Sloper's K.O



Disclaimer: It's all yours, dear J.K.




Have you met Miss Jones?
Fanfic by Nalamin


Chapter 31: The True Nature of Friendship a.k.a Sloper's K.O


- Que grande puta me saíste, Narcissa.


Se Jack Sr. tivesse ouvido o filho pronunciar aquelas palavras, com certeza que lhe teria dado uma coisinha má. E Violet…Violet teria deserdado o filho naquele preciso momento. Se havia coisa que a mãe de Jack não suportava era a vulgaridade e a má educação. Mas como nenhum deles se encontrava ali naquele momento, não me preocupei com a saúde de Jack Sénior ou com a indignação de Violet. A minha principal preocupação naquele momento era a de não me descontrolar e matar aquele grandessíssimo otário que se apresentava à minha frente, com Eve Hammett ligeiramente embriagada pela mão. O Malfoy também não estava muito satisfeito com a interrupção, levantando-se do sofá ao mesmo tempo que eu e fixando Jack.


- Eu avisei-te que não queria voltar a falar contigo, Jack. – disse, tentando acalmar-me. ' Um…dois…três…quatro…'.


- Sim, e agora já percebo porquê. Andavas metida com esse filho da mãe. O tempo todo!


- Se dessa tua boca só sai merda, Jack, é melhor estares calado. – disse, avançando dois passos na sua direcção. 'Cinco…seis…sete…'.


- Porquê, Narcissa? Vais-me bater? – respondeu-me, aproximando-se de mim, ficando a 3 passos.


- Não me tentes. – retorqui, respirando fundo. Ele largou a Hammett num sofá, rindo amargamente, tornando depois a fixar a sua atenção em mim. 'Oito…nove…'.


- Ah claro, o famoso auto-controle de Narcissa Jones! Diz-me, Malfoy… - começou, falando por cima do meu ombro. – Esse auto-controle desaparece logo quando a levas para a cama, não é? – 'Dez!'


Não sei se o Malfoy planeava responder. Mas também não me interessava. Tudo o que importava naquele momento era levar o meu punho direito fechado a qualquer ponto da face daquela besta. E assim que lá chegasse, rapidamente o punho esquerdo lhe iria fazer companhia. E para terminar, convencer o meu joelho direito a visitar o par de testículos que se encontrava à sua frente. Não queria usar magia. Para começar, porque não seria justo. Eu era muito mais poderosa e rapidamente o subjugaria. E depois, porque ele sempre me acusara de ser diferente por causa do meu Dom. E já que era assim que pensava, iria descobrir o quão diferente eu era quando Madame Pomfrey lhe dissesse que ficara impotente.


Seja como for, não foi muito difícil efectuar a tarefa que tinha em mente. Os meus dois punhos aterraram com sucesso no maxilar e no nariz de Jack deixando-o bastante atordoado, e o meu joelho descreveu uma subida perfeita até ao seu Jackzinho, fazendo com que ele caísse no chão contorcendo-se de dores. Sorri satisfeita.


- Queres participar, Malfoy? – perguntei, sem me voltar, agachando-me à frente de Jack. – Ouvi dizer que partiste o nariz ao Potter com uma pisadela. Talvez queiras repetir a proeza aqui com o Jack. – ele riu.


- Não quero ofuscar a tua…obra, Jones.


- Isso é muito simpático da tua parte, Malfoy. – respondi eu, levantando-me e, com a adrenalina a correr-me nas veias e a parte rebelde e mal comportada de mim à flor da pele. – Fazes-me um favor, Jack? – continuei, dirigindo-me ao energúmeno que ainda se contorcia no chão atrás de mim. – Quando te perguntarem com quem foi a tua primeira vez, não lhes digas apenas 'Narcissa Jones'. Diz antes 'Narcissa Jones, a rapariga que me desancou quando fui um porco ciumento'.


Voltei-me, agora mais calma e já conseguindo pensar de forma minimamente racional, caminhei até ao sofá, peguei nos meus sapatos e, dando um último olhar a Jack que já se começava a pôr de gatas, comecei a dirigir-me às escadas, mas não sem antes ser barrada pelo Malfoy.


- Estou curioso, Jones.


- Acerca de quê?


- Daquilo que aquele idiota mencionou sobre auto-controle.


- Onde é que queres chegar, Malfoy? – perguntei, suspirando e revirando os olhos.


- Quero chegar ao quarto e descobrir se ele estava a dizer a verdade.


A minha mão aberta voou rapidamente para a bochecha do Malfoy e deixou lá uma marca avermelhada. Bufando de irritação, e lançando pragas até à primeiríssima geração da família de cada um daqueles imbecis, subi rapidamente as escada, e entrei no meu quarto, atirando-me para a cama sem sequer trocar de roupa.


'Ele estragou tudo'. Foi o meu último pensamento antes de adormecer. 'Aquele Malfoy idiota estragou tudo'.




- Estás a mentir. – disse Adam, espantado, olhando para mim com os olhos muito abertos.


Caminhávamos já equipados e de vassouras na mão rumo ao campo de Quidditch. O jogo Ravenclaw x Slytherin começaria dali a meia hora e por nós passavam a maior parte dos alunos de Hogwarts que naquele sábado decidira assistir ao confronto aéreo. Era a primeira vez que eu iria jogar contra Adam, mas ao contrário do que costumava sentir com Jack – ansiedade e alguma pena sempre que os vencíamos -, sentia-me totalmente calma, como se estivesse prestes a jogar contra os totós dos Hufflepuff.


- Nunca te minto, Adam. – respondi eu, com um pequeno sorriso.


- Desculpa, mas custa-me a acreditar em toda essa história. Parece novela.


- Eu sei. A minha vida sempre teve esse ar de produção barata para um canal de baixa categoria. – comentei, rindo.


- Por Merlin, és muito mais do que aquilo por que te tomas, Cissa. – encolhi os ombros, mas nada disse. – E parece-me que só eu é que sei isso, por que senão nenhum deles te teria enfrentado.


- Jack estava bêbado. Gosto de pensar que hoje de manhã alguma parte dele se arrependeu do que tinha dito. Ele era o meu melhor amigo, Adam, penso que o conheço relativamente bem e acho que ele não é uma má pessoa. Mas está zangado comigo.


- Sem ter qualquer direito para isso.


- Toda a gente tem direito de estar zangada, Adam. Podem é não ter razões para tal. E o Jack tinha as suas razões, razões que eu sempre considerei válidas. Mas gostava que ele tivesse lidado com as coisas com um bocadinho mais de elegância.


- Deixaste mesmo o Sloper K.O?


- Bom, levei-o ao tapete, se é isso que estás a perguntar.


- És a minha heroína. – gargalhei. – E o Malfoy? – perguntou ele, depois de uma pausa. – Porque é que não o levaste também ao tapete? – ri-me. Ele estava completamente extasiado por eu ter dado um par de murros a um rapaz.


- Sinceramente, porque esmurrar alguém é doloroso e eu tinha-o feito duas vezes.


- Ok, aceito. Então e o beijo?


Suspirei. O beijo. Já tinha beijado a doninha mais vezes, mas aquele beijo… Nem era possível compará-lo com o que trocáramos no ano novo, que tinha sido bastante bom, apesar das circunstâncias. Nem sequer conseguia descrevê-lo, quanto mais estabelecer comparações. A única coisa que eu tinha a certeza era que tinha sido o melhor beijo que recebera desde sempre. O mais calmo, o mais meigo, o mais quente, o mais arrebatador, o mais mágico, o mais espectacular e o que mais me dera vontade de repetir. O único problema é que tinha acontecido com o Malfoy. De todos os machos no mundo, eu tinha de ter aquela experiência fantástica com o único que eu não suporto, com aquele cobarde assassino que está associado à criatura que quer destruir a vida como eu a conheço. 'Que se lixe o egocentrismo. A verdade é que estas coisas só me acontecem a mim'.


- Não sei o que te posso dizer mais sobre isso, Adam. Foi…incrível. – respondi eu, sorrindo. - E foi com o Malfoy. – acrescentei, irritada. Adam fez uma pausa, pensando por um momento.


- Já pensaste na hipótese de estares efectivamente apaixonada por ele?


- Por Merlin, lógico que não! Isso não é sequer possibilidade! Nós…


- Odeiam-se, sim, já sei. – terminou Adam, revirando os olhos. – Mas, Cissa, a linha que separa o ódio do amor é muito ténue…


- Não no nosso caso. Estas picardias já duram há anos. – argumentei.


- Mas não achas, no mínimo, curioso, o facto de só agora ele ter decidido começar a beijar-te?


Bem visto. Não tinha realmente pensado nisso dessa forma. Na minha mente, Draco Malfoy significava duas coisas: beleza estonteante e sarilhos. Sarilhos esses em que, invariavelmente, eu me colocava por causa de coisas que ele tinha dito ou feito. Fosse como fosse, sempre tomara os beijos como uma extensão da sua idiotice, (como maneira de me irritar e não por falta de jeito para os ditos beijos, o que, por sinal, não existia, de modo absolutamente nenhum), e não como indicador de que ele poderia querer algo mais de mim do que esgotar a minha pouca paciência para o aturar.


Mas desde que Adam entrara mais intimamente na minha vida e no meu dia-a-dia, as coisas tinham mudado drasticamente. Não tínhamos absolutamente nada em comum excepto o facto de ambos sabermos dançar salsa e jogarmos Quidditch. No entanto, mesmo assim, ele, com aquele temperamento perspicaz mas compreensivo, com aquela alegria inata que me puxava para ele como se de um íman se tratasse, era a lufada de ar fresco, a nova perspectiva que vinha dar toda uma nova interpretação e cor à situação, que vinha colocar as questões que eu nem sequer sabia que podiam existir e fazer-me ver muitas vezes aquilo que me custava aceitar.


E aquela era uma dessas questões. Agora que ele a colocara, sim, sentia curiosidade em saber o que despoletara a mudança de simples insultos e olhares raivosos para beijos quentes, salvamentos de madrugada e uma espécie de…entendimento. Não seria justo chamar-lhe amizade, simplesmente porque não o era. Estava-lhe muito grata por tudo o que fizera por mim, e depois disso, tentara ser o mais gentil possível para com ele. Mas só Merlin sabe como isso era complicado.


- Não me peças para perceber o que vai na cabeça da doninha, Adam. – respondi eu, mais rudemente do que pretendia. - Sempre que falo com ele, fico sempre de pé atrás. – acrescentei, mais suavemente. – Não consigo esquecer que ele tentou matar Dumbledore. Bem sei que ele estava desesperado, mas…


- Compreendo o quão difícil é de cada vez que olhas para ele lembrares-te do que ele fez. Mas passado é passado, e já não há volta a dar.


- Infelizmente. – Adam diminuiu o passo e olhou-me.


- Talvez não. O que aconteceu no passado é lá que fica. Podemos escolher lembrar ou esquecer. Mas com o presente é mais complicado. – devolvi-lhe o olhar, extremamente confusa.


- O que é que queres dizer? – ele parou completamente e sorriu ao de leve.


- És completamente distraída não és? – ri.


- Um bocadinho. – Pois sim. Mentirosa.


- Não tens mesmo ideia do que as pessoas andam a dizer?


- Nunca liguei a boatos, Adam.


- Eu também não, mas quando são sobre mim acho que ia gostar de saber. – respondeu-me, com um sorriso triste. Compreendi finalmente.


- As pessoas andam a falar sobre mim? – ele assentiu. – E qual é o assunto? – perguntei, curiosa. Era engraçado eu, Narcissa Jones, que mantivera sempre um low-profile por causa do Dom, ser tema de conversa em Hogwarts. Não conseguia sequer imaginar qual seria o assunto. Mas esperava desesperadamente que o Malfoy não tivesse dado com a língua nos dentes.


- Os assuntos, queres tu dizer.


- Explica-te, por favor. – Ele suspirou.


- Bom, para começar, o facto de seres tão bonita e não te portares como aquelas que andam sempre agarradas ao Zabini já é motivo de suspeita e conspiração. A esse facto juntam-se outros dois: o facto de já teres ido para a cama com ele e agora serem os melhores amigos.


Sorri abertamente, quase gargalhando. É claro que já toda a escola sabia que eu e o Zabini nos envolvêramos. Afinal de contas estávamos em Hogwarts, não podia ser doutra maneira. Aquelas megeras coscuvilheiras eram piores que a Rita Skeeter num dia mau.


- E não sei se já reparaste, mas nenhuma rapariga que dormiu com o Zabini é amiga dele. – continuou Adam.


- Percebo o falatório por ter dormido com ele, mas não compreendo porque é que embirram com a minha postura. – comentei.


- Porque é estranha. Tu és estranha.


- Muito obrigada, Adam. – ele riu.


- Eu não te acho estranha, mas eles acham. És sempre tão misteriosa, enigmática, pareces ter sempre uma resposta pronta para tudo, aparentas ser mais velha do que realmente és e isso deixa-os confusos. Não sabem como te classificar.


- Ora mas que bem. Sou inclassificável! – afirmei, revirando os olhos.


- Pois és, mas tudo o que te disse não é realmente o assunto principal do falatório. – disse ele, retomando o andamento. – Parece que o facto de seres Slytherin é extremamente relevante.


- Ok, agora estou confusa. Se me acham assim tão esquisita, a justificação óbvia seria: 'só podia, é dos Slytherin'.


- Sim, se fosse o caso de seres uma cabra fútil como a maior parte das tuas colegas de equipa. Mas andas por aí com um Ravenclaw, antigamente não largavas o Sloper e fazes visitas frequentes à mesa dos Gryffindor. – fez uma pausa. – Em cinco anos a frequentar Hogwarts ainda não percebeste que não é isso que se espera dum Slytherin? Vocês nasceram todos para seguir as pegadas dos vossos pais e mães e tornarem-se Devoradores da Morte para ajudarem o Lord a conquistar o mundo.


- Sim, eu sei que a minha equipa é assim retratada. – comentei, com um suspiro. Tornei a sentir-me mais do que impotente. Como é que eu podia fazer os outros verem que havia gente genuinamente boa a usar o emblema verde e prata? - Mas nem todos os sangues puros que comem naquela mesa são filhotes de Devorador da Morte. Por exemplo, como é que alguém pode conhecer a Daphne e achar que ela vai tornar-se serva do Lord das Trevas? Ou James?


- Simples. James é teu primo. E Daphne é uma Rosier. Ah, e é a tua melhor amiga. – respondeu-me, encolhendo os ombros, enquanto eu o olhava, ligeiramente chocada. As portas dos balneários já apareciam na nossa linha de visão.


- Estás a dizer que eles são julgados por se darem comigo? Se eu sou esquisita eles também são?


- Com Daphne, não muito. Ela conhece meia Hogwarts, acho que todos sabem que ela não nasceu para aquilo que eles pensam. Mas, de qualquer modo, ela é uma Rosier, é filha de um Devorador da Morte. Faz mais do que sentido que ela siga as passadas do pai.


- Inacreditável. – disse eu, abanando a cabeça. Hogwarts era frequentada por imbecis. – E James?


- Ele está mais ou menos no mesmo patamar que tu.


- As pessoas são muito estúpidas, realmente. É-me indiferente que falem de mim, até podem dizer que descendo da lula gigante. Mas falarem dos meus amigos só por minha causa...é indecente. Ainda por cima para falarem de coisas que não sabem. Principalmente no caso de James.


- Como assim?


- A educação que nós tivemos, James e eu, foi…diferente. Era focada numa coisa importante, e o resto foi bastante deixado de parte. – fiz uma pausa. - Não foi fácil, a nossa infância. Fomos feitos adultos muito cedo e é por isso que adoptamos esta postura. Nós aparentamos todo este mistério porque escondemos mesmo qualquer coisa, aparentamos saber mais porque sabemos mais. Não somos nenhum Albus Dumbledore, mas…


E a conversa ficou por aí. Vi Adam pensativo, ruminando sobre o assunto. Pus a hipótese de descobrir o que ele pensava, mas rapidamente desisti dessa ideia. Estávamos a meia dúzia de metros dos balneários e o jogo começava daí a 15 minutos.


- Bom, suponho que é agora que aperto a mão ao meu adversário e lhe desejo boa sorte. - comentei, sorrindo, voltando-me para ele e despertando-o das suas divagações. Ele sorriu de volta.


- Não sejas condescendente comigo, Narcissa. – disse ele, largando a vassoura e abraçando-me.


Merlin. Daphne abraçara-me inúmeras vezes, mas eu nunca me sentira abraçada como me sentia naquele momento. Os braços dele envolviam-me a cintura, puxando-me para si, e sentia-o sorrir contra os meus cabelos. Eu pusera os meus braços à volta do seu pescoço e apertara-o fortemente, cheirando o perfume que o seu pescoço emanava. Amava-o. Não estava apaixonada por ele, mas amava-o. O meu melhor amigo.


Não consegui evitar pensar que ele era 'o substituto de Jack'. Mas não. Não era isso que Adam significava para mim. Ele tornara-se muito mais importante do que Jack alguma vez fora. O calor que ele me passava era absolutamente fantástico e eu sabia, lá no fundo eu sabia que nos braços de Adam sentir-me-ia sempre segura. Não tinha medo de que as coisas, tal como acontecera com Jack, pudessem mudar de repente. Aliás, naquele momento, não tinha medo de nada. Voldemort não existia, eu não me sentia impotente, triste e preocupada, os meus irmãos e os meus amigos estavam a salvo e eram felizes e eu conseguira passar a Herbologia com nota máxima.


Naquele momento, o mundo parou e eu descobri o verdadeiro valor de um abraço.




- Crabbe, Goyle, já sabem, sempre que puderem, façam o Ataque Combinado. – disse Graham, dando as últimas indicações antes do jogo. – Edwin, sei que é o teu primeiro jogo depois da lesão. Já avisei Madame Hooch que podes ter problemas, portanto, se os tiveres, vai ter imediatamente com ela. Draco, está a postos para o caso de teres de substituir o Edwin. James, mais velocidade. Zabini…bom, limita-te a fazer o costume.


- Sim senhor! – respondeu Blaise, fazendo continência.


- Cissa, a Cho está um grande farrapo, por isso não deves ter problemas. Mas cuidado com os beaters, já sabes que és o alvo favorito deles.


- Nunca levei com uma bludger, Graham, não vou começar agora.


- Óptimo. Prontos?


Todos assentimos e caminhámos atrás do nosso capitão, montando depois nas vassouras. Enquanto esperávamos que o portão se abrisse, dei por mim a sentir-me extremamente confiante. E algo feliz. No entanto, é da minha pessoa que estamos a falar. Nunca nada corre na perfeição.


E aquele jogo não foi excepção.




N/A: Adorei dar porrada ao Jack. Foi a minha veia sádica a vir ao de cima 8D


Continuem a ler, minha gente ! (:


Love,
~Nalamin

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