Quadribol






“Ninguém é melhor que ninguém. Só sabem fazer as coisas certas na hora certa.”


 - Maggie Lynn Dias -


 


O garoto de Dumstrang era perseguido por aonde ia. Ele estava treinando – tanto magicamente quanto fisicamente – no pátio central. Todas as garotas faziam questão de esticar o pescoço para dar uma espiadinha. Por enquanto, até agora, Mikaella foi a única que ainda não viu o garoto de Dumstrang.


- Olha lá, Mika, olha! – exclamou Kyra puxando o braço de Mikaella. Elas tinham acabado de sair da sala de aula de poções e o corredor estava lotado.


O garoto de Dumstrang conseguiu ver Mikaella, mas seus olhos confusos não conseguiram encontrá-lo. Talvez ele a conhecesse, talvez ele quisesse comentar de novo o quanto a noite estava linda. Ele tentava se esticar dentre a multidão.


- Ãhn? Aonde?


- Bem ali Mikaella!


- Uaaal! – exclamou Mikaella.


- Ah, você viu? Graças a Deus!


- Jake Linster ta um gatinho – comentou Mikaella olhando para o garoto que com certeza não tinha nada a ver com o garoto de Dumstrang.


- Argh! Eu desisto, Mika! – disse Kyra e logo virou as costas.


Mikaella ainda tentou por alguns segundos achar algo de extraordinário naquela multidão, logo em seguida ela foi para a sua sala comunal. O garoto que estava tentando se libertar da multidão foi engolido por ela de novo quando Mikaella virou as costas.


Naquele dia, na barca, estava escuro e Mikaella não se importou em detalhar os traços do rosto em sua frente. O que destacavam eram seus olhos verdes que nem folhas de carvalho. E o que fez o garoto de Dumstrang se lembrar de Mikaella? Com certeza seus olhos azuis cristalinos que brilhavam mais do que as estrelas naquela noite.


Agora Mikaella tinha treino de quadribol. Quando chegou a sala comunal ela subiu direto para o banheiro feminino, tomou banho e colocou as vestes do time.


Quando ela chegou ao campo de quadribol todos já estavam lá. Inclusive Celine Hampton, mas desde quando ela ta no time de quadribol?


- Atrasada? – disse Mikaella ofegante. Ela correu bastante pra chegar até lá – desceu quatro andares de escada, correu por sete longos corredores e atravessou um campo com uma vassoura na mão.


E adivinha quem estava lá para assistir o jogo? O próprio Peter D’Gonel. As meninas não poderiam fazer feio com o capitão do tim
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e da Valen ali.


- Em cima da hora, Devonne – respondeu o professor de quadribol, David Crownley – Todos em suas posições!


Seis vassouras se ergueram no ar. Celine Hampton estava como um dos artilheiros; rebatia as goles. O único medo de Mikaella era que ela rebatesse um direto na sua cabeça.


Crownley apitou e a guerra entre Devonne e Hampton começara. Mikaella era apanhadora, mas nos treinamentos eles enfeitiçavam uma bola comum de golfe, não queriam correr o risco de perderem o pomo de ouro.


Os olhos de Mikaella eram como olhos de águia, ágeis e perspicazes. Em menos de trinta segundos ela entrou a bolinha de golfe que disparava como uma bala. Mikaella mergulhou contra a bolinha e sentiu o vento passar por sua nuca. Uma goles; Celine! Mikaella impulsionou seu corpo para frente dando mais velocidade a vassoura. Ela estava quase perto de pegar a bolinha quando sentiu uma forte pressão no braço esquerdo. De novo uma goles; de novo Celine. Por alguns minutos Mikaella perdeu a bolinha de vistas, seu braço latejava de dor e tinha ficado avermelhada a parte atingida.


Mikaella voltou a rastrear a bolinha e mergulhou em sua direção mais uma vez. Agora um pacto com o seu pé direito fez com ela perdesse o controle da vassoura dando voltas e cambalhotas no ar até cair.


O professor Crownley apitou mais uma vez, agora para pararem. Todos pairaram no ar e desceram um por um.


O pé de Mikaella estava inchado e doía muito. Crownley tentou movimentar seu pé, analisá-lo para ver se tinha quebrado. Bom, ele tentou, Mikaella nem o deixou se aproximar de seu pé, doía demais.


- Pode ter quebrado – disse o professor com uma voz desanimada – Eu vou levá-la até Ala Hospitalar...


Celine estava junto com os outros ; de pé na frente de Mikaella com um sorrisinho suave e maléfico nos lábios. Também, depois de tanto tempo, derrubar Mikaella de uma vassoura é realmente uma vitória já que ela nunca havia caído desde a primeira vez que montou em uma.


- Vamos ter que dar um tempo aqui...


- Professor – interrompeu Peter – Se quiser eu posso levá-la.


- Não, não precisa...


- Por favor, professor – insistiu Peter.


Mikaella percebeu que o sorriso de Celine não estava mais tão radiante quanto antes.


- Tudo bem – cedeu o professor – Só cuidado com o pé dela, ela nem me deixou chegar perto.


Peter sorriu para Mikaella.


- Tudo bem professor, eu dou um jeitinho – Depois ele aproximou e abaixou-se até Mikaella – Consegue levantar? – falou ele oferecendo-lha sua mão de apoio.


Mikaella apoiou-se em sua mão e tentou se levantar. Em nenhum segundo ela encostou o pé no chão, meio cambaleante até reencontrar seu equilíbrio. Quando ela hesitou o primeiro passo Peter a pegou no colo. Uma surpresa. Pobre Celine, mesmo ganhando desta vez Mikaella sai por cima, literalmente. O desastre e a dor do seu pé rendeu ao colo de Peter D’Gonel.


- Melhor assim, num é? – perguntou ele.


- Bem melhor – respondeu Mikaella.


Mikaella não pôde deixar de olhar por sobre o ombro de Peter e ver a cara de Celine: a raiva reprimindo os lábios numa linha reta. Mikaella sorriu e jogou um beijinho para ela e logo viu sua cara ficar vermelha de raiva. Também, não é todo dia que se é levada para a Ala Hospitalar no colo de Peter D’Gonel.


Com cuidado ele colocou Mikaella em cima da maca, examinava seu pé enquanto esperava a enfermeira Jeniffer Patwiky.


- Não dever ter quebrado, deve ter sido só uma luxação – dissera Peter com as mãos trêmulas, hesitantes e delicadas no pé de Mikaella.


- Mas ta doendo muito – resmungou Mikaella.


- Eu sei, mas você realmente não me deixaria colocar a mão se estivesse quebrado – Peter ergueu os olhos até encontrar os de Mikaella e sorriu. Voltou os olhos ao pé dela com sua expressão séria e quase que profissional. – Mas como aconteceu mesmo? Eu só vi você perdendo o controle da vassoura e... Plaft!


- Celine Hampton acertou uma goles em mim.


- Ah, essas coisas sempre acontecem. Uma vez minha rótula esquerda saiu do lugar e foi parar bem aqui no lado – disse ele dando um tapinha no na lateral da perna, na altura do joelho – Pior foi a fratura externa. Cara, como aquilo dói!


Mikaella começou a se sentir nauseada só de pensar na fratura externa.


A porta se abriu e lá estava Dona Patwiky com uma garrafa pequena de vidro nas mãos que dentro continha uma espécie de liquido roxo e espesso que com certeza não era suco de uva. Ela colocou a pequena garrafa na cômoda ao lado da cama e apenas olhou para o pé de Mikaella, analisando.


- Pelo jeito eu trouxe a solução certa – disse ela sorrindo – É só luxação, querida – Ela destampou a garrafa e sua tampa na verdade era um copinho, ela colocou certa medida e ofereceu a Mikaella. – Toma isso aqui que você vai melhorar rapidinho. Só lhe recomendo ficar longe dos treinos por alguns dias.


- Dias? – disse Mikaella com o copinho na mão, hesitando – Sendo dias, temos prazos exatos de dois a seis dias, se for além que isso serão semanas.


Peter soltou um leve riso. Patwiky sorriu.


- Quatro dias – respondeu ela – Agora beba, Devonne, se não irei aumentar o prazo.


Mikaella virou o liquido roxo de uma vez. Tinha um gosto tão forte e amargo que seus olhos lacrimejaram e seu maxilar enrijeceu.


- O que é isso? – gemeu Mikaella ainda com o maxilar rígido.


- Descurainia é bem amarga mesmo, e essa receita leva uma boa dose dela – disse Patwiky


 


***


 


4 de setembro, 12h43min.


Querido diário,


Esse já é o meu terceiro dia em Wiztron. Uhuul! E as coisas estão começando a mudar, eu sinto isso. Por exemplo: o tímido Tom Guthrie pediu pra ficar comigo – na verdade ele pediu a Belle para falar pra mim que queria falar comigo. Eu não sei se devo aceitar. Nada contra a Valen, nada contra ao fato de ele ter 16 anos e nunca ter beijado ninguém... Talvez ele tenha mudado. Ultimamente eu tenho evitado de esbarrar com ele, mas vou parar com essa infantilidade e encontrá-lo.


Eu conheci um garoto no navio


Coisa banal de se escrever, mas eu nunca o vi em Wiztron.


Bom, o que vem acontecendo de lá para cá num é muito extraordinário. Ganhei nota máxima em poções e em trato de criaturas mágicas – e essas nem são minhas matérias prediletas. Michelly ta meio distante de mim, mesmo ela estando perto, nós quase não nos falamos porque ela ta ocupada demais com as NOM’s. E minha melhor inimiga íntima tentou me matar hoje de tarde no treinamento de quadribol, ela acertou uma goles em mim, mas ela acertou no meu pé, o que causou uma luxação pavorosamente dolorosa, eu não quero me gabar, mas essa vitória não foi considerada já que eu sai de lá no colo de Peter D’Gonel – ele me levou para enfermaria e tive de tomar uma coisa roxa e azeda. Depois ele me trouxe para o salão comunal. Desta vez não foi no colo, eu já conseguia colocar o pé no chão, mas ainda doía, ele só me deu apoio. Ele é tão atencioso e divertido.


Eu tenho que ir, aula de Transfiguração com Felícia Scrimegeour.


xo xo, Mika.


 


Mikaella  fechou o diário junto com a caneta dentro dele, enfeitiçou-o com o Proterius – um feitiço que impede tal objeto de ser tocado por outra pessoa que não seja quem o conjurou (no caso, a Mika), porém, quem tocar no objeto terá todos os dedos da mão quebrados –, colocou-o  entre o colchão e o estrado da cama e foi para aula de Transfiguração.


 


Voltando ao assunto polêmico: o garoto de Dumstrang. Por toda sua agilidade, veemência, nobreza, habilidade e uma incrível velocidade nos pés o garoto de Dumstrang foi direto para a Bolts.  Kyra não se abalou nem um pouquinho, porém, já fez amizade com o garoto – rápida ela, né? –, Michelly ainda está só na base do “oi”, Belle ainda não se interessou muito e Mikaella...  bom, Mika é um caso difícil, quer dizer, ela não o encontrou ainda, ou o reencontrou. E agora não é mais preciso fazer mistério já que Kyra o conhece, o nome dele é Alex Lavousie Gallabriel e ele é Alemão – não do tipo alemão padrão, mas do tipo moreno, cabelos castanhos, olhos verdes –, mas mora na Austrália desde pequeno.


 


- Boa tarde meus amores – exclamou a professora.


- Boa tarde – disse todos em coro.


A professora caminhou até a mesa mogno, pegou uns objetos e cada um foi voando para a cada mesa de um aluno, ela manuseava sua varinha com leveza enquanto dirigia os objetos. Um galho, um pente, um porta-lápis, um broxe...


- Oh! Temos um rostinho novo aqui – disse a professora sorrindo para o novo garoto – Eu o vi treinando, meus parabéns. Eu sou a diretora da Bolts e também sou a sua professora de transfiguração, Felícia Scrimegeour.


- Alex Gallabriel – disse ele sorrindo de volta.


- Seja bem-vindo, querido – Ela voltou para a turma que aguardava sem saber o que fazer com os objetos postos em suas mesas. – Bom, hoje nós vamos transformar esses objetos em miniaturas de dragões... – A professora pegou a varinha, apontou para o garfo que havia em sua mesa e pronunciou o feitiço: – Draconifors.


O garfo se retorceu um pouco até formar uma miniatura de dragão chinês. O rabo longo, o pele de textura grossa era vermelha. Ele soltou algumas faíscas de fogo e grunhiu, ela o pegou na mão, delicadamente e foi caminhando pela sala com o dragãozinho nas mãos.


- Ele é inofensivo, domável e apenas solta algumas faíscas de fogo, nada letal. E quanto a raça d dragão, é só você pensar em uma quando verbalizar o feitiço. Agora façam o mesmo – incentivou a professora.


Rapidamente todos sacaram suas varinhas e apontaram para o objeto que havia em suas mesas, ansiosos. Alguns pronunciavam o feitiço errado – draconicors, drafonicorns, draconivors – e conseguiram retorcer o objeto, mas Mikaella conseguiu transformar o broxe em uma galinha que cuspia fogo. Felícia olhou para ela quase que apavorada.


- É raro dragão da Austrália – inventou Mikaella – O chikenifors.


- Sério? – disse a professora desconfiada.


- Não.


A professora suspirou.


- Tudo bem, pelo menos você conseguiu transformar seu objeto em alguma coisa – disse a Felícia olhando as outras mesas onde os alunos só conseguiram retorcer seus objetos em coisas bizarras – Oh, Nathanel Banks Sculpper, certo? – perguntou ao garoto que estava sentado na cadeira ao lado de Mikaella. O garoto apenas afirmou com a cabeça, com um sorriso orgulhoso. – Essa é a miniatura perfeita do dragão Olho-De-Opala. Parabéns, Nate!


Nathanel olhou para Mikaella e sorriu presunçoso. Ela que costumava levar todos os pontos pela Bolts agora conseguira transformar o broche em uma galinha que não parava de cacarejar e soltar faíscas verdes pelo bico.  Mikaella bufou. Quem levou os pontos desta vez foi um Sculpper. Mas Devonne superar essa.


- Estão liberados – disse a professora quando o sino tocou.


Mikaella, como sempre, sentava-se lá na frente, o Alex, como não tinha muitas opções de lugares pelo fato de todos já estarem ocupados, sentou-se lá atrás. E mais uma vez a fofa da Mika não o viu, e como ela saiu disparada da sala de aula, não o viu de novo. Talvez ela esteja precisando de óculos ou nada que o feitiço Oculus Sanare resolva.


Mikaella voltou a sala comunal para guardar seus livros e colocou sua miniatura de galinha numa pequena caixa de presente, pegou um pedaço de pergaminho e escreveu:


Estive pensando em você, querida.


xo xo, Mika.


Ela que entenda como quiser, mas essa é a forma mais clássica de chamar alguém de galinha, ou, como preferir, o jeitinho Mika de chamar sua inimiga íntima de galinha. Ela prendeu o pergaminho à caixinha e o amarrou no pé de Evy.


- Entregue apenas à Celine Hampton. Entendeu?


A coruja bateu as asas como se tivesse entendido o que Mikaella dissera e logo depois voou pela janela a fora.


- Ai caramba! – exclamou Michelly ao entrar na sala. Ela estava eufórica e agitada. – Ele quer falar comigo, o que eu faço?


Mikaella continuou parada sem saber o que fazer e deu de ombros.


- O que é que ta acontecendo?


- É melhor eu não deixar ele esperando.


- Mas quem quer falar com você?


- Tchau! – E Michelly saiu sem responder a Mikaella.


- Ah, claro, o Tchau é um garoto legal – disse Mikaella irônica para o nada.


Ela respirou fundo e saiu da sala sem intenção de seguir Michelly. Mikaella foi para o pátio de pavimentação. O enorme pátio tinha um grupinho de bruxos jogando pedras cuspideiras. Ela se aproximou para saber qual era o objetivo do jogo: a cada pedrinha colorida que você tirava do circulo de giz valia cinco pontos, mas perde quatro pontos quem deixar a própria pedrinha sair do circulo. Não era complicado.


- Quer tentar? – perguntou o garoto que estava jogando e que pelo visto havia perdido.


- Claro!


O garoto entregou suas pedras a Mikaella.


- A propósito, meu nome é Lucas Remburg.


- Mikaella Devonne – respondeu ela sorrindo.


O jogo era mais fácil do que parecia. Nove pontos – pedrinhas – para Devonne e seis para o seu adversário.


- Você é minha heroína! – exclamou Lucas – Faz duas semanas que eu to tentando vencer esse cara!


Mikaella olhou para o rosto do garoto que ela acabara de vencer.


- Matthew Dashwood – disse o garoto sorrindo.


Ela sorriu para ele.


- Interessante?


Mikaella reconheceu o timbre da voz que sussurrou perto do seu ouvido.


- Nate! O garoto exemplar da aula de transfiguração – dizia Mikaella enquanto entregava as pedras ao Lucas e saia dali sutilmente conversando com o Nathanel – Você precisa me ensinar aquilo.


- Claro! O titio Nate explica – disse ele se gabando.


Mikaella riu.


- Você é ridículo...


Com a mão no ombro direito de Mikaella, Nate a guiou até um banco. De seu bolso ele tirou duas canetas esferográficas que não prestavam mais e colocou em cima do banco, no pequeno espacinho que havia entre os dois.


- É bem fácil, é só verbalizar o feitiço – explicou ele fazendo o mesmo que a professora havia feito hoje cedo.


A caneta se retorceu e se transformou em uma miniatura de dragão verde-galês comum.


Mikaella havia entendido tudo, era fácil! É só apontar a varinha para o objeto de dizer:


- Draconifors.


A caneta se retorceu e... nada. Ela ficou retorcida como um galho de árvore, uma escultura abstrata, um papel enrolado e amassado.


- Que gracinha – disse ela ironicamente.


Nate riu.


- Ainda prefiro a chikeniforns.Toma, esse é seu – disse ele colocando o dragãozinho no ombro de Mika – Presente.


Os olhos azuis de Mikaella se arregalaram involuntariamente e um sorriso se alargou em seu rosto. O dragãozinho em seu ombro grunhia e era um som até agradável de ouvir.


- Obrigada Nate.


Ele sorriu satisfeito.


- Você merece, apesar de não saber fazer um – disse ele irônico.


Mika fechou a expressão sorridente, mas era difícil ficar brava com o Nate. Logo voltou a sorrir quando sentiu a calda do dragãozinho roçar em sua nuca.


- Bom, Mika, você é um doce, mas como todo doce uma hora enjoa...


Mikaella o encarou perplexa.


Ele riu de novo.


- To brincando, meu bem, mas eu tenho que ir, infelizmente – disse ele fazendo biquinho – Marquei um piquenique com Janie, minha namorada.


Mikaella sorriu.


- Então isso retira o infelizmente?


Ele refletiu um pouco e depois assentiu.


- Eu gosto de você – comentou ele.


Ele se levantou e deu um beijinho na testa de Mikaella.


- Tchau.

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