Capitulo 6
Capitulo 6 ***
Já eram 8h 30 da noite, a trovoada estava cada vez mais forte, e Hermione acertara ao dizer que era perigoso: Não se podia ver mais nada do lado de fora da casa. A não ser pequenos flashes de hora em hora eram visíveis, através das luzes bruxuleantes que os raios provocavam... Sombras assustadoras se formavam através das cortinas. Vermelhas.
A campainha tocava freneticamente, e eles não sabiam quem era, mais tinham certeza de uma coisa. Não era uma escoteira de 7 aninhos vendendo caixas de biscoito.
Ah, não era mesmo.
- Não, eu não liguei pra pizzaria, e mesmo se o tivesse feito eles viriam pela rede de Flu, e não pela porta... Certo?
Ele a puxou para trás de si.
- É, tem razão... – Logo ele emendou, vendo os olhos castanhos vidrados no seu, com um brilho de medo. - Não se preocupe, eu estou aqui, Não deve Ser nada...
E embora a voz dele não fosse das mais convincentes ela não estava realmente preocupada agora. Afinal, ele estava ali.
É ele estava.
Sorriu.
Draco, por sua vez, a olhou com certo desconcerto, as bochechas avermelhadas deixavam claro que ele ‘quase nunca’ era assim: protetor.
Retribuiu o sorriso sem jeito para a morena. E se virou em direção à porta de entrada.
Puxou a barra da velha e surrada calça jeans para cima, tentando pisar com cuidado pelo chão frio, esbarrou sem querer em um criado mudo, e deixou cair o abajur, cacos de lâmpadas voaram para cima do tapete felpudo.
Ele olhou por sobre os ombros, pedindo desculpas com os olhos.
Se ela era atrapalhada, ele era o quê?
Ela riu dele, riu da situação, riu do medo tolo que estava sentindo. Ele acompanhou as gargalhadas, e um minuto depois os dois estavam abraçados, ainda rindo, quando ele a puxou para evitar que ela pisasse nos cacos e se ferisse.
Foram para porta. Agora juntos.
A porta creme que dava entrada a sala estava a poucos palmos. A maçaneta dourada reluzia a luz fraca do outro abajur que Draco, ainda, não tinha quebrado.
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