Encontro marcado
Title: Ódio ou Amor?
Author name: Ana Jully Potter
Category: Romance
Shippers: Harry e Hermione
Disclaimer: Harry Potter infelizmente não é meu eu não passo de uma simples autora que passa um pouco do tempo escrevendo fics (mas que adora fazer isso... definitivamente). Então por favor, não me processem. Essa fic também foi inspirada em grande parte no livro de Dafne Claire (que eu usei como fonte de inspiração em homenagem a minha vovó). Pra quem já leu o livro e achar alguma semelhança, não é mera coincidência.
Sinopse do capitulo: ela finalmente conseguiu conhecer um Harry diferente naquele dia... Porem segredos os perseguem e ele nunca vai confiar em ninguém enquanto... Um novo personagem que aparece vai abalar a frágil relação de amor e ódio que eles mantém e isso pode gerar conseqüências e tristezas irrefutáveis.
Capitulo IV
Encontro marcado
Hermione chegou atrasada a loja de Marc, mas felizmente o movimento de clientes naquele dia estava fraco.
Depois do almoço, resolveu colocar as novas roupas nos manequins da vitrine e enquanto olhando por cima do ombro de um cliente, percebeu uma inconfundível cabeça preta entrando na loja.
Quando terminou de colocar o ultimo manequim e após se salvar do constrangimento da queda que quase levara devido ao susto, dirigiu-se a Harry, com um evidente mau humor, que ao vê-la se aproximar.
- O que faz aqui? - Perguntou Harry curioso. - Não me disse que praticava atividades extracurriculares.
- Estou trabalhando, caso não tenha percebido.
- Hermione sua lógica me fascina. - Respondeu sarcástico. - Acho que não é tão inteligente quanto aparenta ser.
- Acha que sou burra então?
- Não sei, devo achar? - Insinuou.
- Irritante!
- Hahahaha! Pra dizer a verdade eu acho você brilhante.
- Não foi o que pareceu.
- Depende do sentido em que você interpreta.
- Não entendi.
- Você é brilhante em suas atuações e em envolver os outros em sua teia.
- Que maravilha! Agora sou uma MANIPULADORA.
- E não é?
- Por que diz isso?
- Porque quase acreditei quando você me contou tudo aquilo da sua vida.
- O que disse era verdade. - Falou Hermione perplexa.
- Não me disse que trabalhava em uma loja.
Isso queria dizer que a visita era uma coincidência? Hermione realmente não dissera que às vezes ajudava em uma loja, muito menos onde era.
- Isso porque eu não trabalho aqui, estou apenas fazendo um favor.
- Seus “favores” são caros?
- Se continuar com as suas gracinhas você vai levar um belo chute.
- Que violência! Acha mesmo que consegue me chutar?
- Não duvide disso.
- Esta bem então. - Harry disse dando de ombros. - Agora se comporte como uma boa vendedora e me atenda.
- É... Posso te ajudar? - Perguntou a contra gosto.
- Que tipo de pergunta é essa? Posso pedir qualquer coisa?
- Apenas se se der ao trabalho de me dizer o que quer e limite-se a manter seus comentários mordazes para você mesmo.
- Quero você. - Disse com veemência.
- Não pode me ter! Já disse que não estou à venda.
- Por em quanto.
- Pelo contrario, isso nunca ira acontecer.
- Todos têm seu preço.
- Se é assim, o meu você não pode pagar.
- Tenho muito dinheiro.
- Sei disso. Porem o que eu quero você já esqueceu há muito tempo o significado.
- Como pode saber?
- Se não tivesse esquecido me trataria diferente.
- Quer gentileza?
- Claro que sim. Mas não apenas gentileza, também quero respeito.
- E o que fez para merecer isso?
- Absolutamente nada.
- Então como os exige?
- Não estou exigindo. Apenas mostrando os fatos como são. Você não consegue entender que não é preciso exigir as coisas quando se pode pedir e que...
- Não sei do que esta falando. - Interrompeu-a
- Você é tão imprevisível. - Disse sarcástica. - Quando quer se safar apenas finge...
- Essa discussão esta indo longe demais. Apenas me atenda.
- Essa é boa, foi você quem começou.
- E você não fez nenhuma questão de terminar.
- Errado. Seu orgulho é que é grande demais para perceber que para mi essa conversa já se encerrou na noite em que jantamos.
- Tomara que não se arrependa de suas palavras.
- Não vou.
- Mas afinal vai ou não vai comprar alguma coisa?
- Claro. Quero comprar um presente para alguém.
- Uma mulher?
- É, uma mulher.
- Sabe as cores que ela gosta? Que tipo de roupa usa? Esporte ou social? É clara, morena ou...
- É morena. Cabelos... Acho que ate semana passada estavam escuros, pele clara, estilo extravagante e um ótimo humor. - Completou. - Adora vários tons de roupa desde que sejam chamativos.
“Sabe muito sobre essa mulher” Hermione concluiu. “Há quanto tempo se conhecem? Que tipo de relação tem?”. Não que isso fizesse alguma diferença
- Que tal esta? - Sugeriu mostrando uma blusa estampada com folhas amarelas que lembravam o outono. – Ou esta? - Mostrou uma de estampa abstrata, combinando vários tons de laranja, verde, vermelho e preto.
- Hum. Ele murmurou apontando a segunda. Acho que ela vai gostar dessa.
“Tem bom gosto” Hermione deduziu.
- Quer alguma embalagem especial? Posso te dar um cartão também.
- Obrigado. - Colocou a mão no bolso e tirou a carteira. - Quanto é?
Harry não havia olhado o preço. A blusa não era barata, mas ele deu uma nota de cem dólares sem fazer nenhum comentário.
Outro cliente se aproximou. Hermione estava ocupada cortando um pedaço de papel de presente, então gritou:
- Marc? Pode vir atender?
- Sim, tudo bem. - Disse um homem alto, moreno de olhos verdes escuros e cabelos castanhos que acabava se sair de uma pequena sala que ficava atrás de Hermione.
- Estava ocupado? - Mione perguntou.
- Não tanto quanto você. - Falou rindo e tocando de leve na mão de Hermione que estava toda enrolada com a fita.
- Pare de me encher e vá trabalhar menino. - Disse com carinho.
- Você não aprende mesmo? - Concluiu maneando a cabeça.
- Você nunca tentou me ensinar.
- Consegue sozinha?
- Se precisar te chamo. - Disse voltando sua atenção a Harry.
Harry estava atordoado e com um sorriso cínico nos lábios.
- Tudo certo? - Hermione perguntou.
- Sim. Tudo bem. - Ele olhou o rapaz. - Não tinha percebido...
Confusa, Hermione olhou para o rapaz de cabelos castanhos que atendia outro cliente. Compreendeu que Harry esperava que o proprietário da butique fosse uma mulher e um calafrio percorreu seu corpo ao ver o quão intensamente Harry a encarava.
- Acho que não...
- Não me disse que o proprietário era um “amigo”. Outro equivoco talvez? Mais uma mentira quem sabe?
- As suas insinuações estão começando a perder à esportiva. Simplesmente não vi necessidade de comentar alguma coisa. Afinal não trabalho aqui, só estou dando uma força para ele.
- Entendo.
“A atitude dele me surpreendeu. Parecia que mais uma discussão estava por vir, no entanto ele apenas disse ENTENDO. Isso não podia ser um bom sinal”. Mas agora era melhor deixar esses pensamentos de lado.
Harry a fitava com curiosidade. Hermione por sua vez apenas sorriu e entregou o cartão.
- Quer escrever algo?
- Com amor, Harry. - Pronunciou ao mesmo tempo em que escrevia.
“Não tentou esconder”. Pensou indignada, mas apenas colocou o cartão no presente, e o entregou a Harry.
Ele pegou o pacote e disse;
- Que horas sai daqui?
- Fechamos as cinco.
Marc a encarou com curiosidade prestando atenção na conversa.
- Vamos tomar um drinque antes de ir para casa. - Sugeriu. - Ou melhor ainda, vamos jantar?
- Não é prudente.
- Por quê?
- Não lembra como terminou nosso ultimo jantar? – Disse, involuntariamente olhando para o presente que Harry segurava.
Ele riu.
- É para Tonks! - Presente de aniversario.
- Eu não estava...
- Claro que não.
- Como ela esta? - Disse tentando mudar de assunto.
- Grávida de mais um filho do Lupin.
- Não sabia que eles tinham casado. - Concluiu surpresa.
- Isso por que você nunca mais os viu.
- Er... Bem... É obvio. - Disse constrangida. - Como eles estão?
- Muito bem. Já tenho dois “sobrinhos” postiços, esse é o terceiro. Acho que Lupin esta querendo formar uma matilha. - Completou rindo.
- Que maravilha! - Exclamou feliz
- E então?
- O que?
- Não ofenda minha inteligência. Posso te esperar mais tarde?
Hermione ficou feliz por ele querer vê-la de novo.
- Vai se comportar? - Perguntou desconfiada.
- Prometo tentar.
E por que não? Ele era um tanto arrogante, mas um pouco de companhia não faria mal naquela noite afinal não tinha nada especial para fazer mesmo.
- Tudo bem. Te encontro na frente da loja.
****######****
- Ele esta demorando.
- Deve estar ocupado
- Não gosto dele
- Você nunca gosta de ninguém
- Mas amo você.
- Ai de você se dissesse o contrario. Mas estava falando dos meus amigos. Você é muito ciumento.
- E você é tudo que eu tenho. Não gosto de te ver magoada.
- Sei me defender. Alem do mais papai e Laura gostam muito de você. Pare de fazer drama.
- Não é a mesma coisa. Você é diferente.
- Sim eu sei. Mas me diga por que você não gostou do Harry?
- Porque você gosta dele.
- O que? Você esta louco?
- Quer dizer que não gosta dele?
- Não, claro que não. - Mentiu. “Bom, acho que não” completou em pensamento.
- O pior cego minha Mione é aquele que não quer ver. Só prometa não se afastar de mi. - Disse abraçando-a com carinho.
- Bobo. Como você acha que eu poderia te esquecer? Ainda bem que você gosta de mi.
- Claro de gosto. Apesar de você ser meio feinha.
Ela da um beliscão nele e diz com a voz desdenhosa:
- Tem certeza que é isso que pensa? - Disse puxando a orelha dele.
- Acho que não. Na verdade te acho muito bonita. - Disse tentando conter a dor em sua orelha.
- Nada mais?
- Tem a voz muito agradável. Parece o canto de uma sereia. - Falou tentando se afastar.
- É tudo o que pensa?
- Muito inteligente
- Só?
- É muito esbelta também.
- O que mais? - Perguntou com um sorriso maroto.
- Tem os olhos mais bonitos que se possa imaginar. - Disse Harry que acabava de chegar.
Hermione ficou estática ao ouvir sua voz. Virou-se lentamente se soltando do abraço com Marc para encará-lo.
- Olá. Já esta pronta? Desculpe o atraso. - Disse seco.
- Não tem problema. Marc estava me fazendo campainha.
- Posso ver. Mas creio que ainda não fomos apresentados. - Disse voltando-se para encarar Marc.
- Ah! Sim desculpe. Marc esse é Harry Potter, Harry esse é Marc Steinbeck.
- Muito prazer. - Disse Harry com frieza.
- O prazer é todo meu. - Respondeu Marc no mesmo tom. - E então, onde vocês estão indo?
- Para que a curiosidade? - Perguntou Harry.
- Algum problema? Só quero me assegurar de que Hermione esteja bem.
- Não precisa se preocupar.
- Não mesmo?
- Esta insinuando que sou perigoso.
- Se a mascara te serviu.
- Vamos? - Perguntou Hermione começando a ficar preocupada com a tensão que vibrava entre os dois.
- Quer que eu te espere? - Replicou Marc.
- Não precisa
- Vem trabalhar de carro? - Harry perguntou.
- Não, mas posso pegar um táxi.
- Então te deixarei em casa depois. - Declarou Harry.
- Tudo bem.
- Me ligue se precisar de alguma coisa. Vou estar acordado. A QUALQUER HORA. - Completou olhando desconfiado para Harry.
- Não se preocupe, o maníaco suicida aqui vai tentar se controlar. - Respondeu irónico, lançando-lhe um olhar superior.
- O que você disse? - Perguntou Marc.
- Disse que...
- Sem problema. - Interrompeu Hermione sem graça.
Marc virou o rosto indignado e Harry fez o mesmo. Hermione estava preocupada, aqueles dois pareciam estar prontos para se matarem. E as pessoas que passavam na rua estavam começando a parar para olharem a discussão entre ambos.
- Amanha você vem? - Perguntou após um tempo.
- Não, sinto muito mas vou ter aula o dia todo.
- Vê se não desaparece. E se esse ai te fizer alguma coisa me avisa.
- Esse ai tem nome e gostaria de ser tratado com mais respeito.
- Vocês estão sendo tão amigáveis. - Disse ela balançando a cabeça. - Querem parar, por favor? Não são mais crianças, as pessoas estão começando a olhar.
- Er...esta bem. - Responderam ambos.
- Bem melhor. - Disse rindo da cara de desgosto de ambos.
- Nos poderíamos ir agora? - Perguntou Harry
- Tudo bem. - Disse ela.
- Tchau Marc. Disse dando um beijo em sua bochecha.
- Tchau Mi.
- “Mi”? - Sorriu Harry debochado.
- Algo errado? - Replicou Marc
- Não eu e a Mi, já estamos indo. - Disse debochado.
****######****
Entraram em um restaurante aconchegante apesar de simples e com musica ao vivo.
Quando já estavam terminado a segunda rodada de drinques, ele a olhou de modo especulativo e perguntou:
- Posso pedir o jantar?
- Se você quiser. - Ela olhou para o coquetel nas mãos. Achou que estava sendo indelicada. - Vou te acompanhar com prazer.
- Interessante aquele tal de Marc. Parece tão preocupado com você. - Disse enquanto jantavam. - Mesmo assim não gostei dele.
Hermione não pode evitar o sorriso com aquele comentário.
- Por que esta rindo? - Perguntou o moreno desconfiado.
- Porque alguém me disse a mesma coisa hoje. E posso saber por que você não gosta dele? - Perguntou curiosa.
- Porque você gosta dele.
Hermione explodiu na risada, era coincidência demais. Ambos estavam ficando loucos.
- Somos apenas amigos. - Disse depois que conseguiu para de rir.
- Tem certeza que são apenas amigos?
- Por que quer saber? - Hermione questionou com um olhar hostil.
- Talvez esteja com ciúmes.
- Não tem o direito de sentir ciúmes de mi.
- O sentimento é meu.
“Ele deve estar tirando uma onda da minha cara” refletiu ela.
- De qualquer forma não acredito em você.
Harry riu.
- Quer me chatear? - perguntou em tom especulativo.
- Claro que não
- Serio?
- Serio. Tudo aquilo foi um tanto constrangedor.
- Faça como quiser. A propósito, foi muita gentileza sua me ajudar a escolher o presente de Tonks.
- Faz parte do meu trabalho satisfazer os clientes.
Ele ergueu a sobrancelha intrigado, mas não fez nenhum comentário.
Harry a levou para casa cedo. Parecia distante e frio e daquela vez não tentou beijá-la, apenas abriu a porta para ela, porem antes que ela entrasse, foi segurada pelo pulso.
- Olha Hermione, tudo bem, você não precisa fingir para mi. Eu só não consigo entender como ele aceita te ver saindo com outros homens. O relacionamento de vocês deve ser bem liberal.
- Do que você esta falando?
- De você e desse tal de Marc.
A raiva que ela estava reprimindo finalmente explodiu.
- Você não entende mesmo não é mesmo? - Continuou. - Mas como você poderia entender se esta atolado nesse seu mundinho. - Seu rosto estava vermelho de raiva e de vergonha ao mesmo.
- Não, não entendo por que não explica?
- Eu não posso. Mas as coisas não são como parecem.
- Você o ama?
- Claro que amo. Ele é...
- O que?
- Muito especial para mi.
- Por que não me falou sobre ele na noite em que jantamos? Queria me fazer de idiota? Não gosto que brinquem comigo. - Disse com raiva.
- Não podia. - Disse cabisbaixa.
- Fez de propósito?
- Não. Marc e eu nos conhecemos há pouco tempo.
- Mesmo assim diz que já o ama.
- O sentimento é diferente.
- E por mi o que sente?
- Não vou dizer algo que não signifique nada para mi. - Falou com ferocidade, deixando-se vencer pela raiva.
Por um momento Hermione pensou ter visto tristeza nos olhos de Harry, mas havia sido tão rápido que ela pensou que tinha sido sua imaginação.
- Não vou insistir. Podemos nos encontrar de novo? - Ele perguntou.
Hermione pareceu surpresa. Não esperava por isso.
- Por quê?
- A noite foi muito agradável.
- Você esta ficando louco.
- Estou disposto a te tomar desse Marc.
- Não, esta apenas com o orgulho ferido.
- Talvez. Mesmo assim não vou desistir.
- Harry Potter eu juro que às vezes não te entendo. Mesmo assim... telefone. “Sou masoquista” completou em pensamento ao perceber o que acabara de fazer
Harry a segurou firme percebendo que ela pretendia partir.
- Se não se importa, prefiro não telefonar.
Hermione virou-se surpresa.
- Por quê?
- Vamos dizer que tenho minhas razoes. Não é porque tenho uma esposa e seis filhos no subúrbio, se é isso que esta pensando.
- Como você é pretensioso. Nem mesmo tinha pensado algo assim.
- Rony me fez o favor de me eleger técnico do time de Quadribol infantil dos Chuddley Cannons. Eles têm um jogo no próximo sábado. Quer ir comigo?
- Voltar ao mundo da magia? Não sei não.
- Você só vai torcer pelo time, não é como se você fosse começar a fazer feitiços e a preparar poções.
- Hehehe. Engraçadinho.
- Alem do mais, os filhos da maioria de nossos amigos são desse time e assim você ainda é capaz de reencontrá-los por lá.
- Nossa. Todos já estão casados.
- Ah! Sim. Eu sou o único caso perdido.
- Tudo bem parece divertido. - Disse rindo da cara de desgosto de Harry. - Eles te pegam muito no seu pé?
- Não tem um só dia que não me perguntem por que ainda não casei. Respondeu resignado.
- Sei como é isso.
- sabe?
- Papai também... - começou mas ela mas achou melhor não continuar, não queria ouvir as insinuações de Harry.
- Passo aqui ás três tudo bem?
- Vou te esperar. - Agradeceu mentalmente por ele não ter feito nenhum de seus “inocentes” comentários.
****######****
Hermione conheceu um novo Harry naquele dia. Rodeado pela garotada, era calmo e tolerante e as crianças o adoravam. Hermione ficou no banco ao lado dele, gritando, batendo palmas e incentivando a garotada quando o time perdeu.
- Não tem importância. - Harry disse aos inconsoláveis meninos. - Deram o melhor de vocês e é isso que vale. Vejo vocês na quarta e talvez seja nossa vez de ganhar. Agora quem quer sorvete?
- Euu! - O coro de vozes infantis berrou e Harry riu, dando um punhado de notas ao capitão que não devia ter mais que sete anos e era o goleiro do time. Era um menino alto loiro com os olhos azuis intensos e estranhamente familiar a Hermione.
- Ok. Vêem aquela sorveteria ali? Quero todos de volta em dez minutos. O motorista estará esperando.
- Gosta de crianças. - Hermione comentou enquanto a meninada corria para a sorveteria.
- Não se tem muita coisa para fazer com elas, mas me divirto sendo o técnico do time. São bons garotos. Podiam jogar melhor porem responderam bem ás agressões físicas.
Hermione riu.
- Por isso as mantém na linha?
- Tem outra maneira?
- Suponho que não. Eu estou enganada ou o seu capitão é um Weasley/ Malfoy?
- Você reconheceu? Sim, ele é o filho mais velho da Gina com o Malfoy. Chama-se Adam.
- Ele é uma gracinha.
- Os filhos do Neville, do Simas, do Dino, da Angelina, da Alicia (que são casadas com os gémeos) e da Parvati também fazem parte do time.
- Nossa! Como estão todos eles?
- Ótimos, eu suponho. Pelo menos é o que aparentam estar.
- Por que eles não estão aqui?
- Trabalho. Neville e a Parvati são professores em Hogwarts, então deve ser difícil acompanhar o Tom e o John, já o Simas e Dino são aurores, a Angelina e a Alicia são jogadoras famosas e o Malfoy esta viajando com a Gina.
- Todos parecem muito ocupados.
- Que tal irmos dar uma volta depois? - Disparou ao ver o olhar distante que ela assumiu.
- Tudo bem. Mas a onde?
- Deixe de ser curiosa. É surpresa.
Hermione olhou desconfiada para ele mesmo assim apenas assentiu com a cabeça.
Quando todos saíram Harry e Hermione foram dar uma caminhada numa praia próxima. A praia estava deserta naquela hora, exceto por dois pescadores e um casal que andava de mãos dadas.
Harry enlaçou a mão de Hermione que tirara os sapatos e deixara no carro. A areia era firme. Uma ou duas vezes as ondas chegava aos seus pés. A brisa fazia seus cabelos esvoaçarem.
Sentaram num banco e observaram um bando de andorinha cruzar a água, enquanto o sol desenhava um brilho dourado na maré. Hermione tremeu.
- Esta com frio? Podemos ir se quiser.
- Não, quero ficar mais um pouco.
- Esta gostando da vista?
- Ah! Sem duvida, é maravilhosa. Adorei cada minuto dessa vista. Foi muito gentil de sua parte me trazer ate aqui.
- E da companhia também gostou?
- Hoje, sem duvida, ela foi agradável.
- A companhia agradece o elogio. - Comentou satisfeito.
- Bobo!
****######****
- Lupin organizou uma festa de aniversario para Tonks. - Ele declarou enquanto a levava para casa.
- Uma festa familiar?
- Por assim dizer. Haverá amigos também.
Seria interessante rever todos eles. Hermione sentia saudades apesar de nunca admitir realmente.
- Que horas vai passar para me pegar em casa? Perguntou.
****######****
Harry a pegou na esquina de casa.
- Você esta linda hoje.
- Obrigada. - Agradeceu sem graça. - Você também esta muito bem nessa roupa.
Hermione usava uma blusa rosa frente única com uma saia jeans enquanto Harry estava com uma calça preta com uma blusa branca gola pólo.
- Eles moram no norte.
- Certo. Você os vê muito?
- Não muito. Ocasiões como estas e os velhos domingos. Mas acho que são minha família.
Do sobrado, via-se o porto. Uma arvore e algumas flores rodeavam a entrada da casa e muitos carros estavam estacionados na rua.
- Pensei que só tivessem bruxos nessa festa.
- Mas a maioria deve ser. Porem como estamos em um bairro trouxa não podemos nos expor tentando aparatar ou vindo pelo pó de flú.
- Claro.
- Todos devem estar no terraço lá atrás. - Harry comentou. - Esta uma noite agradável.
O som das gargalhadas e das vozes indicavam que estava certo.
- Tio Harry! - Dois meninos de cinco e sete anos de idade gritaram, e o menor agarrou as coxas de Harry.
- Olá meninos. Minha nossa acho que vocês cresceram uns dez centímetros desde o domingo passado.
- Ai tio. como o senhor mente.
- Este é o Jason e o maior é Daniel. - Comentou. - Agora digam olá para Hermione..
Eles a observaram com interesse.
- Olá Hermione.
Jason puxou a mão de Harry.
- Sua namorada é muito linda tio.
- Concordo. - Assentiu Harry
- Ele não é meu namorado Jason. Disse Hermione corada. - Mesmo assim obrigada.
Harry apenas riu.
- Onde estão Lupin e Tonks? - Perguntou aos meninos.
- Estão lá dentro, mas mamãe estava brigando com o papai.
- Vamos encontrar a dona da festa. - Comentou colocando a mão na cintura de Hermione.
Depois de atravessarem o terraço, e cumprimentarem algumas pessoas que encontraram no caminho e que os olhavam com interesse, encontraram-se com Tonks.
- Feliz aniversário Tonks.
Tonks estava com uma barriga enorme e parecia mal poder andar, estava sentada em uma cadeira na cozinha e parecia muito mal humorada. Porem quando os viu abriu um enorme sorriso.
- Obrigado. Não era necessário trazer nada. - Disse a Harry. - E quem é essa linda jovem ao seu lado?
- Não a reconhece? É Hermione.
- Não. Nossa Hermione quanto tempo. Você esta tão mudada... Me desculpe a indelicadeza.
- Não se preocupe é normal, há dez anos que não nos vemos.
- Porem comigo o tempo foi cruel, já com você ele te transformou em uma linda mulher.
- Que é isso. Você esta muito bonita.
- Sei! Mais um pouco e eu começo a rolar.
- Mas onde esta Lupin? - Perguntou Harry.
- Não sei. Ele desapareceu com o professor Dumbledore e nem ao menos me disse onde ia.
- Deve ter sido algo importante.
- Ah! Claro e deixar a mulher de sete meses esperando é completamente aceitável.
- Tem razão Tonks! Assim que o virmos castramos aquele lobo sem vergonha. -Disse divertido.
- Antipático. Você concorda comigo não é Mione?
- Eu... Ah! Sim. Você tem razão esses homens não entendem mesmo. - Disse querendo contrariar Harry.
- Hei! Já esta me ofendendo.
- Fique quieto, aqui você é minoria. Somos perigosas quando estamos zangadas e com fome, mas especialmente quando estamos grávidas. - Falou Tonks.
- Estou em perigo. - Disse debochado.
- Esta mesmo. - Disse um sorridente Lupin que acabava de aparatar ao lado de Harry. - Olá, como esta amor? - Perguntou passando a mão na barriga de Tonks.
- Já tive seu filho e ele esta indo pra faculdade, fora isso estou muito bem, obrigado por perguntar.
- Deixe disso. Estou de volta não é mesmo? - Disse abraçando-a por trás.
- Suponho que sim. O que foi fazer?
- Nada importante. Dumbledore só queria minha opinião em um feitiço novo.
- Onde ele esta?
- Já esta vindo, foi pegar McGonagall. - Disse voltando sua atenção para Harry. - E ai rapaz. quem é a linda moça ao seu lado?
Tonks, Hermione e Harry caíram ao mesmo tempo na gargalhada.
- Disse algo errado?
- Acho que ninguém vai me reconhecer mesmo. - Falou Hermione rindo.
- É Hermione. - Disse Tonks rindo ainda mais da cara de surpresa de Lupin.
- Minha nossa Hermione. Quanto tempo. Você esta lindíssima.
- Acho que eu era muito feia antes. Para causar tanta comoção.
- Não.. não é isso... é que...
- To brincando., vocês estão ótimo.
- E com muitas saudades suas.
- Eu também.
- E o que esta fazendo com esse sem vergonha do Harry?
- Nos encontramos em uma festa do meu pai.
- É isso mesmo, fomos devidamente “apresentados” pelo pai dela. Tudo no maior respeito.
- Oh! Respeito? Talvez eu deva contar algumas coisinhas a Hermione, dizer o quanto você é respeitável...
- Não ouse. E o mais importante onde estão Gina e Rony? Disse tentando mudar de assunto.
Uma mulher jovem apareceu atrás de Harry. Era alta e com longos cabelos cor de fogo. Hermione logo a reconheceu.
- Rony esta na sala com Draco. Estão tendo um conversa “amigável” como sempre. E onde esta Hermione? Os meninos me disseram que você veio com uma bela companhia e que se chamava Hermione. É a nossa Hermione não é mesmo?
- Como vai Gina?
- Hermione? Nossa que saudades, eu nem tinha...
- Deixe adivinhar... me reconhecido não é mesmo?
- Er... Não tinha mesmo. - Concluiu embaraçada.
- Você esta linda Gina. E já conheci seu filho, ele é a cara do Malfoy.
- Pois é, quem diria não é mesmo? Você desapareceu.
- Desculpe, mas acabei me acostumando a ficar afastada.
- Tudo bem. Certas pessoas também só voltaram a se socializar com os “velhos” amigos há pouco tempo. Porque antes era um esquecimento completo. - Alfinetou.
- Como sempre, linguaruda. - falou Harry.
- Exagerado. - Ela replicou afastando-se e gargalhando. - Vou chamar Rony e Draco.
Hermione observou-os com certa inveja. Eles pareciam tão felizes enquanto ela parecia uma intrusa naquele mundo.
Gina voltou uns minutos depois sendo seguida por Rony e Malfoy, que aparentemente haviam brigado mais uma vez e não estavam se falando.
- Deixem de ser crianças vocês dois! - Gina exclamou exasperada. - Na frente dos adultos não! - Disse debochada. - Sejam bonzinhos.
- Rony! - Disse Hermione feliz ao ver o rapaz. - Como você esta?
- Ótimo.- Disse abraçando-a. - Quanto tempo.
- O que... você...é... a Hermione?
- Olá pra você também Malfoy.
- Fecha a boca se não entra mosca. - Disse Harry ao ver a cara de espanto de Malfoy.
- É sempre um prazer te rever Potter. - Disse sarcástico.
- Digo o mesmo.
- Há muito tempo não nos víamos.
- Não o suficiente. Retrucou indiferrente.
- Não temos tanta sorte assim. Completou Malfoy.
- Logo se vê que vocês ainda se adoram. - Disse Hermione divertida.
- Ah! Sim. Morremos de saudades um do outro.
- Chego a chorar quando não vejo o Potter.
- Podemos imaginar. - Responderam todos os outros que estavam ali.
- E então onde esta Luna? - Perguntou Hermione a Rony tentando mudar de assunto.
- Ficou em casa cuidando do Arthur. Não conseguimos baba.
- Que pena.
- Vocês não querem beber algo? - Perguntou Lupin.
- Seria ótimo. - Respondeu Hermione.
- Harry traga alguma bebida para Hermione. - Disse Tonks. - E para mi traga uma água com gelo. Quer algo Gina?
- Um Bourbon.
- O que esta esperando? - Declarou pegando um braço de Hermione e de Gina e levando-as para o jardim. - Vamos colocar a conversa feminina em dia.
- Ela esta bem mandona não é? - Disse se virando para Lupin.
- E piora a cada dia. É a segunda noite que eu durmo no sofá. - Suspirou desanimado.
- Gina esta da mesma forma. Agora que esta grávida de novo vive enjoada.
- Mulheres e seus hormónios.
- Estou ficando seca. - Ouviram a voz impaciente de Tonks gritando ao longe.
- Já vou, já vou. - Respondeu Harry. - O escravo aqui já esta indo atender as suas vontades.
- Acho bom mesmo. Porque se meu filho nascer com cara de água ou de gelo a culpa vai ser toda sua. - Completou ela rindo.
Malfoy, Lupin, e Rony apenas trocaram risinhos cúmplices.
Quando Harry voltou, para entregar as bebidas, garotas conversavam animadamente. Entregou as bebidas e voltou minutos depois para apresentar Hermione aos outros convidados.
A temperatura esfriou e todos entraram, exceto uns seis casais que permaneceram dançando no terraço e Rony que saiu para conversar com eles. Harry ficou ao lado de Hermione enquanto os outros tinham obrigado as futuras mamães a entrarem para não se resfriarem.
- Você já vai Rony? - Perguntou Hermione quando Rony fez menção de se levantar.
- Já Mione. Estou preocupado com a Luna. Mas vê se não desaparece.
- Prometo. - Disse dando um beijo em sua bochecha.
- Tchau cara. Nos vemos no próximo jogo dos meninos.
- Claro.
- De um beijo na Luna por mi. - Disse Hermione.
- Vou dar.
Depois que Rony partiu tanto Harry quanto Hermione ficaram um bom tempo em silencio apenas apreciando o ar da noite. As estrelas no céu pareciam mais brilhantes que nunca. Como se os deuses tivessem colocado sobre elas um feitiço para faze-las ainda mais bonitas.
- Quer dançar? - Perguntou Harry.
- Desde quando você dança? Que eu me lembre você odiou o Baile de Primavera.
- Só porque não tinha ninguém interessante para levar comigo.
- Como você é mal, a culpa foi toda sua.
- E então vamos?
- Claro.
Ele segurou a mão dela e levou-a a pista de dança. Hermione hesitou um pouco estava surpresa com tanta gentileza da parte de Harry. Porem minutos depois dançavam um ritmo de musica lento.
- Esta com frio? - Harry Perguntou.
- Um pouco.
- Dançar vai esquecê-la.
Harry a abraçou. Ela relaxou contra aquele peito musculoso, apoiando as mãos nos ombros largos. Num canto escuro, um casal parara de dançar e estava se beijando.
Hermione olhou para outro lugar enquanto Harry observava o casal por alguns instantes, antes de votar a fita-la com um sorriso nos lábios.
Hermione abaixou a cabeça. Sentiu os braços cheios de músculos apertá-la. Lembrou do beijo que trocaram e lutou contra o desejo de beijá-lo novamente.
A musica acabou e, enquanto algum animado convidado colocava outra, ela se aproveitou da ocasião para tentar escapar dali. Não sabia quanto tempo mais conseguiria resistir.
- Esta na hora de eu ir para casa, se incomoda?
- Cansada?
- Um pouco. - Mentiu. - A festa estava maravilhosa, foi uma excelente diversão.
- Vamos dar um xau a todos e eu te levo, ok?
Quando eles entraram todos conversavam alegremente ao redor de um homem velho, com uma longa barba prateada, nariz pontudo e curvado que sustentava um óculo meia-lua e que parecia animadíssimo falando sobre alguma novidade que acabara de descobrir.
- Professor Dumbledore! - Exclamou Hermione feliz em revê-lo.
- Olá Hermione. Quanto tempo. - Disse sorridente ao vê-los entrando.
- Mione. - Comentou feliz a mulher que estava ao lado do Professor.
- Professora McGonagall. Que saudades. - Correu e a abraçou.
- Você esta muito bem, criança.
- Por que não foram lá fora? - Perguntou se desvencilhando do abraço e os encarando com curiosidade.
- Não quisemos atrapalhar. Vocês pareciam tão absortos um com o outro que temíamos nem ser notados. - Zombou Dumbledore.
Todos riram e Hermione ficou mais vermelha que os cabelos de Gina.
- Professor... - Disse envergonhada.
- E você Harry como esta? - Disse virando-se para o moreno que apenas observava tudo com um ar divertido.
- Muito bem. Já fazia tempo que não o via.
- Isso porque você deixou de ir me ver. - Disse com ar magoado.
- Desculpe vovô. É que andei ocupado.
- Vovô? - Perguntou confusa.
- Não te disse? Dumbledore é meu avô. Descobri pouco tempo depois que parti. Esse velho maluco não me disse nada antes.
- Ta vendo Mione o que eu tenho que aguentar? - Disse Dumbledore secando uma lagrima imaginária dos olhos.
- Tadinho Harry. Você não devia falar assim com seu avô. - Disse rindo ao perceber o quanto aquilo soava estranho.
- Era só que me faltava vocês me transformarem no vilão da historia. - Disse indignado.
- E esse ingrato do meu neto quase nunca vai me visitar. Deixa esse pobre velho que esta a beira da morte sozinho e sem noticias por semanas. Eu não sei como eu aguento sabe Hermione. Às vezes é tão difícil. - Disse fazendo-se de sofrido.
- Que coisa feia Harry! - Exclamou fingindo-se de indignada.
- Eu te liguei semana passada. – Suspirou, balançando a cabeça.
- Pra dizer que tinha reencontrado a Hermione e foi só.
- Pra dizer o que? - Perguntou Hermione surpresa.
- Que tinha...
- Deixa de ser linguarudo. Eu apenas comentei algo a respeito.
- Mas você me pareceu tão excit...
- Com licença, mas nos temos que ir. - Interrompeu-o Harry com um evidente mal humor.
- Eu disse algo errado? - Perguntou Dumbledore especulativo.
- Não... imagine. - Falou sarcástico.
- ele só ficou sem graça por ter tido o segredo revelado. - Contrapôs Gina.
- Eu... não... ah! Me deixem em paz. - Retrucou nervoso.
- É uma jóia esse menino, não é mesmo? - Disse Draco de forma irritante.
- Sempre é agradável ouvir sua opinião Malfoy, principalmente quando não se da a mínima importância para ela. - Comentou Harry irónico.
- Oh! Potter já esta começando a perder a esportiva?
- Nunca. Eu considero um verdadeiro prazer perder meu tempo com você.
- E...
- Vocês dois querem fazer o favor de parar. - Disse Gina revirando os olhos.
Hermione no entanto estava mergulhada em seus próprios pensamentos confusos, sua mente aprecia querer trabalhar a mil por hora.
“Será que eu ouvi direito? Ele ficou feliz ao me reencontrar? Não. Você esta imaginando coisas. Ele provavelmente só deve ter comentado algo com o Dumbledore. Por educação. Sim com certeza foi isso” dizia Hermione para si própria, alheia a discussão que estava acontecendo ao seu redor. Quando ouviu a voz de Tonks e Lupin falando com ela.
- Obrigado pela presença. Espero vê-la logo. - Disseram Tonks e Lupin.
- Faça Harry te levar lá em casa. - Disse Gina. - Que tal um almoço no sábado?
- Entrarei em contato. - Hermione prometeu. - Obrigado a todos.
- Entrarei em contato? - Harry repetiu assim que entraram no carro. - Não quer almoçar com ela?
- Achei que você já estaria enjoado de sair comigo.
- Só não passo na sua casa se achar que não vai se divertir.
- Tudo bem. Adorarei revê-los.
No sabado seguinte Harry a levou para almoçar na casa de Gina. Sua casa ficava em um bairro nobre bruxo que transmitia muito conforto.
Uma coleção de fotos da família dividia a parede com pinturas coloridas. Mesa e cadeiras do estilo colonial ficavam em cima de um tapete chinês, tudo combinando com muita harmonia.
Ela pediu a ajuda deles na cozinha e depois conduziu a conversa com muita naturalidade, mudando de assunto facilmente. Draco não estava, tinha levado o filhinho dos dois em uma de suas viagens de negócios, então apenas Gina estava como anfitriã de ambos. Hermione estava se divertindo e ficou triste quando chegou à hora de partir.
- Esta cansada? - Harry perguntou quando deu a partida no carro.
- Não, tive uma bela tarde.
- Quer ir direto para casa? Ou posso te convidar para jantar?
- Isso esta se tornando um habito.
- Alguma objeção?
Jonah não teria nenhuma, ela pensou.
Quando chegaram a casa dela, Harry desligou o motor do carro, soltando o cinto de segurança. Passou a mão no rosto de Hermione observando-a por alguns segundos. Ela ficou preocupada, pois o olhar era vago e indiferente, apesar do toque em sua pele ser caloroso.
Então ele se inclinou e sem hesitar beijou-a. Passou o dedo pelos lábios delicados e a beijou mais uma vez. Hermione acariciou-lhe o rosto. Harry deslizou os dedos pela bochecha dela.
- Boa noite Hermione.
- Boa noite.
E saiu do carro. Estava abalada com a enorme paixão que sentira naquele beijo. Se beijos se tornassem um habito estaria em perigo.
N/A: oi pessoal, gostaram desse capitulo? Bom espero que sim.
Dessa vez o Harry ta um pouco mais gentil, pelo menos no final. Pena que dure pouco... Nos próximos capitulo ainda vai rolar um pouco de romance entre os dois. Porem a desconfiança vai falar mais alto e ele vai fazer algumas loucuras (ainda não sei se isso vai acontecer no V ou VI capitulo).
2 N/A: E afinal quem é Marc? Hehehe segredo. Mas ele vai aparecer um pouco mais nos próximos capítulos e ainda vai ser o pivô de varias discussões ate mesmo de um... (suspense!)
Mas acho que a maioria já descobriu quem ele é. Basta prestar um pouquinho de atenção no texto que você encontra as dicas.
3N/A: gente eu to indo viajar então se atrasar um pouco os capítulos eu peço mil desculpas, mas não sei se por lá vai ter como postar. Mesmo assim vou dar um jeito só peço um pouquinho de paciência.
Bjao pra todo mundo
Ana Jully Potter
Agradecimentos especiais:
Andarim: valeu mesmo viu menina... Nossa eu fico muito feliz por você gostar da minha fic... Hehehe... Principalmente por sempre deixar um comentário viu... O Harry na fic ta um pouco bad boy e pode apostar que ele só vai piorar... Mas eu acho demais as brigas deles dois... Espero que você continue gostando viu!!! Bjs!!!
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