Forever



 Raios de sol entravam pelo quarto, mergulhando os dois corpos na cama em um calor agradável. Remo acordou e percebeu que Tonks continuava a dormir, as costas brancas a mostra e o cabelo rosa-chiclete ao lado. Ele levantou-se da cama e foi tomar um banho. Voltou minutos depois, só de toalha.


–Mais que visão boa logo de manhã. – Tonks deu um susto no lobisomem. Remo se assustou e deixou a toalha, revelando uma cueca branca.


–Oi amor, acordou bem?


–Com você ao meu lado...


Tonks saiu da cama enrolada em um lençol e começou a procurar sua roupa. Achando a calcinha debaixo da cama vestiu-a e depois procurou o sutiã. Achando o sutiã colocou-o e se aproximou de Lupin. Ele a envolveu e beijou o pescoço dela e depois os lábios. Com os braços apoiados no ombro do lobisomem, Tonks disse.


–Eu te amo, te amo mesmo viu? Não esqueça.


Remo a abraçou forte.


–Eu também Dora.


Ela sorriu e saiu dos braços dele dizendo.


–É melhor eu sai daqui antes que alguém vá me procurar no quarto de hospedes e perceber que eu não estou lá.


Terminou de vestir a roupa, deu um beijo demorado em Remo e saiu em silêncio.


Tonks já tinha passado no quarto e trocado de roupa. Desceu para tomar café e encontrou Sirius sentado em uma cadeira com uma xícara na mão.


–Bom dia primo.


–Bom dia dona Ninfadora, dormiu aqui?– fez de tudo para irritá-la.


 –Não me chame assim! E sim, eu dormi no quarto de hospedes.


–No quarto de hospedes foi?– Sirius perguntou com seu costumeiro sorriso maroto.


Tonks se sentou ao lado do primo e não respondeu. Não percebendo Tonks deixou a xícara transbordar de leite quente, deixando o liquido cair em sua mão.


–Ai! Droga!– a moça abanou a mão tentando aliviar a dor.


Remo que estava descendo a escada ouviu o resmungo da moça e desceu rapidamente. Chegando até Tonks e pedindo para ver a mão vermelha dela.


–Ouvindo conversas, Aluado? Que coisa mais feia!–Sirius brincou.


–Quieto Sirius!– Remo falou impaciente, murmurando um feitiço e pegando na mão de Tonks novamente para ver o resultado.


–Está melhor amor?– Remo deixou escapar.


–Do que você a chamou?– perguntou Sirius caindo na gargalhada.


–E-eu? Mais que coisa Sirius, eu perguntei se tinha passado a dor!


Sirius continuou gargalhando de maneira demente.


 


–Pegou as cervejas amanteigadas Sirius?– perguntou uma Tonks de avental, na cozinha cortando batatas.


O almoço trouxa foi ideia de Tonks que tinha saído para ir ao mercado mais próximo.


–Já estão na mesa priminha.


O fogão estava com uma panela pequena cheia de óleo em cima. Tonks acrescentou as batatas cortadas em tiras na panela. No forno assava um frango.


Sirius apareceu de repente atrás de Tonks e disse.


–Isso vai dar certo?– a moça que estava com a varinha na mão equilibrando alguns pratos deixou cair tudo, fazendo os pratos se espatifarem no chão.


–Sirius!


Sirius sacou a varinha.


–Reparo.


 Os pratos rapidamente voltaram à antiga forma. Remo entrou na cozinha e disse.


–Está com um cheiro ótimo Tonks.


Tonks sorriu discretamente para o lobisomem, e este retribuiu da mesma forma. A garota desligou o forno com um aceno de varinha e já foi pegando a bandeja com o frango quando Remo pegou para ela. Tonks foi até a sala e pegou uma sacola com várias velas rosa, que tinha comprado. Levando as velas até a mesa ela acendeu todas e desligou a luz da cozinha, deixando o ambiente iluminado apenas com a claridade das velas em cima da mesa. Os três se sentaram e começaram a se servir. A troca de olhares entre a auror e o lobo eram inevitáveis.


Todos já tinham repetido duas vezes, quando Sirius saiu da mesa.


–Tenho que alimentar o Bicuço. – lembrou.


Remo assentiu e Tonks levantou-se da mesa também e perguntou com um sorriso olhando para Remo.


–Remo, você pode me ajudar a entender uns relatórios que Snape mandou?


–Claro Ninfa...


–Não termine. – disse a moça levantando a mão.


Quando ouviram Sirius bater a porta do quarto, os dois entrelaçaram as mãos e foram até o sofá.


–Dora a noite foi...


–Perfeita. –Tonks terminou a frase sorrindo para o homem.– eu também senti a mesma coisa. Mais Remo...


Tonks parou de falar. Ela queria conversar com Remo, mais no fundo tinha medo de ele dizer não ou ficasse com vergonha de alguma coisa.


–Continue. – disse Remo com um sorriso.


–É que... – ela parou e decidiu falar rápido. – Será que a gente devia assumir o namoro?


Remo sorriu para ela e perguntou.


–Dora, você estava com medo de falar isso?


–Deve estar me achando boba, não é?


–Jamais. – disse Remo levantando o rosto dela e fazendo carinho em sua bochecha.


Tonks sorriu.


–Devemos sim assumir Dora, mais por enquanto sem contar para as ‘’crianças’’.


Tonks assentiu e deu um abraço no lobisomem.


–Eu te amo, minha linda. – sussurrou Remo no ouvido de Tonks.


Tonks saiu do abraço e falou olhando nos olhos cor de âmbar de Remo.


–Eu também, pra sempre.

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