Apenas ficantes



 


Depois daquilo tudo, Luna foi ao Salão Comunal da Corvinal.


Ficou lá por alguns minutos e depois foi dormir


Ela precisava descansar seus pensamentos e seu corpo.


Talvez, ela estaria um tanto triste por não conseguir ajudá-lo de primeira.


Mais estava feliz por estar ali ainda, e ele vivo.


Luna dormiu pensando no que iria fazer.


A única certeza dela era: Não mudar o que não era necessário.


O decorrer do dia seguinte, ela evitou ficar perto de Cedrico.


Gina e ela passaram o dia ocupadas, Gina estava atualizando de Luna todas as novidades da escola.


A noite, Luna estava saindo do salão principal, e viu Harry.


Ele a cumprimentou:


– Boa noite Luna – ele disse, educado.


– Boa noite Harry – ela respondeu.


Ela caminhou em passos rápidos até o salão comunal, mas fora interrompido por uma conversa que estava acontecendo perto das escadas.


– Cedrico, você tem certeza do que está me falando?


– E eu mentiria para ti Chang?


– Você está estranho ultimamente. Hoje passou o dia procurando Lovegood.


– Ah Cho, ela é uma amiga.


– Aham. E o Baile de Inverno, que roupa vamos usar? – perguntou ela.


– Mas.. – ele não terminou a frase.


– Agora vai me dizer que não queres ir comigo?


Cedrico não queria ir no Baile.


Nem tinha pensado com quem iria.


Mas Chang fora mais rápida e se alto convidou.


– Coloque o vestido mais bonito que tiveres – ele disse, nem um pouco empolgado.


– Quando é a primeira tarefa? – ela perguntou.


– Acho que é amanhã – ele disse.


– Boa noite – ela disse, indo beijar o sua boca.


Cedrico virou o rosto e ela foi em sua bochecha.


Os olhos de Cedrico encontraram os olhos claros da menina que esperava impaciente atrás de um pilar.


A lua iluminava metade dela.


 – Boa.. – ele começou – Boa noite.


Ele olhou para Cho.


E ela começou a subir as escadas.


Luna percebeu que ele a observava.


Ela correu em direção aos corredores escuros da escola.


E a lua a iluminava nos intervalos de aberturas e pilares.


– Luna. – disse Cedrico.


Ela não podia interferir no namoro dos dois.


Eles tinham de ir no Baile juntos!


– Boa noite Cedrico – ela disse. – Estou meio perdida, só. – ela foi curta.


– Eu passei o dia atrás de você – ele começou.


–Preciso ir – ela passou por ele e ele a puxou.


O rosto dos dois ficou bem próximo.


Luna queria beijá-lo, e ele queria beijá-la.


Ela respirou fundo, o mais que pode.


E sua consciência falou mais alto.


– Tenho que ir – ela disse, se desvencilhando do braço do garoto.


– Amanhã – ele começou – Você vai estar lá?


– Com certeza – ela sorriu para ele.


Os passos e o sorriso dos dois eram idênticos.


Luna se virou para trás e voltou.


– Cedrico – ela começou.


– Oi – ele voltou.


Ela e ele ficaram cara a cara.


– O que você tem com a Cho? – ela perguntou. – É namoro?


– Não – ele começou, e os olhos dela se iluminaram como o seu coração – Apenas ficamos.


– Ah. – ela começou


– Porque o interesse?


– Só para saber – ela disse apertando os lábios.


Ele olhou para o lado e ficou ali, olhando para a parede.


Ele queria escutar algo do tipo: Eu queria ficar com você.


Não se sabe o certo, mas ele também não sabia explicar esse pensamento.


Essa vontade de escutar algo do tipo.


– Boa noite, novamente – ela disse.


Em um vulto rápido os lábios dela encontraram a bochecha macia e doce garoto.


Foi um beijo rápido e violento.


Ela correu para a direção do Salão Comunal da Corvinal.


– Boa noite– ele gritou.


 


No outro dia, Luna acordou e rapidamente se arrumou.


Colocou seu uniforme de costume e foi em direção ao Salão Principal.


Antes de assistir o primeiro desafio ela tinha de estar bem nutrida.


Ela estava entrando no salão, quando Gina a puxou.


– Você vai ficar na nossa arquibancada né? Na do Harry.


Eu via o desejo nos olhos de Gina.


– É você que está organizando tudo?


Nos duas estávamos entrando no salão.


– A Hermione esta ajudando em algumas coisas. Mas eu estou fazendo a maioria.


– E ele sabe? Ele sabe desse esforço todo?


– Não sei. Mais acho que não. Olha, a Hermione fez mais alguns cartazes, eu vou lá ajudar ela. Depois a gente se vê.


–  Ok. Vai lá – ela disse.


Luna tomou seu café radiante.


Ela estava comendo um pedaço de bolo de abóbora, quando Cedrico entrou no salão.


Ela não notou de primeira, só quando os cumprimentos ao escolhido começaram.


Ela levantou a cabeça.


Ele a olhava a todo momento.


Ele sorriu para ela.


E ela levantou a mão.


Chang estava ao lado dele.


Ela puxou seu rosto com brutalidade e o beijou.


Um beijo rápido, um selinho.


Mas doeu.


Luna se levantou e saiu do local.


Passando por eles, ela esbarrou em Chang sem querer.


– De novo, garota?


– Desculpe – disse ela, passando rápido.


– Não é a toa que o apelido é Di-Lua! – e todos riram.


Menos Cedrico.


– Pra que ser grossa Cho? – ele disse.


– O que? Vai defender? Virou herói?


Ele a deixou ali.


– Cedrico, volte aqui! – a garota gritou


Mais foi em vão.


Luna não aparentou estar tão triste como estava.


Ela caminhou em passos normais, e se dirigia aos jardins.


– Ei! – ele correu até a sua frente, e ela parou.


– Bom dia! – ela disse, sorrindo.


– Não vai me bater? Nem me chamar de nada? – ele perguntou.


– Porque?


– Nada.


Silencio.


– Tenho que te entregar algo – ele disse.


Seus olhos brilharam.


Ele tirou de seu bolso seu distintivo da Lufa-Lufa.


Possuía seu nome e o símbolo de sua casa.


– Normalmente ele me dá sorte – ele disse.


Ela sorriu.


– E porque não está com ele? Precisará de sorte!


– Minha sorte é você – ele afirmou.


Ela estava olhando para o distintivo.


Mas seu olhar logo se chocou com o dele.


Os dois se olharam por minutos.


Ela pegou em sua bolsa um colar com uma tampinha da garrafa de cerveja amanteigada e colocou nele.


– O que é?


– Me da sorte – ela riu.


– Porque não está com você? – ele parecia confuso.


– Você está precisando mais dele do que eu. E afinal, você é minha sorte! – os dois riram.


Um barulho de um pequeno motor soou no ar.


– Sua barriga? – ela perguntou, apontando para a barriga dele.


– Sim – ele riu. – Preciso ir comer.


Ele beijou a testa dela.


– Bom dia Lovegood. – ele disse, saindo.


– Bom dia Diggory!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.