Uma grande decepção
- Capitulo 1 – Uma grande decepção
--2 anos depois--
-Diana! – uma menina loira entra na biblioteca e vai até uma menina dormindo com a cabeça deitada na mesa – acorda Di!!!
- Que? – a menina levanta a cabeça agora sua cara esta bem visível, seus olhos verdes inchados de sono e seu cabelo ruivo desarrumado – me deixa dormir! – e volta a deitar a cabeça na mesa.
- DI! – grita a loira de novo – você tem que tomar café!
- Ai – disse a ruiva acordando e arrumando o cabelo – ta bom ta bom!
-Isso ai menina...Boa garota...Só você mesma Di...
-Ah Hannah – disse Diana pegando seus livros – você sabe que eu sou assim. – começa a ler as suas anotações e começa a sorrir – mas Hannah valeu a pena dormir aqui...Olhe – estica as anotações para Hannah – acho que consegui, depois do jantar vamos acabar?
-Ok – disse Hannah balançando a cabeça negativamente – você não desisti não é?
-Não!Nunca!
-Então vamos tomar café – Hannah arrasta a ruiva até o salão principal.
Hannah era uma boa pessoa, apesar de sua casa ser a sonserina, era muito alegre e extrovertida e bonita também, com seus cabelos longos e loiros, era considerada uma das garotas mais bonitas de Hogwarts e era bastante popular também. Já Diana não era tão popular assim, mas seus cabelos vermelhos e olhos azuis e tristes davam a ruiva um charme misterioso, Diana era da corvinal e assim como Hannah estava no 7º ano, ela tem suas qualidades, como, por exemplo, é monitora chefe da corvinal, e goleira do time de quadribol, ela amava sua casa e seu time, mas tinha suas desvantagens, como tem que aturar a Cho Chang. Diana já não ligava mais para Cho, mas era irritante vê-la, Di já é uma mulher, só os sonhos que parecem ainda de uma criança. Como conseguir trazer de volta uma pessoa o que é impossível.
-Boa menina Di – Hannah estava com ela na mesa da corvinal, elas viviam revezando as mesas para sentarem juntas – só não come tão depressa!
-É que – Diana estava comendo que nem uma louca – eu preciso arranjar os ingredientes da poção!
-Aiai Di – falou a loira se apoiando a mesa para encarar a ruiva melhor – certeza de que você quer isto?
-Mais do que nunca Hannah – a ruiva largou o pedaço de bolo que estava comendo e se levantou – vamos a sala precisa?
-Vamos...
As duas foram até um corredor e Diana passou três vezes por ele e surgiu uma porta.
-Espero que seja a ultima vez que nós entramos aqui – falou Hannah entrando logo após Diana.
-É...Espero. – a ruiva senta no chão à frente de um caldeirão e começa a olhar suas anotações e a fazer a poção – pode me passar à pena da fênix Hannah?
-Ahh sim – respondeu a loira pegando uma pena em cima da mesa e a entregando a Diana – vai demorar?
-Hum...Acho que não! – respondeu acrescentando a pena a poção.
-Mas Di – começou Hannah – o que irá acontecer se der certo?
-Sabe... – a ruiva parou hesitou um instante – que eu nunca parei para pensar nisto antes...Acho que as coisas voltariam a ser que nem eram antes, com um, porém, ele não estará aqui em Hogwarts...
-É mesmo! Ele estava no 7º ano não é?
-Sim...Mas se realmente der certo, acho que não voltaria para Hogwarts nem que estivesse para estar no 2º ano, os pais dele não iriam permitir – riu.
-Realmente! – a loira deitou no sofá e caiu no sono enquanto Diana fazia a poção, depois de umas 3 horas de espera:
-HANNAHHHH – Diana pula em cima da amiga que acorda assustada – EU ACABEII!! – e começa a rir.
-Ai Di, a próxima vez que me acordar assim você vai ver – disse tirando Diana de cima dela – só te perdôo porque hoje é um dia especial – e abraça a amiga – parabéns!!! – Depois encara a ruiva – mas, quando você irá fazer isto?
-Acho que no próximo fim de semana – disse a ruiva colocando a poção em um frasco – é mais fácil para nós.
-Esta bem...Mas como você pretende ir até o cemitério?
-Que pergunta boba Hannah!Pó de flu, é claro!
-Pó de flu? Aqui em Hogwarts??
-Lógico que não!!
-Então onde?
-Em hogsmead!
-Tá...em que lugar de Hogsmead senhorita Sabe-tudo?
-É a gente invadir uma casa a noite!
-Ah que bonito ein? E como você pretende invadir a casa?
-Ué! Entrando pegando pó de flu e ir para casa dos Diggory...
-Ahh agora entendi! Então você não quer invadir uma casa!
-Não mesmo!!
-QUER INVADIR DUAS?
-Mas é para uma boa ação Hannah!
-Esta bem, esta bem...
-E como próximo fim de semana é a ida em Hogsmead, é só a gente se esconder na casa dos gritos e esperar!
-Já que esta tudo resolvido vamos dormir né mocinha?
-Esta bom! Até mais! – e se separa de Hannah que vai a direção às masmorras.
Essa semana parecia a mais longa de todas! Principalmente a sexta feira, o relógio parecia cada vez mais devagar, quando finalmente chegou sábado:
-Vem Hannah!! – puxa a loira com tudo da mesa da sonserina e sai correndo para fora do castelo – vamos logo!
-Calma Di! Ele não vai sair de lá! – disse sarcástica.
-HÁ-HÁ-HÁ, engraçadinha!
-Vamos andando, não precisa correr, é só de noite que nós vamos mesmo, não é?
-É, você esta certa – e começaram a andar a caminho de Hogsmead.
-Então até não dar o horário, podemos ficar nos três vassouras matando o tempo!O que você acha?
-Perfeito! Vamos então...
Se o tempo era lerdo na sexta, imagine no próprio dia, as duas já haviam tomado uns sete copos de cerveja amanteigada cada uma, na espera, quando finalmente deu umas 18horas e resolveram ir se esconder na casa dos gritos. Hannah falou para iremos pela lareira de lá, mas Diana a lembrou que devia não estar funcionando e também estavam sem pó de flu, e que só o conseguiriam pegando na casa que iram invadir. Ficaram tentando imaginar o futuro como irá ser se dessa tudo certo, a cara da Chang, a cara de todos, e como Hannah disse, a Diana poderia até ganhar um premio pelo feito dela, o que causou muitos risos.
Quando finalmente eram por volta de meia noite, Diana resolveu que já era hora de ir:
-Vamos – levantou e quebrou o silêncio e viu que Hannah havia caído no sono –HANNAH!!
-QUE FOI MÃE? – assustada.
-Não sou sua mãe – falou a ruiva levantando Hannah – agora já ta na hora de irmos.
-Ta bem Di! – respondeu a loira sem graça – tomara que não peguem a gente – falou saindo da casa atrás de Diana.
-Vira essa boca pra lá Hannah! Pare de jogar praga!
-Calma, só foi um comentário! Olha aquela casa Di! – disse apontando uma casa – acho que é seguro ir por ela.
-É – falou a ruiva virando em direção a casa – vamos nela então – e começa a correr.
-Espera!! – a loira corre atrás.
-Agora é só achar o pó de flu! – falou Diana procurando pela sala.
-Eu acho, que deve estar à cima da lareira Di! – falou a loira encostada à parede.
-Bem pensado! – falou a ruiva sem graça – achei! Vamos?
-Sim, você primeiro!
-Está Ok! – entra na lareira - CASA DOS DIGGOY – logo se viu caída em frente da lareira dos Diggory.
PUFF! Hannah cai em cima da ruiva.
-Aiii Hannah! – Diana começa a limpar as vestes e Hannah faz o mesmo.
-Di?
-O que foi? – Diana estava saindo da casa.
-Você sabe onde é?
-Sim, eu vinha aqui sempre que possível.
-Você não me contou isso.
-É algo que eu guardava só para mim.
-Humm, vai demorar?
-Ahn...Um pouco! É meio longinho sabe?
-Sei...Você não esta sentindo que esta sendo observada?
-Ah deixa de loucura Hannah!
-Verdade, você não esta?
-Lógico que não né?
-Vamos mais rápido antes que eu me arrependa.
Elas ficaram andando por mais ou menos por uma meia hora quando Diana parou em frente a uma igreja:
-É aqui Hannah – pegou na mão de Hannah.
-Sua mão esta gelada Di.
-A sua também estaria se você fosse recuperar uma coisa tão especial!
-Verdade! – as duas sorriem.
Diana da à volta na igreja e atrás esta o cemitério, Hannah somente a segue, a ruiva mesmo no escuro já sabe o caminho, quando ela para em frente a um tumulo, tira seu frasco do bolso, joga um pouco da poção no tumulo, aponta sua varinha e começa a narrar um feitiço, depois de um tempo a ponta da varinha começou a brilhar, logo o tumulo também, quanto mais Diana narrava o feitiço mais a luz aumentava, Hannah estava assustada com aquilo, mas fitava tudo calada, a luz começou a aumentar e Diana também começou a brilhar, logo todas as luzes se uniram em uma, quando houve uma explosão de luz, e se apagou, Diana caiu de joelhos e começou a encarar o tumulo abaixo de si, e começou a chorar.
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