O Cálice de Fogo
– Porque essa pergunta? – ele a fitava nos olhos.
– Eu fiz uma pergunta, me responda Cedrico, por favor – ela suplicou
Aqueles olhos, aqueles olhos mexiam com ele.
Ele sentia pena e amor por eles.
Mais compreensíveis do que os de Chang, aqueles olhos esclareciam os sentimentos da garota.
– Coloquei.
Ela suspirou.
Lágrimas surgiram em seus olhos.
Ele passou a mão no rosto dela.
– Porque se preocupou tanto comigo? É um torneio, o que pode haver demais? Que tipo de perigo?
Ele riu.
Ela não.
Ela sabia o que estaria por vir.
– Você será escolhido – ela disse, e fechou os olhos. – Você será o escolhido Cedrico.
Ela colocou as mãos na cabeça e correu.
Luna correu muito rápido.
E Cedrico se pôs correr atrás dela.
Ao passar pelos amigos de Cedrico, eles riram dela.
Cedrico vinha atrás.
E os amigos dele ficaram confusos.
– LUNA! – Ele gritava, continuando a correr.
Ela corria com as mãos agora secando as lágrimas.
Luna escorregou.
Caiu.
Como ela poderia cair tanto?
A neve no chão a deixou intrigada.
Cedrico se desesperou ao ver o branco da neve ser manchado por vermelho vivo e quente.
– Luna – ele viu seu ferimento da noite passada estar aberto, e com o curativo agora no chão.
– Saia daqui Cedrico! – ela ordenou.
– O que eu fiz? – ele perguntou.
– A Chang está lhe procurando, vá atrás da sua namorada.
– Porque isso Luna?
– CEDRICO, SAIA DAQUI! – Ela gritou.
O garoto saiu.
Voltou ao encontro de seus amigos.
Sentou-se em um dos bancos.
Ele não tirou os olhos da garota.
Acompanhou a dificuldade que ela teve em se locomover até os corredores da escola.
O quanto ela lutou para ficar em pé.
O sangue que corria em sua perna era algo quente e que doía ao encontro do vento.
Pelos corredores, Luna tentava encontrar a Ala Hospitalar em meio a lágrimas.
Ela estaria ali por nada?
Era tão ruim em ter uma oportunidade e falhar nela?
– Luna, o que houve? – disse Gina, a abraçando.
– Oh Gina, meu machucado se abriu. – ela disse, um tanto despreocupada.
– E porque está chorando, amiga?
– Esta doendo – mentiu ela.
Luna se apoiou em Gina e as duas encontraram a Ala Hospitalar.
Lá o curativo da garota foi refeito.
Era o momento que todos esperavam.
As mesas estavam cheias.
As casas estavam todas em suas mesas.
As duas escolas convidadas estavam lá.
Luna estava na mesa da Corvinal.
Cedrico entrou no Salão Principal.
Ele a olhou.
Ela estava olhando para baixo.
Certamente triste, mas ele não compreendia o por que.
Harry passou por Luna, e ela puxou sua capa.
– Harry, posso falar com você? – ela perguntou.
Os dois saíram do Salão.
– O que houve Luna? – ele perguntou, preocupado, mal conhecia a garota.
– Posso lhe pedir algo? Do fundo do meu coração? Mas por favor, não me pergunte nada!
– Claro – disse ele, desconfiado.
– Não confie em Moody. O professor.
– O que houve? – ele parecia preocupado.
Tarde demais.
Os professores entravam no salão.
– Vamos Potter e senhorita Lovegood.
E tudo fora como antes.
Cedrico, Fleur, Vítor e Harry.
O quarteto estava selecionado.
Ao escutar seu nome.
Cedrico sorriu e se levantou.
Ao encontrar os olhinhos apavorados de Luna, ele parou de sorrir.
A amargura e preocupação estavam nos olhos dele.
Cedrico sorriu para Luna.
E ela suspirou, e tentou sorrir.
Ela sabia o que estava por vir.
E não sabia como ajudá-lo!
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Postei agora porque você pediu, desculpa, ele ficou um pouco curtinho.
Hilary, eu postarei mais amanhã e um capítulo maior.
Beijos e boa noite. ♥
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