Compaixão: Você sabe o que é i
- Onde você mora? Sabe, quando não está aqui em Hogwarts.
- Londres.
- Hm... Mora com seus pais?
- É.
Ele não fez contato visual, como se estivesse evitando prolongar o assunto. Seus lindos olhos cinzentos voltados para o que restara das chamas da lareira.
- Tem irmãos?
Chuck mordeu o lábio inferior como se estivesse sentindo raiva. Seus olhos fitaram Gabrielle, cheios de algo que ela não conseguia identificar. Daria qualquer coisa pra saber os segredos daquele rapaz.
- Por que não falamos de você? – sugeriu – Tem irmãos?
Gabrielle balançou a cabeça negativamente.
- Mas gostaria. Moro com meus pais. Morro de saudades deles quando estou por aqui. – E tirou um pergaminho dobrado meticulosamente de dentro do casaco. – Sempre escrevo.
Chuck ficou ali observando, quieto. Soltou um suspiro sem mais nada dizer.
- E como as coisas estão com Felicia? Vai demorar muito pra dar um fora nela?
- Gosto de Felicia.
- Aposto que sim, pela cara que estava fazendo hoje no café da manhã – e riu.
- Por que está me fazendo essas perguntas?
- Só gosto de saber a história de meus amigos... Mas me diga: Como você suporta aquelas garotas falando sobre as mesmas coisas o tempo todo?
- É simples: Não estou ouvindo.
Gabrielle riu divertidamente
- Você é engraçado, sabia?
Chuck não disse nada, apenas ficou ali, olhando-a, como se analisasse algo, com um sorrisinho.
- Que foi?
- Gosto de observar a beleza quando ela está por perto.
- Chuck... – suspirou – Pára com isso. Sério. Você não precisa fazer isso só pra irritar o Jimmy, pode ter certeza de que ele já ficou bastante irritado ano passado.
- Isso não tem nada a ver com James. Você é interessante. Gosto de você.
Gabrielle fitou aqueles olhos maravilhosos e sentiu-se fraca. Não queria problemas, principalmente quando podiam ser evitados.
- ... E você também gosta de mim. – completou.
- Não quero ser uma brincadeirinha de vocês dois. Se querem disputar por algo chamem a velha e boa Hannah e comecem tudo outra vez, ok?
- Se eu tirar o velho Jimmy do caminho, então você sai comigo?
- É claro que não!
- Então ele é o problema? Está com medo de quebrar aquele pequeno coraçãozinho?
Gabrielle cerrou os dentes, meu deus, esse cara acha que os problemas de tudo são os outros? Será que não tem consciência de que o problema é ele? Nunca que pela vontade própria ela faria isso, e ele achando que só não queria desapontar Jimmy, mesmo encontrando algo melhor do que ele.
- O problema não é o Jimmy, definitivamente. O problema é que eu não sinto absolutamente nada por você. Então pare de me perseguir ok?
- Hm, eu estou te perseguindo? Desculpe-me. Vou tomar mais cuidado na próxima vez antes de ser interrompido numa reunião com os amigos para não perturbar você.
- Chuck... – suspirou – você sabe do que eu estou falando. Essa sua mania de...
- Elle querida. – Chuck interrompeu, chegando perigosamente mais perto, como ele adorava fazer, porque sabia que intimidava bastante. – Porque não pulamos essa parte em que eu sou o cara malvado e sem escrúpulo algum, você é a mocinha explorada e o Jimmy é o cavaleiro de armadura dourada esperando pra te salvar de mim? – ele tocou uma mecha de cabelo castanho da menina, enrolando-a no indicador, logo voltando a olhar para seu rosto. – Foi uma péssima coincidência aquele cara se meter no meu caminho outra vez, mas eu não me importo nada com ele.
Ele não pôde deixar de rir.
- Quem sabe um dia você não acorda vestindo uma blusa minha? – E afagou seu rosto delicadamente, desejando que não fosse tão difícil assim, mas ao mesmo tempo gostando daquele jogo.
E estava lá, aquele sorriso filho da mãe que fazia Gabrielle entrar em ebulição de tanta raiva. Então era assim, ele queria jogar. Então vamos jogar, meu bem.
- Sabe de uma coisa? – ela se inclinou pra ele da mesma forma que o vira fazer anteriormente.- Não pode me culpar por me colocar no lugar das outras pessoas. Sinto compaixão, você sabe o que é isso?
Pensou em como ia amar contar isso pra Emily, e sorriu por dentro, talvez fosse mesmo divertido. Queria ver como ele ia reagir a provar da própria cretinice. Se afastou dele, sorrindo da maneira mais descarada e cínica possível, segurou seu rosto delicadamente com a ponta dos dedos, e o empurrou com força pro lado. Chuck virou-se lentamente pra ela, sua expressão mudara: seus olhos faiscaram, a maldade neles voltara mais intensa do que nunca. Segurou o pulso de Gabrielle – que já ia se levantando – e puxou a menina pro seu lado bruscamente.
- Acontece que eu não estou brincando, Black. – declarou ameaçadoramente – não sei qual é a sua, mas brincadeira é a última coisa que me interessa agora. Você não quer falar o que está acontecendo, mas vou descobrir sozinha, e vai ser pior.
Ele a soltou.
- Garotos como você não se interessam por meninas como eu. Não tenho uma árvore genealógica impecável, nem sou super atraente. Sei que com os Black não tem esse negócio de quebrando regras por rebeldia, então não estou entendendo.
Chuck sorrira.
- Quem disse que eu quero casar? Meus interesses não tem nada a ver com árvore genealógica. – mordeu o lábio inferior, e puxou o cachecol antes largado para o colo.
Gabrielle rezou pra não estar ficando vermelha. Sentiu um jorro de vergonha e raiva ao mesmo tempo, o que afinal ele achava que ela era?
- Não sou uma das suas rameiras, tem muitas meninas nesse castelo que matariam pra realizar qualquer perversão sua. Não sou uma delas, está ouvindo bem? Eu sou decente. É bom começar a me respeitar, antes que eu perca o respeito por você.
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N/A: Olá gente, espero que estejam gostando... Quero dizer que fiquei muito feliz pelo comentário da Berna M. *-*'' Tem gente lendo a minha fic! êêê \o/ ahahahaha, ok parei, sério. Como eu gostei muito do comentário, estou me sentindo generosa e estou postando três capítulos: Dez, onze e doze. É isso aí, continuem comentando ;_;
Amo vocês.
Little Monster~
- Como assim não se importa com ele? – Gabrielle disse com a voz baixa, ardendo de raiva por dentro ao ser chamada de mocinha explorada, não tinha nada de mocinha, e também não socava nada como uma mocinha.
- Nós temos algo desde aquele dia no lago – explicou – Não vai ser aquele almofadinha que vai interromper alguma coisa.
- Acontece que – afastou a mão de Chuck de seu cabelo – Não há nada pra ser interrompido. Porque eu te odiei no primeiro momento em que te vi. O que você fez com aquelas garotas não me agradou nada. Mas resolvi deixar pra lá quando você apareceu no outro dia, afinal, às vezes as primeiras impressões estão erradas.
- E o que eu sou pra você? – ele não parecia nada incomodado com os comentários da garota. Ainda se mantinha próximo, olhando-a com interesse.
- Um idiota incrivelmente bem vestido.
Ele não pôde deixar de rir.
- Quem sabe um dia você não acorda vestindo uma blusa minha? – E afagou seu rosto delicadamente, desejando que não fosse tão difícil assim, mas ao mesmo tempo gostando daquele jogo.
- Nos seus sonhos, seu cretino. – e deu um tapa na mão de Chuck. – e pra sua informação, eu não sou uma mocinha explorada, porque nem mocinha indefesa eu seria.
- Eu sei. E é uma das coisas que eu gosto em você. E me deixa mais louco ainda, saber que não vai ser fácil te fazer ceder.
- Cara, você tem algum problema? – E jogou nele uma almofada vinho com franjas douradas. – Você e eu não acontece, não sou uma dessas garotas que suspira quando você passa só porque é todo bonitinho, sério. Estou pouco me importando pra quanto dinheiro sua família tem em Gringotes e onde você passa suas férias luxuosas. E muito menos quero ser trocada por uma gostosona após três minutos de uso, mesmo achando que eu sou boa demais pra ser como as outras, mas me ferrando no fim.
- Acho que alguém andou pensando muito nas conseqüências em ficar comigo.
E estava lá, aquele sorriso filho da mãe que fazia Gabrielle entrar em ebulição de tanta raiva. Então era assim, ele queria jogar. Então vamos jogar, meu bem.
- Sabe de uma coisa? – ela se inclinou pra ele da mesma forma que o vira fazer anteriormente.- Não pode me culpar por me colocar no lugar das outras pessoas. Sinto compaixão, você sabe o que é isso?
Pensou em como ia amar contar isso pra Emily, e sorriu por dentro, talvez fosse mesmo divertido. Queria ver como ele ia reagir a provar da própria cretinice. Se afastou dele, sorrindo da maneira mais descarada e cínica possível, segurou seu rosto delicadamente com a ponta dos dedos, e o empurrou com força pro lado. Chuck virou-se lentamente pra ela, sua expressão mudara: seus olhos faiscaram, a maldade neles voltara mais intensa do que nunca. Segurou o pulso de Gabrielle – que já ia se levantando – e puxou a menina pro seu lado bruscamente.
- Você não deveria brincar com o que não pode agüentar depois. Se quiser começar com isso é bom que vá até o fim.
Nada parecia baixar a guarda dele. Era incrivelmente irritante. Aquele sorriso impertinente já tomava conta de sua expressão, mas a garota não se deixou intimidar. Mantendo o sorriso nos lábios, e o olhar cético, ignorou completamente o fato de ter sido jogada no sofá novamente e obrigada a encará-lo frente a frente.
Nada parecia baixar a guarda dele. Era incrivelmente irritante. Aquele sorriso impertinente já tomava conta de sua expressão, mas a garota não se deixou intimidar. Mantendo o sorriso nos lábios, e o olhar cético, ignorou completamente o fato de ter sido jogada no sofá novamente e obrigada a encará-lo frente a frente.
- Acontece que eu não estou brincando, Black. – declarou ameaçadoramente – não sei qual é a sua, mas brincadeira é a última coisa que me interessa agora. Você não quer falar o que está acontecendo, mas vou descobrir sozinha, e vai ser pior.
- Que brincadeira? Do que você está falando?
Ele a soltou.
- Garotos como você não se interessam por meninas como eu. Não tenho uma árvore genealógica impecável, nem sou super atraente. Sei que com os Black não tem esse negócio de quebrando regras por rebeldia, então não estou entendendo.
Chuck sorrira.
- Quem disse que eu quero casar? Meus interesses não tem nada a ver com árvore genealógica. – mordeu o lábio inferior, e puxou o cachecol antes largado para o colo.
Gabrielle rezou pra não estar ficando vermelha. Sentiu um jorro de vergonha e raiva ao mesmo tempo, o que afinal ele achava que ela era?
- Não sou uma das suas rameiras, tem muitas meninas nesse castelo que matariam pra realizar qualquer perversão sua. Não sou uma delas, está ouvindo bem? Eu sou decente. É bom começar a me respeitar, antes que eu perca o respeito por você.
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N/A: Olá gente, espero que estejam gostando... Quero dizer que fiquei muito feliz pelo comentário da Berna M. *-*'' Tem gente lendo a minha fic! êêê \o/ ahahahaha, ok parei, sério. Como eu gostei muito do comentário, estou me sentindo generosa e estou postando três capítulos: Dez, onze e doze. É isso aí, continuem comentando ;_;
Amo vocês.
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