Capítulo II
Gente, obrigada pelos comentários.
É só assim que eu vou saber se vocês estão gostando ou não, então sempre comentem.
Respondendo a Priscilla, sim vai ter Rony/Hermione.
Esperem por muitas surpresas e personagens ilustres!
E comentem, hehe.
Beijos e obrigada, novamente. ♥
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Depois de consultarem os anciões do palácio, a teoria de Gina estava certa.
Luna deveria tomar posse o mais rápido possível.
– Temos que fazer isso o mais rápido possível! – afirmou Gina.
– Semana que vem? – perguntou Luna.
– Você vai achar uma marido até semana que vem? – perguntou Hermione.
– Tem isso ainda... – disse Gina.
– Burocracia – riu Luna, ao falar.
– Amanhã vemos isso! Estou morrendo de sono – disse Gina.
Elas passaram a tarde conversando sobre o que fariam agora elas estavam mais unidas do que nunca.
Nunca fora fácil governar um povo.
Elas conviviam com conflitos, guerras, invasões e rebeliões.
Se não tivesse um governante em breve, logo começariam uma série de desorganizações no reino. E fora isso que aconteceu.
As garotas estavam novamente na sala que se encontrava o trono, no dia seguinte.
Quando adentrou no salão o mensageiro real.
– Senhoritas – disse ele, as pressas.
– Sim. – respondeu Hermione.
– Está acontecendo uma série de rebeliões no povoado, fui informado agora. – ele disse ofegante. – Animais mortos, casas abandonadas pegando fogo e estradas fechadas por arvores. Está um caos!
As três garotas se entreolharam
– Daqui a pouco eles colocam a culpa na família real – disse Hermione.
– Como você sabe? – perguntei a ela.
– É obvio que é alguém que está contra a família real. Precisamos casar a Luna logo! – ela disse, séria.
– Com quem? – eu perguntei.
– Acho que se fizéssemos uma aliança com algum pais visinho seria melhor. – Luna disse.
– Que tal um baile? – disse Hermione. – Um baile para elegermos o seu noivo.
– Ótima idéia irmã – disse Luna.
– Temos de mandar convites para todos os países visinhos! – reafirmou Hermione.
E assim fora feito. Todos os países visinhos do Egito foram convidados.
A onde de catástrofes no povoado fora amenizada, agora que tinham guardas pelo povoado dia e noite!
Alguns dias depois daquela conversa com as irmãs Gina estava caminhando pelos corredores do castelo, indo até a sala que fazia suas refeições.
Quando chegou lá, viu a mesa posta para o café da manhã, mas ninguém estava lá.
– Com licença, aonde estão minhas irmãs? – perguntou Gina a um dos empregados.
– A Senhorita Luna não esta passando bem, e a princesa Hermione está com ela senhorita – disse um senhor que estava com uma bandeja com pão.
Ela pegou alguns pergaminhos que estavam em cima da mesa.
Gina saiu correndo, seus passos ficaram rápidos e maiores a cada instante.
Caminhando rapidamente e lendo os pergaminhos ao mesmo tempo, Gina parecia aflita.
Ela encontrou o quarto da irmã o mais rápido que pode.
– Luna? – ela entrou no quarto.
– Shiit – disse Hermione.
– Ela está bem? – perguntou Gina.
– Nada bem, ela está vomitando muito – afirmou a garota.
– E como ela vai estar na festa? – perguntou Gina.
– Eu acho que vamos ter de cancelar! – disse tristemente Hermione.
– Está maluca? – disse Gina – O príncipe da Líbia acabou de confirmar presença! – ela afirmou.
– O PRINCIPE DA LÍBIA? – Perguntou, interessada, Hermione.
– Sim, algum problema? – Gina indagou.
– Se lembra que ele teve com papai em uma tarde no castelo, quando era bem pequeno? – ela perguntou.
Logo veio a lembrança de Gina algumas coisas....
*Flash Back*
Era uma tarde um tanto nublada.
A mãe de Luna e Gina estava ao lado do pai, porem muito doente.
A Rainha estava em seus últimos dias.
Tossia muito, e se sentia mal constantemente.
Luna e Hermione estavam lá, menos Gina.
O rei da Líbia entrou no castelo, junto a ele seu filho.
Harry era o nome do garoto.
Ele era portador dos olhos mais lindos do reino, pelo menos fora assim que as irmãs definiram.
– Tiago meu caro, quanto tempo – disse o faraó do Egito, indo em direção ao Líbio.
– Pois então meu caro amigo. – os dois se abraçaram.
Os passos rápidos da garotinha de apenas seis anos preencheram o salão.
Da mesma porta que o libiano entrou, a ruivinha entrou.
Toda suja de lama, e com os olhos manchados por lágrimas.
– Minha filha – disse a rainha, se levantando.
Todos os olhares se voltaram para a pequena Gina, que estava triste.
– Sempre inconveniente, atrasada e suja – disse Hermione, brincando, mas falava a verdade.
A garotinha passou por todos, seus passos eram rápidos.
Ela sabia que não podia atrapalhar, então ela caminhou pelo canto do salão até sua mãe.
Ao encontrara o abraço da mãe, ela desabafou.
– Mamãe, eu acho que o Rá morreu, ele fechou os olhos. – disse a garotinha chorando.
– Não minha querida – a mãe abraçou a garota – ele está dormindo.
– Quem é Rá? – o garotinho se interessou.
Do outro lado do salão era possível escutar a conversa.
– É o cavalo dela – anunciou o faraó.
– Ela tem cavalo? – perguntou o pequeno Harry.
– Aonde você conseguiu um meu amigo? – perguntou Tiago.
– É uma longa história.
A garota que estava suja, certamente por estar nos jardins, se virou para o garoto.
Agora que sua mãe limpara o seu rostinho branco, ela poderá encontrar os olhos do garoto moreno e claro.
Ele era sério, mas ela também.
Os dois se olharam.
– Quer ver ele? – a garota perguntou.
– Seria uma honra. – respondeu o garoto.
– Posso mamãe? – ela olhou para a mãe, que sorriu positivamente.
Ela caminhou alguns passos.
– Posso papai? – ela pediu permissão.
– Claro meu anjo – ele afirmou.
Ela olhou para o garoto, que não hesitou em pegar na mão dela.
Mesmo suja, ele pegou.
Ao sair do salão, ela disse:
– Duvido que você corra mais do que eu
– Sou campeão! – ele se gabou.
– Veremos – ela correu.
Os dois correram até o jardim norte do castelo.
Ao chegar lá eles se jogaram na grama e respiraram ofegantemente.
– Eu ganhei – ela afirmou.
– Não vale, você conhece tudo aqui – eles riram. – Aonde está o seu cavalo? – ele olhou para os lados.
Ela se levantou.
– Rá, venha aqui.
O cavalo saiu de trás de uma macieira perto do riacho.
Ele era branco, e totalmente brilhoso.
– Ele é pequeno, mais vai crescer mais. – ela disse, sorrindo.
Aquela tarde fora inesquecível, para os dois.
*Fim do Flash Back*
– Gina? Ginaaa? – gritou Hermione.
– Oi, oi! – ela respondeu.
– Está bem?
– Sim, só estava lembrando.
– Vixi, sai pra lá – elas riram.
– E agora, como vai ser? – Gina se preocupou.
– Acho que vamos ter que perguntar aos anciãos.
– Novamente? – perguntou Gina. – Não podemos depender deles.
Hermione a observou.
– Você parece o papai – ela suspirou – sempre independente.
Ela sorriu para a irmã.
– Se isso foi um elogio, obrigada senhorita. – ela sorriu.
Após alguns minutos os olhos de Luna se abriram.
– Garotas? – ela perguntou.
– Sim, quem seria? – disse Gina.
– Como você está? – perguntou Hermione.
– Cansada, e com muito sono. – disse Luna.
– O que faremos? – perguntou Gina.
Hermione a olhou, ela estava com uma certa perversidade nos olhos.
– Tenho uma idéia! – ela disse, chegando perto da irmã. Ela colocou a mão nos cabelos da garota – Você iria ficar bem loira, mana.
O olhar de Hermione transmitiu seus pensamentos para Gina, e ela hesitou.
– Está ficando maluca? Eu não vou me passar pela Luna
– É isso, ou ir aos anciões – ela disse arqueando uma das sobrancelhas.
Gina revirou os olhos.
Ela estava pronta, conhecia a irmã, e sabia o que tinha de fazer!
No dia do baile ela passou o dia se arrumando.
Todos os empregados do castelo foram avisados sobre a suposta mudança, e todos concordaram.
Aqueles últimos dias tinham sido ótimos para os empregados.
As garotas eram muito próximas a eles.
E dos deixaram ir ver suas famílias no povoado.
E a fama das princesas ‘governantes’ era muito boa.
Anoiteceu, e os convidados da noite estavam chegando.
Gina sentada ao trono do pai, com Hermione em pé. Ao seu lado.
A notícia que a mais nova das irmãs tinha ficado doente era espalhada a todo momento.
Era mais fácil a mais nova estar doente do que a que estava ‘dando a festa’ atrás de um marido.
Os olhos de Gina foram logo ficando pequenos para tanta gente.
O salão principal era o lugar que ela recebia os convidados.
Logo após eles iam para o jardim ao sul do castelo.
Gina poderia ter dado a idéia de fazer a festa no jardim do norte, porem, seu cavalo lá estava e ele era particular dela e de seu pai. Muitas tardes foram perdidas lá com seu pai.
– Ainda faltam quantos? – perguntou Gina, já cansada se ser beijada e cumprimentada.
– Acho que uns cinco. – disse Hermione analisando a lista. – Vou ali tomar uma xícara de chá, se incomoda de ficar sozinha?
– Claro que não. Pode ir
Hermione desapareceu do salão.
Gina estava sozinha.
Ela se levantou e caminhou até um dos vasos que decorava o local.
O olhava com atenção.
Suas vestes brancas com muito ouro, pesavam.
A tiara com uma cobra na ponta era relíquia da sua família.
O vaso de ouro puro trazia o reflexo da garota.
Ela estava distraída, até que ela percebeu não estar mais sozinha.
– Boa noite. – disse uma voz às costas da garota.
Ela se virou rapidamente.
Seus olhos e do príncipe se chocaram.
Ele estava diferente, mais alto que ela, mais forte, mais bonito e mais atraente.
Ela estremeceu ao encontrar os olhos claros dele.
Ele pegou a mão da garota, e a beijou.
– Principe Harry Toutankhaton Potter II – ele sussurou. – da Líbia.
Gina não acompanhou perfeitamente as palavras, estava encantada.
– Lembra-se de mim? – ela arriscou.
– Princesa Gina – ele disse.
Como ele podia a reconhecer mesmo loira?
Os cabelos de Luna foram cortados naquela tarde e estavam amarrados nos da garota.
Luna que tinha os cabelos quase até os pés, agora tinha eles cortados nos ombros.
Gina puxou sua mão.
– Nos vemos na festa Principe Potter – ela disse saindo.
– Pode me chamar de Harry – ele disse, encabulado.
Ela caminhava em direção a porta, elegantemente, por um momento olhou para trás.
Ele cuidava dela a cada passo.
Gina se virou para a frente e sorriu.
Tinha cerca de quinhentos convidados a esperando.
E ele concerteza viria atrás dela...
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