Poção Morto-Vivo
Capitulo 19
Poção do Morto-Vivo
- Você tem certeza, Fred? Não causa um efeito devastador? – perguntou Alvo para Fred Weasley, que estava na biblioteca.
- Tenho. É totalmente segura. Meu pai me disse que você volta ao normal depois de meia hora. Essas são fracas.
Já tinha começado o mês de maio e estavam todos ansiosos para os exames finais. Eles começariam após um mês e todos não paravam de estudar. Drew e Alvo começaram a ficarem exaustivos de tanto que repassava as matérias. Elizabeth parecia não se importar com ler e ler mais matérias.
Victoire ajudava quando podia, mas era muito raro, só quando eles iam estudar nos jardins, pois ela também tinha que estudar. Tiago não estudava, era muito raro, só estudava quando Cida e Victoire o forçavam. Já Rosa e Escórpio não pareciam que estavam estudando, e sim, namorando, pois não se desgrudavam um minuto.
Elizabeth percebera uma coisa: Alvo e Drew não paravam de cochichar aos cantos. Já era nove e meia da noite quando Alvo, Drew e Elizabeth subiam para o Salão Comunal. Eles entraram no Salão quando foram interrompidos por Alicy.
- Por favor, só uma chance! – implorava a menina.
Drew correra os olhos pela sala para ver se ninguém os vira, mas não havia ninguém lá. Então Drew dera um beijo na boca de Alicy pressionando-a contra a parede e apertando firmemente seus braços. Quando eles desgrudaram, ela estava com os olhos fechados.
- Não me procure mais para isto.
Quando Drew falou isso, ela o segurara pelos pulsos, o virara contra ela e começara a socar seu peito.
- Como...você...pode...fazer...isso! – bradou continuando socando o peito dele. Então, Drew segurara seus pulsos. – Me beija deste jeito e me pede para te esquecer?!
- Você vai conseguir me esquecer, um dia.
Dizendo isso, soltou a garota e subiu escada acima. Ela continuou para ali, olhando Drew subir as escadas e entrar no quarto dos meninos.
Ele chegou ao quarto e viu todos sentados em um circulo conversando e comendo sapos de chocolates, feijõezinhos de todos os sabores, varinhas de alcaçuz e mais um monte de doces. Drew sentou-se ao lado de Tam e se serviu dos doces, conversando com os jovens.
- Eu estava falando para eles, Drew, que eu vou beber uma poção do morto-vivo para dar um susto em Eliz. – falou Alvo.
- Você está louco? Sabe o que ela pode fazer com você se souber que é mentira?
- O máximo é dar uns socos nele. – caçoou Chris.
- O mínimo não é? Porque ela pode terminar com você e ainda contar para Minerva que você anda usando doces Weasley na escola.
- Ah Drew, larga de ser chato. E ela também não vive sem mim.
Eles conversaram sobre um monte de coisas: a revolta de Elizabeth quando souber da verdade, as provas de final de ano e outras coisas.
O dia amanheceu lindo. Os jardins lá fora estavam mais bonitos do que antes. Tudo estava preparado para a brincadeira com Elizabeth, mas Drew continuava com a idéia de que ela o jamais perdoaria. Os outros acharam a idéia magnífica.
Os cinco alunos do primeiro ano da Grifinória preferiram ficar ali no dormitório do que descer. O que com certeza causara um nervosismo em Elizabeth. O relógio batera seis horas da manhã e desta vez, eles foram obrigados a descerem.
- Por que você demorou, hein? – falou Elizabeth dando um tapa no braço de Alvo. Este só dera um sorriso breve.
Drew não parava de resmungar para Chris que ele iria fazer burrada. Iria perder a namorada e depois ficar triste pelos cantos. Chris só conseguia responder com sorrisos rápidos, principalmente quando viu Rosa pular nos braços de Escórpio e beijá-lo. Drew sabia que era difícil para o amigo ver aquela cena, mas ele não podia pedir para Escórpio se agarrar com Rosa longe dele.
O café da manhã estava excepcionalmente delicioso. Alvo e Elizabeth estavam numa discussão construtiva sobre matérias para as provas de final de ano. Drew não parava de se meter na conversa dos dois.
- Ah, droga, preciso ir lá ao Salão Comunal, esqueci meu casaco. – falou Alvo agora percebendo realmente que estava sem ele.
Drew balançara a cabeça negativamente, mas Elizabeth nem viu, e então voltou a comer seu café. Ela e Alvo deram um beijo rápido de despedida e ele subiu correndo o Salão Comunal.
Tam e Cristopher deram risadinhas abafadas, mas Elizabeth viu. Ficou confusa, tanto é que foi perguntar a Drew o que estava acontecendo.
Passaram-se meia hora e Alvo ainda não voltara. Elizabeth não parava de lançar olhares para a porta, esperando o seu namorado vir. Foi quando finalmente perguntou a Drew, o forçando a falar.
- Ele ta com uma surpresa para você lá em cima. – falou ele indicando com a cabeça para a porta.
Ela nem terminara seu café e já subiu correndo as escadas. Por sorte, o Salão Comunal era no segundo andar, onde Elizabeth entrou no salão e deparou com Alvo caído no chão.
O coração da menina gelou, ela sentiu uma faca atravessando-o. Ela estava branca quando caiu de joelhos ao lado de Alvo, nem se dera ao trabalho de olhar pulsação ou respiração. Ela virou Alvo e o deixou de barriga para cima. Passou um olhar rápido pelo corpo do namorado e então começou a socar o peito dele.
- Acorda Alvo! Temos aula agora! – bradava a menina.
Alvo nem se mexeu.
- Acorda!
Ela começou a socar mais forte e nenhum movimento foi feito.
- ACORDA!
Nada do menino acordar, então, os olhos dela se encheram de lágrimas, quando a porta foi aberta por Victoire e Drew.
- Finite! – murmurou Victoire apontando a varinha para Alvo, fazendo o menino acordar de repente.
Elizabeth estava mais confusa do que Alvo.
- Mas o quê...? – perguntou Alvo confuso olhando para Drew e Victoire.
- Desculpe cara, mas eu não pude me conter. – falou Drew se lamentando.
- Era...uma...poção...do...morto-vivo! – gritou Elizabeth. – Seu desgraçado! Cachorro!
Ela avançara para o namorado, mas Drew a segurou. Alvo se levantou e se afastou da menina, percebendo agora que ela estava com lágrimas nos olhos.
- Que feiúra.
Victoire dizendo isso saiu do salão. Elizabeth aproximou-se o máximo que pode do rosto de Alvo e disse murmurando.
- Está tudo acabado. Desde o dia do beijo com Alicy eu já estava te agüentando o suficiente, agora tudo acabou entre nós!
Ela saiu pisando fundo e deixou Alvo e Drew no Salão Comunal.
- Você não devia ter feito isso Drew!
- Desculpa, mas...
- Não, faça um favor a você e a mim: fique longe de mim! – gritou Alvo e saiu do salão deixando Drew sozinho.
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