A Descoberta

Nunca havia notado que algo estava errado até uma tarde livre que tive das aulas. Estava caminhando pelos jardins do castelo quando os vi batendo em meu irmão. Ele é muito mais novo do que aqueles valentões. Saio correndo até o local onde eles estão.

- EI! O que vocês pensam que estão fazendo? – digo, tentando parecer mais corajosa do que normalmente sou.

- Batendo nesse moleque da Lufa-Lufa, gatinha. Algo contra? – diz o maior de todos.

- Claro, ele é meu irmão. Parem já com isso ou vou denunciar vocês para a diretoria. – digo

- Ui! E quem você pensa que é? – diz o loiro, que reconheço sendo Draco Malfoy da Sonserina.

- Isabella Sparks, irmã dele. – digo por fim – Venha Arthur, e se esses idiotas mexerem com você de novo não exite em contar para mim e eu resolverei o assunto

- Ui que medo! Arthzinho precisa da irmãzinha para se defender – dizem os garotos em unisono.

- Venha Arthur, não de bola para eles. – e pego a maõ dele e damos as costas indo em direção para o castelo.

 

 No outro dia tive aula de transfiguração com a Sonserina e adivinha quem se sentou ao meu lado? Draco Malfoy. Eu o observei tirar seus livros e colocá-los delicadamente em cima da mesa.

- Com licença, mas quem lhe deu permissão de se sentar ao meu lado? – pergunto pasma.

- E quem lhe disse que preciso te pedir permissão para me sentar aqui? – ele responde calmamente sem nem me olhar nos olhos.

Depois dessa resposta, faço menção de me levantar e sentar-me em outro lugar, mas quando tento levantar ele pega meu braço e eu sento de novo ao lado dele. Ele tira o braço de mim e me olha por alguns instantes. Eu fico olhando para meu braço sem piscar e rapidamente ele diz:

- Desculpe, eu que devo sair. Mas realmente não acho necessário. – ele responde.

- Não acha? Você e seus amigos bateram covardemente no meu irmão ontem. Você riu da nossa cara e agora quer se sentar ao meu lado como se nada tivesse acontecido?

- Meus amigos bateram nele, não eu. Apenas participei na discussão com você. – e com isso, ele levanta, coloca seus livros nos braços e a mochila nas costas e senta-se em outro lugar e eu volto a olhar para frente, mas sem prestar atenção no resto das aulas do dia.

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