I am always here for you
–Por favor, Remo. – pediu Tonks sentada na cama do lobisomem.
Remo estava andando de um lado para o outro do quarto. Não sabia o que dizer mais para Tonks.
–Dora, eu já disse que não. – ele passou as mãos pelo cabelo nervosamente.
–Não vai ter perigo, Remo.
–Tonks eu sou um monstro!
Tonks levantou-se da cama e abraçou-o.
–Não fale assim. É uma parte de você, você não tem que ignora-la, você tem que aceita-la. – ela disse.
Ele saiu do abraço e olhou nos olhos dela. Tudo o que mais queria era fazê-la feliz, mais agora tinha acabado de magoa-la. Ela encarou os olhos âmbar e se aproximou para beija-lo. Ele não sabia se era por que de noite ele iria virar um monstro e essa fera já estava se mostrando, mais assim que os lábios dela encostaram-se aos dele ele intensificou o beijo rapidamente. Queria que ela sentisse através do beijo que ele a amava mais do que tudo.
Uma das mãos dele estava nos cabelos dela e a outra na cintura. Remo a levou pra cama e deitou sobre ela, ambos ainda com a roupa. Ainda beijando o lobisomem, Tonks começou a desabotoar alguns botões da camisa dele e logo ele passou uma mão para dentro da blusa dela, tocando o seio por cima do sutiã. Tonks arranhou a costa de Remo, fazendo o homem gemer ao seu ouvido.
–Remo, a reunião já vai começar querido. – falou Molly Weasley batendo na porta.
Tonks saiu do beijo e deu um sorriso culpado para Lupin. Ele beijou a testa de Tonks e saiu de cima dela, fechando os botões da camisa.
Remo saiu do quarto e encontrou Molly na porta.
–Está alegre hoje, Remo.
Remo assentiu dando um sorriso para a mulher. Enquanto os dois desciam, Tonks saia do quarto e descia um pouco atrás dos dois.
A reunião já tinha acabado. Dumbledore não estava presente, mais tinha avisado que sábado Tonks e Arthur iriam vigiar a profecia. Remo não concordou, e logo se ofereceu para ocupar o lugar de Tonks mais Sirius o lembrou de que os próximos dias eram de lua cheia.
–Poxa Remo você está me tratando como se eu fosse uma garotinha indefesa!
–É perigoso Tonks, você não entende?
–Entendo sim, mais a sua atitude é ridícula se você não percebeu. Não me trate assim, por favor.
–Aluado que superproteção é essa?– perguntou Sirius entrando no quarto de Remo. Ele tinha ouvido a gritaria lá debaixo enquanto todos da ordem estavam indo embora.
–Sirius será que até você não entende? É muito perigoso, um dia desses Arthur foi atacado no mesmo lugar. Eu não vou deixar nada acontecer com ela.
–Está rolando alguma coisa entre vocês? Eu sabia que isso ia acontecer qualquer dia desses.
–Cala a boca Sirius!– berraram Tonks e Remo ao mesmo tempo.
Sirius levantou uma sobrancelha.
–Não há como mudar, eu vou e pronto. – falou Tonks decidida saindo do quarto.
Remo foi atrás dela com Sirius em seu encalço, mais assim que chegou a sala não viu mais Tonks.
–Ela definitivamente é sua prima Sirius. Só pela teimosia.
–Aluado, eu sei que você só quer o bem dela mais Tonks já é bem grandinha. Ela sabe se cuidar.
–Não é questão de saber ou não se cuidar Sirius, Arthur teve todo cuidado e quase foi morto. – falou Remo passando uma mão nos cabelos castanhos.
–Ela está na ordem não está?
Remo assentiu de mau gosto.
–Pois então, se ela está na ordem ela sabe tudo o que envolve isso.
Remo não falou nada, só subiu para o seu quarto e fechou a porta.
Tonks chegou até sua casa e jogou a capa em cima do sofá da sala. Aparentemente não seus pais tinham saído. Assim era melhor.
Ela sabia que não devia ter deixado Remo daquele jeito, sem dar satisfação. Mais era uma oportunidade de ela dar o melhor de si, de mostrar que podia ser útil pra ordem.
–Provavelmente eu estraguei tudo. – ela gritou pegando um vidro de perfume de cima da mesa de cabeceira e jogando na parede do quarto.
–Reparo. – falou uma voz familiar. Tonks olhou para a porta do quarto aberta e viu Andrômeda em pé segurando sua varinha.– o que aconteceu?
Tonks levantou da cama hesitante, mais logo foi para os braços da mãe.
–Eu briguei com o Remo, mãe.
–Que bom. – falou Andrômeda dando um sorriso.
Tonks saiu do abraço da mãe e o olhou incrédula para ela.
–O que?
Andrômeda pegou Tonks pela mão e juntas se sentaram na cama.
–Filha, uma briga ou outra é uma ótima pedida pra relação. – ela pegou na mão de Tonks. – é a primeira briga de vocês, não é?
Tonks assentiu com algumas lágrimas pelo rosto.
–Pois então, fique calma e não saia quebrando o quarto todo. – Andrômeda deu um beijo na testa da filha e saiu do quarto.
O sábado a noite foi tranquilo para Tonks e Arthur que estavam vigiando a sala das profecias. Tonks ficou preparada para qualquer possível ataque, mais nada aconteceu.
Tonks aparatou em frente ao Largo Grimmauld no domingo de manhã. Ela tinha vindo antes de mais nada para ver como ele estava, para cuidar dele.
–Tonks, você por aqui?– perguntou Sirius logo quando ela chegou na casa, envolvendo-a com um abraço.
Tonks retribuiu o abraço.
–Ele está lá em cima descansando. –Sirius disse antes que Tonks pudesse perguntar. –Ei, ele vai gostar de ver você.
Tonks sorriu e foi para a cozinha onde com a ajuda de Sirius preparou uma bandeja de café da manhã.
–Entre Sirius. – falou uma voz fraca de dentro do quarto.
Tonks entrou no quarto com a bandeja r viu a surpresa nos olhos de Remo. Ele estava sentado na cama totalmente vestido, mais com alguns arranhões a mais no rosto e a pele levemente pálida.
–Dora?– ele perguntou passando a mão nos olhos, como se para se certificar que não era só ilusão. – É você? Você está bem?
–Sou eu Remo. – Tonks falou sentando ao lado dele na cama e deixando a bandeja de café ao lado. Ela passou delicadamente a mão pelo rosto dele. –Eu estou bem sim.
–Que bom– ele suspirou aliviado.
Tonks o abraçou, sentindo o cheiro suave da colônia que ele usava. Ele apertou mais o abraço.
Juntos se separaram e Tonks beijou os lábios dele de leve sentindo o gosto da boca dele. Ele deslizou a língua para dentro da boca dela, provando o gosto quente e doce que essa tinha.
–Você precisa tomar café, Remo. – disse Tonks assim que se separaram. Ela pegou uma xícara de café e deu pra ele.
–Obrigado.
Tonks levantou-se da cama e começou a mexer em uma maleta de primeiros socorros, onde pegou alguns band-aids.
–Não precisa. – falou Remo.
–Só deixa eu cuidar de você, ok?
Remo assentiu e deixou a xícara de café de lado.
–Você é linda.
Tonks sorriu com o comentário e olhou para ele, fazendo cara de séria.
–Sabe Sr.Remo João Lupin, vai ser impossível eu cuidar de você.
–Por quê?– ele perguntou com um sorriso maroto.
–Se você continuar me olhando com esses olhos irresistíveis e me dirigir elogios...
–Olhos irresistíveis?– ele perguntou divertido.
–E boca também.
Remo a puxou para um beijo apaixonado, fazendo Tonks cair em cima dele na cama. Ela interrompeu o beijo e olhou para ele.
–Você não quer ser cuidado?
–Hum, Srta. Ninfadora Tonks, eu prefiro um beijo primeiro. –Remo falou mordiscando o lóbulo da orelha da auror.
–Credo, que paciente mais exigente!– Tonks disse rindo e logo depois fez a vontade dos dois.
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