Nossas Escolhas
Title: Ódio ou Amor?
Author name: Ana Jully Potter
Category: Drama/ Romance
Shippers: Harry e Hermione
Disclaimer: Harry Potter infelizmente não é meu, se fosse eu seria rica e provavelmente não estaria escrevendo esta fic e sim o sexto livro da serie e já contando os milhões que ganharia com ele... ai mais chega de besteira e vamos logo pro que interessa.
Sinopse do capitulo: as coisas nem sempre são como imaginamos. Às vezes tiramos conclusões precipitadas e deixamos que a raiva e a desconfiança vençam. Daí é que surgem os problemas, principalmente quando se quer esconder...
Ódio ou Amor?
Capitulo VII
Nos dias que se seguiram Harry não voltou a contatar Hermione, parecia que os dias que eles haviam passado nada tinha significado para o rapaz.
“E provavelmente não significou mesmo”. Pensou um pouco desolada. “Burra e o que você pensou que ele gostava de você?” é mais ingênua do que se pode imaginar ele provavelmente só queria se divertir as suas custas.
- e conseguiu. Balbuciou em um tom quase inaudível.
Já fazia mais de uma semana que ela nem ao menos tinha noticias de Harry, parecia que ele havia desaparecido mais uma vez da face da terra.
As coisas acabaram entrando na rotina novamente. Os dias passavam e cada vez mais ela sentia falta daquele “Grande Idiota” pensou para si mesma.
Por que ele tinha que voltar para a sua vida? Ela já havia se acostumado a viver longe daquilo tudo. Havia se acostumado a viver longe dele. E isso sim havia sido a parte mais de difícil de enfrentar nesses últimos anos. Não que ela fosse apaixonada por ele na escola. Não isso definitivamente ela não era (continue pensando assim... quem sabe você realmente se engana!!! hehehe), mas foi um golpe muito duro toda aquela indiferença e frieza que ele a tratou antes de desaparecer de sua vida. Agora dez anos depois ele volta tentando tirar a paz que ela tanto havia lutado para conseguir.
- e conseguiu gloriosamente. Disse sarcasticamente para si mesma lembrando das brigas que ambos sempre travavam.
Estava uma bela manha naquele dia. O sol brilhava alto no céu, uma brisa fresca sobrava em seu rosto e balançava seus longos cabelos enquanto ela parava no meio da calçada para olhar para as nuvens do azul infinito. Automaticamente levou a mão aos olhos tentando se proteger dos intensos raios solares. Ate mesmo o maldito sol fazia ela se lembrar daquele beijo. Mas afinal o que tem o sol a ver com o beijo? Simples o calor dos lábios e do corpo de Harry com certeza se comparavam aos raios de sol que ardiam nos seus olhos à única diferença era que a presença de Harry ardia em seu corpo.
Caminhou lentamente pelas ruas da movimentada Londres, os carros aos poucos tomavam as ruas e causavam congestionamentos quilométricos. Todos queriam estar com as suas famílias no horário de almoço. Ela no entanto...
- Marc cheguei! Anunciou ao entrar na loja.
- ola doçura como foi seu dia? Perguntou com carinho.
- doçura? Perguntou desconfiada.
- não gostou? Indagou interessado
- não é isso você só se torna mais carinhoso quando quer alguma coisa.
- nossa que mulher mais desconfiada eu nem posso agradar a pessoa mais importante da minha vida?
- agora sim eu to preocupada o que é que você quer?
-te pedir dois favorzinhos. Disse com cara de inocente.
- sei. O que é?
- bom primeiro eu queria saber se você pode me ajudar aqui na loja por uns tempos. Eu tive que demitir dois vendedores ontem e to sem pessoal.
- mas eu ainda to em aula. E no trabalho eu ainda não tive feria vai ser um pouco difícil.
- eu sei, mas eu prometo que não vai ser por mais que dias. E vai ser só no período da tarde. Alem do mais na faculdade de relações internacionais você só vai pra dizer que não falta a aula porque eu sei que você já terminou de preencher a grade de notas há muito tempo.
- ta bom, ta bom. Eu te ajudo. Mas só por alguns dias mesmo viu mocinho?
- isso é ótimo. Disse beijando-lhe o rosto.
- e o segundo pedido?
- quero saber se você não quer sair pra jantar no Montreal?
- o que? ta maluco. Nos não podemos papai não ira gostar disso. E você sabe o quanto de gente conhecida sempre janta lá.
- você sabe muito bem que não ligo para o Jonah quer.
- não fale assim ele...
- tudo bem. Suspirou interrompendo-a. E então?
- exatamente para que seria esse jantar?
- mera casualidade. Um encontro entre dois bons amigos.
- mas nos somos mais que bom amigos nos somos...
- eu sei, mas as pessoas não sabem disso. E ele ainda não quer que elas saibam não é mesmo? Prefere manter tudo em segredo. É por isso que nos nunca podemos aparecer juntos em lugares muito freqüentados como o Montreal.
- é só o jeito dele. Você vai ver tudo vai dar certo.
- às vezes eu acho que você é o único pontinho de luz que existe em toda essa escuridão que a minha vida.
- não fale assim. Eu te proíbo. Você tem que ter fé.
- não sou tão otimista quanto você.
- pois então deixe que eu serei por nos dois.
- eu sei disso e é por isso que eu ainda acredito no futuro.
- esta combinado então. Disse abraçando-o para lhe dar forças.
- o que?
- o jantar oras. Quando vai ser?
- que tal sexta a noite?
- perfeito. Vai me pegar la em casa?
- acho melhor irmos direto da loja.
- não quer vê-lo não é mesmo?
- ele quer me ver?
- sabe que sim.
- acho que não. Mas vamos mudar de assunto. Já almoçou?
- ainda não. Estou faminta.
- hehehe. Ah, não brinca! Vou pedir a comida.
- bobo!!!
Ela corria pela rua em direção ao ponto de ônibus o caixa da loja havia demorado mais para ser fechado do que ela tinha imaginado e se não corresse logo para casa não iria conseguir chegar a tempo para tomar banho e ir pra faculdade de administração Fazer tantas coisas ao mesmo tempo sem nem ao menos ter um vira tempo para o auxilio podia ser bem estressante.
Estava ofegante quando conseguiu alcançar o ônibus que já estava de partida. Levou instintivamente a mão ao peito tentando controlar a respiração. Exercícios definitivamente não eram com ela. Pensava enquanto se sentava em um dos bancos e olhava a noite que já começava a cair através do vidro da janela.
- esse tipo de coisa combina mais com ele. Murmurou. Lembrando dos jogos de Quadribol do tempo em que eles ainda estudavam em Hogwarts.
- como? Perguntou uma voz de alguém que acabava de sentar ao seu lado
- Oh! Desculpe eu só estava falando comigo mesma. Disse dando um carismático sorriso a senhora que acabara sentar ao seu lado.
- é muito bom colocarmos os pensamentos em ordem, e para isso não há nada melhor como o céu para nos acalmar. Disse olhando-a com interesse.
- concordo. O céu exerce um fascínio sobre mim que às vezes nem mesmo eu consigo explicar.
- isso porque ele tem uma magia única. Você acredita em magia minha querida?
- mais do que a senhora possa imaginar. Disse observando-a de canto de olho.
- você gostaria de saber a sorte minha criança? Perguntou com os olhos brilhando. Eu vejo que você esta preocupada com alguma coisa. Quem sabe essa velha senhora não possa te ajudar?
- desculpe, mas eu não acredito muito nessas coisas. Acho que não seria justo nos termos o nosso destino escrito sem nem ao menos termos o direito de escolher o melhor caminho pra trilharmos. A senhora me entende?
- entendo. Mas a verdade é que você tem medo de se ver excluída novamente da vida de alguém não é mesmo querida?
Hermione levou um enorme susto com as palavras da gentil senhora que estava sentada ao seu lado. Como ela poderia saber? Logo o susto deu lugar a um imenso fascínio, enquanto mirava fixamente à senhora.
- me de sua mão. Pediu gentilmente a senhora.
Hermione há estendeu um pouco hesitante. A senhora, no entanto apenas pegou na delicada mão da menina e passou gentilmente o dedo pela palma da mão de Hermione como se estivesse lendo com os dedos as linhas e cada traço da mão da menina.
- vejo um grande potencial em você minha querida.
“As videntes sempre dizem isso para aqueles que querem enganar” pensou com um sorriso debochado nos lábios lembrando-se da sua antiga professora de adivinhação Sibila. Porem esse sumiu completamente dos seus lábios quando a mulher continuou.
- você deixou muito para trás. Parte de si mesma eu diria e com o tempo todo esse potencial vai se perder se não for trabalhado.
- eu sei. Mas não há muito que eu possa fazer. Disse dando uma gargalhada nervosa.
- você esta enganada. Há sempre uma escolha. Eu posso te dizer o que eu vejo para um possível futuro, mas não posso dizer o que vai acontecer caso você tome outras decisões. Cada futuro é feito pelas decisões que você toma agora no presente. Basta uma decisão diferente e tudo o que eu vejo não servira mais para nada.
- nos fazemos nosso próprio destino não é mesmo?
- exatamente. Mas eu devo lhe avisar que é muito difícil mudar o futuro apenas os fortes são capazes de fazê-lo.
-e o que mais você vê? Perguntou com interesse.
- vejo você sendo perseguida por um homem de cabelos negros. É ele quem te completa, mas no destino de vocês existe muito sofrimento. Vários espinhos vão atravessar seu coração antes que você possa ser feliz. A mulher deixou uma fina lagrima cair pelo canto de seu olho enquanto levantava a vista da mão de Hermione e a encarava docemente. Você vai ter que ser forte minha querida. O que o destino lhe reserva não vai ser nada fácil. Apenas não desista.
- quem é esse homem? Eu o conheço ou é um estranho? Perguntou apesar de intimamente já saber a resposta.
- há pessoas que agente encontra nos sonhos. Pessoas que são estranhas sem serem desconhecidas. Esse homem é um conhecido seu, mas ao mesmo tempo é completamente estranho e é isso o que vai te fazer sofrer.
- não o conhecer?
- esperar que ele seja como era antes. As pessoas mudam. Cabe a nos aceita-las e derreter aos poucos o gelo que se instalou em seu coração. Esse homem já sofreu demais e vai te fazer sofrer também. Essa sombra que eu vejo nos seus olhos é outra coisa. Agora cabe a você escolher que caminho tomar.
- você não pode me dizer algo mais interessante? Perguntou Hermione com um sorriso irônico. Aquela conversa já estava começando a afeta-la.
- Há algo mais interessante do que os segredos do coração?
- eu não sei do que você esta falando. Eu não conheço moreno nenhum. Mentiu (discaradamente). E puxou sua mão abruptamente.
A mulher a olhou com carinhosamente para a expressão nervosa de Hermione.
- Pronto! Agora eu afastei esse tal de homem com cabelos negros da minha vida. Completou esfregando nervosamente uma mão na outra.
- não minha criança. Não afastou. Você pode fugir por algum tempo, mas o destino sempre vem atrás de você. Foi assim que você o reencontrou não é mesmo?
-eu... Eu... Não sei do que você esta falando. Disse levantando-se bruscamente e fazendo sinal para o ônibus parar.
Antes que ela se afasta-se mais a senhora pegou gentilmente seu pulso e a encarou nos olhos.
- você não vai poder fugir para sempre. Eu sei que você já sofreu. Mas o melhor agora é enfrentar o futuro. Você não deveria ir atrás desse homem. Mas eu sei que você ira. Disse gentilmente. A propósito minha criança, sua magia é muito forte use-a para te guiar no momento em que você vir apenas escuridão. Suscitou.
Hermione voltou-se com nervosismo para a saída do ônibus. As palavras da mulher martelando em sua cabeça.
“Você não deveria ir atrás desse homem. Mas eu sei que você ira”.
Eu jamais iria atrás de um presunçoso como aquele.
“Vários espinhos vão atravessar seu coração antes que você possa ser feliz.”
Mas isso também significa que eu vou ser feliz não é mesmo?
“Tudo depende das suas escolhas”
E como eu posso saber que escolha certa a tomar?
Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu...
Quem não sentiu o frio da desgraça.
Quem passou pela vida e não sofreu...
Foi espectro de homem, não foi homem,
So passou pela vida, não viveu...
(Francisco Otaviano)
N/A: bom esse cap eu to dedicando em especial p/ mimnha amiga Miranda... bjs pra voce viu menina... espero que voce esteja melhor...
N/A2: Agradeço a todos que estao lendo a fic tambem... espero q estejam gostando...
Bjs e ate a proxima
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