Tratamento de recuperação de m




Hermione ainda estava um pouco sonolenta quando sentiu alguém dando um beijo de leve em sua testa, resolveu abrir os olhos e encontrou o ruivo a olhando, ele já estava arrumado para ir trabalhar.


- Desculpe-me meu amor! – disse quando a viu olhando para ele – Eu não queria te acordar, só vim te dar um beijo.


- Tudo bem – ela se sentou na cama – É sempre bom acordar cedo.


- Se você acha assim! – se levantou e pegou a sua pasta que estava em cima de uma cadeira – Já estou indo para o ministério e também vou levar a Julie para a escola.


- Vou descer com você, assim posso me despedir dela – se levantou e foi em direção ao seu closet – Espera eu trocar de roupa.


- Claro! – ele respondeu se sentando em uma cadeira – Mas não demora muito.


Menos de cinco minutos depois a mulher já estava arrumada. Os dois desceram as escadas e encontraram Julie que já andava impaciente de um lado para o outro da sala.


- Que bom que você aparecer papai – ela foi andando em direção ao homem – Eu não quero chegar atrasada na aula.


- Não se preocupe princesinha, vamos chegar a tempo – disse indo com a filha em direção a porta da saída – Realmente, é impossível dizer que ela não é sua filha – sussurrou no ouvido da esposa, que deu uma pequena risada.


- Tchau mãe! – Julie abraçou a morena antes de sair.


- Tchau princesinha – ela respondeu – Se comporte na aula.


- Pode deixar – saiu correndo em direção a carro que estava aparado bem na gente.


- O Harry tem uma consulta no St Mungus tem uma consulta às dez horas, então se ele não acordar na próxima meia hora, peça para alguém ir chama-lo – Rony avisou olhando para o relógio – Você vai lá com ele?


- Claro! – respondeu depois de alguns segundos, não sabia se seria uma boa idéia.


- Ótimo! – deu um selinho de leve nela – Vou demorar um pouco para chegar em casa, porque tenho muita coisa para fazer, mas me esperam para jantar – falou antes de, finalmente, ir embora.


Hermione foi diretamente tomar café, já estava terminando a refeição quando a de olhos verdes apareceu. Ele estava arrumada para sair; usava uma calça jeans, uma camisa azul e seu cabelo estava molhado, provavelmente uma tentativa de deixa-lo arrumado (estava mais bonito do que de costume, na opinião da morena).


- Bom dia! – a cumprimentou assim que se sentou em uma das cadeiras vazias.


- Bom dia! – respondeu sua voz estava falhando um pouco, mas ele pareceu não ter percebido.


- Tenho que ser rápido – continuou enquanto pegava um pão e passava manteiga – Vou até o St Mungus.


- Eu sei, Rony me pediu para ir com você, só preciso me arrumar – se levantou da cadeira – Depois da consulta você vai direto para o trabalho? Eu posso te deixar lá se você quiser.


- Não precisa, só vou começar o trabalho aqui em Londres no próximo mês – explicou – Você é que não precisa ir comigo, vai se atrasar para o trabalho.


- Eu não trabalho! – falou como se fosse a coisa mais natural do mundo.


- Como não? – se espantou ao ouvir isso – Rony fez você largar o emprego quando vocês casaram?


- Não! – apressou-se em dizer – Mesmo ele ganhando suficientemente bem para sustentar a casa toda, sempre insistiu para que eu trabalhasse, mesmo que fosse só para eu não ficar parada em casa, eu que não quis.


- Mas por quê? – estava cada vez mais curioso – Pensei que o seu sonho fosse ser escritora no Profeta Diário.


- E eu queria! – começou a explicar – Mas quando a guerra acabou precisei colocar a minha cabeça no lugar, por causa de tudo que aconteceu, o tempo foi pesando e eu não corri atrás de emprego. Depois que eu me casei com o Rony resolvi não pensar mais nisso e então a Julie nasceu, e ficou mais difícil ainda pensar em passar o dia todo fora de casa.


- Eu sinto muito Mione! – estava segurando a mão da amiga, que parecia nem ter reparado isso – Sei que foi por minha culpa que isso tudo aconteceu.


- Não tem problema – retirou sua mão de perto da dele – Isso já passado.


- E seu eu pudesse mexer no passado – segurou o queixo da morena delicadamente – Faria isso imediatamente.


Ela deu um pequeno sorriso, mas o desfez quando reparou que Harry se aproximava perigosamente dela. Sua cabeça dizia para se afastar imediatamente, mas o corpo não estava obedecendo. Quando o viu fechar os olhos, fez o mesmo, segundos depois seus lábios estavam unidos. Foi um beijo profundo e bastante apaixonado, como ambos estavam precisando. Só se separaram quando Hermione se levantou da cadeira, para tentar chegar mais perto do moreno, e a deixou cair fazendo um grande barulho.


- Acho melhor eu ir me arrumar, se não você vai chegar atrasado – a mulher disse, estava extremamente vermelha – Não se preocupe, não vou demorar.


- Esta bem! – mas ela não ouviu isso, já havia saído do local.


Não demorou muito para a morena voltar a sala, agora arrumada, e os dois saírem de casa.


Durante todo o trajeto até o St Mungus eles permaneceram em silêncio, não sabiam como iriam tocar no assunto do beijo. Assim que chegaram ao hospital bruxo, o homem foi até a recepção enquanto ela se sentava em uma da enumeras cadeira que havia lá.


- Daqui a pouco vão me chamar! – disse enquanto se sentava ao lado da amiga.


- Você está otimista com essa consulta? – perguntou depois de alguns segundos – Quero dizer, você acha que vai conseguir recuperar a sua magia?


- Não sei o que realmente aconteceu comigo, por tanto, não sei se é reversível – explicou – Mas eu espero que seja, gostaria muito de ter a minha magia de volta.


- Tenho certeza de que vai dar tudo certo! – segurou a mão de Harry e sorriu – Você ainda é um grande bruxo, mesmo depois de dez anos.


Continuaram se olhando por vários minutos em silêncio, não eram necessárias palavras para um saber o que o outro estava sentindo e pensando. Pareciam ter esquecido completamente o mundo a volta deles, até que alguém se aproximou deles.


- Senhor Potter! – a recepcionista disse, fazendo os dois morenos se afastarem imediatamente – o Médico já vai recebê-lo.


- Este bem! – ele se levantou para poder segui-la até a sala.


- Vou ficar aqui te esperando! – Hermione disse enquanto o amigo se afastava.


Quando ele entrou no local indicado pela mulher, encontrou um homem de cabelos branco e que vesti um jaleco. Indicou a cadeira a sua frente para que o de olhos verdes sentasse, enquanto lia o pergaminho a sua frente.


- Bom dia senhor Potter! – o cumprimentou estendendo a mão.


- Bom dia! – respondeu ao cumprimento.


- Antes de começar os exames, preciso fazer algumas perguntas – começou enquanto colocava as mãos embaixo do queixo – Quando foi que você reparou que perdeu a sua magia?


- Logo depois de me recuperar da batalha contra Voldemort – respondeu – Tente fazer um feitiço simples, e não consegui.


- Certo! – anotou alguma coisa que Harry não conseguiu ver o que era – Vice tentou fazer algum feitiço depois disso?


- Só há pouco tempo – disse –Depois que já estava de volta a Londres.


- Entendo! – fez mais uma anotação antes de se levantar – Então, vamos começar com os exames senhor Potter.


Enquanto isso, a morena continuava na recepção, sabia que iria demorar, por isso resolveu levar um livro para se distrair. Continuou lá por cerca de uma hora, quando o homem voltou acompanhando do médico.


- E então, o que aconteceu? – perguntou se levantando.


- Depois de alguns exames, descobri que o senhor Potter não perdeu totalmente a magia – o curandeiro começou a explicar – O que aconteceu, foi que ele gastou muita energia na batalha e precisava de algum tempo para que ela voltasse ao nível estável, por isso ele não conseguia realizar feitiços.


- Mas depois ela não ficaria normal de novo – estava bastante curiosa a respeito disso, não sabia que poderia acontecer algo parecido – Então por que isso não aconteceu?


- O senhor Potter ficou muito tempo sem utilizar sua magia, então é como se ela estivesse adormecida – continuou – Por isso vamos fazer um tratamento para recuperar a magia, logo ele estará como há dez anos.


- Que maravilha! – abraçou o amigo com toda a força que conseguiu – Eu sabia que tudo seria resolvido.


- Eu espero o senhor amanhã, bem cedo, no meu escritório senhor Potter – disse e viu o de olhos verdes balançara cabeça afirmativamente – Foi bom conhece-la senhora Potter, espero vê-la novamente em breve.


- Eu não sou a senhora Potter – Hermione disse extremamente vermelha – Nós dois somos apenas amigos.


- Oh, eu sinto muito pelo engano – o homem corrigiu na mesma hora – Então, começando o tratamento amanhã, espero ver alguma melhora dentro de poucas semanas.


Despediu-se dos dois e retornou a sua sala, então os morenos foram embora do local. Agora estavam bem mais animados e conversaram durante todo o caminho.


Uma semana se passou desde aquele dia, Harry estava fazendo o tratamento de recuperação de magia todo dia e a morena ia sempre com ele. A mulher estava sentada na recepção do St Mungus, estava adorando ficar lá, assim sempre tinha algo para fazer durante o dia. O curandeiro que atendia o de olhos verdes se aproximou dela.


- Senhora Weasley! – disse fazendo com que Hermione o olhasse – O senhor Potter quer vê-la.


- Está bem! – essa se levantou e foi em direção à sala em que já havia ido outras vezes,


Quando abriu a porta, encontrou o seu amigo sentado em uma cadeira e sorriu para ele.


- Oi Mione! – disse retribuindo o sorriso.


- Como você está se sentindo? – foi chegando mais perto.


- Um pouco cansado! – fez uma cara um pouco triste – Esse tratamento cansa um pouco, mas sei que vai valer a pena.


- Também tenho certeza disso – ficou feliz ao vê-lo tão esperançoso.


- Você vai mesmo ficar aí em pé? – perguntou com um sorriso maroto nos lábios, então pegou a varinha que estava em cima da mesa e a fez ir até eles com um feitiço – É melhor você se sentar, vai ficar mais confortável.


A morena ficou olhando para o objeto a sua frete e, em seguida, para Harry por diversas vezes. Então, se aproximou do se olhos verdes e o abraçou.


- Você conseguiu! – se afastou um pouco para poder olhá-lo nos olhos – Eu sabia que o tratamento iria dar certo logo.


- É só um feitiço simples! – tentou explicar - Ainda não consigo azarar ninguém.


- Mas é assim mesmo que começa – agora ela se sentou na cadeira para ficar de frente para o amigo – Logo tudo estará como se os últimos dez anos não tivessem acontecido.


- Nem tudo! – segurou a mão dela e a olhou bem no fundo dos olhos – E você sabe muito bem disso.


Hermione sabia muito bem do que ele tava falando, mas não queria comentar sobre isso, ainda era um assunto muito confuso para ela.


- Não vamos pensar sobre isso agora! – foi aproximando seu rosto perigosamente ao do moreno – Agora nos precisamos comemorar que sua magia está voltando.


A mulher não sabe de onde tirou coragem par beijar o moreno, mas foi exatamente o que fez. Ele também foi pego totalmente de surpresa, mas mesmo assim correspondeu ao gesto. Foram aprofundando cada vez mais, ela já estava sentada no colo de Harry quando o médico entrou local, fazendo com que os dois se separassem totalmente constrangidos.


- Acho que já é tudo por hoje senhor Potter! – o homem disse para quebrar o silêncio do local – Já pode ir para casa.


Eles foram embora evitando olhar para a cara do curandeiro, não saberiam como explicar o que havia acabado de acontecer.


Era uma sexta-feira de noite, o moreno havia acabado de sair do banho e se preparava para dormir quando resolveu ir até a cozinha beber um copo d’água, ao chegar na sala encontrou sua amiga sentada no sofá e lendo um livro.


- Pensei que já tivesse ido dormir! – disse ao se lembrar que quando o olhou para o quarto de casal, a porta estava fechada – O que está fazendo aqui?


- Esperando o Rony! – explicou desviando o olhar do livro pela primeira vez – Ele ia demorar hoje no ministério, mas já deve estar chegando.


- Sei! – sentou-se ao lado dela – Está tentando ser uma boa esposa, esperando seu marido chegar do trabalho – completou, ironicamente – Francamente Mione, esse não é o seu estilo.


- Não é isso! – marcou a pagina do livro e o colocou na mesinha a frente – Rony também acha que eu não devo fazer isso, mas eu gosto, ele está sempre ocupado e esse é um dos únicos momentos em que podemos conversar.


- Conversar, sei! – não conseguia, e também não queria, imaginar os dois sendo um casal – O Rony sempre demora assim?


- Ele é o vice-ministro da magia, é um cargo muito importante e cheio de responsabilidades – explicou – Principalmente quando o Lupin viaja para alguma reunião, sempre deixa um monte de trabalho aqui. E, ultimamente, ele tem feito muito isso.


Um silêncio instalou-se entre os dois e Hermione voltou a ler o livro. O moreno suspirou pesadamente várias vezes e ficou encarando os próprios pés.


- Sabe, tem uns dias que eu tenho pensado em uma coisa – falou depois de alguns minutos, fazendo a mulher voltar a atenção novamente para ele – Se eu tivesse voltado logo depois de derrotar Voldemort, será que nós teríamos sido um casal feliz para o resto da vida ou teríamos nos terminado tudo depois de alguns meses?


- Eu tenho pensado nisso praticamente a minha vida toda – começou agora encarando o amigo nos olhos – Acho que teríamos dado certo, nos amávamos.


- E não nós amamos mais? – perguntou parecendo um pouco triste.


- É claro que ainda nos amamos, da mesma maneira que antes, talvez até mais – isso fez com que Harry sorrisse por dentro, era a primeira vez que ela dizia que o amava depois que voltou a Inglaterra – Mas agora as coisas são diferentes, existem outras pessoas envolvidas.


- Sei muito bem disso! – passou a acariciar as costas da mão da morena – Por mais que eu sofra, não quero ser o responsável pelo fim do seu casamento.


Ficaram mais uma vez em silêncio, apenas se olhando profundamente. Seus rostos foram se aproximando cada vez mais, até que o de olhos verdes colocou uma das mãos nos rosto da amada, que apenas fechou os olhos.


- Eu te amo! – ele sussurrou.


- Eu também te amo! – respondeu da mesma maneira, antes de acabar com a distância que ainda havia entre os dois.


O beijo começou calmo mais foram aprofundando à medida que iam se deitando no sofá. Separam-se para buscar ar, então o homem passou a beijar o pescoço da amiga que soltou alguns gemidos baixinhos. Estavam tão distraídos que não ouviram os passos vindos da escada.


- Mãe! – ouviram a menina gritar e se separaram antes que ela chegasse mais perto.


- Pensei que você já estivesse dormindo Julie! – a mulher pegou a filha no colo, que a abraçou com muita força.


- Eu estava! – parecia muito triste, dava para ver algumas lágrimas caindo dos seus olhos – Mas eu tive um pesadelo.


- Foi só um sonho ruim! – começou a passar a não pelos cabelos vermelhos da menina – Não vai acontecer nada, você está a salvo em casa.


- Eu sei! – se levantou e enxugou o rosto com uma das mãos – Me desculpe.


- Tudo bem, é normal sentir medo às vezes – ela disse, também se levantando – Vou levar você de volta lá para cima.


- Não precisa! – a menina pediu – Posso fazer isso sozinha.


- Então, vou preparar um leite quente para você, vai te ajudar a dormir – a morena pegou a filha novamente no colo – Vamos até a cozinha.


Harry ficou sozinho na sala, colocou uma das mãos sobre os lábios se lembrando do que aconteceu há alguns minutos. Não conseguia parar de pensar que, a Julie ter aparecido bem naquela hora, podia ser um sinal, mas não queria acreditar nisso.


Menos de dez minutos depois, as duas voltaram para a sala e pararam bem em frente ao moreno.


- Boa noite mãe! – a garota deu um beijo na bochecha da mulher foi andando em direção as escadas.


- Não vai desejar boa noite para o Harry? – Hermione perguntou, fazendo a filha parar na metade do caminho.


- Boa noite Harry! – ela acenou para o de olhos verdes, sem sair do lugar, depois continuou seu caminho.


A morena sentou-se novamente no sofá. Os dois amigos permaneceram em silêncio por algum tempo.


- Ela é bastante independente! – ele finalmente falou, vendo a mulher ao seu lado balançar a cabeça positivamente – Até nisso ela se parece com você.


- Às vezes eu fico triste que ela não precisa mais de mim para tudo – explicou – Tenho saudade de quando ela era bebê.


- Não tenho filhos – começou – Mais imagino como deve ser gratificante cuidar deles e vê-los crescer.


- Isso é verdade! – confirmou – Tenho certeza de que logo você terá filhos, um monte.


- Não tenho tanta certeza! – respondeu parecendo triste – A única mulher que eu quero que seja a mãe dos meus filhos, não me quer como pai dos filhos dela – completou, segurando a mão da morena.


Hermione deu um pequeno sorriso e afastou o braço de perto dele.


- Não é que eu não quero! – falou, sem saber de onde tirou essas palavras.


- Quer dizer que se você e o Rony não tivessem casados, aceitaria ter filhos comigo? – perguntou segurando o rosto dela, fazendo com que o olhasse nos olhos.


- Não pensaria duas vezes! – sorriu ao dizer isso.


Voltaram a se beijar mais uma vez, dessa vez não durou muito tempo, pois logo ouviram barulho de chave vinda da porta e tiveram que interromper o contato dos lábios. Rony entrou na casa em seguida.


- Boa noite meu amor! – deu um selinho de leve nos lábios da esposa – boa noite Harry – virou-se para o amigo.


- Agora que o Rony chegou, não precisa mais da minha companhia – o moreno se levantou – Já estou indo dormir.


- Acho que já vou também! – o outro homem disse depois que Harry já havia desaparecido no andar de cima – Estou com sono, tive muito trabalho hoje.


- Vou com você – ela também se levantou.


Enquanto ia para o quarto, a morena não conseguia parar de pensar em tudo que seu melhor amigo disse naquela noite e em todos os beijos que haviam trocado. Estava cada vez mais difícil esquecer o amor de sua vida e manter o seu casamento feliz.


Quando chegaram a suíte, Rony começou a tirar o paletó para colocar o pijama.


- Você vai ficar ai Mione? – ele perguntou quando viu que a esposa continuava parada em frente a porta.


Ela foi se aproximando e deu um beijo bastante profundo. O ruivo a levantou do chão e deu uma volta completa em torno de si.


- Uau! – ele disse completamente sem ar depois que se separaram – Por que isso?


- Por nada! – sorriu – Será que eu não posso beijar o meu marido?


- É claro que pode! – deu mais um selinho na morena – Eu te amo.


Hermione passou a olhar para os seus próprios pés, sabia que tinha somente uma maneira de ”salvar” seu casamento e precisava fazer isso nesse momento.


- Sabe Rony! – começou voltando a olhar para ele – Já tem um tempo que você está me pedindo para termos outro bebê, acho que está mesmo na hora.


- Você está falando serio? – sorriu ao perguntar isso, a viu balançar a cabeça afirmativamente – Estou muito feliz por você ter tomado essa decisão.


- Eu sei que vai ser bom para nós dois ter um bebê em casa – estava tentando convencer a si mesma – E Julie vai adorar ter um irmãozinho.


Deu mais um selinho na esposa antes de terminar de se arrumar e entrar no banheiro.


Hermione sentou-se na ponta da cama e colocou a mão no rosto. Não era a coisa mais certa a se fazer, mas precisava tirar Harry da cabeça e era a maneira mais rápida de isso acontecer.

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