Plano em Ação

XV - Plano em Ação

Narrado por Sirius Black

Fazendo: “Elaborando” o plano

 Depois do fim do recesso, jê é o primeiro dia de aula. Dia 9 de janeiro de 2012, mais especificamente e tudo voltou ao quase normal de sempre, com tudo nos lugares que as pessoas acham certos.

 Sem dúvida chagar na aula, foi à coisa mais bisara que eu pude imaginar na minha vida. Tente parecer normal sendo que nas próximas horas, as mascaras iram cair e as verdadeiras fases terão que dar boas explicações. Na verdade, esse jogo de ilusões teve um lado bom – e não estou contando toda a verdade, a humilhação e a grande lição – eu consegui ficar mais amigo da Lene e descobri que ela lembra muito bem da boate, mas mesmo assim, ele não me culpa. Usando apenas o argumento “quando um não quer dois não brigam”, para me tirar meia responsabilidade.

 Eu, a Lene, a Emme e o Remo, estamos arrumando o plano desde o dia 2 de janeiro e agora ele está pronto e bem elaborado. Tudo bem que talvez, depois a Lily e o James, precisem de uma semana de terapia intensiva, mas é melhor do que enganados isso é fato.

 - Sirius é hora do show! – Emme chegou perto de mim e falou.

 - Ok Emme, plano em ação!

 Minha parte no plano é simples no papel, porém na prática precisa sem como... Eu, para conseguir. É bem simples, eu tenho que ir à secretaria e ficar flertando com as secretárias da escola e enquanto isso, a Lene tem que pegar a chave da sala de áudio/rádio. Assim que ela fizer isso, tem que entregar a chave para o Remo e ele tem que ligar o áudio de todas as salas e o da rádio, sem falar que tem que deixar a porta aberta para a Emme, entrar com a Thaís. O resto é com a Emme, ou melhor, com a Thaís.

 Fui andando até  secretaria e me preparei para entrar em ação, vejam o que eu não faço pela felicidade dos meus amigos.

 As secretárias não são o que se pode chamar de jovens ou belas, elas estão mais para bisavós e tribufus do que as modelos da Victoria’s Secret. Mas elas são taradas e nessa minha ou no caso, nossa, situação essa detalhe ajuda e muito, sem contar que eu sou Sirius Black e isso, eleva as chances e as proporções aos extremos.

 Entrei na secretaria e só com esse pequeno gesto, metade das dez secretárias pararam o que estavam fazendo e me olharam. Isso é ser Sirius Black!

 Encaminhei-me até o balcão e me apoiei nos cotovelos na pose mais sexy, que eu sabia fazer. E olha que são 30 poses.

 - E ai minhas lindas? – eu perguntei de um jeito sexy, bem sexy.

 - Ola senhor Black! – as dez responderam em unisom e suspirando. Eu sou realmente de mais!

 - O que devemos a honra da sua presença? – perguntou a mais velha das senhoras.

 - Ah! Eu fiquei com saudades de vocês!

 Eu sei ser sexy quando eu quero, então que dizer que sou o tempo todo!

 - Nossa você com saudades de nós? – perguntou a outra secretária.

 - Sim de vocês. Das pessoas que me ajudam a burlar as regras, ou a maioria, aqui na escola. – eu respondi.

 - Ah isso não é nada! Nós fazemos isso de coração e também porque você merece. – respondeu a mais nova delas, que na minha humilde opinião deve ter uns 60 anos. Muito nova não?

 - Eu não mereço tanto... Não sou assim tão merecedor desse privilégio. – como sou cara de pal.

 - Oh você merece isso e merece muito mais. – disse uma lá.

 Foi nesse momento que percebi que todas estavam com toda a atenção voltada para mim e que Lene entrava cuidadosamente na sala. Por isso continuei enrolado as secretárias enquanto ela fazia o que tinha que ser feito.

 Lene começou a procurar as chaves e nesse tempinho o Remo apareceu, ligando todos os microfones para logo depois sair. Ele tinha que esperar pela chave, mas a Lene estava tendo probleminhas para achar, por isso resolvi ajudar.

 - Sei que vocês não podem falar, mas... – eu comecei a falar.

 - Mas nada! Para você nós contamos e ainda tem uma vista grossa. – respondeu uma, insinuando-se para mim. Nojo, ela tem idade para ser minha tataravó!

 - Se é assim... Bom, eu queria saber onde vocês guardam as chaves sabe.

 - Ah, mas é só isso? Bom nós guardamos elas no painel, atrás do quadro de avisos, aqui na secretária. – uma lá respondeu, apontando para o quadro atrás dela.

 A Lene foi direto para o quadro e abriu o painel, achando a chave. Ela arrumou tudo no lugar certo e foi embora correndo da secretaria. Ela cumpriu a parte dela, pena que eu não posso ir junto, já que a minha parte ainda não terminou.

 Vi quando a Lene deu a chave para o Remo e ele foi embora, enquanto eu fico aqui enrolando secretária com idade de avó e rezando. Ah mas a Thaís e o Diggory humilhados, vai fazer valer toda a pena essa correria e loucura toda.

 O Remo voltou em uns 30 minutos e a Lene voltou à secretaria com a chave. Eu precisei fazer todo aquela enrolação para a Lene recolocar, a chave no lugar certo. Antes dela sair ela me disse, “Obrigada” e eu sorri bobo, e logo depois respondi um “Por Nada”.

 Pronto era isso, a sorte estava lançada e eu estava torcendo para que ela estivesse do nosso lado. Chega de bandido ganhar nessa história, agora é a vez dos mocinhos e das mocinhas!       

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Narrado por Emmeline Vance

Fazendo: Atraindo o “rato”, para a “ratoeira”

 

Perfeito, tudo tem que sair perfeito. Não quero saber como, mas PRECISA ser perfeito. Eu fiquei com a parte mais difícil, porém a mais emocionante. Atrair a Thaís para a rádio não vai ser fácil, mas vai dar para provar muito mais.

 Eu tinha de achar um jeito de atrai lá par a rádio e ai é que, existia o problema. Pensei em dizer que estavam esperando por ela lá, mas é pouco eficaz, então me ocorreu em provoca lá e como diria minha avó “forçar a verdade sair”!

 A Thaís estava perto de seu armário com as outras lideres de torcida, sendo então o momento perfeito para imitar o irmão da Lene e sue lindo, “provoca e corre”.

 - Olha só a Godzilla e as clones mal feitas, fora de seus habitats naturais. – eu comecei parando em frente delas.

 - Não somos nós que estamos fora, de nossos “habitats”, Vance! – respondeu a Thaís.

 - Não querida Thaís eu estou no meu habitat, vocês é que não estão dentro. – eu provoquei mais um pouco.

 - Claro! E qual seria o nosso habitat? – ela perguntou, tentando controlar a raiva.

 - As esquinas, mas no seu caso, com 0,02% de nível a mais, é o Bordel! – eu disse e ri.

 - Vance. Corre! – a Thaís gritou e começou a correr atrás de mim.

 Aquela era a deixa perfeita, eu sai correndo para a rádio com a Thaís vindo atrás de mim gritando feito louca. Nunca corri tanto na minha vida, isso é um grande fato!

 Cheguei na rádio e notei que estava tudo pronto, assim que eu terminei de checar tudo, a Thaís chegou já bufando de raiva.

 - Encurralada feito rata. – ela disse se aproximando.

 - Não estou encurralada.

 - Claro que está encurralada, igual a sua amiguinha... Lily.

 - A Lily também não está encurralada.

 - Oh claro que está!

 - Não está nada.

 Eu decidi provocar, porque era a melhor maneira dela falar alguma coisa.

 - Ela está! Está encurralada em um plano de afastamento!

 - Não, ela não está!

 - Está sim, eu e o Diggory fizemos um plano para a Lily e o James se separarem, brigarem, NUNCA MAIS serem amigos, nem nada... Por conveniência!

 Eu fiz uma cara de surpresa e ela começou a rir. Rir histericamente.

 - E sabe a melhor parte? – ela perguntou sorrindo feito maníaca.

 Eu fiz que não com a cabeça e se era possível, o sorriso maníaco dela aumentou.

 - Sabe Vance, o que eu acabei de contar, você não poderá falar para ninguém, mas se contar ninguém irá acreditar.

 Ela começou a rir histericamente me assustando, mas estava na hora de jogar um balde de água fria nela.

 - Mas se essa informação vier da sua boca, todos acreditaram.

 - Você fala como se eu fosse contar alguma coisa.

 - Mas você acabou de contar e todos ouviram. – eu apontei para o sinal de NO AR aceso. – Diga um olá!

 O sorriso da Thaís caiu e o meu apareceu, o plano tinha dado certo!

 - Não! Não! Não! Você não fez isso... Não pode ter feito! – disse Thaís surtando.

 Preferi não ouvir o que ela dizia e sai da rádio, ela iria surtar e provavelmente a bomba cairia sobre mim. Quando estava no corredor, um furacão chamado James Potter passou por mim. Thaís estava em uma bela encrenca... Diggory também!

 Ficar ali realmente não era opção, ainda por cima eu tinha que ir atrás da Lily e ver se ela estava bem. Lily! Lembrando-me dela eu sai correndo novamente. Oh vida de correria...

 Cheguei ao refeitório e encontrei, como diria minha madrasta Ana, um “musical da Broadway”. Lily e Diggory gritavam, brigavam, balançavam as mãos, giravam os olhos, se movimentavam. Já nos alto-falantes o James e a Thaís praticamente, se matavam. Um verdadeiro musical. Um ato épico!

 Juro que eu não sabia qual briga eu escutava, se a da Lily com o Diggory ou o James com a Thaís. E eu não era a única nessa dúvida.

(N/A: negrito: conversa da Lily com o Diggory, sublinhado: James com Thaís)

 - (...) Quem você pensa que é para fazer isso comigo Diggory? Pensei que você gostasse de mim!

 - Mas eu TE AMO Lily!

 - Ama nada, se amasse mesmo não faria isso, teria respeitado as minhas vontades... Você colocou suas necessidades acima das minhas, acima das NOSSAS!

 - Lily juro que não fiz isso... Posso ter colocado necessidades acima de outras, mas foi para a nossa paz, para NÓS DOIS!

 - Não foi por NÓS DOIS foi para VOCÊ!... Não quero mais saber Diggory, juro acabou!

 - Não fala isso Lily, não fala isso, por favor!

 - Falo sim! Acabou

 Lily saiu correndo e eu e Marlene fomos atrás, enquanto isso nos alto-falantes a briga do James e da Thaís está ecoando pela escola.

 - Você foi suja nas suas escolhas, foi baixa, indigna de perdão... Sinceramente um animal não chegaria a tanto Thaís, eles seriam mais verdadeiros em suas atitudes irracionais do que você foi! É impressionante como tudo na sua vida tem que parecer uma história, um conto de fadas onde suas atitudes não machucam as pessoas ou as prendem a você! Você fez isso e eu NUNCA esperava isso de VOCÊ!  

 - Fiz isso mesmo, fiz por amor, fiz porque me senti ameaçada e o Diggory também! James você NUNCA olhou para ela e derrepente esta caído de amor, por aquela songa monga... Ela é a pata choca, Maria vai com as outras, chorona... Não eu, não eu...

 - Ela não é nada disso, você sim é! Ela não fez nada para separar ninguém ou enganar alguém! Mas você fez!

 - Já dei o motivo!

 - Ótimo, agora eu dou o meu veredito... Acabou Thaís!

 - O que? Não pode ser! Depois de tudo isso para NADA? Não

 - Não quero saber Thaís A-C-A-B-O-U!

 Depois disso pode-se ouvir uma porta se batendo e o grito abafado da Thaís, depois silencio. Agora sim, as mascaras tinham caído.

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Narrado Por Lily Evans

 Fazendo: Resolvendo a vida/sentada no escuro da sala de Literatura

“ Fiz isso mesmo, fiz por amor, fiz porque me senti ameaçada e o Diggory também! James você NUNCA olhou para ela e derrepente esta caído de amor, por aquela songa monga... Ela é a pata choca, Maria vai com as outras, chorona... Não eu, não eu...”

 Me da raiva só de lembrar, raiva de pensar que eu cai nesse emaranhado de teias, raiva de ter sido inocente. 

 Eu acreditei no Amos, me esforcei para começar a gostar dele e esquecer o James, e no final o que eu ganhei em troca? Falsidades, mentiras... Burra, eu fui burra! 

 James... Ah, por que eu abri mão dele? Por que deixei minhas dúvidas acabarem com o que tínhamos? Se é que tínhamos algo. 

 - Lily, você está aí? – disse uma das duas sombras a porta, que eu reconheci ser da Lene. 

 Eu gruni em resposta e derrepente as luzes acenderam-se e eu fechei os olhos. 

 - Nossa você tem noção do quanto andamos, para te procurar e achar? – perguntou Lene. – E você ai, no escuro da sala de Literatura, e me pergunto o por que de eu não ter pensado em vir aqui antes! 

 - Vai ver o obvio no momento, não era tão obvio assim. – eu disse e as duas riram. 

 - Agora sério Lily, como você está? – perguntou Emme, sentando-se ao meu lado e sendo seguida pela Lene. 

 Eu suspirei e refleti toda a situação. Planos, traição, ajuda de amigos... Cara que situação. 

 - Na medida do possível eu estou bem. – respondi. 

 - Você por um acaso, está brava conosco? – perguntou a Lene. 

 - Brava com vocês? Nunca! Só se eu estivesse louca eu ficaria, tudo bem que vocês poderiam ter me contado, ou ter contado para o James... Entretanto, toda via, porém, nós poderíamos não ter acreditado, e ter pensado que era uma tentativa de nos juntar. – eu respondi. 

 - Pensamos nessa possibilidade. – disse Lene seriamente. Por esse pequeno fato – Lene séria (?)- começamos a rir. 

 Era muito bom me sentir feliz, depois de tudo o que aconteceu. Por mais que as coisas estivessem desabando ao meu redor, acabou sendo melhor assim. Melhor o Mundo cair ao nosso redor, do que a infelicidade passar a imperar. 

 - Agora que te achamos e você está bem, nós precisamos voltar a trágica realidade. – falou Emme. 

 - Por que tinha que lembrar? Andar por esses corredores vai ser moleza, mas ter aula com a McGonagall... – eu disse. 

 As duas riram e nós fomos andando  cada uma para sua respectiva aula.

 

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N/G: Nossa depois de um longo, tenebroso e frio inverno VOLTAMOS! Sabe é que a vida anda meio difícil e daqui a uma semana rola as primeira provas na faculdade :(

 E alem disso, rolo uns probleminhas no processo sabe... Segunda agora, a Maria estava correndo no Ibirapuera – como sempre, o ser saudável esse – e foi atropelada por uma bicicleta e quebrou o braço esquerdo. Detalhes, a Maria é canhota. Então nesse exato momento depois de uma longa semana, o ser me fez copiar a história inteira e escrever o que ela ditava. Ve se eu posso com isso!

 Mas em fim, eu estava com saudades, a Ma também e a vida está MUITO corrida, agora esse lindo e desastroso verbo, faz parte do nosso vocabulário. Nesse momento eu estou no quarto da Maria, com ela dormindo na cama dela e eu na cama que montaram para mim, digitando isso. Sem falar que planejando sair amanha. Olha as baladeiras! Hashashas

A Ma me mandou fazer isso... É ela Ok:   

Agora um intimato, não irei postar o próximo capítulo que já está pronto se não tiver comentários de: Fabiana_Oliveira, cabral potter, Monique Maria Rodrigues, Anjinho Doce, Carollina Evans Potter, Camyla Freitas, Duda Potter, Bruna Redcliffe, cvecchi, Viviane Gomes Vinagre, Chrys, Gabriela Evans Lovegood, Vic_Potter23 e Belatriz Alice Potter.

 Comentários by Maria:

Sah Espósito- Que bom que você gosta da fic, eu amo a sua também. É correria é normal e eu sei disso agora :( Mil desculpas pelo atraso, mas eu tive que fazer umas coisinha e ainda quebrei o braço... Eu falo que a encrenca me persegue, é tipo uma forte atração. Obrigada pelos parabéns, aqui em casa o pessoal fez uma festa, agredita, mas eu adorei e a universidade é ótima, cheguei a conclusão que udo que vem, com a Palavra universidade é ótimo.

 Não precisa de mais saudades, aqui está um capítulo novinho... Mas é melhor curtir esse, porque não sei quando vem o próximo. Ah olha o pedido sacana, você pode me ajudar a divulgar a fic? Daí eu ajudo a divulgar as suas, me diz ok!

 Anjinho Doce- Sim a Emme é má, mas se for fazer mal a alguém pede ajuda da Gabi, porque essa Emme é inspirada nela (N/G:momento Gabi surta e da um peteleco na Maria, que vira de lado na cama). Sim meus irmãos leem a minha fic, eles dizem que eles têm que saber com quem eu me relaciono e o que eu escrevo ¬¬’ Mas eles gostam e me dão apoio para esse meu GRANDE robe.

(N/G: eu adorei os seus parabéns, mil obrigadas e a Maria reclama, ma não vive sem mim... E eu amo encher o saco dela porque, a Ma fica toda tipo, “para Gabriela, isso enche... Vai lá com a Babi ou a Aninha, vai”. Amo Isso. Anjinho, é sério, ela falou aquilo no único porre da vida dela e eu paguei com um menino de 13 anos no meu pé! Mas os casos de bebum são todos meus... Maria é certinha demais para tal ato).  

 Bom é isso, nós duas estamos morrendo de saudades e agora eu vou dormir...

 Boa Noite para vocês, para mim e para a Eleninha (ela odeia quando chamam ela assim, fica a dica ok!)

 BJS

Gabi

 

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