Dirty Little Secrets



Disclaimer: It's all yours, dear J.K.








 


Have you met Miss Jones?
Fanfic by Nalamin


Chapter 33: Dirty Little Secrets


- Fizeste-me esperar muito tempo, Jones. – disse ele, afastando os seus lábios dos meus mas mantendo a testa colada à minha e as mãos nas minhas bochechas.


' Your hazel eyes paralyze my senses
Cut me down to size defenseless
I'm defensless
And I know it's late but I'm waiting
For the moment that I've been anticipating
And I signal you to go
Wwhere it will take us, I don't know


- Desculpa?


- Para te beijar de novo. - esclareceu-me ele, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Tive de me rir. – E se aquele idiota não tivesse interrompido da última vez… - acrescentou, ligeiramente raivoso e puxando-me ainda para mais perto. Acabámos por ficar os dois com as pernas uma de cada lado do banco.


- Provavelmente tinhas…como é que foi que disseste? Ah sim...descoberto se ele estava a dizer a verdade. – respondi eu, sincera. De que é que me valia mentir? Era o que eu queria. Era o que ambos queríamos.


But it's over, we're gonners
It's out of our control
And if there's one thing that I know
It's that it's best to just let it roll
So lets just let it roll


- Posso descobrir hoje, Jones? – questionou, trazendo-me para o seu colo. 'Merlin…'


- Estás a pedir autorização? Pensei que Malfoys não precisassem desse tipo de coisa. – ele sorriu e roçou os lábios nos meus. Estava a pôr-me fora de mim.


- Só não quero que se junte uma acusação de violação a todas as outras, Jones. – respondeu, tirando a mão esquerda da minha face e fazendo-a descer lentamente pelo meu pescoço. Contive um pequeno gemido.


- De violação? Não me parece. Mas negligência, talvez. – ele ergueu uma sobrancelha.


- Em que aspecto é que estou a ser negligente, Jones?


Just dont waste your night before it started
Make sure I'm worth every single second'
(Let Ir Roll – Secondhand Serenade)


- Estás a descuidar-te no que toca à minha roupa. Já devia estar no chão há muito tempo.




 


- Xeque-mate!


- Por alguma razão que me ultrapassa, és a única pessoa a quem não consigo ganhar no xadrez, Zabini.


- Ora, James, isso é claramente porque o meu intelecto é superior. – respondeu o negro, mas ao olhar para a cara que o outro fazia, começou-se a rir. – Ok, talvez não seja por isso. Mas o facto é que nunca me ganhaste, Solomon. Nem uma vez.


- Quero desforra.


- Vamos a isso, caro Jamie!


O negro tornou a pôr as peças no tabuleiro alegremente, enquanto o outro bufava de irritação.




- Olá. Recebi a tua carta. – disse ela, entrando na sala e fechando a porta atrás de si. Ele sorriu, feliz.


- Estava com esperanças que fosses aparecer. – respondeu, caminhando até ela e segurando-lhe nas mãos. – Estou contente que tenhas vindo.


- Eu também.




 


Atingindo ambos o clímax, ele deixou-se escorregar para cima de mim, repousando a cabeça no meu peito e tentando regularizar a sua respiração com a minha. Fechando os olhos, deixei a minha mão passar através do seus cabelos, agora molhados devido à 'maratona' que ambos 'corrêramos'. Aquela era a melhor sensação de sempre.


Passado alguns minutos nesta posição, senti uma pontada ao fundo das costas, perto do cóccix. Arqueei o corpo ligeiramente para tentar aliviar a dor, facto que ele notou, já que levantou a cabeça para olhar para mim. Devolvi-lhe o olhar e comecei a rir-me.


- Para a próxima invocamos um colchão. Este piano é realmente duro.


- Não te ouvi queixar ainda há pouco, Jones.


- Pois não, Malfoy. Estava distraída com outra coisa dura.




 


- E, surpresa das surpresas…xeque-mate!


- Neste momento odeio-te terrivelmente, Zabini.


- Eu sei. Outra partida?


- Claro.




 


- Narcissa sabe que…


- Não. Não lhe contei. Não sei ao certo como ia reagir.


- Mas tu conhece-la melhor que ninguém.


- Sim, mas neste momento há muitas coisas a ocuparem-lhe a cabeça. Demasiadas coisas. Não quero que ela fique demasiado pressionada e depois acabe por explodir.


- Nunca a vi assim, mas suponho que não deva ser bom.


- Oh não. Acredita que não é nada bom.




 


- Rasgaste as minhas boxers, Jones. – encolhi os ombros.


- Rasgaste as minhas meias. Estamos quites.


- E arranhaste-me as costas.


- Ao menos isso não deixou marca. Já olhaste para o meu pescoço? – Foi a vez dele encolher os ombros e olhar para mim com o seu sorriso torcido.


- Quero que todos saibam que não te podem tocar.


- Não me tocariam mesmo que não tivesse isto na pele, Malfoy.


- O Blaise tocou. – disse ele, vestindo as calças de costas para mim e com uma força desnecessária. 'Que rabo fantástico'.


- Estás com ciúmes? – perguntei, saltando do piano e vestindo a capa.


- Claro que não.


- De certeza? – questionei, passando a mão pelos ombros largos dele e dirigindo-me depois à porta.


- Absoluta, Jones. – ri-me.


- Então não deve ser preciso dizer que foste infinitamente melhor que ele. – respondi, rindo e saindo para o corredor.




 


- Xeque.


- Porque é que estás a jogar xadrez comigo, Blaise? Hoje é sábado. – perguntou James, movimentando as suas peças. O negro encolheu os ombros.


- Não estava ninguém disponível para me entreter, se é que me entendes. – Fez uma pausa. – Xeque.


- Nem Anna? Ela está sempre disponível para ti.


- Nem Anna. Xeque.


- Se calhar estás a perder o jeito, Blaise.


- Isso jamais acontecerá. E essa conversa não te vai levar a lado nenhum, Jamie. Xeque-mate.


- Porra, Zabini!




 


- Tenho de ir.


- Por favor, fica.


- Não quero que dêem pela minha falta.


- Então volta amanhã.


- Não sei se posso. – ele fez-lhe um daqueles olhares de cachorro abandonado e ela assentiu. – Está bem, prometo que vou tentar.


- Óptimo!


Ele presenteou-a com um sorriso tão grande, tão feliz e tão genuinamente sincero que, assim que ela saiu da sala, a fez perceber que jamais conseguiria fazer aquilo de novo. Nunca mais seria capaz de fechar a porta àquele sorriso.




 


- Infinitamente melhor? – perguntou-me ele, perseguindo-me pelos corredores.


- Bom, exagerei um pouco, mas sim, foste melhor que ele.


- Fui melhor que o Sloper? – questionou. Sorri largamente ao notar ali uma pontinha de insegurança.


- Como é que sabes que eu fui para a cama com o Jack, Malfoy?


- Vi-vos no Natal. – respondeu ele, azedo. Suspirei, revirando os olhos. Ele era como uma criança.


- Sim, Malfoy, foste melhor que o Jack. Feliz?


- Infinitamente.


Olhei para ele para reparar com espanto que ele não mentia. O sorriso torcido que lhe embelezava ainda mais (como se fosse possível!) a face, era o mais bonito que eu já alguma vez vira. Apercebi-me naquele momento que queria fazê-lo e vê-lo sorrir assim todos os dias da minha vida.




 


- Xeque. James… - o outro olhou-o. – Ando há uns tempos para te perguntar uma coisa.


- Estás a tentar distrair-me, Zabini? – o negro riu.


- Não preciso dessas técnicas manhosas, Jamie. E estava a falar a sério. Xeque.


- Faz lá a tua pergunta, então. – respondeu-lhe James, olhando para o tabuleiro, concentrado.


- Algum deles sabe que tu...


- Que eu…


- Que tu…Merlin, isto não é fácil de perguntar, James, já davas uma ajudinha. – o outro olhou-o espantado, e rapidamente compreendeu ao que Blaise se referia. Corou ligeiramente e tornou a fixar o tabuleiro.


- Não, Zabini, não sabem. E espanta-me que tu, entre todos eles, tenhas descoberto. – o negro riu.


- Bem me parecia. Ora, não percebo porquê, já ainda há pouco te disse que o meu intelecto é superior. Queres a prova?


- Anseio por ela, Blaise.


- Xeque-mate!




 


- Só agora? Por onde é que andaste?


- Por aí. – Erika olhou-a espantada.


- Não me digas que… - ela assentiu, com um sorriso. – Isso é fantástico! Conta-me tudo!


- Acho que estou completamente apaixonada por ele.




 


- E agora, Malfoy? – ele olhou-me, confuso, enquanto caminhava a meu lado. – O que é que isto significa? – acrescentei, apontando para a marca no meu pescoço.


- Significa que te fizeram um chupão, Jones.


- Tu percebeste o que eu quis dizer.


- O que é que queres de mim, Jones? Não peças algo que não posso dar.


- Só quero saber se significa algo. Porque se não significar, com um gesto tiro esta mancha daqui.


- E se tiver significado? - olhei-o.


- Suponho que, nesse caso, deixo toda a gente saber que pertenço a outra pessoa. – ele sorriu de lado.


- Queres pertencer-me?


'So breathe in so deep
Breathe me in
I'm yours to keep
And hold onto your words
Cause talk is cheap
And remember me tonight
When your asleep'
(Fall For You – Secondhand Serenade)


- Pensei que tinha sido clara quando deixei que me tirasses a roupa.




 


- Estou prestes a tentar matar-te, Blaise Zabini.


- E depois quem é que guardava o teu segredo, James Solomon?


- Odeio-te.


- Eu sei.


- Nunca mais te deixo copiar em História da Magia.


- James! Vá lá, não precisas de ser tão mau…




 


- E ele?


- Ele é simplesmente…fantástico.


- Vão-se encontrar amanhã?


- Espero que sim. Não sei se vou conseguir sair sem darem pela minha falta.


- Não te preocupes. Eu trato disso.




 


- O que é que nós estamos a fazer, Jones? – perguntou-me ele, mais sério, prensando-me contra a parede do 4º andar.


- Não sei. O 'erro' é teu, não meu. – ele riu.


- Devias estar a fugir de mim, neste momento.


- E fugiria do quê? Do bem ou do mal que tu me fazes?


- Diz-me tu, Jones. – suspirei, sorrindo.


- Não seria capaz de fugir. Deixei de o ser quando me beijaste naquele dia depois da festa do Slughorn.


- Não me digas que te apaixonaste por mim! – comentou ele, irónico. Bufei de irritação.


- Porra, Malfoy, tenho de escrever um pergaminho e assiná-lo com sangue para que percebas? – ele sorriu e eu vi os seus olhos ficarem ainda mais azuis.


- Não. Mas podes começar a chamar-me Draco.




 


- Já disse que não.


- Jamie, não me faças uma coisa dessas! Se não me deixares copiar, eu chumbo!


- Talvez te fizesse bem, Zabini.


- Caramba, Jamie, não tenho culpa de te estar sempre a ganhar! Talvez se não movesses sempre o cavalo para H3 as coisas mudassem e… - James sorriu, feliz.


- Ah sim? É esse o meu problema? Não me digas…


Blaise fechou a cara e abandonou a sala comum a passos largos bufando de irritação, e deixando James para trás, rindo-se alegremente.




 - Não sei se isso vai resultar, Erika.


- Se não resultar, eu logo invento outra coisa.


- Bom, seja como for, eu também não me vou demorar muito.


- Ai isso é que vais! Esta minha ideia dá para ficares fora a noite toda. Portanto, é isso que vais fazer.


- Mas Erika..


- E se não concordares, eu conto a toda a gente que ainda dormes agarrada ao teu peluche favorito. – ela fechou a cara.


- Chantagista. – Erika sorriu.


- Tudo para te fazer feliz.




 


- As pessoas não vão achar estranho eu começar a chamar-te pelo primeiro nome?


' I'll keep you my dirty little secret
Don't tell anyone or you'll be just another regret
(Just another regret, hope that you can keep it)
My dirty little secret


- Mas quem é que disse que as pessoas têm de saber, Jones?


Who has to know
When we live such fragile lives
It's the best way we survive
I go around a time or two
Just to waste my time with you '
(Dirty Little Secret – The All American Rejects)


- Era exactamente isso que eu queria ouvir. – respondi, com um sorriso. – Voltamos para a sala das necessidades?


- Creio que a minha cama é bastante mais confortável. – disse ele, afastando-se de mim e recomeçando a andar.


- Só mais uma coisa, Draco. – ele voltou-se, sorrindo de lado, adivinhando os meus pensamentos.


- Não te vou chamar Narcissa, Jones. Faz-me lembrar a minha mãe. E eu não quero, de todo, estar na minha cama contigo a pensar na minha mãe. - Ri-me, dando-me por vencida e começando a caminhar até ele.




N/A: Um dos meus caps favoritos 8D adoro escrever assim, intercalando momentos (:


Keep reading ! :D


Love,
~Nalamin


Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.