Uma conversa com o menino-que-
-Capitulo 3-Uma conversa com o Menino-que-sobreviveu
-Estou muito feliz por você Di – disse a amiga pela 3ª vez a abraçando, só no almoço daquele domingo, logo após Diana tem contado o que aconteceu na manha desse dia – mas ainda estou indignada pela sonserina não ter ganhado pontos – a ruiva dando risada da amiga – eu fui com você até lá! Não fui? – perguntou a amiga indignada.
-Só você mesma! – Diana avistou Mcgonagall se aproximando da mesa que elas estavam (hoje era a da corvinal).
-Só para eu não esquecer – Mcgonagall sorriu para Hannah – embora seja doloroso – deu uma piscada para as alunas – concedo 15 pontos para a sonserina, graças a sua coragem Srta. Amber.
-Agora você promete que para? – perguntou Diana logo que a professora voltara para as mesas dos professores.
-Esta bem – disse a amiga começando a rir.
O domingo se seguiu calmo, e era o que Diana mais precisava, ficou a tarde inteira conversando com Hannah nos jardins. Nunca tinha conversado assim com a amiga, acho que era porque antes, não era feliz realmente. Ficaram um tempo conversando quando se deu conta era hora do jantar. Diana estava comendo na mesa da sonserina com a amiga, quando Dumbledore foi falar com elas.
-Srta. Laire, eu gostaria de falar com a Srta. quando acabar de comer.
-Eu já acabei – disse a ruiva levantando e tomando o ultimo gole de suco – o que foi professor? Alguma coisa aconteceu com o Cedrico?
-Não, não aconteceu nada – Dumbledore apenas sorriu – venha comigo que eu falarei o que é.
-Esta bem – Diana começou a andar junto com o diretor.
-Estou muito curioso, de como você conseguiu trazer ele de volta.
-Eu usei um feitiço e fiz a poção professor, você os viu – falou a aluna encarando o professor que lhe sorriu docilmente.
-Minha cara, eu olhei o que você fez, não seria possível trazer ele de volta com só aquilo, o que eu quero dizer, é que houve um poder maior – e apontou para o próprio coração – o amor – Diana sorriu – você além de uma bruxa muito poderosa, por assim dizer, inteligente também, o ama muito e conseguiu trazer ele de volta, apenas com o seu poder e seu amor, não foi a poção que o trouxe...Mas ainda estou curioso, cheguei a conclusão que ele voltou com um motivo, e peço que você não vá mais para Hogsmead, pois percebo que Voldemort – ela realmente precisava parar de estremecer quando esse nome era dito – esta cada vez mais forte, e como eu já disse, você é uma das pessoas de quem ele esta atrás. Por enquanto só digo para a srta. tomar cuidado! Boa noite! – Dumbledore se tirou deixando uma Diana confusa e frustrada para trás.
-Como assim ele não te deixa ir mais para Hogsmead??? – Hannah ficou indignada ao ouvir as palavras da amiga naquela manha de segunda-feira e para piorar logo avistou uma pessoa indo em direção a elas – ai não, só me faltava – disse se levantando – boa sorte – e colocou a mão no ombro da ruiva como se fosse a consolar e saiu para a mesa da sonserina deixando uma Diana entender nada sozinha na mesa, quando ela olhou para trás entendeu o porquê.
-Olá Potter – disse a ruiva o encarando – o que você quer?
-Queria conversar sobre o Cedrico – respondeu Harry sem graça.
-Ah sim – Diana se levantou – vamos para outro lugar então.
Os dois começaram a sair do salão, sem saber que alguém ouvira o que eles falaram.
-Pronto Potter – disse Diana se sentando em baixo de uma árvore – o que você quer saber?
-Ele realmente voltou a vida? – perguntou Harry sentando se ao lado dela.
-Sim...Era só isso?
-Não...Eu queria saber o que aconteceu!
-Eu tenho outra opção além de te contar?
-Eu acho que não – falou Harry sem graça.
-Okay então – disse abraçando os joelhos – eu decidi começar a fazer este feitiço desde que te vi trazer o corpo dele – abaixou a cabeça lembrando-se da cena – foi uma cena marcante para minha vida, já que eu sempre o amei, mas isto não vem ao caso...Como eu disse, comecei a pesquisar como que eu faria para traze-lo, assim fiz uma poção e um feitiço, que com muita sorte deram certo, e agora ele esta de volta a vida.
-Então é verdade o que Dumbledore falou?
-Se ele disse que o Cedrico voltou a vida, é.
-Que alivio, achava que ele tinha ficado caduco de vez. – Diana não pode deixar de rir da piada.
-Até que você tem bom humor Potter! – falou Diana dando um tapinha no ombro dele.
-Então, era isso que eu queria saber – disse Harry se levantando mais logo a ruiva o segurou.
-Espera, minha vez de fazer uma pergunta ok?
-Qual? – perguntou Harry sentando de novo.
-O que aconteceu lá dentro do labirinto? Quer dizer, quando o Cedrico, você sabe...
-Não gosto de lembrar muito sobre isso, mas como você me contou o que eu perguntei, terei de te contar isso – a corvinal sorriu – Krum e Fleur tinham sido atacados dentro do labirinto, e tinha sobrado só eu e Cedrico, quando vimos a taça, uma aranha gigante impediu nossa passagem. Ajudamos um ao outro a derrota-la, e decidimos por fim, pegar a taça juntos...Mas como você deve saber, a taça tinha sido enfeitiçada para ser uma chave de portal, nos levando para o cemitério em que Voldemort estava – Diana estremeceu ao ouvir aquele nome e ignorando Harry prosseguiu – ele nem teve chance sabe, mataram ele logo que a gente foi parar lá – falou Harry tentando não lembrar da cena – Voldemort logo depois de retornar, quis duelar comigo, e eu sem opção aceitei. Nossas varinhas foram feitas por pena da mesma fênix, portanto não poderiam produzir um efeito bom entre elas. O que causou uma coisa chamada “Priori Incantatem”, o que fez as almas das ultimas pessoas que ele matou voltarem, inclusive a de Cedrico, e de meus pais – falou Harry cabisbaixo – ele seguraram Voldemort para que eu fugisse, e a pedido de Cedrico, trouxe seu corpo junto.
-Então foi isso... – a ruiva sorriu – digno dele ter dividido a taça com você!
-É mesmo...
-Até que foi bom conversar com você Harry – falou a ruiva se levantando – até mais! - e começou a andar de volta para o castelo.
Diana logo encontrou com Hannah que estava a esperando no saguão.
-Demorou ein? – falou a loira começando a acompanhar os passos da amiga subindo as escadas – o que tanto falaram?
-Sobre como eu trouxe ele de volta...
-Só?
-Não...Também como ele se foi...Sempre quis saber, e essa foi minha chance.
-E o que você quer fazer agora ruiva?
-Acho que vou escrever uma carta para ele – disse sonhadora – já estou com saudades! – a amiga riu.
-Depois quem tem problema sou eu!
-Vamos para aula, que na hora do almoço a gente envia a carta!
As duas foram para as aulas da manha e logo que acabou Diana começou a puxar a amiga que nem louca:
-Vem logo – respondeu rindo e puxando a amiga para o corujal.
A sonserina ficou esperando fora do corujal enquanto a amiga escrevia a carta, já que achava que aquele lugar fedia, o que não era mentira, morava corujas ali!
“Querido Cedrico
Eu sei que a gente mal se despediu, mas eu precisava escrever. Agora pouco eu estava conversando com o Harry, é, Harry Potter...Ele veio me perguntar como eu trouxe você de volta, e eu aproveitei e perguntei como você se foi. Estou aliviada por saber o que aconteceu agora, e estou louca para o natal chegar logo, já que agora você esta aqui, não queria que você estivesse longe de mim! Eu te amo tanto, e estou muito feliz por você ter voltado! Dumbledore comentou uma hora comigo depois de você ir embora, que não sabe como eu ter conseguido trazer você de volta, já que leu meu feitiço e viu como eu fiz a poção, ele diz que foi algo mais forte além de poções e feitiços, o que eu acredito ter sido de nosso coração, o nosso amor. E eu estou proibida de ir para Hogsmead, devido a minha segurança...Mas fazer o que não é?
E eu estou feliz também, por agora você saber a verdade, sobre a Cho, não sei se você viu da onde você tava, seja lá qual for o lugar, o quanto eu sofri, e quero que saiba que agora esta tudo bem. Só saiba que eu muito, não canso de repetir isso! E que a gente vai ficar junto para sempre...
Beijos
Diana Laire
Ps.:Como que vai ai? Estão te tratando bem?”
Diana dobrou a carta e a colocou dentro do envelope, pegou sua coruja e a enviou, saindo do corujal feliz.
-Prontinho – falou começando a andar com Hannah ao lado.
-Hoje você esta demorando demais com as coisas – a amiga riu.
-É mesmo – falou Diana parando de rir e olhando para o relógio – já estamos atrasadas para a aula...Vamos?
-Ok...
E as duas saíram dali com destino a sala de aula.
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