A fúria de Escórpio



Capitulo 18


A fúria de Escórpio


 


Ninguém estava falando sobre o ocorrido na sala de depósito, muito menos Caio, Jhon, Cristopher e George. Alvo, Elizabeth, Drew, Victoire e Tiago também decidiram manter em abafo as batalhas.


- Com certeza eles achavam que iriam vencer nós cinco, não é? – falava Tiago rindo.


Ninguém respondia, apenas davam sorrisos breves.


O final de março foi chegando, quase todo dia eles ia para os jardins de Hogwarts pegar um ar fresco. Agora até Tiago e Alvo estavam gostando de ir para lá.


Quem também andava com eles às vezes eram Escórpio e Rosa. Mas eles não conversavam com os meninos, apenas conversavam entre si aos cochichos. Isso quando não estavam aos beijos.


Eles adoravam deitar nos gramados de frente para o lago de Hogwarts. Isso confortava Victoire e Elizabeth. Drew, Alvo e Tiago ficavam brincando com as coisas que o tio Jorge Weasley vendia em sua loja.


Os garotos não os usavam para saírem de sala, apenas para se divertirem em horários vagos.


Às vezes vinha Fred ou Dominique se divertir com eles. Eles treinavam feitiços também, quando podiam. Cida também aparecia muito para dar um beijo em Tiago, e quando isso acontecia, Alvo ia dar um beijo em Elizabeth, deixando assim Victoire e Drew de lados. Eles odiavam isso.


- Sabe, às vezes me olham torto no Salão Comunal da Sonserina, só porque eu namoro alguém da Grifinória. – falou Escórpio numa tarde ensolarada. – Meu pai e minha mãe não vêem problema de eu namorar a filha de Rony e Hermione Weasley.


Todos deram risadas abafadas. Rosa ainda não falara para seus pais que namorava o filho de Draco Malfoy. Sua mãe até que poderia entender, mas seu pai era mais complicado. Escórpio nem ligava que Rosa ainda não falara com seus pais, achava melhor assim, porque se não vai que Rony o convidaria para um jantar e não parasse de lançar olhares suspeitos ou perguntas suspeitas.


Até Alvo sabia que era complicado lhe dar com Rony. O tio era um pouco estressado, mas quando calmo, era legal. Ele era muito ciumento de seus filhos.


 


Começo de abril e estava tudo normalmente. Desciam para o café, subiam para arrumar as coisas para a primeira aula, assistia a primeira e a segunda, almoçavam, depois iam para mais uma sessão de aulas, voltavam para o salão, aguardavam o jantar, subiam para a cama e dormiam.


Às vezes Alvo dava uma fugidinha com Elizabeth do salão escondidos. Muito raro, era as vezes que Tiago lhe emprestara a capa de invisibilidade de Harry.


A capa de invisibilidade iria para Alvo no segundo ano, deixando o mapa do maroto para Lílian.


Drew estava saindo do Salão Comunal e subindo para o banheiro. Ele estava lendo um livro, estava muito desatento, quando algo ou alguém o puxou para o corredor do quinto andar e o jogou atrás de uma estátua.


A pessoa estava encapuzada, e o lugar estava escuro. Ele só ficou ali parado olhando para o vulto. Ela menor do que ele e quando tirou o capuz, Drew ficou confuso.


- Alicy? O que está havendo?


Ela não respondeu e lascara um beijo na boca de Drew. Ele a empurrou de leve e perguntou.


- Ei! Você está louca? Eu sou gay!


- Eu preciso de um homem, e depois que eu vi você sem camisa...


- Calma ai! Você tem só onze anos e ta muito safada garota. – disse rindo.


- E você tem só onze anos para saber se é gay ou não.


Por um minuto eles ficaram se encarando. Os dois estavam certos, eram jovens demais para criarem decisões assim. Eles então começaram a rir.


Foi quando alguém passou por eles puxando outra pessoa. O “puxador” prensou a vítima na parede e Drew pode ver quem era: Chris e Rosa.


- Me solta! – falava Rosa tentando se desvencilhar dos braços do garoto.


- Chame Escórpio, agora. Eu fico de olho neles. – cochichou no ouvido de Alicy e ela deu um aceno com a cabeça e saiu do quinto andar devagar, para que Rosa e Chris não a vissem.


Drew já empunhara a varinha e viu que Rosa estava chorando.


- Me solta, por favor! – choramingava a menina.


- Eu te amo! Entenda! – bradou Chris.


- Mas eu amo Escórpio e ele me ama!


- Ele não te ama!


Dizendo isso, Chris dera um beijo na boca de Rosa forçado.


- Larga...a...minha...namorada!


Escórpio estava na porta do corredor com Alicy a trás. Ele olhava furioso para Chris. Este virou para o menino e já sacou a varinha ao perceber que ele estava com a varinha em punhos.


- Você não a ama. Assuma aqui, na frente dela! – gritou Chris apontando a varinha para Escórpio.


- CALA A BOCA! Flipendo! – berrou Escórpio saindo um feitiço azul da varinha na qual passou ao lado de Chris.


Chris pegara Rosa pelo braço e puxara tão forte que ela quase caiu. Ele estava puxando-a para o banheiro dos monitores. Escórpio, Alicy e Drew foram atrás.


Eles nem entraram no banheiro quando Drew aparecera na porta do banheiro impedindo a passagem. Chris tentou empurrá-lo, mas Drew era o mais forte de todos os garotos do primeiro ano da Grifinória.


Escórpio mal chegara e já lascara um soco na cara de Chris, e este, foi para o chão.


- Você... – disse dando um soco na cara de Chris. – não... – a cada palavra era um soco. – vai...mais...beijar...minha... namorada!


Já saiam sangue do nariz e da boca do garoto. Estava com os olhos quase fechados. Foram socos muitos fortes que até Drew não conseguiria bater daquele jeito. Chris não estava desmaiado, apenas com os olhos entreabertos. A fúria de Escórpio transbordava


Escórpio estava prestes a dar outro soco em Chris e Rosa dera um gritinho, mas Drew puxara o sonserino para longe. Escórpio fazia muito esforço para se desvencilhar dos braços de Drew, mas este além de ser mais forte estava usando toda sua força, pois o garoto era forte também.


Drew empurrou o menino nervoso até a porta do corredor e pediu para Rosa levá-lo dali. Ele e Alicy estavam no corredor do quinto andar com um menino semi-acordado.


O garoto pegou Chris nos braços e desceu até o terceiro andar, na Ala Hospitalar, para deixá-lo lá.


- O que aconteceu com ele? – pergunto Madame Pomfrey indicando com um braço uma cama vazia.


- Problemas com outro garoto por amor. – disse Drew bufando.


- Quem fez isso? – perguntou Madame Pomfrey.


Drew e Alicy saíram do hospital deixando a médica perguntando quem fez isso aos berros.


Eles voltaram para o Salão Comunal para ver se Rosa estava bem, e ela estava. Pela primeira vez na vida, Alicy ajudou um casal, ao invés de terminá-los. 

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