Um natal...
Alguns meses se passaram, decorrendo vários fatos como a ida dos garotos a Hogwarts e o ataque de Arthur Weasley. Assim que Tonks soube do ataque ficou desesperada para saber como o homem estava. Quim viu a sua preocupação no ministério e disse que ele estava bem, mais continuava no St. Mungus. Ela conseguiu fazer algumas visitas a ele junto com algumas pessoas da ordem.
Vários dias tinham se passado e 24 de dezembro já estava batendo na porta de todos. Tonks não estava muito animada com o natal, afinal ia passar sem o Remo ao seu lado. Eles já tinham conversado sobre isso, Remo ia passar o dia vinte e quatro e vinte e cinco com Sirius e os Weasley e Tonks ia passar com a família.
Já estava de tarde e Tonks ajudava Andrômeda a arrumar a casa. Quando ela se lembrou que não tinha comprado nenhum presente para o namorado.
–Mãe, eu vou dar uma saidinha. – ela falou deixando de lado as bolas da árvore de natal.
Andrômeda a observou bem e perguntou.
–Esqueceu do presente, não é Ninfadora?
–Não esqueci não. – Tonks falou cruzando os dedos atrás da costa. E quanto ao seu nome ela nem ligava mais, sabia que sempre a mãe iria chamá-la de Ninfadora.
Ela subiu até seu quarto, se arrumou e escolheu o jeito do cabelo (longo, ondulado e lilás).
Desceu até a sala onde Andrômeda continuava o serviço, pegou sua varinha e deu um abraço na mãe. Saiu da casa e aparatou no beco diagonal. O beco diagonal estava lotado, bruxos e bruxas comprando presentes na última hora, crianças pedindo vassouras para seus pais, e vendedores anunciando as novas capas da invisibilidade.
Tonks ainda não sabia o presente perfeito. Ela só sabia que Remo gostava de livros, criaturas mágicas, e chocolate. Ela praticamente revirou o beco diagonal e não encontrou nada. Mais não foi no beco diagonal que ela achou o presente, foi em uma loja de roupas trouxas. Tonks comprou uma camisa azul claro, que ressaltava os olhos Âmbar de Remo, que muitas vezes eram confundidos com o azul. Tonks voltou para casa, e assim que entrou lá ouviu a voz da mãe e outra voz familiar.
–Ninfadora, olhe quem veio passar o natal com a gente. –Andrômeda fez um gesto com a mão e John Bieil apareceu de pé, com um sorriso no rosto. Tonks passou direto para a cozinha, sem acreditar no que tinha visto. Andrômeda foi atrás da filha.
–Ninfadora! John está aqui.
–Quem o convidou?– Tonks perguntou furiosa.
–Ninguém o convidou, Ninfadora. Mais ele veio até aqui e eu o convidei para ceiar com a gente.
Tonks saiu correndo para o quarto. Entrou e bateu a porta, jogando o presente que tinha comprado em cima da cama.
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A noite tinha chegado e a mesa dos Tonks estava apetitosa. Tudo devidamente trouxa, já que John vinha ceiar junto com eles.
Tonks saiu do banho com os cabelos negros escorrendo água. Pegou um vestido preto qualquer no guarda-roupa e o colocou. Secou o cabelo com um aceno de varinha e fez uma maquiagem leve. A cor dos cabelos ela optou pelo ruivo, e o comprimento médio. John nem estranhava o carnaval de cor de cabelo de Tonks, ela dizia que sempre pintava. Tonks devidamente pronta foi até a sala e encontrou John sentado no sofá com um buque de flores e um embrulho na mão. Ela o olhou emburrada, ele por sua vez se levantou com um sorriso e foi se aproximando para abraçá-la. Mais Tonks já o conhecia muito bem e o empurrou de volta para o sofá.
–É melhor se comportar.
–Claro gata, como você quiser. – olhou para Tonks do pé a cabeça. – Você está linda.
Tonks revirou os olhos e se sentou na frente dele.
–O que você veio fazer aqui, John?
–Eu vim passar o natal com a minha namorada, oras. – John falou com a maior simplicidade.
–Eu não sou sua namorada. –Tonks falou de modo baixo mais ameaçador.
–Mais que bom ver a família reunida. – Ted Tonks chegou até eles de modo simpático, não percebendo que o clima entre Tonks e John estava pesado.
Andrômeda estava logo atrás do marido, com seu impecável vestido vermelho e o cabelo amarrado destacando seu rosto. John se levantou e deu o buque para Andrômeda.
–Não precisava John. – ela abraçou o rapaz e colocou as flores em um vaso próximo. – agora vamos para a mesa.
A família se encaminhou até mesa. John puxou a cadeira para Tonks sentar, e depois se sentou ao lado dela. A ceia ocorreu de maneira bem normal, com Ted contando piadas e Tonks pensando em Remo.
O dia já estava clareando e John finalmente resolveu ir embora. Despediu-se de Andrômeda e Ted e por ultimo de Tonks. Deu um abraço na garota e entregou o presente que trouxe a ela. Ela agradeceu de má vontade e foi se deitar.
Remo saiu do St. Mungus junto com os Weasley e Hermione, e foram para o largo Grimmald. Remo subiu até o seu quarto e pegou o presente que tinha comprado para Tonks. Descendo, encontrou Sirius e Hermione sentados no sofá em silêncio, assim que viu Remo, Sirius lhe deu uma piscadela como se soubesse onde o amigo estava indo.
Remo aparatou em frente a uma casa em um bairro trouxa. A casa dos Tonks era de tamanho médio e pintada de azul com janelas brancas. A porta da casa de abriu e uma Tonks de short curto roxo e cabelo ruivo foi correndo em direção a Remo. Ele a abraçou forte, inspirando o seu cheiro. Depois do abraço apertado, Tonks o beijou apaixonada. Lupin tratou de retribuir, colando o corpo dos dois. No final do beijo os dois estavam arfando e sorrindo. Tonks pegou na mão de Remo e os dois entraram na casa. Ted e Andrômeda tinham saído para visitar a família trouxa de Ted, e com isso a casa era só dos dois. Tonks levou Remo até o seu quarto e lhe entregou o presente.
Remo abriu o embrulho curioso, e Tonks estava sorrindo para ele.
–Obrigado, Ninfa...
–Não termine. –o sorriso tinha desaparecido do rosto de Tonks.
–Desculpe amor, mais é que eu não gosto de chamá-la pelo sobrenome... – Remo fez cara de pensativo, e depois um sorriso brotou em sua boca.
–O que foi espertinho?– Tonks perguntou.
–Eu vou te chamar de Dora.
–Dora?– Tonks perguntou com uma sobrancelha erguida. Remo assentiu. – Adorei.
Ela correu para os braços dele de novo.
–Gostou do presente?– ela perguntou.
–Gostei da cor. – disse Remo com a camisa na mão. –E agora o seu presente.
Remo tirou do bolso o pequeno embrulho do bolso e deu para ela. Tonks abriu o embrulho e encontrou uma linda pulseira de prata, com pequenas varinhas e estrelinhas de prata pendurada. Tonks deu um beijo em Remo. Ele retribuiu sem pressa, as mãos na cintura de Tonks, e Tonks colocando a mão na nuca de Lupin e com a outra acariciando sua costa.
Ted e Andrômeda tinham chegado. Ted ligou o rádio trouxa que tinha e se sentou no sofá, Andrômeda foi ver o que Ninfadora estava fazendo. A porta do quarto de Tonks estava aberto e ela estava aos beijos com Remo Lupin, amigo de Sirius. Andrômeda não queria interromper os dois, mais se seu marido visse aquilo provavelmente Remo seria um homem morto ou azarado.
–Hum, hum.
Remo e Tonks pararam no ato do beijo e olharam para a porta do quarto, onde estava uma Andrômeda com uma cara risonha vendo o casal com cara de culpa.
–Mãe!
–Dona Andrômeda, desculpe...
–Não precisa se desculpar Remo. –Andrômeda lhe dirigiu um sorriso gentil. –Ninfadora! Você não conhece o pai que tem?
Tonks abaixou a cabeça segurando o riso. Os três desceram e quando Ted viu Lupin com Tonks arregalou os olhos e gaguejou.
–O q-que os dois estavam fazendo l-lá em c-cima?
–Nada demais amor, só estavam trocando presentes. – Andrômeda respondeu.
Remo se despediu de Andrômeda e Ted, e Tonks o levou lá fora para se despedirem da maneira deles.
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