A profecia
POV autora:
Havia se passado um ano desde o nascimento de Harry. O casal Potter era muito feliz ao lado dele.
Tiago, em seus momentos de folga como auror, gostava de brincar com Harry, ensiná-lo quadribol e contar-lhe histórias sobre Hogwarts, apesar de saber que o menino não entendia quase nada.
Lilian gostava de ensinar coisas ao Harry. Tentar-lhe ensinar a falar corretamente, pois ele dizia as palavras errado. Andar ele sabia mais ou menos.
Sirius fazia visitas quase todos os dias, gostava de ver os amigos e o afilhado. Ele mimava muito o afilhado dos amigos, gostava de vê-lo sorrir com seus poucos dentinhos. Tinha dado a ele uma pequena vassoura, que saia poucos centimetros do chão, e um pomo de ouro de brinquedo. Ele apoiava Tiago em relaçao a quadribol.
Remo andava meio distante. Mas ainda mandava cartas. Ele tinha ido em uma missão da Ordem para a França. Rabicho também os visitava.
Apesar da felicidade, ainda estavam em guerra, Voldemort dominava tudo. Causava morte, torturas, horrores se tornavam mais frequentes.
Lilian tinha acordado num dia, pensando ele ser comum. Levantou, tomou banho, arrumou-se, pegou Harry no berço, desceram para a cozinha, ela o colocou sentado em sua cadeira especial. Tudo estava normal.
Até que ela repara em um envelope com simbolo de Hogwarts nele. Decidiu esperar o marido descer para abri-lo.
Isso nao tardou a acontecer, Tiago desceu um tempo depois.
- O que é isso? - perguntou vendo a carta na mesa.
- Não sei, estava aqui quando cheguei, tem o simbolo de Hogwarts. Abra - pediu gentilmente.
Tiago abriu e começou a ler em voz alta:
Caros Tiago e Lilian,
gostaria que voces comparecessem ao meu escritório hoje. Não tenho boas noticias. Por favor, venham aqui as 11 horas da manha de hoje. Acredito que a coruja chegara a tempo de avisá-los.
Alvo Dumbledore.
- O que sera que o Tio Dumby quer? - perguntou Tiago distraido, olhando a carta atentamente.
- Não sei, mas deve ser sério. E não é bom de acordo com o que ele falou - disse Lilian receosa.
As onze horas o casal estava sentado, em frente a Dumbledore.
Ele não sorria como sempre, tinha um rosto que passava calma, mas parecia quase temeroso.
O casal Longbottom, Alice e Frank, também estava sentado ao lado deles. Seu filho Neville no colo deles.
- Imagino que estejam pensando porque os chamei aqui - começou Dumbledore - mas acho que tem uma coisa que pode interessá-los.
Colocou a penseira em cima da mesa.
- Vou mostrar uma lembrança a voces. Prestem muita atençao, por favor - pediu o diretor.
Eles mergulharam o rosto ali.
***
Os Potter e os Longbottom não entenderam muito bem o que aquela profecia queria dizer.
- O que tem nessa profecia em relaçao a nós? - perguntou Frank desejando ardentemente nao saber a resposta.
- Pois bem, aquela mulher era Sibila Trelawney - disse Dumbledore decidido a começar do inicio antes de responder a pergunta de Frank - nossa nova professora de adivinhação. A profecia que voces viram, era sobre Voldemort e outra pessoa. E sinto dizer, que essa "outra pessoa" é um de seus filhos - terminou com pesar.
- Se refere a Harry ou Neville? - perguntou Lilian apertando mais o filho contra o corpo, que brincava tranquilamente com uma mecha de seu cabelo ruivo.
- Sim. E infelizmente um Comensal ouviu o inicio da profecia. Voldemort irá caçar o filho de voces até exterminá-lo. Ele está decidido a não perder essaa guerra.
- Mas como vamos saber qual deles é a pessoa certa a derrotar o Lord Voldemort? - perguntou Alice.
- Veja bem, a profecia diz que ele o marcara como seu igual. Não sei como, mas ele mesmo irá escolher. Ou seja, só podemos esperar.
- Esperar meu filho morrer? - perguntou Tiago com ironia.
- Não, não. O que eu quis dizer foi: Voldemort fará, provavelmente, um ataque. Irá testá-los afim de ver qual tem "melhores condições" de ser o menino da profecia.
Tiago e Lilian sairam dali, com os olhos meio marejados. Meu filho é o da profecia? Era isso que se perguntavam.
Andaram até Hogsmead e aparataram em casa. Estavam em alerta, podiam ser atacados a qualquer hora.
Não deixariam Harry morrer. Estavam decididos.
Alguns dias tinham se passado desde a conversa com Dumbledore. Tiago tinha ficado de "liçença" no trabalho já que estava sob risco.
Os Potter tinham ficado mais alarmados, pois no mesmo dia que tinham ido ver Dumbledore, os Longbottom foram atacados por Comensais. Acabaram ficando loucos por terem sidos torturados.
Após o ataque, o diretor de Hogwarts, sugeriu que eles fizessem o feitiço do Fidelius. (Eles já tinham se mudado para Godric Hollow's).
O próprio Dumbledore se oferecera para ser o fiel do segredo, mas Tiago recusou veemente, dizendo que queria Sirius como fiel.
Naquele dia estavam indo fazer o feitiço para proteger a casa.
- Pontas - chamou Sirius - eu tive uma ideia.
- Late - disse Tiago rindo um pouco.
- Assim me ofende, venho com ideias boas e voce me chama de cachorro - disse Sirius - mas tudo bem. Minha ideia era usarmos Rabicho como fiel.
- Por que o Rabicho? - perguntou Tiago confuso.
- Imagine, a primeira pessoa que Voldemort vai procurar sou eu, mas ele não suspeita de Rabicho, imagine, ele é burro.
- Bem...Pode ser - disse concordando por fim.
Caminharam até a sala, onde Harry estava no colo de Lilian.
- Lily - chamou Tiago - Sirius deu uma ideia aqui.
- Xiiiii - disse Lilian preocupada.
- Ignorando o barulho maldoso - disse Sirius - minha ideia é brilhante.
- Então diga, cachorrinho - disse Lilian brincando.
Explicaram a Lilian como seria melhor se fosse assim, como era a ideia.
- Não gosto muito da ideia de Rabicho ser o fiel - disse Lilian por fim.
- Nada ruim vai acontecer - tranquilizou Tiago.
Ela suspirou profundamente antes de concordar.
- Perfeito - disse Almofadinhas - vou trazer o rato até aqui, realizaremos o feitiço ainda hoje.
Dizendo isso aparatou.
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Eu sei que ficou pequeno gente!
Foi só para mostrar o "impacto", vamos dizer assim, que a profecia causou sobre eles, e a decisao de fazer o ratinho asqueroso o fiel do segredo.
Espero que estejam gostando! Isso é só o começo!
Comentem e votem, por favor!
Minhas outras fics para quem quiser ler:
. Era Uma Vez um Felizes Para Sempre
. A diferença do passado
. Clandestinos no futuro
. Um destino igual, mas, de um jeito, diferente
. A coruja do laguinho
Até mais meus amores!
Mil beijos, Annie =)
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