Armadilhas



Draco andava de um lado para o outro. Estava ficando cada vez mais difícil ter que esperar e ele nunca fora mesmo muito paciente. Já havia sido informado de que a castanha, mais duas garotas e um rapaz estavam à procura da entrada da câmara, mas parecia que eles apenas não eram rápidos o suficiente para o gosto de Draco Malfoy.


- Diabos, eles já deviam estar aqui. – com raiva, o garoto esmurrou uma parede enegrecida pelo tempo e logo se arrependeu, já que agora além de sua impaciência sua mão também latejava.


- Se acalme Malfoy, - Fenrir Greyback, sempre sujo de sangue, o que enojava Draco, parecia se divertir com a fúria por conta do pequeno atraso da garota grifinória. – logo tudo terminará e todos nós seremos obrigados a voltar às nossas vidinhas sem-graça levando apenas na memória o dia em que Hermione Granger, melhor amiga do Eleito, foi morta pelo namoradinho mentiroso. – após dizer teatralmente essas palavras, Greyback soltou uma risada que mais se parecia com um latido, o que atormentou Draco.


- Então o plano ainda está de pé? – o loiro tentava se manter indiferente, mas era quase impossível quando se tinha noção do que estava em jogo.


- Sim, meu amo. O Lord realmente vai apreciar sua brilhante atuação. Me diga, ela realmente crê que você a ama? – uma nova risada esganiçada foi ouvida e logo seguida pelo riso de outros comensais que ouviam a conversa de outra sala.


- Sim, ela tem certeza disso. – mesmo porque é a verdade, por mais absurda que ela possa parecer.


Draco reprimiu o pensamento e sentou-se em um canto daquele lugar repleto de podridão. Ele não poderia evitar que ela caísse na armadilha, mas talvez pudesse pensar em um jeito de salvá-la.


No mesmo instante, na entrada da caverna, três garotas se sobressaltavam ao reconhecer um rosto que há pouco era coberto por um capuz negro.


- Eu não acredito! – se a situação não fosse tão embaraçosa, seria engraçada, já que os olhos da ruiva de tão arregalados pareciam uma anomalia.


- Agora que já sabem com quem estão lidando... vamos? – o garoto se virou alegremente para a caverna e começou a caminhar obrigando as garotas ainda chocadas a segui-lo.


- Pode parar aí e se explicar. Você realmente se mostrou, mas antes eu preciso saber o motivo de ser você aqui conosco. – Hermione parecia ter recuperado o juízo e se colocava à frente do garoto, obrigando-o a parar. – e então Zabini, qual é a história?


- Olha Granger, eu vou ficar muito feliz de contar ela para todas vocês, mas estamos perdendo tempo aqui. Aliás, uma das minhas muitas condições vai ser que vocês ouçam a história que eu tenho pra contar assim que sairmos desse antro de cobras – ele riu com o próprio trocadilho – e estivermos bem, claro.


A perspectiva de que talvez nem saíssem de lá bateu nas garotas como a onda forte de um mar revolto. Era isso, elas estavam quase lá e tudo por um sonserino arrogante... era realmente irônico para as grifinórias.


Começaram a seguir pela caverna com varinhas em punho à espera das armadilhas sobre as quais já haviam sido avisadas, e estas não demoraram a aparecer. A primeira surpresa desagradável foi um abismo bem no meio do caminho, tão fundo e escuro que não era possível dizer até onde ele se estendia e tão largo que tomava quase todo o espaço do caminho, sobrando apenas uma pequena passarela de cerca de dez centímetros de largura e que atravessava o estranho buraco bem no meio.


- E-eu não vou atravessar isso aí não. – Pansy Parkinson nunca tinha parecido tanto com uma sonserina do que naquele momento.


- Larga mão de ser mole sua buldogue. Deixa a gayzisse pro Zabinezinho ali e mostra que tem garra mulher. Anda, eu até vou deixar você ser a primeira a atravessar.


- Gina! – Hermione repreendera a ruiva sem muita convicção, já que tentava com muito custo esconder a risada.


- Qui é? A gente tem que se apressar não tem? Então manda a Parkinson se mexer poxa.


Blás Zabini nem ligou para a pequena ofensa e se pôs a caminho, atravessando cuidadosamente a passarela. Chegando bem no meio do caminho, o rapaz se desequilibrou. As garotas que agora prestavam atenção total nele prenderam simultaneamente a respiração ao ver o sonserino lutando para tentar manter o equilíbrio. O esforço foi em vão e Blás caiu...
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N/A: ráaaa, a pessoa já não é mais misteriosa :B
aposkosapkaosp

obrigadinha a todos que estão lendo e principalmente comentando. Vocês me fazem cada vez mais feliz *-*

Feliz Ano Novo poovo  *O*
ee que venha 2011 :D

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Comentários (1)

  • Caren F

    AAAAAAAAAAAAAH, não acredito que você matou meu Blásio ç.ç como assim, produção? Maldade, maldade. E essa de Draco? Dona, espero que você tenha dado um jeito de tudo se acertar O.o beeijos

    2012-05-22
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