Prólogo



Alguns anos haviam se passado. O Ministério precisava agir para prevenir que alguns um plano maligno de antigos comensais da morte tivesse sucesso.


 


 


Uma temerosa descoberta.


Lupin veio andando apressado, bateu na porta e sequer esperou pela resposta da assistente do Ministro. Camille Giggs observou o ex-professor de Hogwarts com o olhar reprovador por trás de seus óculos.


– O senhor não pode entrar assim dessa maneira, Sr. Lupin.


O lobisomem mirou Camille com o olhar severo, a assistente estremeceu, nunca presenciara Remo Lupin tão agitado daquela maneira, no geral ele era sempre educado e tímido.


– Veja bem, Camille, a atual circunstância me priva de agir com modos. Preciso falar com Kingsley e sem demora. Ele já chegou?


Sem esperar a resposta de Camille, Lupin foi de encontro a porta que o separava do escritório de Shacklebolt.


 


 


Novas amizades.


A porta a sua frente foi chutada e Draco Malfoy com seu olhar arrogante passou por ela, ele adorava testar o ânimo de Harry logo pela manhã.


– Bom dia, Sr. Potter – disse Malfoy fazendo uma reverência debochada.


– Não teste meu humor logo pela manhã, Draco - respondeu Harry rabiscando um pergaminho.


 


 


Um novo modo de agir.


– Ministro, - começou Hermione com o sorriso irônico no rosto, afastando a mecha solta de cabelos para atrás da orelha, - o senhor já conversou com Harry e Rony?


 


 


O tempo passa e as pessoas mudam.


– É um presente de Dia das Bruxas? – perguntou Harry Potter friamente, ao ver Hermione adentrar em sua sala.


 


 


O importante é rir nas horas impróprias.


Draco por sua vez soltou uma gargalhada cheia de alegria, ele estava se divertindo com aquela situação. Finalmente uma missão que prometia batia na sua porta.


 


 


Aquele que antes se arrastava para guerra, atualmente precisa ser convencido.


– Harry, veja bem, estamos passando por uma situação delicada, sofremos um revés nas últimas vinte e quatro horas, – disse Kingsley com seriedade.


– Você disse vocês três?


 


 


Reencontros da vida, acertos a se fazer.


– Bem Harry, acho que você não sobrevive a visita de mais um antigo amigo,- comentou Malfoy, - e pelo que parece que quem tem que pagar o pato junto vai ser o sonserino aqui.


 


 


Constatações são sempre bem-vindas.


– Você costumava fazer melhores amizades – falou Rony.


– Estamos falando do meu amigo que é o seu cunhado certo? – questionou Harry.


 


 


Para toda situação, há um lado positivo.


– Veja pelo lado bom, - comentou Rony – Será por pouco tempo, depois não precisaremos olhar na cara um do outro novamente.


 


 


As pessoas crescem.


– Sabe Hermione, não concordo com muita coisa que Potter faz, mas não se pode negar que ele tenha classe, - afirmou Draco.


Gina riu.


 


 


No embate cérebro e coração, a emoção prevalece.


Hermione estava esperando todo tipo de grosseria possível, só não esperava que aqueles olhos verdes se tornassem acolhedores como um lampejo de dez anos atrás e os braços se abrissem para acolhê-la. Talvez ele tivesse lembrado que um dia havia amado aquela garota ou que havia prometido tomar conta dela para o resto de sua vida.


 


 


Revelações.


– Então foi por isso?


– Foi a minha pior decisão, eu sei. Mas foi a única maneira de proteger você.


– Você se perguntou se eu queria isso para nós?


– E você se perguntou se eu arriscaria você por algo que ameaçava apenas a mim? Eu preferia morrer.


 


 


Certas pessoas, contudo, nunca mudam.


Um frio passou pelou pela barriga de Hermione quando Snape crispou os lábios.


– Fico feliz que saiba disso, Hermione Granger. E desejo que a senhorita ponha em prática esse conhecimento e não apenas fique recitando para pessoas que mal conhece. Boa sorte.


 


 


Outras pessoas, demonstram o quanto são sábias.


De relance, Harry percebeu que Luna ria.


– Eu não falei nada até hoje, Harry. Por que contaria agora? Não se preocupe, é um segredo seu, um direito que eu não posso tirar.


Luna fitou o amigo, o olhar sonhador parecia estar conservado com o tempo.


– Você escolheu um caminho difícil, tentando poupar a todos da sua dor, mas...


 


 


E lá no fundo, nada mudou.


– Irmãos? – perguntou Rony.


– Irmãos, sempre – reafirmou Harry.


– Se vocês prosseguirem com essa rasgação de cirolas, eu vou ter que conjurar um caldeirão e vomitar, - ouviu-se a voz de Draco atrás da porta.


 


 


Encontros mortais.


– Meu sobrinho predileto.


– Tia Belatriz. Que surpresa desagradável. 


Belatriz Lestrange agitou a varinha e um jato verde emergiu para engoli-lo.


 


 


Sentimentos revisitados.


– Eu já te perdi uma vez, não vou deixar você assumir esse fardo sozinho. Meu lugar sempre foi ao seu lado.


 


 


O impossível acontece.


– Você deve ser Hermione Granger. É uma grande honra conhecê-la. Eu sou Lílian Evans, mãe de Harry.


Hermione arregalou os olhos, aquilo só poderia ser um sonho.


 


 


Dívidas do Passado


--x-- 



Caaaara, de onde saiu essa idéia maluca? Nem eu mesmo sei! Ontem pela madrugada eu estava numa nostalgia de Harry Potter, fuçando arquivos de fanfics do Potterish, Harry.com.br e fanfiction.net, e me veio uma vontade de escrever algo novo! Por estar no meio de outra fic, essa aqui será, em princípio, apenas uma shortfic, mas vai que eu empolgo...
 PS: Comentários são sempre bem-vindos!! =)

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Comentários (3)

  • may33

    Hummm parece bastante promissor ^^ E que final foi esse ai?? Me deixou curiosa ó.ò

    2011-09-25
  • Isis Brito

    ansiosa... tô indo pro próximo capítulo...xD

    2011-09-01
  • Shammy

    Ansiosa para ver como continua!!

    2011-07-18
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