Desconfiada
- Isabella! – diz uma menina da lufa lufa – Você é a irmã do Arthur, não é?
- Sou sim, algo errado? – digo desconfiada.
- Olha, eu sou amiga dele, meu nome é Diana. – ela diz com cara de preocupação – E, eu acho que você deve saber que ele faltou a todas as aulas ontem e não voltou para o dormitório de noite.
Fico realmente preocupada com isso e pergunto:
- Você viu ele hoje?
- Vi, e ele estava com muita dor na barriga, e pelo que eu soube, ele fez uma visita para a Madame Pomfrey. – disse ela e eu fico cada vez mais apreensiva – Eu estou mesmo muito preocupada com ele. Se você puder falar com ele e ver o que está acontecendo...
- Claro, obrigada por me contar. Vou falar com ele agora mesmo. – e ao dizer isso saio correndo para procurá-lo.
Quando eu o achei, percebi que ele estava com um corte enorme na barriga, mas ele não quis me contar como aconteceu e jurou que não fora aqueles meninos. Fiquei em cima dele uma semana inteira e só o que pude observar era que ele andou fazendo amizade com o famoso Harry Potter. Eles conversaram um bocado naquela semana mas não pude chamá-lo para uma conversa porque ele sempre sumia quando eu tinha tempo para isso. Então eu fui atrás do Harry Potter para obter algumas respostas. Eu consegui um momento a sós com ele no salão comunal quando todos já estavam indo para a cama e ele próprio estava com sono. Eu o abordei e falei:
- Olá, Harry não é? – digo meio que gaguejando sem saber como entrar no assunto – eu sou a Isabella e sou irmã do Arthur da Lufa Lufa.
- Oh! Claro, seu irmão é um menino muito legal – ele diz simplesmente – ele vem me ajudando em algumas coisas ultimamente e eu venho dando alguns conselhos para ele.
- Que coisas exatamente? – pergunto nervosa. O que será que o Harry Potter ia querer com meu irmão do quarto ano.
- Bom, ele tem me ajudado bastante... É pessoal – ele diz abaixando o olhar.
- Bom, ele tem tido alguns problemas com o pessoal da sonserina – eu falo e ele levanta o olhar e me encara.
- Sim, ele tem me dito e eu tenho dado alguns conselhos para ele sobre isso – ele diz – eu venho falado para ele, que se continuar, ele tem que ir falar com algum professor.
- Eu também penso assim – eu respondo – Bom, não vou mais te segurar aqui, já está ficando tarde e amanhã teremos aula. Mas por favor, não o deixe fazer bobagens.
- Ok, boa noite – ele diz sorrindo e indo para o dormitório. E eu fiz o mesmo. Mas não consegui dormir.
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