Conversas e intrigas



-Capitulo 4-Conversas e Intrigas





Estava uma manha fria e Diana não queria levantar, era um sábado e estava na primeira semana de inverno, lá fora nevava e todos foram a Hogsmead, menos ela! Pelo menos poderia dormir até tarde sem ninguém a atrapalhar, mas já era tarde, se não se apressasse ia perder o almoço, então levantou e colocou uma roupa de inverno, e a capa de sua casa então saiu do dormitório quando chegara no Salão comunal avistou sua coruja do outro lado da janela:



-Coitada de você Amy! – abriu a janela e pegou sua coruja carinhosamente, e tirou do bolso uma coisa para ela comer – então? Ele respondeu? – a coruja esticou a pata – Obrigada! – Diana pegou a carta e deixou a coruja voltar ao corujal.



Diana sentou no sofá e acendeu a lareira logo abriu a carta e desanimou, mais parecia um bilhete:



“Meu amor,



Eu te amo muito, e estão me tratando bem sim. Dumbledore disse que eu não posso escrever para você, então não podia escrever mais que isso.

Sempre seu



C.D”





Diana sorriu, levantou e foi até seu dormitório e guardou a “carta”, logo em seguida desceu para o salão principal. Estava morrendo de fome, já que dormira direto. Realmente só havia ela de mais velha no salão, se não era só ela, eram poucos, sentou em qualquer lugar da mesa da corvinal e logo surgiu um prato e começou a se servir.



Estava sozinha, Hannah foi a Hogsmead com a promessa de trazer os doces para ela. Começou a comer e abriu um livro e ficou o folheando, assim não perceberia que era uma das poucas pessoas que estava sentada aquela mesa.



Ao acabar decidiu ir a biblioteca estudar um pouco, já que iria passar o natal fora e como os N.I.E.M. ’s estavam chegando não podia deixar de estudar. Levantou-se da mesa e voltou para o dormitório pegou sua mochila e começou a caminhar para a biblioteca. Chegando deixou sua mochila em qualquer mesa, já que a biblioteca estava vazia, pois todos estavam em Hogsmead, e foi na estante procurar um livro de poções porque não estava entendendo muito a matéria.Voltou a mesa que tinha deixado sua mochila e viu uma pessoa sentada ali e apenas a cutucou e a pessoa virou para encara-la:



-Pois não? – um garoto loiro da sonserina virou para encara-la.



-Se o senhor não viu minha mochila esta ai – disse Diana calmamente, já sabendo a resposta do garoto, porque não era todo sonserino que era gentil que nem sua amiga.



-Pode pegar – o garoto deu de ombros.



-Você é muito grosso sabia? – falou a ruiva indo pegar a mochila.



-Você parece uma Weasley! – comentou ignorando o que a corvinal falara.



-E você se acha muito engraçadinho? – perguntou se sentando a frente dele – por que não esta em Hogsmead como todo mundo?



-E por que você acha que eu te responderia? – falou o garoto abaixando o livro para mira-la.



-Não sei, talvez porque você também esta sozinho aqui, que nem eu – falou apoiando os cotovelos na mesa e logo a cabeça nas mãos e o encarando.



-Não estava a fim de ir hoje, tenho mais coisas a fazer do que ir ao três vassouras e agüentar dois amigos idiotas.



-Eu, ao contrario de você...Gostaria de estar lá – falou abrindo o livro que pegara – mas preciso estudar.



-É só o que os corvinais fazem não é?



-Para sua informação, não! Pelo menos eu não faço só isso!



-E o que você também faz?



-Jogo quadribol, converso e ...Espera ai, quem é você para eu te dar satisfações?



-Draco Malfoy – falou o garoto esticando a mão com um sorriso sarcástico.



-Diana Laire – a garota esticou a mão para o cumprimentar.



-Que ano?



-7º - falou a ruiva sorrindo – Suponho que você esteja no 6º?



-É como sabe?



-Minha melhor amiga esta no 7º ano da sonserina, eu já teria te visto se fosse do 7º, e você não me aparenta estar no 5º, muito menos no 4º. – riu.



-Esta bem, o que uma corvinal não sabe?



-Talvez o que seja uma boa risada, mas esse não é o meu caso!



-Pelo o que me parece não!



-Me conta o que realmente faz aqui?



-Já disse, eu prefiro.



-Não, sei que não!



-Sua maldita corvinal!



-Eu sei! Agora me conta?



-É-por-causa-de-uma-garota – disse o sonserino num fôlego só e ficando rosado, pois vermelho era impossível graças a sua pele pálida.



-E o que ela te fez? – perguntou curiosa.



-Nasceu na família errada!



-Como assim? – perguntou a garota confusa.



-Ela tem seis irmãos...E todos me odeiam, quer dizer, eu não sei como fui ama-la, eu odeio a família dela.



-Hum, e o que o Sr. Weasley acha disso?



-Como?



-Não são todas as garotas aqui que têm tantos irmãos que nem a da família Weasley.



-É, até que isso tem lógica!



-Mas o que aconteceu para você estar aqui? Ela não gosta de você?



-Se você não contar para ninguém eu conto para você, não conta?



-Não, e também, para quem eu iria contar? A única amiga que eu tenho é uma fofoqueira de primeira para essas coisas, não sou louca de contar a ela!



-Hum – Draco hesitou, mas pensou um pouco – Ela gosta de mim também, mas você acha que eu sou louco de namorar ela em público sendo que ela tem seis irmãos homens que me odeiam?



-Acho que não – a ruiva deu um riso abafado – mas o que isto tem haver com hoje?



-Ela tinha combinado de passar o dia comigo! – deu um soco d leve na mesa – Mas aquele pé-grande do irmão dela, a arrastou para Hogsmead!



-Você supera – deu um tapinha no ombro dele como se fosse para consolar e levantou – bom, foi ótimo conversar com você, mas eu preciso estudar, e pelo visto aqui não vou conseguir, vou até a minha sala comunal, te vejo em breve – acenou e saiu da biblioteca.



Diana achou Draco estranho, principalmente por gostar de uma grifinória, o que não era típico dos sonserinos, nem sua amiga que a achava bem estranha por ser gentil com outras casas, era com a da grifinória. Mas logo esqueceu esse assunto e continuou a caminhar para sua sala comunal.



Ao chegar acendeu a lareira se ajeitou na mesa à frente desta, e começou a estudar, estava tão distraída que nem notou a presença de outra pessoa na sala:



-Bom te ver Diana! – a ruiva levou um susto e reconheceu a voz e logo virou para encarar quem era.



-O que você quer? – perguntou com desprezo.



-Respostas – respondeu a oriental.



-Não devo nenhuma resposta a você! – e deu as costas.



-Deve, pois a pessoa que você ama, me amou.



-COMO DISSE? – levantou e passou a encarar a morena – Não fale besteiras CHANG!



-Se verdade for besteira! – deu de ombros não ligando para a cara da Diana que estava da cor dos cabelos da própria de tanta raiva.



-Como você não soubesse que o que você falou seja besteira!



-E como você sabe que não é?



-PORQUE EU... – Diana lembrou de Dumbledore falando para não mencionar a ninguém que ele voltara – porque...



-Porque... – riu – viu, você não sabe!



-Você sabe que esta mentido! – falou se aproximando cada vez mais da outra – não adianta falar essas coisas – começou a apontar e fazer a oriental começar a andar para trás – que – se tivesse em outra hora com certeza Diana riria da cara de espanto de Cho – eu...Sei, que é MENTIRA! – sem perceber deu um tapa na cara da oriental. A morena colocou a própria mão na cara para esconder o vermelho que a ruiva tinha deixado, mas logo foi atrás dela a pegando pelo colarinho e encostando-a na parede.



-Você vai se arrepender de ter feito isso Laire! – falou a pressionando mais contra a parede.



-Ou... – Diana mal conseguia falar só segurava as mãos de Cho com uma tentativa frustrada de conseguir sair – não! – decidiu por fim puxar o cabelo da morena fazendo esta a soltar. Logo começou a dar mais tapas até que alguém entrou na sala comunal.



-O que esta acontecendo? – perguntou uma voz sonhadora.



-Oi Luna! – Diana se levantou rapidamente e começou a se limpar.



-Você me paga Laire – Cho se levantou e saiu correndo da sala comunal.



-O que aconteceu Di? – perguntou Luna se aproximando.



-Uma briguinha qualquer – deu de ombros e começou a encarar a porta em que a oriental saiu correndo – provavelmente ela foi falar para algum professor não é?



-Ou foi na enfermaria! – a sonhadora riu – a cara dela estava toda roxa!



-É mesmo! – falou guardando suas coisas na mochila e a colocando nos ombros – pelo jeito não é para eu estudar hoje. Até mais Luna – e foi para seu dormitório tomar um bom banho.

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