Magia Avançada
N/A Mais um capítulo com “auto-plágio”! Eheh! Mas a parte final foi imaginada apenas para essa fic.
ATENÇÃO – A parte final contém cenas que eu acho que podem ser consideradas NC-17, por isso se você é menor de idade ou não gosta desse tipo de cenas, não leia!!! (Não vai perder a linha condutora da história, prometo)
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Mary estava apavorada, sem reação. Tonks estava correndo perigo e ela não poda fazer nada? Ou será que podia? Era uma bruxa, caramba! Apesar de toda a sua insegurança, até fora boa aluna nos tempos que estudava em Hogwarts… Mas um patrono era magia muito avançada. Ela nunca fizera nada parecido. Mas teria que aprender. Recriminou-se por nunca ter pedido a Lupin que a ajudasse com feitiços de defesa, agora que fazia parte da Ordem da Fénix.
Era tudo ou nada. Ou perderia a sua insegurança ou a sua amiga teria sua alma sugada, seria condenada a um destino pior do que a morte. Ela não podia deixar que isso acontecesse. Lembrou dos momentos felizes que ambas haviam passado como alunas em Hogwarts, com a amiga Sarah McGonagall, lembrou de como Tonks tudo fizera para juntá-la com Lupin e da felicidade de estar noiva dele. Com um movimento rápido, pegou a varinha, que apontou ao Dementador, gritando com todas as suas forças:
- Expecto Patronum!
Imediatamente, um forte clarão prateado saiu da sua varinha, em forma de cachorro, pequeno, mas forte, que correu em direção ao Dementador e o fez sumir.
Mary tremia. Tinha conseguido. Era mais poderosa do que pensava. Era digna de pertencer à Ordem. Viu Tonks correndo para ela, tropeçando nos próprios pés, tremendo, também. As duas se abraçaram e caíram de joelhos no chão. Mary chorava. Tonks não conseguia. Estava lívida de susto e nem uma lágrima conseguia deixar cair.
De repente, viram-se rodeadas por várias pessoas: quase toda a família Weasley, Lupin, Dumbledore, Moody e Fleur, seguidos de Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger. Haviam escutado o grito de Mary invocando o Patrono e acorreram de imediato.
- Obrigada, Mary. – Murmurou Tonks. Não sei como lhe agradecer.
- Chiu! - Fez a amiga. - A única forma de você me agradecer é se recompondo. - Ela se voltou para o grupo que as olhava e continuou. - Alguém tem chocolate?
Imediatamente Lupin se aproximou delas, estendendo uma barra de chocolate a Tonks e dizendo:
- Coma. Vai lhe fazer bem.
Tonks arrancou o chocolate das mãos do amigo e o comeu, levantando-se e entrando em casa. Resmungava:
- Como é que eu, uma Auror, pude ser pega desprevenida? Pior: como é que eu pude ficar sem reação?
- Vamos, vamos, Tonks, querida. - Disse Molly, abraçando-a. - Já está tudo bem. Foi uma sorte a Mary ter chegado precisamente no momento em que o Dementador ia te beijar.
- Ora, tia Molly... - Gaguejou Mary, corando. - Eu só estava no lugar certo, na hora certa. Foi obra do acaso.
- O acaso não existe. - Disse Dumbledore, com a sua voz profunda, olhando-a nos olhos. - E você sabe muito bem disso, não é, Mary?
Ela baixou os olhos e corou. Sabia, sim. Afinal, era vidente… mas de alguma forma teve certeza que Dumbledore estava falando da sua relação com Lupin, que ela previra desde menina.
A notícia do noivado caiu como uma bomba na Toca. Molly Weasley estava extremamente preocupada, realçando o fato de duas pessoas com "problemas tão graves" casarem uma com a outra.
Para Carlinhos, sempre protetor da sua prima Mary, a questão era outra:
- O que será que ela viu nele? - Perguntava, com ar inconformado, para Tonks. - Formam um casal tão tosco, com aquela diferença de alturas... E ele é muito mais velho do que ela, é tão certinho, sempre todo esfarrapado, tem aquele ar constantemente doente e... caramba, ele é um lobisomem!
- Precisamente! - Exclamou Tonks, secamente, o olhando com ar de censura. Ela sabia desde o começo: Lupin e Mary eram tão diferentes, mas com tanto em comum, que só podiam estar destinados um para o outro.
(Cuidado! Conteúdo Desaconselhável Para Crianças)
Já era muito tarde quando Lupin subiu para o quarto e Mary o seguiu às escondidas do resto dos habitantes da casa. Não tinham mais porque esconder o romance, mas era preferível omitir que ela passava as noites no Largo Grimmauld, para evitar as censuras de Molly.
Ele a puxou para dentro do quarto e a abraçou com força. Finalmente, sós. Finalmente, noivos. Iam se casar!
- Agora, você não me escapa! – Ele disse, beijando-a ardentemente na boca e depois percorrendo com beijos o seu pescoço pálido, enquanto as mãos percorriam os seus quadris, a cintura, os seios…
- Quem disse que eu quero escapar? – Murmurou ela, agarrando-o com força, enquanto ele apertava o corpo dela contra o seu, com um afobamento inédito nele.
Mary nunca sentira Remo tão afoito. A saudade e o desejo reprimido tinham tornado aquele homem normalmente tão cuidadoso (apesar de ardente e apaixonado) num homem ávido pelo corpo dela, o toque dela, o calor, o cheiro, os beijos dela… Mary tinha o cérebro entorpecido pela paixão e pela surpresa. Estava tão louca de desejo quanto ele.
Em menos de um minuto, as roupas de ambos estavam espalhadas pelo chão. Ela percorreu o peito dele com a língua, fazendo-o se arrepiar. Ele a segurou pelas coxas e a sentou em cima da velha secretária, que estava num canto do quarto. Os dois se amaram ali mesmo, ébrios de amor. Ela agarrava braços dele com força, cravando as unhas nos seus ombros e jogando o pescoço para trás… aquele pescoço que ele beijava com a avidez da saudade, da paixão, do desejo…
Algures, uma rosa brilhava, com um tom vermelho-vivo, tão vivo, tão forte como nunca havia estado.
A Rosa da União era a prova de que Lupin e Mary estavam mais juntos do que nunca.
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