O sofá azul marinho
A garota caminhou delicadamente até achar Harry.
Ele estava com o ovo de ouro em suas mãos.
Sentado no Grande Salão.
– Boa tarde – disse Luna.
– Oi Luna – ele disse, meio que acordando de uma lembrança.
– Posso lhe ajudar em algo? – ela disse.
– Tipo o que? – ele estava um tanto confuso.
– Sobre isso – ela apontou para o ovo.
– Claro! – ele se mostrou interessado. – Mas porque me ajudaria?
– Gosto de você – ela disse.
Logo se passou na cabeça de Luna, como ela arrumariau ma desculpa para ele ir ao banheiro da Murta-Que-Geme.
Era Cedrico que teria que lhe dar essa informação.
Ela apertou os lábios.
– Escute o Cedrico – ela disse.
– O que?
– Ele é um bom homem, ele vai lhe ajudar sobre isso.
– Ah, que grande ajuda – ele parecia perturbado.
– Mas, não é bem sobre isso que vim falar com você – ela se sentou.
– E o que é?
– É sobre a Gina. Gina Weasley.
– Ah.. – ele suspirou.
– Ela que organizou a sua torcida. A Hermione ta ajudando ela, mais ela que faz tudo.
– Verdade?
– Sim. Ela gosta muito de você, talvez você teria que dar um atençãozinha extra para ela, faça isso, por mim – ela se levantou.
Ele ficou a olhando
– Você é uma boa pessoa Luna – ele disse.
Ela sorriu para ele.
–A propósito. – ela começou – Chang já tem um par para o Baile de Inverno – ela começou – Cedrico vai com ela, não perca seu tempo – ela disse. – Quem sabe você não convida a Gina?
– E como vou convida - lá?
– Chegue falando das torcidas e comece com o assunto do baile, é um bom começo.
Disse Luna, saindo do Grande Salão.
Ela correu até a sala de Herbologia.
Lá estava Neville.
Era ele que ela queria conversar.
– Olá Neville – ela disse.
– Olá Luna – ele respondeu.
Luna e Neville eram grandes amigos.
Eles já mantinham conversas a algum tempo.
– O que está fazendo? – ela disse.
– Estou aqui olhando essas plantinhas – ele disse, apontando para as plantas nos vasos.
– Sabe o Baile de Inverno? – começou Luna, mudando de assunto. – Já convidou alguem?
Ela suou frio.
Se ele já tivesse convidado a pequena Gina, ela estaria perdida.
Teria pedido a Harry que falasse com ela, mas ela já teria um companheiro?
– Ainda não – ele disse, tristonho.
– Queres ir comigo? – ela propôs a ele.
– Seria ótimo Luna! – ele disse, sorridente.
– Ok – ela disse, saindo da sala. – Ah, Neville.
– Oi – ele respondeu.
– O Harry vai precisar de uma plantinha para respirar de baixo da água, acho que deveria estar preparado com a melhor delas quando ele lhe procurar – ela disse, indo em direção a porta. Ela parou e olhou para ele – Mas não diga que eu fui eu que falei.
– Boa tarde Luna – disse ele, ao ver ela saindo.
Luna estava caminhando na direção do seu salão comunal.
Ela não estava muito preocupada com o que ela teria que fazer.
Agora era esperar.
Ela estava ajudando os amigos Harry e Gina.
Mais e Rony?
– Oh Céus – ela disse, preocupada.
Ela subiu para o Salão comunal da Corvinal.
E quem ela menos esperava, a esperava, sentada em um dos sofás azul marinho.
– Lovegood – começou ela – Eu estava a sua espera.
– Ah – Luna torceu os dedos.
– Sente-se aqui, por favor.
Luna foi até o sofá. Sentou o mais longe possível de Chang.
– Posso lhe fazer uma pergunta, de mulher para mulher?
– Claro.
– O que você sente pelo Ced? – ela disse.
– Ced? – perguntou Luna, se fazendo.
– Cedrico Diggory – Cho disse ironicamente.
– Ah, o Cedrico – começou Luna. – Pra falar a verdade, somos grandes amigos.
– E porque ele está sempre tão preocupado com você?
– Coisa de amigos.
As duas ficaram em silencio.
E Luna quebrou ele, tentando ser simpática.
– Vocês vão juntos ao Baile, né?
– Sim, vamos. Como sabe?
– Ele me contou – mentiu Lovegood.
O silencio voltou novamente, e Luna resolveu se levantar
– Era isso que tinha para me dizer? – ela se levantou.
– Sim – respondeu a japonesa.
Luna correu até seu dormitório.
Pegou um pergaminho e colocou os diseres:
“Querido Cedrico,
O ovo se abre debaixo da água.
Tente ir no banheiro da Murta-Que-Geme.
Encha uma banheira e o coloque debaixo dela.
Mergulhe e escute o que ele tem a dizer.
Espero que acredite.
De uma amiga. “
A garota amarrou o pergaminho na perna da coruja.
– É para o Cedrico Diggory.
E a coruja saiu pela janela.
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