five
BBE 4 – Frank Longbottom.
Quinta feira à noite, Hogwarts, salão comunal da Grifinória.
Alice entrou silenciosamente no salão comunal, pé ante pé. A reunião com McGonagal levara mais tempo do que imaginara que poderia levar. O salão comunal estava vazio e escuro, exceto por uma lareira acesa. E tudo que Alice queria era sentar-se ali e descansar sua mente das obrigações hogwartianas.
Ela foi até ali, pretendendo sentar-se, quando avistou um corpo deitado no sofá virado para a lareira. Um corpo gloriosamente bem torneado, um corpo deitado de bruços, vestindo somente uma boxer azul marinho.
Alice conteve a custos a salivação excessiva que se iniciara – a visão deixara seus completos golgienses fora de controle, as glândulas salivares trabalhando como se ela estivesse fitando um grande bolo de chocolate com calda de avelã, daqueles que sua avó fazia no sítio dela em Yorkshire.
Alice se ajoelhou no chão ao lado do corpo, hesitante. Queria muito, muito, muito tocar aquele corpo – sem desrespeito algum, era desejo mesmo. Mas o pudor tentava impedi-la, de um jeito que a fazia evitar, apesar de o desejo estar superando-o lentamente.
Ainda extremamente incerta, dois dedos dela se estenderam, levando o braço junto. Os dedinhos curiosos tocaram a pele das costas dele. Tomando mais coragem, deslizou os dedos para baixo, e a pele do rapaz se arrepiou.
Sorrindo levemente, se deixou levar e deslizou ainda mais para baixo os dedos, chegando quase às nádegas dele.
Brincou com os dedos ali, desenhando formas aleatórias, até que a porta do salão comunal se abriu e, no susto, ela espalmou a mão ali, batendo na bunda do rapaz. E envolvendo toda a nádega empinadinha, durinha e média – mas que, por ser empinada, parecia grande, com a mão cheia.
Duas garotinhas entravam pela porta, uma delas resmungando de dor – deveriam estar na enfermaria – e Alice teve que deitar no chão para que as meninas não a vissem.
-Ele deve ser um urso – Sussurrou pra si mesma quando viu que Longbottom não acordara – somente virara a cabeça para o outro lado.
Alice saiu correndo dali e foi para o dormitório, entrando direto no banheiro para tomar um longo banho. Acabou chamando um elfo para pedir um balde de gelo, enfiando a mão nele.
E mesmo assim, o calor daquela carne rígida e empinada ainda ardia a sua pele. A carne que, embaixo de sua mão, foi abusada por Alice.
Merlin a salvasse do mármore do inferno para a qual aquela bunda suculenta a atraía, em uma estrada de tentações fortes demais para que sua força de vontade a salvasse.
Só Merlin mesmo.
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