Lince aaaama Fred!
Capítulo um. – Lince aaaama Fred!
Muito antes das perseguições das casas, antes do choque e da tensão do fim dos tempos, na época em que o Ministério ainda se atrevia a negar e esconder as verdades, Lince estava sentada num confortável sofá azul-royal. Roía nervosamente as unhas da mão esquerda, de pernas cruzadas sobre o estofado, lançou um olhar ansioso para o papel em seu colo, já tendo relido o mesmo mais de dez vezes.
Tirou os olhos azuis dos papéis com esforço, dando uma olhadela pela janela da Sala Comunal da Corvinal, vendo que a tarde já caía, manchando o céu com o dourado, vermelho, laranja e um leve tom roxo. As sombras já se acomodavam pelo lugar, deixando tons mais escuros na grande Sala perfeitamente redonda, em seu carpete azul, nas prateleiras repletas de livros, nas mesas para o estudo e por fim numa linda estátua de Rowena Ravenclaw, a fundadora da Corvinal, toda esculpida em mármore.
- Pelo amor de deus, Lince... – a voz e sua melhor amiga, Linette, entoava num tom impaciente.
- Que foi?
- Você está aí nesse canto com esses papéis já faz mais de uma hora, nós vamos perder o jantar!
- Comida é pros fracos.
- Lince!
- Pode ir na frente, eu não me importo!
Linette se aproximou do sofá após um longo suspiro.
- É mais um de seus planos conspiratórios contra Você-Sabe-Quem? – sua voz era delicadamente sugestiva como se tentasse esconder da amiga que achava aquilo uma bobagem.
-E se for?
- Lince... Por que você não pára com essas coisas? Ele não vai... – Linette suspirou, frustrada – olha, para com essa bobagem e vamos comer, tô com tanta fome que se demorarmos muito vou acabar transformando você num frango assado e te comendo...
- Bobagem? – sibilou, a voz tornando-se ameaçadora – quero ver se vai continuar achando uma bobagem quando Voldemort – arqueou uma sobrancelha, satisfeita com a reação da amiga ao ouvir o nome – tomar Hogwarts.
- Lá vamos nós outra vez... – resmungou Linette – anda, depois você termina isso. – disse ela, tirando os papéis das mãos da menina ao ver que ela não pretendia se mexer, estreitando os olhos e sorrindo maliciosamente – ele vai estar lá...
- Ele quem? – desdenhou.
- Fred Weasley. Não quer vê-lo? – o sorriso se tornava mais malicioso a cada segundo.
- Do que você está falando? Não seja idiota. – ela revirou os olhos enquanto pulava para tentar pegar os papéis das mãos da amiga.
- Qual é! Você sabe que quer vê-lo! A gente podia chamar ele pra se sentar na mesa da Corvinal!
- E pra quê? – Lince tentava fazer com que sua voz parecesse indiferente – não sei de ninguém que queira a companhia do Weasley na mesa da Corvinal.
Ela estava de pé, ainda dando débeis pulinhos para alcançar os papéis. Linette se divertia com a cena e se desviava.
- Acho que deve conhecer sim... Uma garota chamada Lauren Florean, mais conhecida como Lince.
- Essa sou eu, e eu não quero... Nada... Do Weasley! – acentuava ela com um pulinho para alcançar os papéis a cada palavra.
- Ah quer sim – Linette mantinha os papéis no alto e se desviava habilmente, pois era da mesma altura de Lince – e essa tal de Lauren é uma mentirosa.
- Eu não sou nenhuma mentirosa! – esbravejou.
- Ah, é sim. Porque você simplesmente ama de paixão o Weasley!
- De onde você tirou isso sua garota louca? ME DEVOLVE OS PAPÉIS, LINETTE!
- Só se você descer comigo agora para o Salão Principal.
- E ficar ouvindo você dizer besteiras sobre Fred Weasley?
- Exatamente.
Linette parou com os dois braços para trás e um sorriso divertido. Lince sacou a varinha e proclamou:
- Accio papéis.
Os planos conspiratórios voaram da mão de Linette para as de Lince, que os recebeu com cara de satisfeita.
- Poxa, você nem sabe brincar! – Ela disse olhando para amiga que resmungava e guardava os papéis por dentro da capa. – Ihhh, já começou a dar uma de velha resmungona...
- Ah, cala a boca Linette!
- Ok, tudo bem... Nada de Fred Weasley por hoje.
Lince arqueou as sobrancelhas ao som da palavra "hoje", mas acabou acompanhando-a.
O Salão Principal era apinhado como sempre, as quatro enormes e vívidas mesas das quatro casas faziam-se ouvir pelo barulho de talheres nos pratos, risos e conversas. Os professores comiam numa mesa mais afastada, e gesticulavam na direção de alguma das quatro mesas de vez em outra.
- Tá vendo? Eles acabaram de se servir, não precisava ficar com tanta pressa... – declarou Lince.
- Melhor ainda, vamos ter bastante tempo para observar a mesa da Grifinória -riu-se ela, com um brilho de malícia no olhar enquanto atravessavam o grande corredor entre as mesas da Grifinória e Corvinal.
- E por que raios eu...
-Shhh! - interrompeu-a – vê se assume logo essa paixão, pelas barbas de Merlin! Só você não sabe, né? Porque todo mundo já percebeu.
- Se alguém percebeu alguma coisa nesse castelo Linette, foi porque você contou. – Lince virou a cara para amiga, sentando-se, decidida, na mesa da Corvinal. Seus cabelos curtos e profundamente negros chacoalharam.
- AHÁ! Eu sabia! Então você finalmente assume que gosta dele?
- Eu não disse nada.
- AHÁÁÁ! Lince ama Fred! Lince ama Fred! Lince aaamaaa Fred! – Linette entoava de um jeito irritante que se parecia perfeitamente com Pirraça, o Poltergueist de Hogwarts.
- Você sofre de algum distúrbio mental, sua problemática? – ela olhava firmemente para o prato à sua frente, tentando se fundir com ele, corando aos olhares curiosos à sua volta.
- Ok, sério, agora eu parei, juro.
Pirraça flutuava sobre a mesa da Corvinal, infelizmente, no exato momento em que Linette abrira a boca e usara o mesmo tom de sacaneando-você que geralmente ele mesmo usava, e se interessou pela notícia, começando então a passá-la adiante:
- LINCE AMA FRED! LINCE AMA FRED! LINCE AAAAAAMAAAA FRED WEAAAASLEEEY!
Lince ergueu os olhos e viu o poltergueist de chapéu em formato de sino dançando sobre suas cabeças e apontando pra ela. Quis se enfiar embaixo da mesa e virar parte do chão. Se debruçou sobre a mesa enquanto corava violentamente, morrendo de vontade de socar cada centímetro de Linette.
- Ei, me desculpa... – Linette ria, dando tapinhas consoladores nas costas da amiga.
Pirraça criou uma melodia e foi alegre rodopiando pelas mesas gritando um coro de "Lince ama Fred Weasley e eles são namoradinhos!".
A sorte dela tinha sido que o Salão Principal era um local extremamente barulhento, e aparentemente só a mesa da Lufa-Lufa acabou ouvindo a musiquinha infeliz de Pirraça. Depois de um bom tempo, Lince deixou seus olhos vagarem discretamente até a mesa da Grifinória quando percebeu que Linette se ocupara numa animada conversa com uma aluna sentada ali perto. Correu os olhos pela mesa imensa até achar o rosto certo, e quando seu olhar finalmente encontrou os cabelos ruivos de Fred Weasley no meio da mesa, ela suspirou.
Estava sentado ao lado do irmão gêmeo idêntico, Jorge, e os dois riam de alguma piada própria, a mesma voz alegre e a felicidade nos rostos pares. Se fosse outra pessoa a observá-los e não Lince, não saberia distingui-los de forma alguma, mas ela sabia perfeitamente quem era quem. O riso de Fred era mais alegre, sua voz mais macia e mais bonita, seus olhos tinham um brilho incrível que os de Jorge nem chegavam perto, olhos que ela gostaria muito de poder observar mais de perto. Seu sorriso, obviamente era mais lindo do que qualquer coisa, e seus comentários, mais engraçados. Ela simplesmente não se cansava de olhar pra ele, sabendo exatamente que era para Fred que olhava, e não para Jorge. Não que Jorge não fosse bonito, afinal, os dois eram em sua essência, idênticos.
Lino Jordan, o melhor amigo dos gêmeos, se acabava de rir com o rosto vermelho e afobado. Lince sentiu o coração apertar e dar uma leve disparada: como desejava trocar de lugar com o garoto... Estar perto de Fred e poder rir de suas piadas também. Colocou os cabelos curtos atrás das orelhas e tentou não demonstrar pra quem estava olhando, teria muitos problemas se Linette a pegasse observando-o.
Ela olhou para uma garota alta, negra e durona que estava sentada perto dos gêmeos: Angelina Johnson, a jogadora barra-pesada de quadribol. Estreitou os olhos para as tranças da menina, como se tentasse explodi-la com o olhar, estava próxima demais.
Mordeu então o lábio inferior, sentindo as palmas das mãos umedeceram e o coração ainda teimando em não se acalmar. Será que Johnson tinha alguma coisa com algum deles? Estavam sempre próximos, e tinham o time de quadribol... Será que ele gostava de garotas duronas?
Sentiu seu rosto enrubescer ao pensar em Fred abraçando-a calorosamente... Seria ela durona o suficiente? Engoliu a seco enquanto observava Jorge dar um assovio de aprovação à uma garota loira que passava por ali no momento, e Fred sorrir. Quando ia acompanhar a menina com os olhos para ver se era mesmo tão bonita assim, seus ouvidos captaram o risinho cínico de Linette:
- Que foi agora? – murmurou ela para a garota, de má vontade.
- A visão deve estar realmente boa... – ela sorriu.
- Por qu...?
Lince olhou para baixo assim que Linette apontou para seu colo: derramara suco de abóbora nas vestes e nem se dera conta do feito... Distraída demais com a "mesa" da Grifinória.
- Sério mesmo, acho que você devia ir falar com ele.
- Você não sabe de nada. Não era pro Weasley que eu estava olhando tá? Era pra Angelina Johnson, ela me assusta.
- Uma mulher daquele tamanho perto do meu homem seria totalmente aterrorizante, sei como se sente...
Ela suspirou, não adiantava discutir com Linette, era simplesmente inútil. A amiga tinha um dom para descobrir as coisas que deixava Lince irritada... Sempre fora bastante fechada quanto aos sentimentos, mas Linette a entendia com um simples olhar, ou só de ouvir o tom de voz que usava.
- Você acha Angelina Bonita? – Lince perguntou, ainda aspirando o suco das vestes com a varinha.
- Não muito... Ela é meio brusca sabe? Mas é bem legal. Tá com ciúmes?
Lince não respondeu, se limitou a olhar novamente para a mesa da Grifinória. Dessa vez, seus olhos se encontraram com os de Fred, que lhe deu uma piscadela marota. Lince subitamente engasgou com o suco e começou a tossir como nunca.
- Acho melhor... Acho melhor subirmos... – franziu o cenho para o copo como se fosse culpa do objeto que tivesse engasgado.
- E perder essa visão? Nem morta. Rony Weasley está uma gracinha hoje. – Linette sorriu e deu tapinhas amigáveis nas costas de Lince.
- Ah, pelo amor de deus Linette!
Linette riu da facilidade em que a amiga tinha para ficar irritada e enrolou a ponta da trança loira nos dedos murmurando alegremente "eu sei que você quer ficar".
- Precisamos terminar nosso dever de História da Magia – Lince insistiu.
- Estudar é pros perdedores, nós somos da Corvinal, esqueceu? Pessoas inteligentes como nós só precisam dar uma lidinha por cima que já aprendem tudo... Até o que não estava escrito – bocejou – é a vantagem da nossa casa.
- Quanta burrice meu deus... Claro que temos que estudar.
- Aaah fala sério... Como se você não passasse setenta por cento do seu tempo bolando aqueles planos sobre Você-Sabe-Quem, dez por cento nas aulas e vinte por cento olhando pro Fred Weasley!
Lince não pode se conter: caiu na risada junto com a amiga, e acabou concordando em ficar até o final do jantar. Quando o banquete desapareceu e os bancos começaram a se arrastar, as duas se retiraram para o Salão Comunal da Corvinal.
Linette, apesar de ter dito que não precisava estudar, já segurava seu exemplar de Feitiços- 6º ano e estudava seu conteúdo com atenção, estirada no carpete azul royal. Lince retomara seus papéis, lendo as inscrições feitas à pena no pergaminho:
O ministério da Magia insiste em cometer os mesmos erros: Aparentemente omitindo mortes tanto de bruxos quanto de trouxas, escondendo as fugas de perigosos prisioneiros de Azkaban, muitos deles – diria até sua maior parte – Comensais da Morte.
Você–Sabe–Quem está voltando, retomando seus poderes e seus seguidores, preparando tudo à sua volta enquanto o Ministério treme de medo, mas não perde o orgulho e a pose.
Continuam chamando Harry Potter de pirado, colocando teorias malucas contra ele, ridicularizando–o, fazendo com que se torne alvo de fofocas e calúnias, destruindo a imagem do ícone anti–Voldemort.
Não assumem sua vulnerabilidade diante da situação presente, mas também não tomam sequer uma alternativa apropriada, que seria pelomenos alertar o mundo bruxo da Volta "Daquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado", que grande porcaria eles fazem!
Deviam nos dar tempo para nos prepararmos, nos armarmos para a batalha final! Mas em vez disso, dizem que Harry Potter delira e que o verdadeiro e único perigo – porque estão com tudo sob controle, claro... – é Sirius Black.
Querem nos tranqüilizar enquanto Ele monta sua guarda, negando que as trevas se aproximam, que tudo faz parte dos delírios do "Potter pirado", mostrando eficiência e trabalho, mas se não estivessem tão preocupados não interfeririam em Hogwarts por meio daquela nojenta da Dolores Umbridge.
Aquilo não é uma professora, é a pura ditadura em pessoa, simplesmente ridículo do Ministério mandar alguém para interferir aqui. Já temos Dumbledore, muito obrigada! O melhor diretor que Hogwarts já teve é o suficiente. "Alta Inquisidora de Hogwarts"? Beije minha bunda! A verruga do Willy é mais alta do que Umbridge!
Voltando ao tópico original: Lorde das Trevas. Sim, o cara é extremamente poderoso, mas nada acontecerá enquanto tivermos Dumbledore. Só que Dumbledore não ficará conosco, porque alguém... Meio que o Ministério, vai dar um jeito de afastá-lo daqui, provavelmente sobre o pretexto de que está caduco, como sempre, mas na verdade só o querem calado.
Tudo bem que Dumbledore não está tentando guardar segredo sobre Voldemort, e meio que está espalhando aos quatro ventos que Ele voltou, - nada mais do que a verdade- mas é muita burrice afastar o bruxo mais poderoso atualmente, quando um perigo desses se aproxima, não é mesmo?
E é por isso que todos nós vamos morrer. É claro que morreremos. É tão óbvio que chega a ser tediante. Dumbledore estará preso em Azkaban por calúnia ao Ministério, e Voldemort pedirá o cargo de Ministro da Magia.
É claro que não vão ceder o cargo de Ministro assim desse jeito, então ele vai matar o Ministro da Magia e assumirá, assim tentando tomar posse de Hogwarts também, e é claro, conseguindo.
É bem simples, mas estamos evitando isso com a Armada de Dumbledore, pois somos a resistência anti-Voldemort. Por mais que eu ainda ache que vamos morrer, nos precaver não é nada demais, e esperar de braços cruzados não é bem a nossa cara.
Não era bem uma conspiração, ainda. Os planos ainda formavam-se em sua cabeça, e Lince não tinha noção de quanto tempo levaria para o Lorde das Trevas começar a executar seu plano de tomada. Fechou os olhos, sua cabeça doía e latejava... Talvez fosse melhor tirar uma soneca lá no dormitório...
- Ei Lince – Linette chamou – Tem um jogo de quadribol daqui a pouco, às sete horas, você está considerando...?
- Acho que não Linne, Tô com uma dor de cabeça dos infernos, acho que vou me deitar...
- Tem certeza que vai perder? Sonserina Contra Grifinória... – ela sorriu.
Lince entendia o sorriso da amiga, os jogos Sonserina x Grifinória eram os melhores. A torcida era a mais louca e mais agitada, e a rivalidade entre as duas casas era tão intensa que quase se tornava sólida. Limpou a garganta e sorriu para Linette, ainda enroscada no carpete azul da sala comunal.
- Você acha que dá pra agüentar...? Por mim, Lalá!
Linette a olhava de ponta cabeça com o livro sobre o peito, sorrindo. Só chamava Lauren de "Lalá" quando queria muito alguma coisa.
- "Lalá"? – Ergueu as sobrancelhas.
- Tudo bem, você quem sabe... – desdenhou ela – mas seu Fredzinho é batedor, vai estar lá, não se esqueça!
Lince revirou os olhos, ouvindo Linette cantar as últimas palavras, mas não pôde evitar de sentir um friozinho na barriga ao ouvir o nome de Fred.
- Vamos fazer assim - propôs - : eu vigio o vestiário enquanto vocês dois se amassam, e mais tarde você me paga com alguns sapos de chocolate!
Ela sentiu seu rosto enrubescer repentinamente a partir do momento em que se imaginou atracada com Fred no armário de vassouras, uma confusão de cabelos ruivos e negros, Virou a cara rápido demais para que Linette não visse, o que acabou entregando a si mesma.
- Olha, tudo bem, você não precisa ser tão direta, as coisas com você levam tempo... Vamos ao jogo relaxar... Só o que fazemos é ler, ficar aqui e encarar a cara feia da Ravenclaw! – a menina apontou acusadoramente para a estátua da Corvinal, esculpida em suas sábias feições ali por perto – vamos respirar um ar puro e gritar alguns palavrões por aí...
- É, estou mesmo precisando gritar uns bons palavrões se pensar bem... Acho que vou abandonar minhas estatísticas de guerra por enquanto – Lince franziu o cenho para Linette quando viu que ela fizera uma careta, indicando loucura – mas isso não significa que desisti, porque você sabe que ele pode muito bem entrar por aquela janela agora mesmo e matar todo mundo – seu dedo indicava a janela do salão comunal de forma ameaçadora.
- É claro que sim... E só por precaução, por que você não checa embaixo da sua cama? Você-Sabe-Quem pode muito bem estar lendo um de seus livros agora mesmo, esperando você entrar no quarto pra declarar guerra em Hogwarts e tentar te enforcar com a cortina!
Lince olhou para a porta que levava aos dormitórios, considerando a hipótese de encontrar Você-Sabe-Quem lendo um de seus livros, esperando-a e encontrando acidentalmente a foto de Fred que guardava embaixo do travesseiro.
- LAUREN! É UMA BRINCADEIRA! VAMOS LOGO MENINA LOUCA!
E então Linette e Lince apanharam seus casacos, luvas, cachecóis e bandeiras da Grifinória e rumaram para as arquibancadas, Lince já tinha esquecido completamente da dor de cabeça.
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