?

 - Claro! Se você não se importar em pegar suspenção ou ser levada para delegacia. – ela fez uma pausa e me olhou com um sorriso maroto. Você se importa?

 - Não, claro que não! – eu disse devolvendo o sorriso maroto.

 

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

¹ - Fala da querida professora McGonnagal em Harry Potter e o Cálice de Fogo. O resto foi ideia minha.

² - Sobrenome da Quinn Febray de GLEE
 ³ - Referencia ao nome do famoso mafioso italiano El Capone

-

N/G: Olha nós aqui de novo! Que saudades de vocês e desse pedacinho de folga na vida e que saudades do colegial, mesmo tendo que estudar eu tinha tempo e vida social!

 Vamos começar o comentário com uma promessa, no aniversário da Ma (18 de agosto, dem o parabéns para essa pessoa atrasada que ela merece) eu dei para ela uma agenda para ela marcar seus compromissos, manter uma vida social, estudar e postar no FeB. Simples, fácil e direto mais que isso eu não posso fazer povo. Entrego as mãos de algum ser divino que venha em nosso socorro. Amém!

 Estou brincado e vocês sabem disso, menos a parte da agenda porque isso é verdade e podem perguntar para a Ma se quiserem, mas vou ficar triste com a desconfiança, só para informar! Bom esse ano foi MUITO rápido e completamente sem tempo, dia 23 gora vou fazer 19 anos e para dizer a verdade tudo está rápido demais... Recomendação: nunca saiam do ensino médio, se vocês acham lá difícil imagine a universidade. É pior :(

 Prometo puxar a orelha da Maria para ela postar mais direitinho e ser uma boa garota, pronto essas são as minhas promeças para 2013 se o mundo não acabar no dia 21 de dezembro. Já arrumei um capacete e poucos minutos para a meia noite do dia 20 para o 21 vou escutar “Um minuto para o fim do Mundo” do CPM22. E você?

 Bom acho que esse foi o ano que menos nos falamos (indireta na Maria), mas desejo a todos um bom Natal e que 2013 todos os seus sonhos se realizem!

 

XoXo

Gabi

P.S Vocês sabiam que a Maria está de namoradinho novo? E que eu chutei o meu? E que estou, como disse a Maria, me “pegando” com o irmão dela o Marcos? Me desejem sorte!

P.S² Anjinho Doce, pode deixar que eu mesma dou aula para você e como pagamento que tal sapos de chocolate e feijãozinhos de todos os sabores? Não aceito negociações, é pegar ou largar! Topa?

 

N/A: Primeiro: não escutem a Gabi sobre nunca sair do médio porque uma hora enjoa e a universidade é corrida, mas é uma experiência muito boa. Segundo: ela me deu mesmo uma agenda e falou exatamente o que ela comentou acima e isso é típico, bem típico dela. Terceiro: eu já cansei de falar para ela que não vai ter apocalipse nenhum, mas a loira não me escuta.

 Agora a meu tão típico comentário, trocentas milhões de desculpas pelo meu comum e normal atraso, não existem palavras que posso descrever minha culpa e remorso por esse ato e peço para não desistirem de mim. Ano que vem, e ele vem, vou ser muito mais cuidadosa eu prometo é que esse ano foi meu processo de estabilização a nova realidade e foi preciso muitos tombos e subidas para tudo se ajeitar, para falar a verdade foram mais tombos do que subidas, mas...

 Vou fazer como a Gabi e escutar a mesma música no mesmo momento e vocês? Sempre quis saber o que as pessoas fariam nesse momento, em casa meus pais disseram que está valendo tudo menos tentar se matar, usar coisas ilícitas, cometer um crime e se reproduzir!

 Sim eu estou namorando e sim a Gabi está se pegando com meu irmão que fez 21 anos em novembro, meu irmão é um Leléco. Mas prometo não matar a loira! Juro juradinho que não vou fazer isso... Por enquanto...

Agora vamos as resposta dos comentários... Santo pedidos de desculpas...

 

Sah Espósitio – Primeiro mil desculpas pelo atraso, pela falta de comunicação e etecetera e tal! Nos últimos meses decidi mergulhar de vez na minha eu médica e, pelas notas das provas, deu certo :) pena que para isso eu tenha deixado muitas coisas de lado, sendo uma delas a fic e eu sinto muitíssimo por isso... Enfim, sim eu tenho sobrenome desastre cheguei a essa mesma conclusão, mas tem um lado bom nessa confusão todo... O cara que me atropelou cursa o terceiro ano de medicina na USP, com pais médicos e é de Florianópolis – acho que é coisa do destino – dai conversa vai e vem, em seis meses me rodeando e sondando ganhei um namorado. O único probleminha é que o nome dele também é Tiago – todos comentam que eu tenho algo com esse nome, talvez eu queira ser a Lily e esteja procurando meu Tiago/James ^^. Ficaria muito mais do que feliz se você divulgar a fic no seu blog – o qual eu leio sempre que posso – e pode deixar que eu divulgo as suas! Beijos e obrigada por comentar.

Marauder Blood – Terminou de ler? Acho que eu e você estamos precisando tornar o dia de vinte e oito horas, porque vinte e quatro, ou vinte e cinco, ou vinte e seis, ou vinte e sete não estão dando... Fico feliz por você ter gostado da fic e achado ela foda e louca. ME GUSTA 2! Ah, muito obrigada por dizer que eu estou com tudo, é bondade sua *o* e comentar nas suas fics não são nada de mais, sempre achei que estímulos são importantes! Beijos e obrigada por comentar.

Anjinho Doce – Nem me fale de falta de tempo, pois disso eu sou expert! Ainda vou arranjar uma forma de tornar meu dia com mais quatro horas – só que nessas quatro horas eu não vou fazer NADA! Sonho, santo sonho... Poderia ser verdade, Relaxa que minha vida social também me odeia, pelo menos ultimamente sim. Quanto as aulas com a Emme e com a Gabi, acho que depois desse capítulo a Emme está fora e até eu quero aulas com a minha best peste loira friend Gabi, e cá entre nós se você me arrumar uma caixa de sapos de chocolate o trato já está feito!

 Sim, sim meus irmãos são muito legais, mas são pestes o que não me conformo porque o mais velho tem 27 anos (sim, pasme), mas eu os amo mesmo assim!

 Tenho que concordar com você sobre os parabéns, meu aniversário foi dia 18 de agosto e não me falaram meio parabéns! E as experiências de bêbada da Gabi foram umas dez, eu acabei contando porque resolvia sempre todos os problemas causados, mas o melhor é que ela parou. Obrigada Deus!, mesmo eu sentindo saudade das piadas idiotas. Beijos e obrigada por comentar.

annalimaa_ - Desculpa pela demora mesmo você pedindo, prometo que ano que vem vou ser mais certa com isso – a Gabi me deu uma agenda de aniversário para exatamente isso, como ela já citou em seu comentário. Também amo Lily e James, mas ainda não é hora de se acertarem e posso dizer que isso só vai acontecer lá pelo capítulo 30, mas para sua felicidade Lene e Sirius se arrumam antes. Vou dar uma dica importante, mas só para você... A Emme e o Remo não sumiram juntos, ele ficou no refeitório o tempo todo já ela depois do serviço feito foi resolver outra coisa, presta atenção nessa dica porque vai precisar dela mais para frente! Que ótimo que você ama a fic, agora que você comentou uma vez não vai ter preguiça mais! Beijos e obrigada por comentar.

Lana Sodré – Primeiro: LEITORA NOVA! Segundo: obrigada por você ler a minha fic e ter opiniões tão fofas e positivas, andei lendo uma de suas fics e já deixei comentário lá. Terceiro: vi que você comentou em TODOS os capítulos, isso que eu chamo de paciência, e queria agradecer profundamente por isso e espero que todas as suas curiosidades tenham sido sanadas e que novas apareçam a partir de agora. E por último, mas não menos importante, quarto: vou ser sincera, quem teve a ideia base para o plano foi a Gabi, mas eu tive que aperfeiçoar porque a original envolvia muito sangue, cabeças decapitadas e pessoas, isso fica entre nós, pelada (Os Marotos – sonho de consumo não é? Mas preferi deixar essa cena para outro capítulo, segredo nosso ok?!), porém a fic é Livre e eu tive que fazer umas modificações aqui e ali, mas a base foi mantida. Beijos e obrigada por comenar.  

Maria_Fernandes99 – Capítulo postadinho! Agora que você comentou na outra fic poderia comentar aqui também, que tal? Beijos e obrigada por comentar.

 

 Bom pessoas da minha fic, eu queria agradecer a compreensão e a paciência de todos por não terem abandonado a fic e me apoiado e comentado e... Quero desejar um feliz Natal a todos e que no próximo ano tudo de bom aconteça a vocês porque merecem e com é de praxe: que 2013 seja melhor que 2012 e pior que 2014

 

BJS

*Mariazinhaencrenca*

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.