A Realidade Bate á Porta.
Era como se Snape ainda estivesse lá, no meio da sala. Todos já estavam alertas, mais Sirius se recusava a ficar em segurança no Largo Grimmauld enquanto Harry e seus amigos poderiam estar em perigo.
Sirius iria. Na verdade, ninguém poderia amarra-lo e obriga-lo a ficar. Na verdade, poderia mais ninguém queria isso.
–Vamos! Não podemos mais perder tempo!– gritou Sirius.
Tonks, Remo, Alastor e Quim se agruparam e partiram.
O caos tinha tomado conta do Ministério. Literalmente. Sirius não conseguia acreditar que aquelas crianças podiam estar correndo perigo. Mais agora não mais, ele e a ordem toda estavam ali e eles ficariam seguros. Harry ficaria seguro.
Enquanto Tonks disparou um feitiço Estuporante em Malfoy, Sirius começou a duelar com um comensal. Ele nem queria saber quem era. O importante era que ele estava com fúria suficiente para matar todos. Os outros continuavam a duelar, mais Sirius parecia preso no momento...
Antes que Dolohov pudesse erguer a varinha, Sirius já o tinha empurrado e outro duelo começou. Mais antes o feitiço paralisante de Harry o acertou e ele caiu com estrondo. Aquilo só tinha começado!
Tonks agitava a varinha com extrema confiança, mais no fundo ela tinha um medo que a estava consumindo e que se não fosse domado, poderia distrai-la.
Belatriz a perseguia como se para pagar alguma divida restante. Fraca ela não era. A adrenalina corria solta pelas veias da auror e a varinha soltava feitiços que Tonks, mais tarde, nem saberia dizer quais foram.
–Até que enfim aprendeu a duelar, queridinha!– Belatriz falou, soltando uma risada que arrepiou Tonks por inteiro.
–Expelliarmus!– exclamou Tonks claramente.
A varinha de Belatriz voou alguns metros e Tonks sorriu.
–E parece que você não aprendeu a duelar direito, hein tia? Pulso fraco...
O rosto de Belatriz se contorceu de raiva, e antes que Tonks pudesse perceber, a bruxa tinha recuperado a varinha e fez Tonks cair. Ela só sentiu seu peso rolar pelos degraus, e logo depois sua vista escureceu.
Remo não estava concentrado em apenas um duelo. Sua varinha disparava feitiços em todos os comensais que o rodeavam enquanto ele observava atentamente os outros membros da ordem. Foi quando Dora entrou em seu campo de visão. O corpo da moça rolou inerte pelos degraus e o coração de Remo parou uma batida.
Não! Ela não podia estar morta. Ele saiu no meio de todos e foi até ela. Rapidamente se abaixou e sentiu seu pulso, com alivio, e percebeu que ela estava desacordada, mais antes que ele pudesse realizar qualquer feitiço para tentar acorda-la um jato de luz verde iluminou o local e seus olhos foram atraídos para Sirius e Belatriz.
A risada dela, ele sabia, ficaria gravada em sua mente. Ele olhou, e não acreditou quando o corpo de Sirius foi para além do véu. E o seu peito se contorceu em agonia, como se a felicidade tivesse lhe escapado.
Sirius se sentiu vivo novamente! O duelo com Belatriz era a prova: prova de que ele não merecia ficar mofando naquela mansão. Ver o sangue de sua prima ferver de raiva e ódio era um de seus passatempos favoritos. E ele tinha sentido falta disso!
As palavras entre eles podiam ser descartadas. Só o duelo bastava para colocar os dois bruxos em perfeito estado de raiva, rancor, ódio e uma maldita sincronia.
–Vamos, você sabe fazer melhor que isso!– ele exclamou em triunfo, quando viu a bruxa hesitar.
A risada em seus lábios congelou e ele soube que algo estava errado. Foi tão rápido que ele não podia acreditar. E depois foi como se seu corpo fosse ficando leve e sua mente pesada ao mesmo tempo e simplesmente depois tudo escureceu.
Remo apertava a mão de Dora de vez em quando, se certificando de que ela continuava quente, e olhava para o rosto sereno da moça. Ela não sabia de nada. Ela não tinha visto a morte de Sirius e para ele ia ser horrível contar.
Mais a decisão estava tomada. Ele tinha ficado com ela naquele quarto de hospital com o intuito de vê-la acordar e...
Ele não sabia se conseguiria, mais era o melhor. O melhor para ela.
Ele sentiu a mão dela corresponder ao aperto e viu as pálpebras se abrindo. Remo deu um meio sorriso, enquanto Dora olhava ao seu redor. Finalmente ela olhou para ele e sorriu, fazendo o coração dele se quebrar no mesmo instante.
–Oi. – ela murmurou.
Remo assentiu para ela e lhe deu um beijo. De inicio ela ficou surpresa, mais logo a sensação familiar invadiu o seu corpo e ela correspondeu.
–isso foi bom. – Dora falou no final do beijo, arfando.
Remo desviou o olhar e se sentiu fraco e covarde. Isso não era certo!
–Remo?– Tonks chamou gentilmente. – você está estranho, mais se tiver acontecendo alguma coisa é só me contar. Eu posso ouvir.
–Dora...
–Eu confio em você, então só me fale a verdade. – ela o interrompeu.
–Dora, eu não posso mais.
–Não pode mais o que, Remo?– Tonks perguntou gentilmente.
–Nós dois, juntos. Eu não quero mais. – ele falou frio.
Tonks balançou a cabeça e olhou firmemente pra ele.
–Remo, por que você está dizendo isso? Eu fiz alguma coisa? Eu sei lá.
O coração do lobisomem se apertava a cada palavra dela. Mais ele precisa fazer isso, por ela. Ela merecia alguém melhor.
–Você não consegue entender? Eu já falei, Dora. – ele largou a mão dela e levantou-se da cadeira.
–Eu não acredito nisso. – Tonks falou derramando algumas lágrimas.
–Mais é a verdade. – Remo olhou para a parede.
–Então saia da minha vida! Se for assim, então me faz um favor?– ela pediu.
Remo abriu a porta e olhou para ela.
–Esquece que um dia eu apareci na sua vida. Esqueça tudo!
Remo se virou para sair e assentiu, incapaz de olhar para ela.
* Pessoas lindas, desculpa por ter postado daquele jeito. Eu postei na correria e deu o que deu ;(
Comentários (4)
Taotimooooooooo quero muito eles quero que ela descubra que ta gravida lindossss amo eles bjos Mione e Gina
2011-11-06Desculpa pela minha indelicadeza,o capitulo esta otimo parabéns!!! demorou a postar hem. quero ver o proximo!!!
2011-11-06Nossa, amiga desculpa aê e que eu postei na correria e ... Já vou arrumar, ok?
2011-11-06eu reposta isso ta muito estranho ta comida as palavras!!
2011-11-05