Natal e primeiras palavras
O restante das férias passou sem mais nenhuma grande surpresas. Logo chegou o dia de eles voltarem para Hogwarts aonde começariam mais um ano de estudos.
- Tchau mãe! - Rose disse, a menina exibia seu novo e reluzente distintivo de monitora – Já estou com saudades.
- Tenho certeza de que o seu semestre letivo vai ser maravilhoso – a mulher garantiu – E não se esqueça que agora você tem responsabilidades.
- Pode deixar que eu não vou esquecer – passou a mão sob o distintivo, não o tirava desde o dia que o recebeu na carta da escola
- E quanto a você – virou-se agora para o único filho – Quero que se comporte direitinho. Agora que você já está no segundo ano de Hogwarts sabe muito bem quais são todas a regras.
- Sei sim mãe! - balançou a cabeça afirmativamente.
Do outro lado da plataforma, Harry também se despedia dos filhos, juntamente com Gina.
- Simplesmente não acredito que não fui eleito monitor-chefe – o garoto mais velho mantinha os braços cruzados, se fingindo de bravo – Continuou tendo os mesmos poderes que um simples monitor do quinto ano.
- Você tem sorte que a diretora McGonagal não tirou o seu distintivo de monitor – o outro comentou – Da maneira que você sempre apronta pela escola.
- Até parece que eu apronto muito! - revirou os olhos – Acredite em mim, tem uns alunos da Sonserina que são piores do que eu.
- Só por que os alunos da Sonserina fazem uma coisa, não significa que você tem que fazer também – a mulher reclamou – Por favor James, eu quase não consigo olhar para a cara da McGonagal quando a encontro, sempre vem me falar alguma coisa que você fez.
- Além disso, não é tão ruim assim você não ser monitor-chefe – Alvo continuou – Eu não vou ser monitor, e você não está me vendo reclamar.
- Todo mundo sabe que você não queria isso – completou – Você está de olho é na vaga de capitão do time de quadribol.
- O trem já vai sair! - Harry comentou olhando para o relógio – Acho melhor vocês embarcarem logo.
- Com essa confusão toda com o James esqueci de falar com você, minha princesinha – Gina se ajoelhou para ficar na altura da filha – Está tudo bem com você.
- Claro! - balançou a cabeça afirmativamente – Ainda nem acredito que vou poder ir para as visitas a Hogsmead esse ano.
- Lembre-se que Hogsmead pode ser um lugar bem movimentado – lembrou para a menina – Na sua primeira visita, tente ficar junto com um dos seus irmãos.
- Mamãe tem razão, Lily! - o filho do meio continuou – Você pode ir junto comigo, tenho certeza de que a Rose não vai se importar com a sua companhia.
- Está bem! - os dois foram conversando enquanto passavam para dentro do vagão.
Logo o trem partiu e os três ficaram observando até que ele fizesse a curva e desaparecesse na fumaça branca.
Da mesma maneira que o semestre letivo começou, também terminou muito rápido. Mal viram quando chegou o natal e o senhor e a senhora Weasley estavam preparando uma grande festa para todos da família.
- Vamos logo Mel! - Hermione tentava colocar a colher na boca da filha, mas a menina não deixava, de jeito nenhum – Você já está aqui há meia-hora e não comeu nem metade do prato.
- Não adianta você insistir Mione, as crianças nessa idade são chatas para comer – o moreno, que estava sentado comendo uma maçã e só observando a cena, comentou – Lembro que James, Alvo e Lilian também eram assim.
- Mas ela precisa se alimentar bem! - suspirou pesadamente apoiando o prato na mesa – Está em fase de crescimento.
Ela ainda conseguiu que Mel desse mais uma colherada, mas, depois disso, nada mais.
Foi nesse momento que Rose entrou no local.
- Vocês duas ainda estão ai! - comentou enquanto pegava um copo e enchia de água.
- E o pior é que eu preciso começar a me arrumar! - comentou – Daqui a pouco vai começar a ficar tarde.
- Você só pode estar brincando Mione! - Harry se levantou totalmente assustado – Ainda é uma hora da tarde, só vamos sair para a Toca lá para as sete da noite.
- Eu tenho que começar a me arrumar cedo, não é? - deu de ombros, como se essa fosse a coisa mais natural do mundo – Até parece que você não conhecem as mulheres
- Tem razão! - concordou antes de revirar os olhos – Sabe que eu me livrei dessa paranóia da Gina há quatro anos.
- Mas agora vai ter que agüentar a paranóia, agora com a sua melhor amiga – deu um sorriso maroto para ele – Portanto, é melhor ter muita paciência.
- Se você quiser eu posso terminar de dar o almoço dela, mãe! - Rose sugeriu – Então você pode começar a se arrumar.
- Você tem certeza disso, minha filha? - a olhou desconfiada – Acha mesmo que consegue dar comida para a Mel.
- Pode ficar tranqüila! - garantiu sentando no lugar do qual a mulher tinha acabado de se levantar – Tenho certeza de que consigo cuidar da minha irmãzinha muito bem. Não é mesmo Mel.
A menina soltou um gritinho e bateu as duas mãozinhas na mesa da cadeirinha, como se estivesse respondendo para a irmã.
- Está vendo mãe! - continuou – Eu termino isso aqui para você. E, qualquer problema, o tio Harry pode me ajudar.
- É verdade! - ele garantiu – E eu também vou dar um banho na Mel assim que ela terminar de comer.
- Muito obrigada Harry! - disse – Qualquer problema, é só bater na porta do meu quarto.
Hermione deu um beijo na bochecha do amigo, gesto que não passou despercebido pela filha.
Mas Rose não teve nenhum sucesso para dar comida a irmã, a menina não estava com a menor fome. De repente, ela colocou as duas mãos dentro do prato, espalhando papinha por todo o local.
- Essa não! - começou a tentar limpar a blusa – Olha só o que você fez!
Mas tudo que Melanie fazia era bater palminhas e gargalhar sem parar, parecia que estava se divertindo muito com toda aquela situação.
- O que aconteceu aqui! - Harry entrou na cozinha nesse exato momento.
- Parece que a Mel, realmente não queria comer a papinha – comentou, não pode deixar de sorrir levemente nesse momento – E descobriu uma função melhor para ela.
- Papai! - ela começou a falar esticando os bracinhos em direção ao homem na sua frente.
Os outros dois ficaram se encarando por alguns segundos sem conseguir dizer absolutamente nada.
- Não Mel, esse não é o papai! - Rose tentou explicar – Esse daqui é o tio Harry, o papai está lá no céu.
- Papai! - voltou a falar – Queio sai daqui!
Apesar de chocado, o moreno também não pode deixar de ficar emocionado. Aquelas eram as primeiras palavras de Mel, todos os seus outros filhos tinha dito “Mamãe” primeiro.
- Acho melhor levá-la para tomar um banho! - pegou o bebê no colo – E se eu fosse você faria a mesma coisa. A não ser que papinha de bebê faça bem para o cabelo, o que não surpreenderia em nada.
- Com certeza não faz – fez uma careta – Com licença.
Harry foi até o quarto da filha, deu banho nela e trocou sua roupa. Em seguida a colocou no berço e esperou até que ela dormisse, o que não deveria demorar muito.
- Papai! - foi a última coisa que ela disse antes de começar a dormir profundamente.
- Não se preocupe minha filha! - passou a mão por seus cabelinhos ralos de bebê – O papai está aqui com você.
Um pouco mais tarde, Harry resolveu ir ao quarto da amiga para contar um que tinha acontecido um pouco mais cedo, antes que ela descobrisse sozinha.
Pode entrar! - ouviu a voz de Hermione assim que bateu na porta.
A mulher estava sentada na beirada da cama e com uma caixa de jóias bem na sua frente.
- Oi Harry! - deu um sorriso assim que o viu – Eu só estava tentando escolher qual brinco que eu vou usar.
Ficou olhando para os dois brincos que a morena lhe mostrou.
- Gosto desse! - aprontou para o prateado com uma estrela na ponta – Acho que combina mais com a sua roupa.
- Também acho! - concordou, antes de colocar o objeto na orelha – Mas, não foi para isso que você veio até aqui, não é mesmo?
- Tem razão! - estava pensando em como iria começar a explicar – A Mel falou sua primeira palavra hoje.
- Sério! - virou-se para ele imediatamente – Eu não acredito que eu perdi isso, nunca vou me perdoar, pelo resto da vida. Mas, o que foi que ela falou.
- Foi papai! - foi tudo que conseguiu responder.
- Oh! - abriu e fechou a boca algumas vezes – Bom, nós dois já deveríamos ter imaginado isso, não é mesmo?
- Mas isso é errado Mione! - lembrou – Eu não sou o pai da Mel, é o Rony. Não é justo que eu tome o lugar dele na vida da filha.
- Eu sei muito bem que o Rony é o pai dela – concordou com a cabeça – Mas é você quem sempre esteve presente na vida dela. Quem tem cuidado dela desde o seu primeiro dia de vida.
- Mas sei que o Rony estaria fazendo todas essas coisas por ela, se pudesse – ficou encarando os próprios sapatos – Não me leve a mal, ficou muito feliz em ouvir a Mel me chamando de papai, mas só não acho que seja justo.
- Eu acho que é muito justo! - explicou – Você é tão pai da Mel quanto o Rony, talvez até mais.
- Ela vai falar isso de novo, talvez até hoje a noite – comentou – Não vamos poder esconder por muito tempo.
- E não precisamos! - deu de ombros – Mas quando todos concordaram que você me ajudasse a criar a Mel como se fosse sua filha, já deviam pensar que isso iria acontecer.
- Só tem uma coisa que não está bem nessa história – continuou – Eu vou ser o pai ela conhecem, mas vai ver que na certidão de nascimento vai estar o nome de Ronald Weasley. Isso vai confundir a cabecinha dela.
- Quando ela foi um pouco mais velha vou contar tudo que aconteceu para ela – respondeu – Nunca subestime a inteligencia de uma criança, Harry Potter, eles podem entender mais coisas que imaginamos.
- E quanto aos seus outros filhos? - lembrou – Quero dizer, Rose ouviu a Mel me chamando de pai, e acho que ela não ficou muito feliz com isso.
- Rose e Hugo acharam essa história estranha desde o começo – deu um pequeno sorriso – Mas é só dar um pouco mais de tempo e eles vão aceitar.
- Bom, acho melhor irmos logo! - mudou de assunto – Não vamos querer ser os últimos a chegar na Toca.
- Tem razão! - concordou – Vamos logo.
Levaram cerca de meia hora para chegar na Toca. A senhora Weasley estava na cozinha e sorriu assim que os viu entrando no local.
- Oi meus queridos! - foi abraçando e beijando um por um enquanto falava – Que bom que vocês, finalmente, chegaram, eram os únicos que estavam faltando.
- Desculpe-nos pela demora senhora Weasley – Hermione começou a falar – Mas sabe como é quando se tem criança pequena em casa.
- Sei perfeitamente – concordou com a cabeça – E como estão os meus dois netos? Como estão as coisas em Hogwarts.
- Muito bem vovó! - foi a menina quem respondeu – Assim que eu chegar em Hogwarts vou começar as minhas revisões para os N.O.M's, quero tirar uma nota boa. Meu futuro todo depende dessas provas.
- Tenho certeza de que você vai tirar excelentes notas, igual a sua mãe! - comentou - E como estão as suas obrigações como monitora de Hogwarts?
- Quase não tenho trabalho- respondeu – Só ter que fazer a ronda a noite é um pouco cansativo, às vezes.
- Eu estou tão orgulhosa, tive três filhos monitores e Gui e Percy também foram monitores-chefes – comentou bem animada – Eu também tenho três netos monitores. O James não conseguiu, mas espero que Rose seja monitora-chefe que nem a Victorie.
- Por favor mamãe! - Jorge entrou na cozinha nesse exato momento – Você está querendo transformar a minha sobrinha em uma versão feminina do Percy.
Rose e Hugo não puderam deixar de rir com o comentário do tio.
- Está vendo Jorge! - a mulher reprimiu o filho – Você está ensinando coisa errada para os seus sobrinhos.
- Mas eles gostam quando eu falo essas coisas – explicou – Não é mesmo crianças?
- Sim! - eles responderam ao mesmo tempo.
- Mas me diga uma coisa, Hugo! - virou-se para o menino – Agora que você já está no segundo ano que Hogwarts, já conhece todas as passagens secretas que tem no castelo, não é mesmo?
- Passagens secretas – o olhou em dúvida – Não conheço nenhuma passagem secreta não.
- Então é melhor você falar com o James e o Fred, eles vão te ensinar tudo – explicou – Aliais, precisamos que alguém fique com o mapa do maroto depois que eles terminarem Hogwarts em Junho.
- Acho melhor você resolver isso, Hermione – a senhora Weasley falou para a outra mulher que estava ao seu lado.
- Para de tentar destruir o meu filho, Jorge – revirou os olhos – Depois quem vai ter que ouvir sobre as travessuras dele sou eu.
- Alguém precisa ensinar as coisas da vida para ele – deu de ombros – Como o pai dele não está mais aqui, resta o tio fazer isso.
Todos ficaram em silêncio com a referência a Rony, ninguém estava querendo ficar triste nessa data tão especial.
- Acho melhor irmos lá para dentro! - Harry comentou – Os outros devem estar lá nos esperando.
- Tem razão Harry! - a matriarca da família comentou – Vão indo que eu já encontro vocês.
Fora o senhor e a senhora Weasley, só estavam presentes Harry e Hermione; Krum e Gina; Fred e Angelina, todos juntamente com os filhos. Carlinhos não conseguiu tirar férias do seu trabalho na Romênia, Gui e Fleur foram para a França visitar os pais da mulher, já Percy teve que viajar com urgência (segundo ele, é um trabalho secreto para o ministro da magia).
Quando deu meia noite todos começaram a entregar seus presente. Não demorou muito, em dez minutos não tinha mais nenhum embrulho debaixo da árvore de natal.
- Muito obrigada Al! - Rose abraçou o namorado com bastante força – Eu simplesmente amei o livro.
- Vi que você estava sempre na biblioteca consultando ele – explicou – Então achei que seria leal você ter um livro desses para você.
- Foi mesmo uma boa idéia! - concordou com a cabeça – Vai ser muito útil para eu me preparar para os N.O.M's.
- Acho que já acabaram todos os presentes! - a mulher mais velha comentou se levantando – Podemos ir comer.
- Espera! - Harry pediu – Eu ainda tenho um presente para entregar.
Caminhou até a direção da amiga e se ajoelhou para ficar na altura da Mel, que estava sentada no colo da mãe.
- Aqui está minha princesinha - entregou o presente para a menina – Esse daqui é o seu presente.
- Ora Harry! - a mulher disse, tinha um pequeno sorriso no rosto – Você não precisava comprar nada para ela, acho que ela nem sabe o que é isso.
- Precisava sim! - garantiu.
Hermione abriu o embrulho e retirou o presente de lá de dentro. Era um pégasos rosa de pelúcia e ele era mágico, pois as asas mexiam como se estivesse voando.
- É lindo Harry! - a morena disse enquanto mostrava o presente para a filha – Acho que a Mel não tem nenhum brinquedo mágico.
- Eu fui ao Beco Diagonal comprar penas e pergaminhos e vi em uma loja de brinquedos – explicou – Achei que era o presente perfeito para ela. Só foi difícil esconder de você todos esse dias.
- Essa é mesmo uma idéia genial! - Jorge comentou colocando a mão no queixo – Não sei como nunca pensei em vender uma coisa dessas na Gemialidade Weasley.
Melanie passava a mão em seu novo brinquedo e, em seguida, batia palminhas muito feliz.
- Bigada papai! - disse se esticando os bracinhos em direção a Harry.
Agora não tinha mais como esconder, todos tinha ouvido a menina falando. Os dois tinham medo de qual seria a reação deles.
- Acho que agora posso colocar a comida na mesa – foi tudo que a senhora Weasley disse indo em direção a cozinha – Será que alguém pode me ajudar.
- Eu vou senhora Weasley! - Hermione disse, enquanto entregava a filha para o amigo segurá-la.
- Também vou! - Gina seguiu os passos das outras duas em direção ao outro comodo.
A morena ficou olhando a sogra mexendo uma panela enquanto pensava em alguma coisa para falar nesse momento.
- Senhora Weasley! - chamou, fazendo com que a outra se virasse para ela – Acho que eu tenho que explicar o que acabou de acontecer na sala.
- Você não precisa me explicar nada, minha querida – garantiu.
- A culpa é toda minha senhora Weasley! - Harry entrou no local, trazia a menina nos braços – Afinal, fui eu quem convencia a Mione de ajudá-la com o bebê.
- A culpa não foi de nenhum de vocês – tentou acalmá-los – Foi a Mel quem falou, vocês não poderiam fazer nada sobre isso.
- Nós poderíamos ter deixado o Rony ser mais “presente” na vida dela – continuou – Deixado várias fotos espalhadas pela casa e dito para ela que ele é o “papai”.
- Harry, querido, me escute – pediu – Toda criança procura uma figura masculina para se espelhar e você é essa figura para a Mel, deve ficar feliz dela ter te “adotado” como pai dela.
- Quer dizer que a senhora não está brava? - a morena quis saber.
- Claro que não! - respondeu, imediatamente – Melanie sempre será minha neta, apesar de tudo. Mas o Harry pode ser o pai dela.
- Eu tenho certeza de que isso está te fazendo muito bem, Harry – Gina, que só estava observando até agora, decidiu falar – Os nossos filhos já estão crescidos e agora você tem um novo bebê para cuidar.
- Tem razão! - concordou – Isso é mesmo muito bom.
- Agora todos vocês podem voltar para sala! - avisou – Pode deixar que eu termino de arrumar tudo aqui.
Cerca de uma hora depois todos estavam voltando para as suas casa. Assim que chegaram, Rose e Hugo foram dormir e Harry foi colocar a caçula no berço, em seguida, foi até o quarto da amiga.
- Oi Harry! - ouviu a voz dela vinda do banheiro – Pode ficar a vontade, só estou terminando de tirar a maquiagem.
- As crianças já foram dormir! - avisou enquanto se sentava na cama – Acho que eles estavam bem cansados.
- Foi mesmo uma festa muito animada – concordou – E você não precisa mais ficar com medo, a senhora Weasley entendeu que a Mel te veja como pai dela.
- E você não tinha motivo para estar com medo! - continuou enquanto saía de dentro do banheiro – A senhora Weasley nos trata como se fossemos filho dela, até parece que iria ficar com raiva conosco.
- Você está dizendo isso agora! - virou-se, estava com um sorriso divertido no rosto – Mas na hora você estava bem preocupada também.
- Só estava preocupada com a reação que ela teve! - explicou se sentando ao lado de Harry – Só quis ter certeza de que ela reagiu bem.
- Mas sabe de uma coisa, teve algo bom nisso tudo – continuou – Agora eu me sinto mesmo parte da família.
- Não acredito que você ainda não se considerava parte da família Weasley – não pode deixar de rir – Você sempre foi, desde o momento em que colocou os pés na Toca pela primeira vez.
- Não foi disso que eu quis dizer – explicou – Quis dizer essa família aqui: Eu, você, a Rose, o Hugo e a Mel.
- Você quer dizer! - ficou encarando a colcha que cobria a cama enquanto falava – Como se nós dois fossemos casados e eles fossem seus filhos?
- Acho que seria isso mesmo – deu de ombros – Mas só falta uma coisa para completar isso.
- E o que é? - quis saber.
Ele não disse mais nada, apenas diminuiu a distancia entre os dois e a beijou. Começou apenas com um roçar de lábios mas o moreno colocou a mão atrás do pescoço da amiga para aprofundar o contato. E Hermione não ofereceu a menor resistência, apenas correspondeu.
Quando os dois se separaram estava ofegantes.
- Isso! - ele falou em seguida antes de se levantar – Boa noite, Mione.
Ela nem conseguiu respondeu, apenas ficou sentada no mesmo lugar tentando entender o que tinha acabado de acontecer.
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