Capítulo III
Ao abrir as portas do grande jardim do sul,os convidados a viram.
Não por estar sozinha, sem nenhum guarda ou coisa e tal.
Mais porque Gina era realmente era linda.
Ela olhou cada convidado rapidamente, e sorriu.
Caminhou alguns passos sozinha, mais logo foi apanhada por Hermione.
– Porque não me esperou? – Hermione disse.
– Digamos que se eu ficasse naquele lugar mais alguns minutos, eu estaria em maus lençóis. – disse Gina.
– Por quê? – perguntou Hermione.
– O príncipe da Líbia, está ai – ela disse, olhando para trás.
O garoto estava entrando no jardim.
– Você ficou sozinha com um homem? – perguntou Hermione, apavorada.
– Alguns minutos – Gina riu.
As duas sorriram.
A festa estava magnífica.
Velas iluminavam o jardim repleto de arvores.
Os castiçais enormes que carregavam as velas eram de ouro puro.
As bandejas e cálices também eram de ouro.
Gina caminhava e cumprimentava os convidados sorridente.
Todos pareciam apreciar a festa.
Muitos homens interessantes estavam na festa.
O Príncipe de Marrocos, Neville.
O Príncipe da África, Miguel.
Os Príncipes Arábia, Jorge e Fred.
Mais o que mais chamava atenção de Gina, era Harry.
As vezes ela se pegava olhando para ele, e ele para ela.
Mesmo Gina conversando com os outros príncipes, ela sempre olhava para Potter.
O sorriso do garoto era maroto.
E os dois sempre sorriam um para o outro.
A festa estava durando mais de horas, até que uma seqüência de fumaças negras tomou conta do lugar.
O pânico foi espalhado pela festa.
Gina não sabia para aonde correr.
Até que seus olhos e os de Harry se encontraram.
Pessoas correndo, gritos e angustia.
Alguém se esbarrou em Gina.
Gina caiu.
– Porque o pânico? – perguntou uma voz familiar.
Os cabelos longos de Gina estavam em seu rosto, agora os cabelos de Luna estavam no chão.
Com isso, a fraude era vista.
Gina tirou os cabelos de seus olhos.
O rosto familiar logo lhe abriu um sorriso.
Ela permaneceu silenciosa, e sem expressão física em sua face.
– Deixe-me me apresentar, Faraó Voldemort. – ele sorriu diabolicamente para ela.
(Nessa fic vamos tratar Voldemort como se ainda tivesse a forma física de Tom Riddle)
Gina bufou.
Os comentários que estavam rolando na festa, de que a princesa escondeu seu verdadeiro rosto a irritavam.
– Princesa Luna? Ou digo, Princesa Gina – disse ele – Deixe-me ajudar – ele estendeu a mão para ela.
Gina se levantou sozinha e passou a mão nas vestes sujas de grama.
– O que você faz aqui? – disse ela, brava e bufando.
– Ninguém me convidou, então me dei conta que como eu era muito importante. Não perderam tempo me mandando convites, apenas me informando. – ele disse.
– Você foi expulso do palácio, dos povoados e do grande Egito há cinco anos, por prática de magia negra! – dizia, gritando, Gina.
– Me esqueci desse detalhe! – ele disse, irônico.
Gina estava alguns metros dele.
Ela gritou
– Guardas!
Mas não fora muito bom o que ela fez.
Mais fumaças surgiram.
Os fieis companheiros do Lord das Trevas, como o chamavam os trambiqueiros e mal feitores do Egito.
A famosa Belatriz Lestrange, a maior praticante de poções nos povoados do oeste.
Lúcio, Narcisa e Draco Malfoy, a família que assaltava lavouras e espalhava o pânico em todos os lugares que ia.
Bartolomeu Júnior, o estrategista numero um do bando. Ele estudara com Hermione no castelo.
Os guardas reais não se atreveram a chegar perto de Voldemort.
A respiração de Gina ficou rápida, e os convidados começaram a tentar fugir.
– Ninguém sai daqui se eu não mandar! – anunciou Voldemort. – Mas nossa visita será breve. – disse ele.
Ele caminhou envolto a Gina, e passou a mão pelos seus cabelos.
– Você está muito mais bonita do que a ultima vez que nos vimos Gina – ela estava com uma expressão de nojo e agonia.
Ele parou a frente dela, chegou seu rosto perto ao dela e ela virou o rosto para o lado.
– Você tem três semanas, eu voltarei. E pegarei o que é meu, por direito! – ele disse.
– Seu pai não morreu no lugar do meu pai! – ela gritou. – Isso já foi provado!
– Há-Há-Há – ele disse, diabolicamente. – Seu pai mandou meu pai representar ele, e na metade do caminho o mataram.
Gina respirou fundo, ela sabia a verdade.
E Voldemort não a aceitava.
– Três semanas. – ele disse, indo para a volta de seus aliados – Mas não fuja, você será minha.
Ele sumiu novamente, e Gina se pôs se joelhos no chão.
Suas lágrimas ficaram inevitáveis.
Os convidados foram saindo pouco a pouco.
O jardim ficou vazio.
Mas Gina permaneceu lá, chorando.
– Eu não vou deixar ele te tirar de mim – disse uma voz as suas costas.
Ela levantou a cabeça.
– Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento, e não será ele que vai impedir isso – disse Harry Potter.
Gina se debateu com seu sentimento escondido, que agora estava aflorando.
Ela se levantou.
Olhou para o lado, era costume.
E logo voltou a olhar para ele.
– Porque está falando isso?
– Eu lhe amo, apenas isso. – ele afirmou.
– Você sabe o que é amor? – ela perguntou a ele.
Ela esperava um não, a resposta mais obvia vinda de um garoto.
Gina tinha certo preconceito com garotos.
Ela tinha muitos preconceitos.
Ela tinha preconceito do reino ser superior ao povo.
De o povo trabalhar para saciar o reino.
– Amor? – ele se perguntou – Seria a junção de saudade, pensamentos fixos em uma só pessoa – sua mão foi a nuca de Gina – vontade de vê-la acima de tudo, esperar sua infância e parte da adolescência para poder sair de seu pais sem ser seguido, tudo para vê-la. Já é um bom começo?
Ela tirou a mão dele de sua nuca.
Ela teria que saber amá-lo tanto quanto ele a amava.
Era um desafio, como domar Rá ou reinar sobre o povo do grande Egito.
– Ótimo começo. – ela sorriu para ele.
Os dois passaram a noite juntos, no jardim.
Conversando e comendo os salgados das bandejas e conseguiram salvar alguma coisa.
A noite fora calma, e boa.
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