Investigação
- Arthur – grito para ele, na hora do café da manhã. - Posso falar com você?
- O que foi? – ele diz grosseiramente – mal virando para me encarar
- Eu ando preocupada com você, me conte o que está se passando – eu digo com fala autoritária.
- Nada. Olha, escute eu estou atrasado para a aula – e ele vira o olhar em direção a um grupo saindo do salão. E eu vejo que é o grupo de Malfoy.
- Ei! – eu vejo algo no rosto dele – O que é isso no seu olho? – e quando dou uma boa olhada no rosto dele, vejo algo que me apavora – Quem fez isso com você?
- Ninguém, eu cai – ele me responde escondendo o olho roxo e inchado.
- Mentira, Arthur, se você não me contar a verdade, eu vou contar tudo para o diretor! – falo furiosa.
- Olha, eu vou te contar, mas agora realmente tenho que ir para a aula – ele diz apressado.
- Então tudo bem, sorte sua que tenho aula também. – digo – Mas não vai mais fugir de mim, na hora do almoço vais me contar tudo. – E ele sai correndo e eu vou para a aula.
Para minha surpresa, um bilhete está me esperando na carteira em que sento na aula de DCAT e eu o leio:
Isabella,
Por favor me encontre no corujal, depois do almoço.
O breve bilhete não estava assinado e eu fiquei curiosa para saber quem o havia mandado. Mas antes de me encontrar com a pessoa, tenho que ter uma conversa bem séria com meu irmão.
- Arthur, agora me conte a verdade – digo séria, depois do almoço em um banco no pátio.
- Isabella – ele diz me olhando e abaixando o tom de voz – algo muito ruim está para acontecer e está acontecendo. – ele para, mas logo continua – Esse menino, Draco Malfoy anda fazendo algumas coisas suspeitas e eu estou de olho em tudo.
- Porque? É para aquele Harry Potter? – digo – Arth você não pode ficar fazendo esse tipo de coisa para ele. Você só se mete em mais confusão com aqueles meninos da sonserina.
- Você não manda em mim, Isabella – ele diz grosseiramente – além do mais, eu vou parar, só preciso me certificar de mais algumas coisas.
Você vai parar com isso agora! – grito, mas depois abaixo a voz ao perceber que um grupo de alunos do quinto ano parou para olhar o que está acontecendo – por favor, pare.
- Eu vou parar, prometo. – ele diz,mas sinto a mentira em seus lábios.
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