Capítulo IV
O se acordar, e dar conta que tinha dormido ao lado de um príncipe, Gina se pôs de pé.
– Meu Deus, o que eu fiz! – ela colocou as mãos na cabeça.
Vocês devem estar se perguntando, o que ela fez?!
NADA!
A garota apenas riu e dormiu ao lado do Príncipe da Líbia.
Ela juntou suas sandálias de couro e correu na direção de seu quarto.
Sua cabeça estava baixa.
Ela sabia que não se fazia aquilo, e se seus pais tivessem vivos, eles jogariam ela aos tigres.
Seus passos aumentavam, e o perdão que ela queria escutar não chegava.
– Mais o que há demais? – ela se perguntava.
Gina encontrou um dos pilares do castelo.
Ela estava sentada nele.
A vontade de pular do segundo andar do castelo era tentadora.
– Incomodo? – uma voz masculina perguntou.
– Não – ela se virou para o homem.
Ele era ruivo, claro, e com algumas sardinhas.
– Prazer, Ronald. – ele beijou a mão da princesa – Conselheiro e Súdito do Príncipe da Líbia.
Ela sorriu.
Ele saberia tudo sobre o homem que lhe confessou a estar amando?
O homem se pôs de costas para a garota.
Quem sabe ele apenas queria se apresentar para não parecer mais um estranho caminhando no castelo?
– Ronald – ela sussurrou.
De primeiro momento, pareceu que o homem de cabelos ruivos não escutou.
Mas ele se virou com delicadeza e suavidade para a princesa.
– Você pode me tirar uma dúvida? – ela perguntou, insegura
– Sim, vossa alteza– ele disse, se aproximando. – A propósito, me chame de Rony, é mais prático.
Ele se sentou ao lado dela.
– Ontem, o Príncipe me disse algo sobre esperar até uma certa idade para sair do seu pais – ela disse, confusa.
– Sim – ele respondeu. – É uma regra que temos na Líbia. O príncipe pode sair do pais só quando fizer dezoito anos, e ele saiu de lá prometendo trazer sua rainha. – Rony, parecia muito sério – e ele veio atrás de você – ele afirmou.
Gina se debateu com seu próprio pensamento.
Ele teria esperado todo esse tempo por tela?
Ele hesitou arranjar uma rainha Libiana, para arriscar e ter uma Egípcia ao seu lado?
– Sendo sincero – interrompeu seus pensamentos o menino ruivo – ele a ama.
Ela não falou nada, apenas se levantou e caminhou na direção do seu quarto.
Chegando lá, ela se deitou em sua cama.
Sorriu por vários e vários minutos.
Seu inconsciente não sabia lhe informar se era amor ou amizade, ou uma paixonite.
As filhas do faraó eram mantidas a distancia dos homens de todo lugar.
Principalmente depois dos dez anos de idade.
Quase nenhum sentimento elas conheciam.
Gina adormeceu, e consigo, um sono tendo a presença de Potter se iniciou.
Ao despertar, Gina correu até a bacia com água que tinha no quarto.
Lavou seu rosto e se olhou no reflexo da água.
- Eu preciso fazer alguma coisa – ela se debateu com seu maior medo.
Correu para o salão principal, uma reunião sem ela se iniciara.
– Aonde estava? – perguntou Hermione.
– Pensando – ela disse, se sentando na grande mesa que estava no local que os convidados entraram para cumprimentá-la na noite passada – Como está Luna?
– Bem, irmã – respondeu ela.
– Preciso de algumas informações – disse Gina. – Como os convidados saíram ontem, daqui?
– Apavorados, dizendo que a queda do império Egípcio irá acontecer, e alianças jamais serão formadas – respondeu, rápida, Hermione.
Hermione se tornava, as vezes, grossa e um tanto estúpida.
A sua convivência com professores de espada e luta a deixaram assim.
Talvez, Cristo, a julgaria mal nessa vida, e em outra, ela viria como doce e paciente.
(Hermione Granger)
Luna estava um tanto pálida, mais já não tinha as olheiras e a má disposição que estava antes.
– O que faremos? – perguntou Luna.
– Eu estou pasma, não temos nenhuma aliança – disse, apavorada Gina.
– Eu estive pensando – começou Hermione – Temos a Líbia, é um lugar um tanto grande. Entre todos presentes ontem na festa, a Líbia é um dos lugares que tem mais porte e riquezas. – afirmou ela.
– Sim, mais eles já foram embora? Como vamos ir atrás deles? – perguntou Luna.
– Não, eles estão aqui. Ainda, eu acho – disse Hermione, rapidamente. – Pela manhã, conversei com o Rony. – ela ficou vermelha.
– Como? – perguntou Gina
– Ah, ele é simpático. Ele acha que eu sou uma das conselheiras de vocês, mais não contem que sou princesa. Por favor! – pediu Hermione.
– Ok, ok – disseram as irmãs em sincronia, levadas a risos.
O riso foi parado quando o mensageiro real entrou no salão.
– Desculpem princesas, mais os Libianos estão indo embora – ele disse.
– Que falta de modos, sem nem se despedir – disse Hermione.
– Eu vou atrás deles! – disse Gina, saindo correndo da mesa.
Ela correu o mas rápido que pode.
Se lembrou da corrida que teve com Harry a alguns anos.
Correu como se fosse criança.
Ela encontrou o lugar que queria, o jardim do norte.
Entrou e viu Rá.
– Rá, venha acá. Agora! – disse ela, gritando.
E logo o cavalo a encontrou.
Ele correu em direção a porta, e Gina colocou em prática algo que treinava a anos.
O cavalo correu e não parou, ela apenas pulou pra cima dele, com ele ainda em movimento.
Ela encontrou as costas do cavalo, segurou nas crinas do cavalo.
Os dois correram pelos corredores do palácio.
Algo que seria estranho para uma princesa, mas ela ordenou que o cavalo corresse.
O mais rápido que pode.
Ela estava descalço e com os cabelos soltos.
Mas nada a impediu, ela saiu do palácio meio a gritos das irmãs.
– Gina!
Elas gritavam seguidamente seu nome, aclamavam pela sua volta.
Era perigoso ela se expor fora do castelo.
Agora com a onda de seguidores de Voldemort, era mais ainda.
Ela encontrou o monte de camelos mais as carruagens.
Ela viu uma por uma.
Muito ouro era carregado.
Gina correu lado a lado dos camelos.
Muitos homens com panos cobrindo a face estavam nos camelos.
De primeira, ela encontrou os olhos de Rony.
Mas não encontrou os de Harry.
Ela resolveu empinar o cavalo a frente de todos os camelos, que por sua vez pararam.
– Aonde, está, o Príncipe, Potter? – ela disse, pausadamente e muito ofegante.
Ninguém respondeu, e ela voltou a olhar os olhos dos homens.
O cavalo marchou até o camelo mais claro que ela viu.
Ao chegar ao lado do camelo, ela encarou os olhos do homem por baixo das vestes.
O camelo ao lado dele se encontrava Ronald.
Ela puxou os tecidos envoltos a face do homem.
O cabelo um tanto desbastado e bagunçado, os olhos profundos e amargos.
– Preciso de você, comigo – ela sussurrou.
Ele não a olhou nos olhos, parecia triste.
– Não pareceu – ele estava inconsolável.
– Suba no meu cavalo – ela disse.
– O que? – ele respondeu.
Parecia uma idéia ariscada.
– Vamos voltar no meu cavalo. Lembra dele? – ela sorriu.
Ele a olhou nos olhos.
– Rá! – ele passou a mão nele.
Ao sorrir para ela, ela viu a resposta dele.
Ela sabia que os dois seriam muito felizes juntos.
Mas tinham que ir com cuidado, e o primeiro passo, seria destruir Voldemort.
Na volta para o castelo, Harry se segurou firme em Gina.
Era estranho estar ali, se segurando em uma mulher.
Mais ele sabia que ela era muito mais que uma mulher, era uma sonhadora.
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