Ninfa NC16

N/A: Vocês vão me matar, mas tudo bem. Só por via das dúvidas, assine aqui: ______________________.

Os olhos de Hermione arderam ao sentir sua consciência voltar. Ela abriu os olhos, que foram banhados por uma incomoda claridade, um barulho chato ao seu lado a fez virar a cabeça e fitar um tipo de monitor de TV que apitava a cada batimento cardíaco da morena. As lembranças de sua “festa” invadiram sua mente em um flash e ela sentiu os olhos lacrimejarem, mas respirou fundo e conseguiu conter as lágrimas.

-Está tudo bem? –Ela escutou uma voz conhecida e virou a cabeça para o outro lado, Harry estava sentado no leito ao lado do seu, com a camisa social meio aberta e com as mangas dobradas até o cotovelo, ele estava virado totalmente para sua cama e fitando-a com uma intensidade que era novidade.

-Na medida do possível. –Resmungou e sentou-se. –O que houve?

-Explosão de poderes, seu corpo não aguentou e liberou toda a energia que você não conseguiu controlar, acabou com o Salão de Festas do Ministro. –Falou e um fraco sorriso brotou nos lábios dos dois.

-Pelo menos isso. O que você está fazendo aqui?

-Um comensal me acertou com um feitiço de corte e Madame Pomfrey teve que dar um jeito nele. –Respondeu calmo.

-E os outros?

-Gina e Luna só quebraram as unhas. –Ele riu e ela o acompanhou. –Rony estava mais preocupado com Luna do que com o corte que ele tinha no braço, só tomou uma poção e foi liberado.

-E Draco? –Perguntou ao ver que Harry não iria continuar. O Potter fechou a cara antes de responder:

-Bem, só que recebeu ameaças de morte do próprio pai. –Resmungou e Hermione afundou em sua cama, completamente aliviada. –Lembra-se de tudo?

-Absolutamente tudo. –Murmurou fechando os olhos por um instante, ela sentiu Harry sentar-se na cama em que estava e suspirou, deixando uma lágrima cair. –Como está minha mãe? –Perguntou e viu nos olhos de Harry a resposta que não queria ouvir.

-Eu sinto muito Hermione. –Disse e a garota fechou os olhos com força, algo se encolheu e depois explodiu dentro da princesa, desprendendo-se dela e fazendo seus cabelos flutuarem. –Calma! –Pediu Harry, mas soube que a garota não o acataria quando viu lágrimas vermelhas escaparem de seus olhos. Pensou rapidamente, algo estava errado com a amiga, se levantou e foi até a janela da enfermaria, lançou um feitiço que produziu faíscas que tomaram os céus, virou-se para a grifinória. Agora não eram apenas os cabelos de Hermione que flutuavam, ela própria estava começando a sair do colchão. Escutou algo e se virou para ver Madame Pomfrey, Dumbledore, Rony, Luna, Gina, Snap e Draco entrarem na enfermaria.

-O que está acontecendo, Potter?! –Berrou Snap, para ser ouvido à cima do barulho que era provocado pelos objetos que tremiam.

-Ela ficou assim depois de perguntar da mãe! –Respondeu tirando.

-Você contou, seu retardado?! –Berraram Draco e Gina juntos.

-Parem! Nós temos que trazer ela de volta, Hermione aguentou antes por ter liberado parte de seus poderes na batalha e por estar com a coroa! Se nós não a pararmos ela pode morrer, Hermione não está preparada para isso! –Avisou Dumbledore.

-O que fazemos? –Sussurrou Luna se assustando ao ver a amiga flutuar como se estivesse de pé a alguns metros do chão, o fino baby doll (presente de Gina) esvoaçando levemente, os cabelos longos flutuavam formando um tipo de auréola macabra ao redor da cabeça da garota.

-A acalmamos. –Respondeu o diretor e a aura do lugar se modificou drasticamente no exato momento que Hermione abriu os olhos, agora sem a parte branca e totalmente violetas.

-Como?! –Disse Papoula.

-Como nós sempre fazemos. –Respondeu Rony olhando para Harry, que acenou e largou a varinha, assim como o ruivo, e seguiu até perto de Hermione.

-Mione, somos nós, seus amigos. –Começou o moreno titubeante.

-Olha, eu não posso dizer que eu sei o que está passando por sua mente já que eu nunca fiquei possuído desse jeito. –Tentou brincar Rony, mas algo atrás de si estourou, assustando-o.

-Ela vai destruir Hogwarts! –Avisou Snap, mas foi ignorado.

-Hermione, nós sabemos que você tem força e é capaz de passar por cima disso tudo. –Gina entrou no jogo, se aproximando do irmão.

-Nós confiamos em você, não faça isso, não faça coisas que você possa se arrepender depois. –Luna deu um passo à frente, todos olharam para Draco, que fez uma careta nervosa.

-Se você se deixar ser possuída desse jeito, você nunca vai conseguir sua vingança Hermione. E eu sei que você quer se vingar, assim como o Potter quer, assim como a Lovegood e os Weasley’s querem. Assim como eu quero. –Finalizou dando um passo em direção ao grupo. Assim que o semicírculo se fechou fracas auras se desprenderam de Harry, Draco, Luna, Gina e Rony nas cores azul, verde, amarelo, rosa e vermelho respectivamente e formou um tipo de nuvem a cima de suas cabeças. Eles olharam para Hermione, os olhos totalmente da cor de suas auras, e observaram que não havia adiantado. Do nada uma voz parecida com um trovão soou pela sala, acompanhada da voz dos alunos.

-Chega Mia! –A voz era firme e nada aconteceu por um segundo, mas no instante seguinte um estalo seco foi ouvido e Hermione começou a despencar, Harry e Draco, os mais próximos dela, avançaram, mas dessa vez foi Harry quem amparou uma Hermione muito pálida, assim que os braços do moreno entraram em contato com a grifinória, um gemido de dor escapou dos lábios dele.

-Ela está queimando. –Avisou Harry deitando-a na cama e abanando os próprios braços. –Tudo bem? –Perguntou ao ver Hermione abrir os olhos, já normais.

-Não. –Disse em meio a um gemido, ela levou à mão a cabeça e choramingou.

-Aqui está. –Disse Snap que havia saído no meio da operação “amansa fera”.

-Para quê isso? –Perguntou Luna.

-No baile Hermione só não teve essa explosão por estar com a coroa, ela é feita de um material puro e antigo, retirado de cavernas que existem em vulcões que estão no meio do gelo, o que é muito raro. –Começou a explicar Dumbledore.

-E mais raro ainda é conseguir manter o chamado Cristal dos Deuses em estado totalmente puro, há lendas que só alguns magos e ferreiros poderosos conseguiam, e os melhores magos do milênio em que Merlin e Morgana viveram trabalhavam para os dois e criaram essa coroa em conjunto. –Completou Snap.

-Ainda não entendi. –Confessou Rony e viu o professor de poções revirar os olhos.

-A coroa suga os poderes da Hermione para que não haja uma explosão deles, Rony. –Explicou Lupin que chegava ao local. –Não suga completamente, suga os excessos.

-E o que acontece se ela precisar desses excessos? –Perguntou Gina.

-Ela tira a coroa. –Falou o lobisomem.

-Simples assim? –Espantou-se a Weasley.

-Não, ela precisa estar preparada para receber os poderes de volta, porque senão ela... –Tonks pausou por um momento. –Explode junto com os poderes.

-Que legal! –Exclamou a ruiva sarcástica.

-Se vocês pensam que eu vou ficar passeando por ai com uma coroa, vocês vão ver Merlin antes do programado. –Disse a morena de uma forma fraca.

-A coroa é transmutável, gênia. –Avisou Snap. –Que forma você quer ela? –Disse entregando a coroa para Hermione, que pensou um instante antes da coroa começar a se transformar em um colar com um pingente estranho. Uma foice que na parte da lâmina formava algo como se fosse uma lua de um material mais prateado impossível, o cabo da foice era um negro com detalhes violetas, a lâmina em forma de lua minguante meio que se encaixava em um sol que tinha uma cor translucida, mas levemente amarela.

-Símbolo interessante. –Disse Dumbledore que analisava friamente o pingente, assim como os outros professores.

-Eu não o escolhi, ele veio assim. –Confessou ela.

-Sabe o que significa? –Perguntou Alvo e ela negou. –É a junção do símbolo de Merlin, o sol, já que seu objetivo era um mundo melhor para todos, bruxos ou trouxas, e ele é translucido para representar a transparência que seria esse reino. Já a foice de Morgana, uma foice muito cobiçada.

-Ela existe? –Espantou-se Draco que estava quieto até o dado momento. –Achei que era apenas uma lenda.

-A princípio era, mas como a lenda da Princesa da Magia se mostrou verdadeira, muitos acreditam que a da Foice de Morgana também seja. –Disse Tonks.

-E o que é essa tal foice? –Perguntou Harry.

-Morgana matava muito, mas para ela era tudo em pró de um mundo melhor. Geralmente ela agia durante a noite, já que ela era apoiada por muitos seres da noite, então ela tomou a lua como seu símbolo, já que a lua e o sol são opostos, e juntou a foice. Chama-se Blackness adversus. –Disse Lupin. –Que significa escuridão oposta.

-Maneiro. –Comentou Rony.

-Acho melhor a senhorita descansar, senhorita Granger. –Comandou Papoula espantando todos. –Potter, deite-se que sua costela ainda não está inteira! –Ralhou e Hermione franziu o cenho.

-Costela? –Perguntou.

-Uma costela de Harry se quebrou e por pouco não perfurou o pulmão. –Contou Gina já perto da porta e viu a amiga fulminar Harry com o olhar.

-Feitiço de corte, né? –Resmungou.

-Não queria te preocupar. –Resmungou em resposta, ela soltou um suspiro e fechou os olhos.

***

Hermione acordou assustada, sentando-se rapidamente em seu leito na Ala Hospitalar, parecia que havia apenas piscado em vez de caído no sono. O local estava escuro e silencioso, um tanto acolhedor, olhou para os lados, sentindo um arrepio estranho percorreu sua espinha. Ela abraçou os joelhos ao mesmo tempo em que fechou os olhos, imagens do sonho que mostrava cada detalhe do baile voltavam com força total em sua mente, sem pensar duas vezes ela se levantou e foi até o leito ao seu lado. Parou um pouco, as cortinas estavam fechadas, então ela as puxou e viu que Harry também não dormia, ele estava sentado no colchão, com as costas apoiadas no ferro da cama e de olhos fechados, mas quando Hermione fechou as cortinas atrás de si ele os abriu.

-Mi? –Espantou-se, ele parecia abatido. –O que foi?

-Pesadelo. –Murmurou com um pouco de vergonha. –Posso? –Perguntou indicando a cama, ele sorriu e puxou a manta que o protegia do frio, dando espaço para a amiga. Ela se aconchegou ao seu lado e percebeu que a cama não era tão grande quanto parecia, tendo que ficar bem perto do amigo.

-Me desculpa. –Sussurrou após alguns segundos de silêncio.

-Pelo que? –Perguntou de olhos fechados.

-Por não ser forte o bastante para impedi-lo de acabar com sua vida. –Respondeu e sentiu Hermione virar a cabeça para fita-lo, o que o fez abrir os olhos.

-Você faria um favor para mim? –Perguntou e ele concordou. –Cala a boca! –Exasperou-se e ele arqueou as sobrancelhas. –Sério! Esse papo de “eu não sou forte o suficiente” já está me enchendo! –Reclamou baixinho enquanto se colocava de pé. –Ficar falando não via muda nada, Potter. Eu também não sou forte o suficiente para impedir que Bellatrix mate meus pais, por isso quero melhorar. Você já fala isso há dois anos e não tenta fazer algo realmente grandioso para mudar essa porcaria de guerra! –Acusou, passando as mãos nos cabelos.

-O que você quer que eu faça? –Ele também se estressou.

-Tome seu lugar. –Exigiu. –Não sou eu, não é Dumbledore, nem Snap quem deve ser o líder do nosso grupo, Harry, está no seu sangue, na sua profecia, no seu destino tomar este posto! Não tente muda-lo, isso não dará certo. –Avisou e viu-o ficar pensativo. –Escuta. –Pediu sentando-se novamente e pegando as mãos deles. –Eu posso ser uma “princesa”, mas nunca vou ser a principal nessa história, eu sou como um acessório, uma arma de destruição em massa que estão projetando. Só que isso, no fim, não importa, porque é você quem vai enfrentar o Lord das Trevas, mas eu vou estar junto, e nada do que você diga ou faça irá mudar. –Avisou e viu que ele estava emocionado, também pudera, as palavras da garota foram as mais verdadeiras que Harry havia escutado. –Entendeu ou eu vou precisar desenhar? –Murmurou raivosa.

-Mais direta impossível, majestade. –Murmurou de volta, a garota encostou a cabeça no ombro do amigo e se permitiu fechar os olhos. Harry passou a mão protetoramente em volta da cintura da garota, que não protestou por nenhum momento. *Mas o grifinório beirou o arrependimento a sentir o fino tecido do baby doll da amiga roçar-lhe os dedos. Arrependeu-se mais ainda ao senti-la se aproximar mais e afundar o rosto na curva de seu pescoço, aspirando fortemente o perfume.

-Harry. –Chamou com a boca próxima ao ouvido do amigo. –Você me acha bonita?

-É claro que sim Hermione, você é linda. –Respondeu, estranhando a pergunta.

-Obrigada, você também. –Murmurou.

-Eu o quê?

-Oh! Harry, não vai dizer que você não percebe as garotas que se arrastam aos seus pés? Você é lindo, arrisco-me a dizer o mais lindo de Hogwarts. –Ela o sentiu ficar desconfortável e se mexer, mas ao se mexer ele tomou maior consciência do quão colado o corpo da amiga estava ao seu, tomando mais consciência das curvas da garota.

“Quem é ela para me enlouquecer desse jeito?” Pensou, era certo que há algumas semanas já havia “percebido” Hermione, mas não tanto como agora. Observou-a erguer a cabeça e, para seu total desespero, observou também o sorriso maroto ostentado pela amiga nos carnudos lábios.

-Mione... –Começou, mas se calou novamente, dessa vez era ela quem se mexia e postava sua mão no abdômen do amigo.

-Fica quieto, uma vez na vida vou deixar minha racionalidade de lado. –Sussurrou com os lábios a um centímetro dos do garoto, que a obedeceu prontamente. Pensou em esperar Harry tomar uma decisão, mas não o fez, afinal era filha de Morgana.

Em um gesto inesperado juntou seus lábios aos dele e o garoto não resistiu e retribuiu a caricia. Como poderia resistir? Ela era tão doce, tão sensual, tão certa. O garoto pediu passagem com a língua, passagem permitida pela “amiga”, imediatamente. Um suspiro foi ouvido vindo de Hermione ao sentir Harry aprofundar o beijo, antes um casto toque e agora um beijo calmo. Os dois separaram-se em busca de ar, tempos depois. Quando a morena ergueu os olhos para fitar o amigo, algo perpassou pelo corpo dela, algo como eletricidade. Em um movimento ágil, ela tinha colocado um joelho em cada lado do corpo de Harry, ficando por cima dele e buscando seus lábios com mais voracidade. Já ele havia colocado suas mãos na cintura dela, que sorriu entre o beijo, mordendo o lábio do garoto e sentando-se em cima do quadril dele para observa-lo.

Tinha que admitir que o físico do garoto era uma coisa de louco. Ela riu roucamente ao pensar isso, fazendo-o arquear uma sobrancelha, curioso. Enquanto ela estava sentada Harry pode observa-la também, as curvas marcantes em contraste com o tecido fino do pijama, ele escutou a morena rir roucamente, deixando-o excitado. As mãos dele escorregaram da cintura para as coxas firmes, apertando-as com voracidade, fazendo-a gemer e fechar os olhos ao senti-lo tocar-lhe. Ao ver que a morena não reagiria tão cedo, Harry sentou-se, juntando os corpos, fazendo-a enlaçar suas pernas na cintura do garoto, que gemeu com a proximidade das intimidades, logo buscando os lábios com volúpia. Hermione riu ao sentir um volume em baixo de si, fazendo Harry separar os lábios e corar.

-Por favor, Harry, vergonha não, até um segundo atrás você estava apertando minhas coxas. –Rosnou puxando-o pela camisa, com força, em sua direção. –Então trate de acabar o que você começou. –Sibilou ameaçadora antes de encobrir a boca dele com a sua, enquanto acariciava o abdômen dele por baixo do tecido da blusa. Logo a garota tirava a camisa do “amigo” com pressa, prensando o corpo do grifinório contra a cama, mordendo seu tórax por um instante e logo voltando para os lábios do apanhador. Os dois buscaram ar, mas Harry continuou a beijar o pescoço de Hermione, mordendo-o e chupando o local, marcando-a como sua e fazendo-a gemer seu nome, ao morder o ombro dela, a “amiga” cravou suas unhas nas laterais da barriga dele com força, fazendo a voz de Harry ser ouvida em um gemido rouco. Ela sorriu marota e movimentou suas mãos, arranhando o garoto. Sem demora as mãos de Hermione seguravam os cabelos negros do garoto, fazendo-o encara-la, só para ver o brilho selvagem nos olhos violetas, escurecido pelo desejo. Aquilo só incitou mais Harry que, com um pouco de dificuldade, inverteu as posições, fazendo-a ficar sob ele.

As mãos fortes “escorregaram” pela blusa que a garota ainda usava, livrando-a do tecido incomodo e jogando-a para um canto qualquer, fazendo Hermione sorrir, mas logo seu sorriso sumiu, já que percebeu a intensidade do olhar de Harry sobre si, mas logo ela voltou a sorrir com o canto do lábio, novamente enlaçando-o com suas pernas, puxando o corpo másculo para baixo, de encontro ao seu.

-Você me deixa maluco. –Ele sussurrou no ouvido dela, mordiscando o lóbulo de sua orelha, fazendo a garota se arrepiar.

-Compartilhamos a mesma sensação. –Respondeu em um fio de voz, apertando suas pernas ainda mais ao redor dele e gemendo ao sentir a mão dele massageando um de seus seios, enquanto a boca dele trilhava um caminho perigoso até o outro, beijando-o. Mais um gemido foi arrancado da morena quando ele mordeu a região. Sem poder se controlar a garota gemeu seu nome, fazendo Harry sorrir e descer os beijos pela barriga da garota, que arqueou as costas para facilitar a retirada do short, suando em expectativa. Harry parou o que fazia por um segundo, só para observar a morena que estava entregue as suas caricias como um bruxo controlado pela Imperius, ele a viu como sempre via, mesmo que não percebesse, a via como uma mulher, uma linda mulher. Seus instintos masculinos ficaram em alerta só de observar aquele corpo belamente esculpido deitado em sua frente apenas de lingerie, fazendo-o perder noção de tudo, do lugar onde estavam, de como estavam, de quem estava apenas a alguns metros dos dois, de tudo, menos de quem estava com ele. E aquele pensamento lhe arrancava um sorriso.

Harry foi despertado de seus pensamentos ao ver a morena fita-lo com os orbes violetas faiscando em expectativa, então ele brincou com a lateral da calcinha dela, ao mesmo tempo acariciando a parte interna de suas coxas com a boca, fazendo-a agarrar com força os lençóis e fechar os olhos novamente, ele novamente ergueu a face para vê-la naquele estado. Harry começou a descer a cabeça, não tirando os olhos de expressão extasiada da morena, sua cabeça descia mais até encontrar a pele da coxa dela...*

Hermione abriu os olhos de repente, com a respiração ofegante e suada, as mãos agarrando o lençol fortemente. Ela olhou para o lado e viu Harry, que dormia tranquilamente, e com roupas, detalhe importante. Ela soltou um forte suspiro. Tinha sonhado! A princesa sufocou um grito de raiva, o que estava acontecendo com ela? Tendo sonhos nada fraternais com seu melhor amigo, aquilo era, no mínimo, inquietante. Ela levantou-se e se afastou de Harry, antes que fizesse uma loucura. Foi até o banheiro que tinha na enfermaria e ligou a torneira, enfiando a cabeça debaixo da água gelada e gemendo ao sentir o choque térmico, seu corpo estava demasiadamente quente. Ela secou a nuca e foi para seu leito, lançou um olhar para o moreno que ainda dormia. Observou o abdômen, que ela havia arranhado e acariciado em seus sonhos, e o tórax, que havia mordido também em seus sonhos, subirem e descerem conforme sua respiração, ela passou os olhos por suas coxas, que havia apertado, e logo subiu para os lábios, que havia beijado, sugado e mordiscado, e depois passou para os olhos que a incitavam, mas agora estavam cerrados serenamente, por último fitou as madeixas negras e bagunçadas, que havia puxado. Tudo no garoto fazia-a retornar ao seu sonho, que gostaria de ter sido realidade, diga-se de passagem, então ela resolveu sair da enfermaria antes que atacasse Harry como um verdadeiro animal selvagem.

Abriu a porta do aposento silenciosamente e saiu do lugar. Não foi para seu quarto, já que acordaria as meninas e elas a bombardeariam de perguntas, então andou com velocidade até o sétimo andar, com seu destino sendo a Sala Precisa, não gostaria de encontrar nenhum garoto no caminho para não correr o risco de “baixar a Morgana” em si, já que sua “mãe” tinha uma forte fama de tarada sexual, ou ninfomaníaca, como preferir.

“Ei! Não era minha culpa ter parentesco com as ninfas!” Uma voz ressoou na cabeça da Princesa, fazendo-a parar, já perto da tapeçaria que levava para a Sala Precisa.

“Morgana?” Perguntou-se em pensamentos.

“Não, a Shakira ninfa garota! É claro que sou a Morgana, sua amada mãezinha.” A voz disse com a voz carregada de escarnio.

“O que você quer?”

“Vim te dar uma dica.” A voz pausou por um instante. “Eu tinha muito desses sonhos, Mia, e sei como nós ficamos depois deles, esses sonhos são coisas de ninfas e só tem uma maneira de você conseguir ficar mais calma.”

“E qual é?”

“Beije alguém, e se quiser ir à diante, fique a vontade.”

“Sabia que mães normais não incentivam a filha a transar?” Perguntou irônica.

“Sei, agora tchau.”

“Mãe maluca que eu fui arrumar.” Hermione pensou e sentiu uma pontada na cabeça, com certeza Morgana a ouvira. A garota entrou na Sala Precisa, que tinha apenas uma poltrona e uma estante de livros. Alguém já estava lá, então a morena ia sair, mas a chamaram:

-Hermione? O que está fazendo aqui? Não era para estar na enfermaria? –A voz de Draco Malfoy ecoou pela sala, fazendo a morena se arrepiar. Em um movimento irracional ela foi até o garoto e sentou-se em uma poltrona que havia aparecido.

-O que você faz quando tem um sonho... –Ela ponderou a palavra. –Quente? –Perguntou, impressionada com a própria coragem e por ser tão direta.

-Hermione Granger está tendo sonhos eróticos? Com quem? –Zombou Malfoy após “processar” a pergunta, ainda surpreso.

-Não foi um sonho erótico, Malfoy. –Disse segurando o riso. –Foi quase. –Murmurou e ele riu. –Vai me responder ou não?

-Bem, eu tomo um banho frio quando isso acontece. –Respondeu.

-Outra coisa, isso não adiantou. –Pediu Hermione, largando-se de maneira mais confortável na poltrona.

-Tem outra maneira também, só não sei se você iria fazer. –Disse arqueando uma sobrancelha sugestivamente.

-Hã? –Fez a garota, não entendendo o raciocínio do loiro. De repente algo na sua mente estalou. –Não! Credo Draco! –Disse e ouviu o sonserino gargalhar. –É estranho. –Comentou para si mesma. –Digo, eu deveria estar na maior depressão porque meus pais foram assassinados. –Explicou ao ver o olhar interrogativo de Draco sobre si.

-Também acho.

-Isso não ajudou muito. –Falou irônica.

-Um problema de cada vez, essa sua “não reação” pode ser coisa de Merlin, dizem que ele sofria, mas não demonstrava, e também pode ser de Morgana, porque ela liberava toda sua frustração em uma explosão de poderes e depois costumava não sentir quase nada. –Disse sabiamente.

-Um problema resolvido. –Comentou Hermione.

-Não posso ajudar com o outro, Mia. –Desculpou-se.     As palavras de Morgana ressoaram na mente de Hermione, que sorriu ladina.

-Ah, pode sim. –Disse se levantando e empurrando-o contra o encosto da poltrona, capturando os lábios dele rapidamente. No inicio o sonserino arregalou os olhos, mas ao sentir a língua da morena contra sua boca, ele levou as mãos até sua cintura, trazendo-a para seu colo, aprofundando o beijo. Quando o loiro começou a “se empolgar”, colocando as mãos por baixo do tecido de sua blusa, Hermione levantou e sorriu. –Obrigada, ajudou muito, agora loiro, se me der licença, quero dormir. –Disse empurrando o garoto até a porta, batendo-a em seguida. Draco ficou estático e, após alguns segundos, gargalhou, seguindo para seu quarto.

-Loiro? –Ecoou.

~*~*~

N/A²: Eu sei! Fui muito má! Me desculpem! KKKKK! Ok, vamos esclarecer umas coisas: -Mais direta impossível, majestade. –Murmurou de volta, a garota encostou a cabeça no ombro do amigo e se permitiu fechar os olhos. Harry passou a mão protetoramente em volta da cintura da garota, que não protestou por nenhum momento. Até aqui é realidade, o resto é sonho, daí a parte em itálico é realidade de novo, então o beijo no Draco não foi sonho.

Me desculpem team H², mas tinha muita gente (lê-se Déhh e Dryka) querendo uma ceninha DH, e como a fic é HH, achei que poderia fazer esse ato bondoso, kkkkk.

N/A³: Gostaram? Meu primeiro NC, mesmo que seja NC 16, então me deem um descontinho de 99%, ok? Kkk. Espero comentários! Quem sabe eu não posto um outro NC...

Respostas:

bdalessandro: Obrigada! Postei outro capítulo, comenta, ok? Beijos.

Amanda A.: Acho que você gostou e não gostou desse capítulo, kkk. Pelo menos dessa vez a Mione desmaiou nos braços do Harry! E aí? Gostou do sonho? Eu bem que gostaria ter um sonho desses... Kkkk, beijos!

Dryka Jane M. Potter: Satisfeita?! A Mione deu um beijo no Draco! Kkkkk. A Gina também vai chegar chegando, kk. Ela não ficou tão arrasada pela morte dos pais, gene Morgana, ou seria do Merlin mesmo? Agora ela desmaiou nos braços de Harry, haush. Comenta aí, ok? Beijo.

Clara Flor: Os “pais” da Mione, os trouxas, morreram sim :( Mas e ai? Gostou do capítulo? Comenta aí! Beijos.

Bruna.Jean.Granger.Hale.Cullen.Potter: Valeu, comenta, beijos.

Débora Granger Potter Malfoy: Com você eu nem falo, haush. Comenta ai nega! Beijos.

N/A4: Estou com uma fic nova, em parceria, com a Débora Granger Potter Malfoy, autora de Harry Potter e os Elementares.

http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=42330

Link da fic, ok? Visitem?

COMENTEM! Beijos!
<11/01/12>

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