Os opostos se atraem
Harry, já havia contado a Dumbledore, sobre seu sonho.
Havia, o que quer que fosse, um Sacerdote dos Antigos em Hogwarts e o outro na
China. Os dois estavam no escritório do velho bruxo, sentados.
– Muito bem, Harry – agradeceu Dumbledore.
– Professor, e aquele negócio do professor Felix? – perguntou
meio exasperado, pois a mais de uma semana não tinha resposta.
– Não sei como lhe dizer isso, mas acho que tem haver com
esse Sacerdote. O Professor Felix não se lembra de ter invadido seus
sonhos. Lembra-se apenas vagamente de um sonho.
– Ah! Só? – desapontou-se Harry.
– Só, Harry – Dumbledore pigarreou. – Mais alguma coisa?
– Sim. Quando eu vou poder entrar na Ordem? –
perguntou num meio sorriso.
– Quando for maior de idade – garantiu-lhe. – Mas creio que
você já fez mais do que qualquer um que esteja dentro dela.
– Imagine se eu estivesse dentro dela.
– Harry, você conhece o destino que tem. Vou fazer o todo
possível para facilitá-lo. Estou realmente impressionado com a sua paz de
espírito. Você já contou a profecia a mais alguém?
– Já... Rony, Hermione e Sara – disse cauteloso.
– Que bom que teve coragem. E que bom que têm pessoas de
confiança, Harry. Agora precisamos falar, desses seus treinos noturnos. Você
precisa de uma sala segura, ampla e resistente, não é mesmo?
– É... seria bom – Dumbledore abriu a gaveta de sua
escrivaninha e apanhou uma chave.
– Sala de testes abandonada. Masmorras sul. A maior e mais
vazia. Ninguém vai lá a anos – disse Dumbledore analisando a chave. – Tome.
– Obrigado, professor.
– A senha daquela Sala é... Adoro Mamutes.
– Tem que usar a chave e a senha?
– Isso. Quando virar a chave, fale a senha.
O trio e Sara, tiveram as suas aulas calmamente, exceto por
uns pedidos para que Harry recomeçasse a AD.
– Eu odeio transfiguração! – reclamava Sara.
– Eu gosto – disse Hermione.
– Ah... eu sou meia boca – disse Harry. – Prefiro feitiços ou DCAT.
– Feitiços é fácil – disse Rony.
– Quando se tem uma Hermione por perto, mais ainda.
– Se lembra do trasgo no banheiro?
– Claro...
Harry entrou no Salão comunal, com seus companheiros e subiu
para o dormitório masculino, retornando com um espelho, duas chaves, um
pergaminho velho, uma capa de invisibilidade e um livro para elementais.
– Nossa! para que tudo isso? – perguntou Hermione.
– Se te contasse, teria de te matar – disse Harry brincando.
Harry colocou tudo num banco do sofá e sentou-se ao lado. Pegou o espelho e
tirou a chave com "MM" do bolso. – Lupin! LUPIN! REMO LUPIN!
– Harry não adianta chamar. Ele está à quilômetros – ralhou
Rony, como se o amigo estivesse louco.
– Ah! Olá, Harry – ouviu se a voz de Lupin e todos se
entreolharam, saltando para ver com Harry o espelho mágico.
– Um espelho de dois lados!
– Oi, Lupin – disse feliz.
– Olá Rony, Hermione e SARA! Seu pai disse para você se
cuidar eu nunca mais pegar uma detenção.
– Ah! Ótimo – disse desapontada. – Como se a culpa tivesse
sido minha.
– É... Ei Remo – chamou-o Harry. – Sabe para que serve isso?
– disse Harry mostrando a chave.
– Ah! Você assaltou outra vez o Filch?
– Foi – Hermione o olhou repreensiva. – Sabe para que serve?
– Seu pai era dono dela, mas nunca nos disse para que servia.
Disse que na hora certa, ira nos dizer.
– Pensei que vocês não tivessem segredos entre vocês – disse
Harry erguendo a sobrancelha.
– É. Nós guardávamos alguns segredos, íntimos – disse coçando
a barba rala. – Se é que me entende.
– O.k. Bom, então não adianta. Não sei aonde usar.
– Sinto, não poder ajudá-lo. Essa chave foi pega juntamente
com o mapa do maroto – Lupin parecia também interessado na chave. – Mas, e você,
treinou?
– Dumbledore me deu a chave de uma sala para eu treinar. Eu
ia fazer isso, depois de conversar com você.
– Ótimo. Quanto mais você tiver controle sobre seus poderes,
menos ameaçadas são as pessoas a sua volta. Se bem que o elemento mais
destrutivo seja o fogo...
– Remo – interrompeu-o Harry. – Eu vou ter que sair. O salão
ta começando a encher e não quero que vejam isso.
– Ah, claro, Harry. Tchau.
– Tchau, Remo.
Quando o rosto de Lupin desapareceu, Sara e Hermione estavam
olhando para Harry e Rony para o espelho.
– Vai treinar? – perguntou Hermione. – Os poderes elementais?
– É, vou. O que houve Sara? – perguntou pois ela parecia
cabisbaixa.
– Nada...
– Quer trei... ir junto, comigo? – perguntou Harry a Sara.
Rony deu um sorrisinho travesso e Hermione pareceu apreensiva. Harry mesmo que
tivesse vontade de contar aos amigos, prometeu a Sara, que não iria contar.
Realmente, um Elemental do Sol era muito destrutivo, mesmo sem querer. Sara
pensou duas vezes antes de aceitar.
– Tudo bem.
Os dois foram andando pelos corredores, calmamente.
Harry optou por um caminho, sem muitos atalhos, pois gostava de andar com ela.
– Se você treinar, terá menos problema em se controlar –
disse Harry. – Antes eu ficava com o olho dourado direto, agora que treinei um
pouco, ele só muda mesmo quando estou furioso.
– Deve ser por isso que a maioria dos elementais de fogo, se
aliaram a Você-Sabe-Quem...
– Voldemort.
– ...Eles eram varridos da convivência humana, por medo.
Todos nos temem. Ainda mais quando você além de tacar fogo em tudo, quando se
estressa, faz um terremoto.
– Confesso que os meus elementos são mais fáceis que os seus.
– Eu nunca mais vi esses poderes em mim, desde que meu pai,
me colocou em tratamento. Passei um ano tomando umas poções estranhas. E agora
você chega e liberta tudo, do nada. Eu percebi que as coisas mudaram, desde a
detenção.
– Desde o nosso beijo – disse Harry maroto.
– Que seja. Mas isso não deveria ter acontecido. Meu pai se
esforçou para que eu pudesse ter uma vida normal.
– Mas você ainda pode ter uma vida normal – disse Harry
colocando a mão no ombro dela, enquanto andavam. – Está tudo aqui – disse
apontando para o livro. – Andei lendo ele hoje.
– Você foi maluco em chegar perto de mim, naquele estado. Não
são chamas normais.
– Eu sou teoricamente mais forte que você. Posso neutralizar
o seu fogo.
– Mas você não sabia disso.
– Não, mas deduzi. E se você voltar a se descontrolar, eu vou
estar lá para apagar o teu fogo.
– Isso soa estranho – disse marota. Harry riu.
– Para mentes poluídas...
– O que está insinuando?
– Nada...
– Aonde é a sala?
– Depois desse corredor.
Os dois chegaram na porta e Harry fez como Dumbledore havia
lhe dito. Girou a chave e disse "Adoro Mamutes". A Porta se abriu e revelou a uma
ampla sala, recoberta de teias de aranha e musgo. Harry teve a impressão de uma
manada de ratos passarem por seus pés mas depois que olhou não havia mais nada.
Havia uma grossa parede de pedra no final da Sala onde Harry imaginou, que todos
miravam, pois a parede estava um pouco esburacada.
– Nojento, mas perfeito – concluiu Sara.
– Rimando de novo – disse rindo. – Nojento por enquanto – Harry fez a sua pose de concentração
patética. Um pé a frente e o outro atrás, pôs a língua para fora, mordendo-a e
juntou as mãos como se fosse rezar. Sara riu. – Lá vai...
Harry conjurou muita água e fez um pequeno tornado com ela. Sara já
usava a magia limpar, para retirar as teias, mas o problema estava no musgo. Com
muita pressão na água, Harry conseguiu fazer uma lavagem extraordinária,
restando apenas montes de sujeira que sumiram facilmente com um Feitiço de
Sumiço.
– Não acredito que Hogwarts, pudesse ter uma sala tão imunda.
– Eu queria te ver usar os seus poderes, primeiro. Você sabe
alguma coisa?
– Não... Só sei me descontrolar – Harry pegou o livro e
abriu-o na parte do Elemental do Sol.
– Tenta esse... Meteorus – disse Harry. – Tem que usar
a varinha. E... você tem que pensar em pedra incandescente.
– Ammm... Só? – perguntou incrédula. Harry estava sentado a
um cantou e Sara estava de pé, posicionada.
– Só... – Sara se concentrou. Apontou a varinha para a parede
grossa.
– Meteorus! – nada – Meteorus! – nada
– METEORUS! – Nesse momento, cordões avermelhados começaram a sair da base
da varinha e se concentrar na sua ponta, desenvolvendo espirais, enquanto, algo
que parecia uma bola de pedra, rapidamente crescia um pouco a frente ponta. De
repente, aquilo, o que quer que fosse, disparou com uma velocidade
impressionante, em direção à parede, deixando uma cauda de fogo para trás. O
choque foi tão barulhento que a sala inteira tremeu. Harry segurava o seu
coração, que havia praticamente saído pela boca e Sara não estava diferente.
Depois do choque inicial, viram que a parede que ela mirara, avia virado em
escombros. O mais estranho é que ela começou a se recompor.
– Muito bom – disse Harry com a voz falhando. – Cuidado para
aonde aponta essa coisa.
– Nossa! Que susto!
– Comigo não foi diferente. Imagine, de uma hora para outra
aparece um raio na tua frente.
– Cansei. Estou cansada.
– Normal. Agora é minha vez – Sara se sentou ao lado e Harry
se posicionou. Ele iria fazer um ataque, mais forte e mais cansativo que um
simples relâmpago.
Sara o observou. A magia que acabara de fazer, a esgotou de
uma hora para outra. A parede que ela havia destruído, já se recompunha. Harry
agora mirava nela, se concentrando. Sara ficou apreensiva, se preparando para um
susto, mas então um simples feixe de água irrompeu da varinha dele. Era muito
fino e quase tão rápido quando um raio, atravessou a ampla sala. Ao entrar em
contato com a parede do outro lado, esta se distorceu, parecendo banhada em
liquido, então uma corrente elétrica visível perpassou pelo fino fio de água,
que ainda mantinha ligação com a varinha e se chocou com a parede. Até ai o
procedimento foi muito silencioso, mas depois que a muralha se congelou
instantaneamente e explodiu em milhares de floquinhos que banharam a sala, houve
um estrondo surdo. A sala ficou de uma hora para outra, branca e fria e Sara se
encolheu.
A muralha desaparecera.
– Harry, essa foi boa. Brrrreee que frio – Harry ainda
estava impressionado com o que fizera. Aquilo não era para qualquer um.
– Isso era para ser uma das coisas mais avançadas... Acertei
de primeira.
– Você se da bem com seus elementos, então – concluiu Sara.
– Nem estou cansado! A medida que treinamos, parece que a
nossa energia aumenta.
– Harry, eu estou com frio – Harry a olhou
descrente.
– Você não controla o fogo? – disse como se aquilo
fosse óbvio.
– Controlo, mas to muito esgotada.
– Eu não estou com frio. To normal.
– Claro, você é um Elemental da Tempestade! E ainda por cima,
agora que você despertou meus poderes, devo sentir ainda mais frio, que as
pessoas normais, a não ser que use meus poderes.
– Ammm... Então o Baile de Inverno vai ser complicado.
– Não vai, não. A gente vai dançar...
– Entendo – disse Harry sorridente.
– Mas eu ainda estou com FRIO! Vamos embora ou descongela
tudo!
– Ammm... – Harry se concentrou. Nada. – Só consigo esfriar
as coisas.
– Humpft, inútil.
– Não sou inútil... vem cá, vou te esquentar – Sara ergue as
sobrancelhas.
– Você não perde tempo, não é?
– Com você, meu tempo nunca estará sendo perdido – concluiu
sorridente. Abraçando-a, aonde ela estava sentada, pois não havia nem se mexido.
– Ah... – Sara corou.
– Viu! Até fiz você ficar vermelha de vergonha – Sara se
enraiveceu, ainda apertada pelos braços de Harry. – viu agora é de raiva. Te
esquentei, não foi? Puxa, estou até com calor aqui – mas Harry permaneceu
abraçado. – Uma brisa faz bem, às vezes – então um vento passou por eles e os
dois estremeceram.
– Seu idiota! Vamos pegar uma friagem!
– Atchow! – Harry espirrou. – Quê?
– Atchin! – Sara ficou vermelha de raiva. – Idiota.
Cuida com esses poderes!
– Ai... Esqueci – desculpou-se.
– Me solta, Harry.
– Mas ta tão bom.
– Mas não lhe dei essa folga. Além do que já nos esquentamos.
– Podíamos nos esquentar mais – disse mansinho. Sara fez
novamente a sua cara de fúria. – Você é tão bonita, quando está brava – ela
corou de vergonha. – E envergonhada mais ainda – Harry deu um beijo na sua
bochecha.
– O que você quer, Potter?
– O mesmo que você, McLagan.
– Eu quero ir embora.
– Humpft – Harry a olhou desconfiado, soltando-a. – Sei – ela
permaneceu lá, encarando-o, com uma cara inexplicavelmente brava.
– Preciso ir, Potter.
– Se você não percebeu, não estou a impedindo – disse
mostrando as mãos.
– Ah – ela pareceu meio desconcertada.
– Porque tão durona?
– Não sou qualquer uma, Potter – disse firme se levantando.
– Eu sei que não.
– Sabe, é?
– Sim. Por isso me apaixonei por você – disse com veemência.
Sara estancou, nunca o ouvira dizer aquilo, tão francamente. Estaria falando a
verdade? Ele já havia falado tanta coisa e depois provara ser verdade. Poderia
acreditar nas palavras dele? E o que ela sentia por ele? Estaria apaixonada por,
HARRY POTTER? Assim como o restante da comunidade bruxa feminina?
– V-você só pode estar brincando, Potter – Harry respirou
fundo e se levantou, ficando de frente para Sara. Tudo a volta, já havia
descongelado. Ele olhou calmamente nos olhos dela e disse.
– Não estou brincando. Você não sabe o que eu senti hoje de
manhã, quando pediu para eu não te olhar mais.
– Harry – disse Sara espantada. Ela começou a sentir o
fogo nascendo em pela sua pele, literalmente.
– Sara, você poderia esquecer tudo que eu sou, tudo que todos
acham de mim, tudo o que tenho que fazer. Para ver só o Harry? – Harry estava
sério como ela nunca vira. – Sinceramente, nós pesamos demais nas outras
pessoas.
– Porque me pede isso?
– Por que eu trocaria tudo para viver normalmente. Queria
poder esquecer de tudo.
– Não deve ser fácil, viver assim...
– Pensei que seria mais difícil.
– O que torna menos difícil?
– Amizade e, agora principalmente, você.
– Mas Harry, só lhe conheço a uma semana.
– E já me conhece mais do que muitos de antigos amigos meus.
– Eu não te conheço – disse brava.
– Ah, conhece. Claro que me conhece.
– Mas... mas...
– Eu estou te pedindo para esquecer o mundo, por enquanto.
– Mas eu não posso.
– Porquê?
– Olha – disse mostrando-lhe a mão, que estava em chamas. –
Sempre me acontece isso, quando você está perto. Posso me descontrolar e te
machucar – Harry pegou a mão dela, que estava pegando fogo, e ela imediatamente
retornou ao normal, esfriando-se a sua superfície. – Você é literalmente maluco.
– Só se for por você – disse rindo. – Puxa, essa velha.
– A pior, até agora – disse balançando a cabeça.
– Você vê? Como é bom, quando estamos assim?
– Assim como?
– Quando um acalma os problemas do outro.
– Eu acalmo mesmo os seus problemas?
– Mais do que qualquer outra pessoa. E eu queria fazer o
mesmo por você.
– Mas no momento, está me dando mais dor de cabeça – disse
passando a mão livre no cabelo. Harry chegou muito perto, mas sem beijá-la,
apenas para sentir a sua respiração. Deu lhe um abraço carinhoso e ela aceitou.
– Você não pode viver fugindo das pessoas – ela ficou quieta
então pergunntou: – Melhorou? – ainda abraçado.
– Claro...
– Que bom. Não sabe como estou feliz em ir ao baile, com
alguém especial como você, meu solzinho.
– Vai começar com apelidos? – disse se afastando e o olhando
incrédula.
– Não gostou?
– Mais ou menos. Que você acha de eu te chamar de rainho?
– Aca! Melhor não.
Seguiu-se um silêncio, onde eles apenas se olharam. Ainda
abraçados. Os dois estavam pensando no que sentiam um pelo outro. Harry olhava
nos olhos castanho-esverdeados de Sara, enquanto esta olhava nos verdes-vivo de
Harry. Eles deram um leve, mas sincero sorriso. Harry se aproximou de Sara, e a
milímetros falou:
– Esqueça o mundo – pediu-lhe com carinho Harry. Então Sara
se aproximou o restante da distância que separavam os seus lábios.
O beijo foi quente e cheio de amor. Eles não sabiam, mas era
realmente isso que sentiam um pelo outro. Sentindo a ligua quente e macia de
Sara, ele a apertou mais contra si e esta colocou a mão entre os cabelos de
Harry. O beijo foi se aprofundando, e algo que não queriam, era se soltar.
Depois que se soltaram Sara parecia pensar em alguma coisa.
– O que foi? – perguntou Harry preocupado. – Não gostou?
– Não, é que... você já percebeu? Os opostos se atraem...
Isso é ridículo.
– Faz sentido – disse aliviado, pensando na lógica do que ela
havia falado. – E então?
– Então o que? – perguntou sorrindo. Ela havia gostado.
– Quer namorar? – a sua face passou de prazer a
espanto.
– Eu não posso! – disse assustada.
– Ah... como você é dura na queda – disse Harry cabisbaixo. –
Porque, não pode?
– Por que... por que... – Harry a olhava impaciente. – por
que não. Não pega bem eu começar a sair com você, assim, tão cedo.
– Só por isso?
– Não! – disse preocupada. – Olha Harry, nada contra você,
mas deixa isso para outra hora – nesse momento Harry imaginou como seria difícil
convencê-la a casar com ele, então começou a rir. – Do que está rindo.
– Imagine como vai ser, no dia que eu te pedir em casamento –
Sara arregalou ainda mais os olhos e Harry riu. – Calma. Não pretendo fazer tão
cedo.
– Merlin me livre, de me casar com um traste como você.
– Ainda se acha superior! – indignou-se. – Um traste por quem
você ta gamadinha – Sara o olhou inquieta, de canto. Estava pensando o
quanto é difícil não se apaixonar por Harry. Como Hermione agüentou? Tinha que
ter uma aulinhas com ela. Então ela cruzou os braços. – Também to gamadão por
você – disse Harry com simplicidade, dando-lhe um beijo na bochecha. – Vamos?
– É, antes que mais algo aconteça – disse brava. – Amanhã
temos que ir a Hogsmead. Da próxima vez que viermos aqui, vamos estudar mais do
que conversar.
– Você quer dizer namorar – corrigiu Harry.
– Eu quis dizer conversar.
– Então quer dizer que teremos mais encontro e que voltaremos
a "conversar"? – Sara apertou os olhos e pois as mãos na cintura.
– Escuta aqui, Harry, eu tenho que aprender a controlar esse
fogo. Se não quer me ajudar, não posso mais estudar com você.
– Tudo bem – disse aborrecido. Pegou todas as coisas que
havia trazido –, estudaremos. Vamos?
– Sim.
Os dois andaram pelos corredores, até que dobraram uma
esquina e encontraram dois estudantes se amassando, que pararam para ver quem
chegara.
– Potter e McLagan – disse a voz de Malfoy. – Casalzinho
vinte.
– Nossa McLagan, como você é uma traidora – disse Katie, a
amiga do quarto ano de Sara.
– Quê?
– Se esqueceu de suas amigas?
– Nunca. Eu combinei de ir com elas amanhã em Hogsmead –
enquanto isso Harry encarava Malfoy numa feição de cautela. – Você que anda
sumida...
– Vai conseguir mais uma capa, não é Potter? – perguntou a
voz azeda de Malfoy.
– Do que você está falando? – perguntou Harry incrédulo.
– Quando todos souberem que Harry Potter, o heróizinho, está
namorando a filha do ministro, com certeza sairá na capa de alguma revista.
– Mas eu não estou namorando ela – disse Harry ainda calmo.
Estava testando o seu sangue frio. – E se estivesse, não seria para aparecer
numa revista, Malfoy – o loiro fez um barulho de descrença. – Com licença,
Malfoy. Venha, Sara – a garota ainda discutia com Katie e relutou um pouco em
prosseguir com ele. Harry pode sentir que ela estava quase estourando com seus
poderes elementais. – Calma Sara.
– Ela... ela... ah... maldita. Disse que eu trai a confiança
de Juliane, só porque ando com você.
– Diga-me, aquela Juliane é interesseira, não é? – perguntou
calmo.
– Humpft. É, um pouco.
– Percebo. Não esquente. Vamos dormir, estou morto de
cansado. Amanhã temos treino de quadribol...
– Ótimo, mais uma seção "Eu sou o melhor" – Harry riu.
valeuuu pelos comentários....
quero mais!!!
Olha... eu usei tipo a combinação entre fogo e terra, como elemental do sol, porque eu achei palha "elemental da erupção" ou "Elemental do Vulcão" Que que eu ia por atrás das cosadas da SARA?? Enfim, ainda tem mais coisas envolvendo tais sinbolos...
Agora quem me perguntou se o voldemort é um elemental... olha ele é o lorde das trevas, é necromancer e, sim, é elemental. Não digo até que ponto, mas tem uns esquemas no final, girando em torno dos simbolos dessa fanfic... tipo não vou dar muitas pistas.
valeu! continuem comentando... as perguntas não muito capciosas eu respondere!!!
--- remasterisei alguns "errinhos" nesse fic... =P tipo, agente deixa passaar despercebido... vou ler tudo amanhã e corrigir o que conseguir... vou dar uma de beta... alguém ai tem saco pra beta isso aque????
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!