O Homem Mais Feio do Mundo
Sara e Harry estavam entrando pelo quadro da Mulher Gorda,
quando encontraram Hermione sozinha, os esperando. Já era tarde e todos haviam
ido dormir. Os dois recém chegados, se sentaram em um sofá a frente da garota e
essa os olhava com uma feição de desconfiança.
– O que vocês ficaram fazendo, juntos? – perguntou
desconfiada.
– O Harry ficou treinando e eu olhando...
– É – confirmou Harry.
– Sara, pode confiar em mim – Sara a olhou espantada. Harry
fez um muxoxo, se havia uma pessoa que descobriria tudo, era Hermione. – Pode
contar a verdade.
– D-do que você está falando?
– Você é uma elemental, assim como o Harry – disse Hermione.
Sara olhou para baixo. – Só não entendo porque tenta esconder. Você parece
triste quando tocam nesse assunto.
– É que ela teve uns problemas, Mione – disse Harry,
tristemente. – Depois eu te digo isso, se Sara não quiser contar.
– Mione eu sou uma Elemental do Sol – falou rapidamente Sara.
– O meu despertar, foi muito diferente do de Harry. Muito mais violento.
– Elementais do Fogo, são sempre mais violentos – disse
Hermione boquiaberta. – E... e... Eles são muito perigosos quando se
descontrolam.
– Por isso que Sara passou por um tratamento, para fazer seus
poderes desaparecerem – respondeu-lhe Harry.
– Mas...
– O Harry, aqui – disse olhando com cara de "Fazer o que",
para Harry –, libertou tudo, de uma hora para outra.
– De um beijo para outro.
– Isso não tem graça, Harry! – retrucou zangada. – Agente
passa um ano inteiro esquecendo isso, ai tudo volta, trazendo as piores
lembranças que você pode imaginar.
– O despertar de Sara, matou algumas pessoas, Hermione –
disse Harry. – Mas ela não teve culpa. O mesmo teria acontecido comigo, se o que
aconteceu na Rua dos Alfeneiros, fosse letal.
– Mas não foi.
– Não. O pior despertar é dos bielementares do Sol – começou
Sara – e do Inferno. Os dois são extremamente destrutivos. Ninguém conhece muito
dessas coisas, creio eu que estudem no Departamento dos Mistérios. Mas são
extremamente raros estes efeitos e difíceis de serem identificados e
qualificados.
– Então foi por isso que você não nos falou. Teve medo que
nós pudéssemos nos afastar de você, por medo?
– Claro que tive. Você nunca leu as histórias do que
aconteciam com os bruxos que se mostravam elementais do fogo ou qualquer coisa
parecida, para outra população de bruxos normais?
– Eles eram isolados. O fogo deles, não pode ser congelado
como chamas normais.
– Não, mas o Harry, não sei como, consegue – disse Sara
exasperada. Harry sorriu.
– Sara, você não precisa se preocupar – disse Harry
brandamente. – Você já se controlou bastante quando aquela garota começou a te
chamar de traidora. Você pode continuar a conviver normalmente, mesmo tendo tais
poderes. E ainda mais se eu estiver por perto, não precisa temer nada. Você não
terá outro despertar. Me diga, quem sabe, além de nós, sobre isso?
– Meu pai, mas ele acha que eu nunca mais manifestei meus
poderes, só – concluiu debilmente.
– Seu pai conseguiu abafar bem o seu despertar – concluiu
Hermione.
– Foi só dizer, que foi um simples terremoto, que explodiu
várias coisas, que pegaram fogo... – disse monótona.
– Dumbledore precisa saber, Sara. Ele pode facilitar muito as
coisa – pediu-lhe Harry. – Além do que, agora você irá treinar todas as noites
comigo. Acredite ele é muito compreensivo, lembre-se que ele contratou um
lobisomem para dar aulas.
– Mas lobisomens são previsíveis – disse amarga.
– Comigo perto, o que eu pretendo ficar mais do que nunca,
não tem problema Sara – disse Harry sorrindo. – Acho que seu único problema vai
ser quando estiver dormindo. Não que eu não quisesse também estar com você
nessas horas.
– Vocês... ah... estão namorando? – perguntou Hermione
sorrindo.
– Não – respondeu Sara.
– Só por que ela não quer – disse Harry apontando para Sara.
– Vocês formam um lindo casal – ajudou Hermione rindo da
situação. – Os dois são opostos. Isso reforça a teoria...
– ...dos opostos se atraem – enfatizaram os dois. Os três
riram.
– Vamos falar com Dumbledore, Sara?
– O.k. Vamos. Meu pai precisa saber disso. Ele deve estar
pensando que eu estou me sentido má em conviver com um elemental, mas sem poder
dizer que eu já fui uma. E agora que despertou, ele precisa saber.
– Agora vamos... – disse pegando a capa de invisibilidade. –
Hermione, leva essas coisas lá em cima?
– O.k. – respondeu Hermione prontamente.
– Vamos...
Os dois se dirigiram a sala circular de Dumbledore. Ao
chegarem, Harry viu os dois gárgulas e suspirou de desgosto.
– Odeio esses bichos – resmungou. Sara riu. – Queremos falar
com Dumbledore, senhor gárgola.
– Áh... ele está ocupado – disse maroto e chato. Nesse
momento a passagem girava e se abria, revelando Dumbledore e o ministro da
Magia, Theodor McLagan.
– Pai! – bradou Sara, indo ao seu encontro e o abraçando. – O
senhor por aqui!
– Estava discutindo uns assuntos de guerra, com Dumbledore,
minha pequena – disse o homem com barba negra, não muito espessa e voz grossa.
Harry notou que ele tinha os olhos da filha. Enquanto isso, Dumbledore analisava
Harry. – E quem é seu amigo? Ah... quem diria, Harry Potter – o ministro
estendeu a mão para Harry, que a apertou. Estava pensando se Sara o deixaria
falar, o que veio para falar, na frente de seu pai.
– Prazer Senhor Ministro McLagan – disse cauteloso. Olhou
para Sara e essa parecia conformada e aceitar que ele falasse.
– O professor Dumbledore me falou muito bem de você.
– Ah... sim – Harry corou um pouco.
– O que lhe trousse aqui, Harry? – perguntou calmamente
Dumbledore. Harry respirou fundo olhou de Sara para McLagan.
– Bom... é que, eu achei importante, para o senhor saber que
não sou o único elemental aqui – McLagan arregalou os olhos. Olhou de Sara, que
parecia muito cabisbaixa, então para Harry, ele parecia muitíssimo preocupado.
– Olha, professor Dumbledore – começou o ministro. – Posso
lhe assegurar que Sara já não manifesta mais seus poderes elementais. Eu mesmo
tomei as devidas precauções para que ela não machucasse mais ninguém. Ela não
representa perigo para nenhum de seus alunos, eu lhe asseguro.
– Porque não entramos, para conversar sobre isso? – o
ministro olhou para Sara que concordou. McLagan apenas estranhou a atitude de
Harry Potter, por parecer não demonstrar medo de Sara, deve ser por que controla
a água.
Todos entraram e se sentaram em volta da mesa de Dumbledore.
– Então Sara é uma elemental. Mas do quê? – perguntou
Dumbledore apreensivo.
– Do Sol – respondeu ela. Dumbledore ergueu as sobrancelhas
mas depois pareceu se acalmar.
– Ah, quem bom – disse. – Então já imagino respostas para
muitas perguntas que fiz no passado – disse olhando para McLagan, que teve um
brilho de tristeza nos olhos.
– Mas Sara, como foi que eles descobriram? – perguntou McLagan.
– Esses poderes não haviam se extinguido?
– Eles desapareceram por uns anos, pai, mas voltaram quando
eu conheci o Harry – o Ministro olhou com cautela para o garoto ao lado de sua
filha.
– Dumbledore, ela não representa perigo algum – disse Harry
prontamente. – Posso lhe garantir. Eu já a acalmei algumas vezes e posso fazer
isso com facilidade.
– Claro. Não há problema nisso, Senhor McLagan – disse
brandamente Dumbledore para o ministro, que parecia apreensivo. – Não se
preocupe com sua filha, ela ainda terá uma vida normal.
– Porque quando você conheceu o Potter, seus poderes, que eu
tanto lutei para ocultar, retornaram? – perguntou ele exasperado.
– Não sei, pai – disse triste. Dumbledore sorria. – Só sei
que não quero mais machucar ninguém.
– Eu posso ajudar ela – disse Harry prontamente. – Sério. Já
mostrei algumas coisas para ela. E eu mesmo agora estou muito mais controlado.
– Os elementais, tem seu poder aumentado, de acordo com a
emoção que sentem – disse Dumbledore. – Mas não há problema. Basta tomarmos
certos cuidados e ela manterá segura as pessoas a volta dela. A primeira coisa
que temos que fazer, é trocar o seu dormitório, pois em sonhos você pode vir a
usar seus poderes e machucar suas companheiras. Harry não teve esse problema,
pois os poderes dele não tem natureza tão destrutiva, como o fogo.
– Certo – disse o ministro parecendo aliviado. – Certo. Então
ela continua a estudar e tudo o mais. Mas é melhor que as outras pessoas não
saibam.
– Apenas Hermione sabe, e ela aceitou numa boa – disse Harry.
– Nem pareceu ter medo.
– Certo – disse o ministro parecendo realmente aliviado.
– Você treinou hoje, Harry? – perguntou Dumbledore.
– Sim, treinei. Levei Sara junto e ela também é muito boa.
Demoliu aquela muralha com um tiro de algo que parecia ser um meteoro.
– Humm, então ela, além de ser uma Elemental do Sol, se
mostra muito compatível. Assim como você, não é, Harry?
– Sim.
Harry olhou para o lado e viu que Sara havia abraçado o pai.
Os dois pararam para observar a cena de afeto paterno. Como Harry sentia falta
de um abraço como esse. Como daria de tudo, para ter um pai ou uma mãe, vivos,
que o amassem. Seus olhos marejaram um pouco a saudades que o abateu, mas ela já
havia se concertado, olhando para baixo. Dumbledore olhou para Harry, sentindo
um pouco da dor do garoto, então deu um sorriso meio triste.
De repente Harry sentiu uma mão em seu ombro. Era o ministro
que estava com os olhos vermelhos, pois lembranças não muito boas, retornaram a
sua mente. Harry imaginou, como era perder uma mulher que amava. O rosto bondoso
e adulto do homem, deu um sorriso para o garoto.
– Obrigado, Potter – disse ele. – Dumbledore me disse que
possuía um coração nobre, agora entendo o que ele queria dizer – Harry deu um
sorriso também muito triste, mas satisfeito com que havia feito. – Só lhe peço
para cuidar dela – Sara revirou os olhos, mas estes também estavam vermelhos.
– Posso tentar, mas digo que ela consegue se cuidar bem
sozinha – disse voltando as lembranças boas.
– Ótimo – disse Dumbledore que também parecia ter se
emocionado. – Harry e Sara, poderiam ir pegar as coisas da garota, para eu lhe
mostrar o novo quarto?
– Ah... que desculpa nós damos para Lilá e Parvati? –
perguntou Sara.
– Humm... diga que... – pensou Dumbledore, que era muito bom
com desculpas. – Diga que, vai para os aposentos ministeriais, pois seu pai lhe
permitiu usá-los.
– Ela vai parecer esnobe – disse Harry. O ministro riu.
– Melhor do que parecer um vulcão em erupção – disse Sara. Os
outros riram.
Harry ficou esperando no Salão comunal, enquanto Sara e
Hermione arrumavam as malas da garota. Estava pensando no problema dos dois. Na
verdade não era necessariamente um problema, poderia vir a calhar, mas poderia
vir a atrapalhar. Harry estava rimando até mentalmente agora, graças a Sara. Riu
debilmente.
Ele sentiu sua cicatriz latejar, mas nem deu bola,
aquilo acontecia sempre. Passando a mão sobre a sua cicatriz, pensou no seu
estranho formado. Um raio... Harry controlava os raios. O de Sara era uma marca
de nascença, não uma cicatriz, era um lindo sol. Harry suspirou por alguns
momentos, pensando no toque macio da garota, por quem se apaixonara. Olhou para
o relógio e notou que eram quase uma hora da manhã.
– Pronto Senhor da Tempestade – disse a voz de Sara, que
estava ladeada por Hermione.
– Está doendo? – perguntou Hermione, apontando para a testa
de Harry, pois o garoto ainda segurava a cicatriz.
– É... como sempre – disse desinteressado. – As garotas
engoliram?
– Sim. Eu era meio esnobe com elas mesmo – disse Sara rindo.
– Ótimo, vamos para o incinerador – disse Harry em tom de
piada, enquanto sai pelo retrato. O malão de Sara flutuava. Hermione riu mas
Sara não entendeu.
– Você tem que se empenhar mais no estudos dos trouxas, Sara
– disse Hermione.
– Eu tento, mas é muito chato – disse raivosa.
Eles foram andando até chegarem na porta onde encontraram o
ministro, ainda conversando com Dumbledore.
– Ah, até que enfim, estamos mortos de sono – disse
Dumbledore, sem rodeios. – Essa é a senhorita Granger, Ministro McLagan. Uma
garota muito perspicaz.
– Prazer – disse ela meio encabulada.
– O prazer é todo meu, senhorita – disse ele feliz. –
Dumbledore me disse muitas das coisas que a senhorita já fez. Claro que nas
horas de descontração. Estamos tendo muito trabalho, se bem que os ataque ainda
não começaram.
Eles andaram, conversando, até chegarem a um grande quadro
onde vários guardas se postavam. Era a Suíte Ministerial.
– Macabash! – disse Dumbledore.
O quarto era grande e espaçoso. Tinha mobília antiga e vários
outros quadros.
– Que dó – disse o ministro. – Por favor, Sara, evite queimar
essas coisas.
– Claro, pai.
Harry e Hermione retornaram, mais tarde, para finalmente
dormirem. Na manhã seguinte, Harry acordou tarde. Mas ainda havia tempo para
tomar um café e pegar as carruagens para Hogsmead. Sentado a mesa da Grifinória,
ao lado de Rony, que havia se aprontado todo para ir com Hermione, os dois
conversavam.
– E ai, o que aconteceu ontem, com a Sara?
– Foi bom, Rony – disse ele sério. – Na verdade, eu tenho que
lhe contar uma coisa. Mas agora não, tem muita gente.
– O que você fez? – perguntou espantando.
– Não – disse Harry exasperado. Como o Rony pensa só
em besteira. –, nada disso do que você está pensando, é uma coisa séria mesmo.
Depois te conto.
– O.k. – disse com as sobrancelhas levantas.
– Ah... me esqueci... vou ficar sozinho, hoje, em Hogsmead –
disse desanimado.
– Vai com o pessoal da AD – sugeriu Rony.
– Ah... como se eu não tivesse pensado nisso. Olha só, até o Colin vai ir com uma garota. O Neville, então, muito misterioso, acho que tem
uma namoradinha na Corvinal.
– O Neville, ta mais jeitoso esse ano – disse Rony
marotamente. – Depois que trocou de varinha, ta mais esperto e acho que deu uma
emagrecida legal, nessas férias.
– É o Neville, mudou desde o encontro com Belatriz. Bom, vou
ver. Acho que posso comprar minhas roupas e ai eu vou para... humm... loja dos
gêmeos.
– É... eles querem falar com você. Você poderia visitar o Hagrid, nós
só falamos com ele nas aulas de Tratos com Criaturas Mágicas (TCM).
– É, tenho que conversar um pouco com ele também. Mas às
quatro da tarde, temos treino – lembrou-o Harry.
– É, temos – disse meio desapontado.
– Esse ano, você irá melhor – garantiu-lhe Harry. – Vou pegar
o pomo antes que eles digam "gol". Claro, você vai me dar tempo para isso... –
disse dando uma piscadela encorajadora.
Harry se levantou da mesa e seguiu para as portas do castelo.
Como ele via casais. Eram tantos, parecia que só ele, estava lá, solitário. A
Sara, bem que podia namorar comigo, pensou desconformado. De relance viu
Sara com Juliane e Susan, conversando animadas. Juliane parecia ser ambiciosa,
mas sabia dar valor as amizades, não julgara mal Sara como Katie, que
provavelmente fizera aquilo, sobre influência dos pensamentos de Malfoy "Odiar
Harry Potter e aqueles que ele gosta"
– Humpft – fez Harry, se colocando a andar, depois de Filch
permitir que ele passasse. Harry havia recebido permissão de Lupin, para visitar
o vilarejo.
Com o bolso cheio de galeões, Harry entrou na primeira
carroça que encontrou. Ele não havia contado para ninguém, mas mesmo recebendo
metade do dinheiro de Sirius, a sua antiga fortuna, havia mais que dobrado de
tamanho.
– Hey, eu ganhei a moto! – disse se lembrando. – Mas aonde
ela está? – Harry pensou e iria falar com Lupin, assim que chegasse ao
dormitório.
Brincando com o galeão falso da AD, que Harry ainda
conservará, para ter boas lembranças ele imaginou, o que poderia fazer por seus
companheiros. Seria útil, reabri o clube clandestino de treinamento? O símbolo
da revolta contra o ministério, no ano passado? Mas o que Harry poderia ensinar
a aqueles alunos? Poderia ensinar como reagir num confronto, poderia tentar lhes
dar uma base de combate, como se deve raciocinar em meio ao perigo. Se Harry não
tivesse treinado seus companheiros, tão bem, eles com certeza não teriam
escapado do Departamento dos Mistérios com vida.
– Talvez eu devesse recomeçar – disse analisando o Galeão.
– Pois devia mesmo – disse a voz de Terêncio Bot, que acabava
de entrar na carroça – Sabe, é uma droga aquele francês. Você viu como ele é.
– Eu também acho, Harry – disse Ernesto McMillian. Logo
depois entraram duas garotas, que se sentaram ao lado dos garotos e Harry se
sentiu só e segurando a vela. – Essas são Anne Krakford e Janila Woolmen – duas
garotas bonitas da Lufa-Lufa e Grifinória, respectivamente.
– Aonde está a Sara, Harry? – perguntou Terêncio.
– Foi comprar as vestes para o baile, com umas amigas – disse
meio impaciente. – Não quer que eu veja.
– Você vai ir com ela, mesmo? – perguntou Anne.
– Com muito custo, eu consegui convencê-la.
– Me disseram que você fez uma Rosa-de-Gelo-Eterna, para ela,
verdade? – perguntou Janila.
– É, fiz, mas foi sem querer. Tipo eu pretendia fazer uma
rosa de gelo... que durasse bastante, mas não eterna. Foi sem querer – as duas
garotas olharam manhosas para os seus namorados, como que pedindo uma.
– Não olhe para mim – disse Ernesto. – Não sei fazer essas
coisas.
– Vocês estão namorando? – perguntou Anne, a Harry.
– Não... mas eu bem que gostaria – disse sorrindo torto.
Os cinco foram e ao chegarem em Hogsmead, se dividiram. Harry
foi direto na loja de roupas e a atendente já pulou nele, tirando as medidas.
– Ah! Sim senhor Potter. Tenho algo especial para você –
disse a atendente velha e feliz. – Me lembro desses seus olhos verdes desde a
época em que sua mãe veio para comprar o vestido de formatura dela. Ah, como era
linda – como essa mulher fala, pensou Harry, sendo apertado pela fita
métrica –, muito linda, seu pai esbanjava sorrisos para todo o lado, você nem
imagina. Olhe só esses olhos, iguais aos dela, venha tenho algo muito bonito
para o senhor.
A mulher o puxou para frente da bancada, apanhou a varinha e
apontou para um caixa lá no alto, fez com que ela descesse.
– Diga-me, quem será a sortuda que irá com o senhor ao baile?
– perguntou enquanto abria a bela caixa preta com alguns detalhe em ouro.
Isso vai custar uma fortuna, pensou novamente Harry.
– Ah... é... Sara – disse mansinho, se espichando para ver o
que havia na caixa.
– Sara, qual o sobrenome? – perguntou, ainda abrindo a caixa.
– McLagan – a vendedora soltou um gritinho.
– Ela é linda senhor Potter, não vou decepcioná-lo quanto ao
vestido dela. Ela terá o melhor que posso oferecer – Harry estava meio
incomodado com a hospitalidade, mas esse pensamento foi abafado assim que a
velha mulher conseguiu abrir o pacote.
– Uau! – exclamou.
A mulher pegou o terno que lá havia e esticou sobre a mesa
para que ele pudesse ver. Era negro com lindos botões prateados com reflexos
estranhamente verdes, que chamavam muita a atenção. O tecido era espantoso,
parecia mágico, isso seria caro. Mas era realmente bonito. Depois ela jogou a
calça que também tinha seu toque especial. A camisa era branca normal, mas tinha
pequenos botões nas golas que davam um toque especial, combinando com os botões
maiores do terno.
– McLagan! Fique ai, não venha aqui!
– Ah... só uma espiadinha – disse manhosa Sara, que tentava
chegar sorrateiramente até onde Harry estava. Por sorte as caixas espalhadas no
balcão esconderam a roupa que Harry com certeza iria comprar.
– Não Sara, pode ir – disse Harry abanando a mão. – Eu não
quero te ver também. Chispa! – ela fez cara de ofendida e foi-se encontrar com
suas amigas.
– Ela ficará linda com um vestido... bom não vou entrar em
detalhes, não é mesmo?
– Quanto é esse? – perguntou Harry apontando para a roupa que
tanto admirara.
– Não quer provar?
– Ah.. ta tudo bem.
– Preciso deixar do tamanho certo, para o senhor – Harry
entrou num vestiário e depois voltou. A vendedora fez uns gestos com a varinha e
a roupa se encaixou perfeitamente nele. Harry olhou para o espelho e viu um novo
homem. Era ele quem estava lá? – Perfeito! Lhe deu um ar mais adulto.
– Quanto custa? – perguntou e a vendedora fez cara de pensar
no que iria falar...
Rony e Hermione estavam sentados, numa pedra, observando a
Casa dos Gritos, silenciosamente. Rony olhava a mão de Hermione na pedra e então
criou coragem para o que pretendia fazer.
– Mione – começou ele.
– Sim? – disse ela se virando para o olhar.
– Eu... queria... um...
– Rony, você é muito fofo envergonhado – ele sorriu para a
garota. Hermione se aproximou e deu um beijo carinhoso nos lábios de Rony, que
não esperava por aquilo. – Pode falar.
– Eu... queria saber... se... você quer... namorar
comigo... – disse corando furiosamente.
– Rony, não – Hermione, deixando Rony, muito assustado
–, existe coisa que eu queria mais do que isso – o garoto se recuperou então de
um princípio de infarto que começou a ter. E olhou sorrindo maroto para
Hermione, que retribuiu. Então ele saltou da pedra e a agarrou pela cintura,
dando lhe um abraço e um caloroso beijo, enquanto giravam.
– Tudo bem Sara, não há problema em você ir com o Potter,
no baile – acalmou-a Juliane, alguns minutos depois que saíram da tentativa de
invasão de Sara. – Eu não tinha nenhuma chance com ele. Você viu a isolada que
ele deu naquela Paty ridícula, nossa aquilo foi bárbaro.
– A Corvinal feminina ficou rindo um bom tempo – disse Susan
–, enquanto os garotos ouviam as histórias de Matheus e o que Harry havia jogado
fora.
– Mas ele te convidou, Sara – disse Juliane. – Ele deve ter
visto algo em você, que não viu nas outras.
– É... deve ter visto – disse pensativa. Ele havia visto
muita coisa e compreendido quase todas.
– Ele te deu uma tal de Rosa de Gelo, é?
– Deu... ta lá no meu quarto... Não descongela nem no forno,
e sempre está fria, sempre.
– Cadê a Katie?
– Juliane – começou Susan –, até parece que você não conhece
os procedimentos para conquistar o Malfoy. Primeiro Odiar o Potter. Segundo,
Odiar os amigos do Potter. Terceiro, Humilhar as namoradas do Potter...
– Eu não sou namorada dele! – disse ela zangada.
– Mas é o que estão achando.
– Humpft. Não sou. Não que ele não tenha pedido, mas...
– Ele te pediu em namoro? – perguntou Juliane com os olhos
arregalados. – E você não aceitou?
– Olha... é muito cedo. Agora vamos, o Harry já deve ter
saído da loja, temos que comprar nossos vestidos.
– E você quer estar linda...
– Ah, não me encham! – pediu Sara, já ficando vermelha. Mas
lembrou-se que tinha que se controlar.
Depois do susto inicial, do preço cobrado pelas roupas,
Harry agora, estava com os bolsos vazios e ainda teve que pedir um dinheirinho
para o Gringotes. Decidiu então visitar os gêmeos. Ele estava com a sacola do
seu traje a rigor ao lado e caminhava tranqüilo, aproveitando o ar do
vilarejo. Harry estava passando pela frente do Cabeça de Javali quando viu o
homem mais feio da face da terra.
Era corcunda até o nariz enorme e cheio de coisas muito
estranhas e peludas, ficar na posição vertical. Gordo com um ar de poucos
amigos, estava a porta do bar. Seus olhos eram tortos na cabeça e era dois –
dois – olhos mágicos, só que um vermelho e o outro amarelo. Harry se sentiu
extremamente observado, mas um chamado desviou sua atenção.
– Harry! – disse a voz de Sara. – Já comprou?
– Já, Sara – disse balançando a cabeça, tentando se esquecer
dos olhos tortos. Se virou e o homem não estava mais lá. – A loja é toda sua.
– Potter – disse Juliane e Harry se preparou para o que iria
ouvir. – Quer lhe pedir desculpas – disse estendendo a mão para que ele
apertasse, que o fez, aceitando a desculpa –, amigos de Sara, são amigos meus
também.
– Claro – disse conformado, se esquecendo do que ela já havia
feito.
TIPO, FOI MAL ACABAR A FIC DESSE JEITO DEBIL, NEM OLHEI PARA VER SE TAVA
CERTO, MAS ACOBOU MEU TEMPO E EU QUERIA POSTAR.... ATÉ... VEJO DEPOIS O QUE TA
ERRADO.
DEPOIS EU VENHO E RESPONDO A TODOSSS TIVE QUE SAIR E POSTAR RÁPIDO!!! MAS
MILA: EU ATULAISO RÁPIDO POR ENQUANTO, DEPOIS EU VOU PEGAR UM ESTÁGIO E A
VELO VAI REDUZIR... MAS SEMPRE VOU FAZER O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL... E DAKI A
POUCO EU MOSTRO PARA QUE SERVE A CHAVE, ACHO QUE NO PROX CAP...
evaldo: tudo bem cara... só ageita esse teu mail ai que acho que ta errado... ta olha só cara, ta cheio de fanffic com coisa de elemental e tals... tipo tranqui. E sim.. essa fanfic é para ser o livro 6, pretendo fazer a segunda parte dessa fanfic. vai ter uma batalha bem emocionante no final da fanfic e to tentando encaisxar a maioria das coisas que a JK falow... e usar um pouco da minha imaginação e fazer mais é claro...
Em homenagem a minha querida Beta, que acabou de iniciar as suas atividades,
coloco o link de sua fanfic... LEIAM! É muito boa:
Harry Potter e
os Guerreiros da Luz
Harry Potter
e o Elemento Oposto
Comentários (1)
Os links das fanfic não funcionam
2013-07-26