Um breve adeus
-Capitulo 2 - Um breve adeus
Diana já havia perdido as esperanças, quando ouviu um barulho, logo começou a surgir uma luz saindo do túmulo, Diana levantou e começou a seguir a luz com o olhar, logo a luz parou a frente dela, e começou a aumentar. Tornou-se tão intensa e em segundos começou a tomar forma, tal que logo começou a ficar material, quando a luz explodiu de novo e apagou.
Diana sorriu ao ver quem era, tocou a mão a sua, cruzou seus olhos com os seus, as bocas ficavam cada vez mais próximas, uma lágrima voltou a escorrer no rosto dela, e finalmente as bocas se encontraram, uma boca que não sentia há anos, uma boca que morreria para beijar novamente, uma boca de que era apaixonada, uma boca que fazia ela se desligar do mundo e entrar em um mundo de sonhos, um mundo que só havia ela e ele, vivendo como se fossem um, como se não existisse problemas, como se tudo fosse perfeito, perfeito a partir desse beijo.
Diana abriu os olhos e se deparou com os deles, ficaram se olhando por minutos que pareceram horas, logo os dois tinham que voltar a realidade:
-Diana? – chamou Hannah sem graça.
-O que? – falou Diana ainda encarando Cedrico, mas a os olhares foram desfeitos graças a loira que abraçou os dois.
-ESTOU TÃO FELIZ QUE TENHA DADO CERTO DI!! – a loira começa a chorar – mas precisamos voltar para hogwarts!
-É verdade – falou a ruiva voltando a realidade – e o Cedrico?
-Vou com você! – afirmou Cedrico.
-Mas seus pais com certeza vão querem que você fique com eles – Diana respondeu com tristeza.
-Eles iram entender, e também é preciso conversar com Dumbledore – falou Cedrico sério – vamos?
-Vamos – falaram Hannah e Diana juntas.
Cedrico começou a fazer um monte de perguntas para Diana, entre elas como ela conseguiu trazer ele de volta, também pediu várias desculpas. A volta foi calma, os três tiveram o máximo de cuidado para que não os pegassem, quando finalmente estavam voltando a Hogwarts.
-Como descobriu essa passagem? – perguntou Cedrico saindo do salgueiro lutador.
-Me falaram uma vez – Diana trocou olhar com Hannah.
-Que saudades daqui – Cedrico começou a sorrir.
-Silêncio! – retrucou Hannah – se não nos pegam.
-A gente vai falar com Dumbledore mesmo Hannah – falou a ruiva.
-Não será preciso ir falar com ele – falou Cedrico parando a frente à escadaria de Hogwarts e olhando para o topo se via a figura de Dumbledore os esperando.
-Estava esperando vocês – falou Dumbledore com um sorriso em baixo da longa barba prateada – deve estar cansada Srta. Laire, gastou toda sua força para trazer ele até aqui não é? – e olhou para Diana através de seus óculos meia-lua.
-Sim – respondeu a ruiva corando.
-E creio que a Srta. Amber – começa a fitar Hannah – deve estar cansada também, então sugiro que as duas voltem para seus devidos dormitórios.
-E o Cedrico? – Diana parou ao lado do diretor ao estar no topo da escadaria.
-Ele ficara bem salvo em meu escritório Srta. Laire, não se preocupe.
Diana demorou para dormir naquela noite, só ficou esperando o amanhecer para ir logo falar com Dumbledore, e ver o que daria do Cedrico, o que será que Dumbledore achara de isto tudo?O que será que as pessoas acharão?Diana começou a pensar se fizera a coisa certa ao mexer com algo tão forte, mas ao lembrar que o tocou novamente, logo mudou de idéia, e afirmou para si mesma que fez a coisa certa.
-Diana? – O Sol mal nascera e ouvia a voz de quem menos esperava.
-Professora! – Minerva estava parada a frente da cama de Diana.
-Se troque Srta. Laire, Dumbledore quer falar com a Srta. – falou Minerva saindo do dormitório.
Diana estava morrendo de sono, mas lembrou de tudo o que acontecera na noite anterior e surgiu um sorriso em seu rosto. Com um alivio levantou e foi tomar um banho, se trocou e começou o seu caminho até o escritório de Dumbledore, mas ao chegar a frente do tal, não sabia a senha, para sua salvação o próprio surgiu atrás dela:
-Bom dia Srta. Laire – lá estava Dumbledore com um sorvete em uma das mãos sorrindo gentilmente – quer um pouco? – disse estendendo o sorvete – é de limão, o meu preferido.
-Não, obrigado professor – e a ruiva não pode deixar de sorrir.
-Delicias Gasosas – Dumbledore se dirigiu a estátua que começou a girar formando uma escada, ele se afastou e indicou o caminho para Diana – as damas primeiro.
-Obrigada – e começou a subir a escadaria e Dumbledore logo atrás, ao chegar no topo se deparou com uma porta.
-Pode entrar.
Diana ao entrar avistou Cedrico e foi correndo até ele, mas logo viu que não havia só ele lá, os pais dele também estavam, assim como o antigo professor de DCAT - Remus Lupin -, o seu professor de poções - Severo Snape -, a sua professora de Herbologia - Madame Sprout - diretora da Lufa-Lufa e o professor de feitiços - prof. Flitwick - diretor de sua casa , esta bem, era meio estranho tanta gente ali, mas porque?
-A Srta. deve estar se perguntando porque tanta gente? – Diana afirmou com a cabeça. Era incrível como Dumbledore conseguia adivinhar as coisas, só pela as caras das pessoas – estávamos aqui em uma reunião, para discutirmos o acontecido de ontem à noite, e o jovem Sr. Diggory – indicou Cedrico com a cabeça – pediu para a gente chamar a Srta. e como foi você que realizou esse feito, não vejo o porquê de não tê-la chamado – sentou na sua poltrona – Diana, você se mostrou uma grande bruxa – Diana corou ao ouvir isto vindo de Dumbledore – e por isso, concedo 50 pontos para a sua casa – a ruiva sorriu – agora, o que acontecera com o jovem Diggory – disse encarando os pais de Cedrico – ele terá que ficar sob meus cuidados, já que Voldemort – todos estremeceram ao ouvir este nome – deve estar a sua procura – se vira para Diana – e inclusive a sua, mas como a Srta. não terminou o ano letivo, sinto lhe informar, que ficara sob meus cuidados aqui em Hogwarts, ao acabar seu ano letivo, você ira para a sede da Ordem da Fênix ficar junto com Cedrico, que terá de ir agora, já que, antes de morrer, já estava acabando o ano letivo.
-O que é esta Ordem? – perguntou a ruiva curiosa.
-Somos um grupo de pessoas que se aliaram para lutar contra Voldemort – se manifestou pela primeira vez Lupin já causando novos tremores ao pronunciar o nome do tal.
-Seu pai, como a Srta. pode ver, não pode comparecer, mas ele já esta consciente do acontecido, e quando ele tiver um tempo, poderá te ver – disse Dumbledore sério – como você sabe, ele trabalha no departamento de mistérios que ultimamente anda muito ocupado – a ruiva afirmou.
-Então, quando o Cedrico irá para lá? – perguntou com medo da resposta.
-Imediatamente – falou Dumbledore sério, mas logo depois sorriu – mas antes, vocês têm 1 hora para se despedirem – falou dando um aceno à porta que se abriu – espero que o jovem Diggory esteja aqui no horário.
Cedrico pegou na mão de Diana e saíram dali, começaram a caminhar calados deixando se guiar pelas suas pernas, quando viram estavam lá, onde se conheceram, onde apareceu o corpo de Cedrico carregado por Harry, onde eles deram seu primeiro beijo, o campo de quadribol.
Diana deu um sorriso tímido e foi abraçada pela cintura por Cedrico que logo a puxou para um demorado beijo.
-Eu te amo Di – disse a olhando com aqueles olhos que a fazia derreter – desculpa te ter feito sofrer tanto – e começou a acariciar o rosto da ruiva com a mão direita.
-Eu também te amo Ced – a ruiva começando a chorar colocou sua mão em cima da dele – estou feliz por ter voltado.
-Já venho Di, fique sentadinha ai esperando! – disse a deixando na arquibancada e saindo correndo em direção aos vestiários e logo voltou com uma vassoura apoiada no ombro, ao chegar perto da corvinal estendeu a mão direita – gostaria de voar comigo? – Diana apenas sorriu e estendeu a mão para ele e logo montaram na vassoura e começaram a voar, como no seu primeiro encontro.
Ficaram um bom tempo voando, até que começou a chover e voltaram para a realidade:
-Diana – falou Cedrico pousando – é melhor a gente voltar, já passamos da hora.
-É mesmo – falou a ruiva cabisbaixa e logo Cedrico começou a acariciar seu rosto.
-Não se preocupe – sorriu – Dumbledore deixou você ir lá na cede no Natal, você vai ver, vai passar voando – e piscou para ela com o olho direito, e a beijou – vamos?
-Sim...
A volta ao escritório de Dumbledore pareceu durar uma eternidade, mas cada passo que davam parecia um passo para não se verem nunca mais, o que não era verdade, pois o Natal não tardaria a chegar. Quando finalmente pararam a frente do escritório, Diana falou a senha e começaram a subir as escadas e entraram no escritório que agora não tinham a presença dos diretores das suas casas:
-Demoraram um pouco – disse Dumbledore soltando um sorriso – mas não os culpo! – Diana e Cedrico sorriram entre si – Cedrico já deve ter dito que você poderá ir lá no natal? – Diana afirmou – e para você ficar mais calma, seu pai ira passar o natal com vocês, assim como a família do jovem Cedrico – o velho diretor se levantou – agora, gostaria de que vocês se despedissem de vez porque agora teremos que levar ele a cede.
-Diana – Cedrico a encarou – lembre-se: eu te amo – e a beijou, causando espanto nela, estava sendo beijada na frente do diretor!
-Eu também te amo – disse sorrindo e dando um breve aceno de adeus para todos na sala, e logo saiu deixando seu amado, mas dessa vez com a certeza de que o veria novamente.
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