Seven





I carry for cherry


-Lily! – Ouvi alguém me chamar no corridor e me virei, sendo surpreendida por Potter, que logo me colocou contra a parede.


-Potter – Respondi em voz seca, em tom de enfado – O que quer agora?


-Isso – Se aproximou de mim para me beijar e eu me afastei, rindo.


-Não quero te beijar, cebolinha – Ele me puxou para a cozinha, já que estávamos próximos, mas ela estava escura.


-Potter? – Chamei-o, tateando no escuro – James! – A penumbra começava a me incomodar, meus olhos desacostumados se esforçando para enxergar algo.


De repente se ascenderam velas em volta, os olhos doendo até conseguir focar o Potter em cima da mesa, me chamando com uma mão. E, quando eu não fui, ele me puxou pelo braço e me pôs sob seu corpo. Lutei o quanto pude, mas ele me mantinha cativa.


-Me deixe ir – Grunhi me debatendo com força. Ele riu, pegando com uma mão livre um pote branco, fazendo força para me prender com o outro braço.


-Sabe, eu fiz todas as comidas que você gosta esse tempo todo – Disse provocante, abrindo a tampa do frasco – Está na hora de saber... – Abriu a minha blusa em um puxão, os botões voando – Que eu gosto muito de cereja. – Derramou calda de cereja nos limites da minha pele com o sutiã, lambendo-a e introduzindo a língua por sob o sutiã, se aproveitando que o doce escorria. Eu me contive como pude para não gemer enquanto ele atacava a minha pele. Logo vi que não agüentaria.


Peguei o pote de calda.


-Potter – Chamei-o e ele parou de me lamber, olhando-me.


Joguei calda na minha boca.


-Me beija – Ele riu, os olhos em chamas, e subiu sobre mim.


-Como ordenar – Falou e me beijou profundamente, me devorando. Enlacei o pescoço dele com as mãos enquanto o devorava.


-Cereja, é? – Perguntei rindo e ele ofegou.


-Pois é – Lambeu os lábios e sorriu, olhando pra mim.


-Você nem imagina aonde eu tenho uma tatuagem de cereja  - Brinquei vendo os olhos dele faiscarem. Coisa das meninas, claro.


-Eu posso ver? – Perguntou ansioso e eu ri.


-Só se me beijar de novo – Ele o fez e eu peguei a mão dele, levando-a até a minha coxa.


-Ela tá aí? – Gargalhei com a expressão que ele fazia enquanto apertava a minha coxa.


-Aham – Ele se abaixou, subiu a minha saia só o suficiente para ver a tatuagem pequena no meio da coxa e delineou delicadamente com a ponta do dedo. Então mordeu-a.


-Você é bem mais delicioso que as comidas que você fez pra mim – Declarei fazendo-o rir.


-Não vai mais gritar por sorvete, bater por pirulito, ceder por bolinhos, correr por chiclete, insinuar por menta, unir por chocolate e me induzir por cerejas? – Ele perguntou maliciosamente, apertando novamente minha coxa.


-Não... agora eu não vou me importar se isso não for você* - Disse enlaçando-o pelo pescoço e beijando-o com vontade.


-E sem cebola? – Perguntou, me fazendo rir.


-Sem cebola.


FIM


 


*I don’t bother if it’s not Potter


(coloquei essa porque achei que isn’t hotter than Potter ia ser muito não-Lily. Mas a frase original era essa)

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Comentários (2)

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