o pensar de hermione.




                                                                    capítulo 08
                                                    o pensar de hermione


Honestamente, acho que poderia ter sido pior.

Não que ser perseguida, arrastada, roubada e mantida refém não seja divertidíssimo. Claro que é. Mas poderia ser muito pior. Quer dizer, e se esse louco resolvesse me convidar pra alguma seita maluca? Ou tentasse arrancar minhas roupas e atirá-las pela janela? E se fosse um serial killer disfarçado ou um estuprador? Pra falar a verdade, não quis sugerir nada. Não sei com quem estou lidando.

Meu pensamento inicial era roubar a varinha dele, já que a minha não estava comigo, e usá-la para sair daqui. Mas volto a afirmar: não tenho a menor noção de com quem estou lidando. Como poderia adivinhar que Draco jogaria sua varinha fora também? Por que razão ele fez isso? Também me faço a mesma pergunta. Aliás, me faço várias perguntas. Garotos como o Malfoy são difíceis de interpretar. Meses atrás, eu poderia jurar que ele não sabia da minha existência. Hoje, já fui convidada a vê-lo nu e ganhei, de brinde, uma arqui-inimiga fanática por ele. Não lembro o nome dela.  

Pra mim, Draco é capaz de fazer qualquer coisa. Ou, pelo menos, acha que é capaz. Claro. O garoto cresceu cercado de luxo e pessoas influentes. Dou meu braço, se a juventude dele não foi regada a festas extravagantes e empregados prontos a obedecer todas as suas ordens. Acrescente mais alguns anos de rebeldia e independência e encontraremos o Draco de hoje. No topo da pirâmide social, pensando que todos devem lamber o chão em que ele pisa. Eu NUNCA vou lamber o chão dele. Até porque o chão não é SÓ dele. É nojento. E, mesmo que fosse, eu também não lamberia. Ta, não vou discutir isso.

O fato é que ele é estranho. Ainda não entendi o porquê de ficar me perseguindo, mas penso que não vou demorar muito tempo para descobrir. Talvez eu seja uma brincadeira, uma aventura. É claro que essa ideia me passou pela cabeça. Só não entendo o que ele procura.

Droga, a vida, às vezes, é muito complicada. Acho que vou fugir para o México, viver de pimienta, mojitos y un amante latino como o Gael García Bernal. Gael,
te quiero con limón. Besos! 

-Draco? – perguntei. -Está acordado?

-Não. –escutei sua voz minutos depois.

Eu já disse que ele é estranho, certo?



-Já é tarde, Carlotta. Você devia dormir. –afirmou Oliver, assim que entrou no dormitório feminino.

-Não se preocupe. Já estou indo. –a garota escrevia com rapidez num pedaço de pergaminho.

-O que é isso? –Marcela aproximou-se da menina e sentou-se em sua cama.

-Nada de mais. –respondeu.

A sonserina arrancou o pedaço de papel das mãos de Boome.

-Marcela!

Em seguida, começou a ler em voz alta:

-Nabo, picles, beterraba... –ergueu os olhos para Carlotta. –O que significa isso?

-Nada. –a adolescente conseguiu reaver seu pergaminho.

-Claro que é alguma coisa. –arqueou as sobrancelhas. –Qual o nome?

-Nome?

-O nome da maldita dieta. –disparou.

Carlotta permaneceu por alguns segundos em silêncio, não sabendo se deveria compartilhar aquela informação com Marcela. Acabou cedendo às investidas da morena.

-Chama-se dieta inversa. –disse.

-Dieta inversa? –tirou os sapatos e deitou-se por completo.

-Sim.

-E como funciona? –a encarou. -Você não vai mastigar papel agora, certo? –havia um tom de indiferença em sua voz.

-Não. –respondeu, levemente ofendida. –Ela funciona de outro modo.

-Outro modo?

-Exato. Você foca nos alimentos de que não gosta e perde a vontade de comer o restante.

-O restante? –arqueou as sobrancelhas.

-Sim.

-E por que se chama dieta inversa?

-Não é óbvio? Você pensa em comida para parar de comer. –os olhos dela reluziam de fascínio. –É genial.

-É ridículo. –concluiu. –Você já devia ter desmaiado pelos corredores.

-Vai dar certo. Tenho certeza.  

-É o que eu sempre escuto, Boome. E o que realmente me preocupa é: será que você estará pronta até o dia do baile?

-Pronta?

-Você não pode ir desse jeito.

-Eu vou mudar, Marcela. Não se preocupe.

-Eu já te disse uma vez: se não estiver preparada até o baile, não vai desfilar ao meu lado. –decretou.

Alguns segundos depois, a sonserina completou:

–Na realidade –prosseguiu, com um breve sorriso nos lábios. -, pelo que tenho visto, isso não seria um impedimento para você.

-O que está dizendo?

-Talvez Gabriel esteja disposto a ser seu par.

-Gabriel? –espantou-se.

-O garoto esquisito com os livros.  

-Como assim? –a menina arregalou os olhos, num misto de fúria e vergonha. –O que está insinuando?

-Esquisito atrai esquisito. A velha história.

-Nós somos apenas amigos. Não há nada além disso. –afirmou, depositando segurança em cada palavra dita.

-Tudo bem, Boome. –respondeu, num gesto de rendição. –Pode ser que eu tenha exagerado.

-Não é prudente fazer esse tipo de brincadeira.

-Não é prudente fazer muitas coisas. Ainda assim, alguém precisa fazer o trabalho sujo, certo? –disse. –Aliás, nós precisamos conversar.



 -Você sugeriu que nós conversássemos. –comentei.

-E você ignorou a minha sugestão. –a voz de Draco era semelhante a um sussurro.

-Bem, nós não temos muitas opções de distração no momento.

-E sobre o que gostaria de conversar, Granger? –ele permanecia aninhado num canto, de costas para mim.

-A pergunta é: sobre o que VOCÊ gostaria de conversar, Malfoy? Afinal, você nos trouxe até aqui por um motivo.

-Por que as paredes de Hogwarts são de pedra?

-Você nos prendeu aqui para conversar sobre as paredes do castelo? –franzi a testa. -Não era possível fazer isso lá fora?

-Você não me entendeu. -continuou. -Eu simplesmente precisava de um local isolado. Longe de olhares curiosos.

-Você é que não me entendeu, Malfoy. Até as paredes de Hogwarts têm ouvidos.

-Pedras têm ouvidos? -ele perguntou, virando-se para mim com uma careta de curiosidade.

-Pra quem é bruxo há tanto tempo, você parece não saber nada sobre o mundo a sua volta. -o encarei com firmeza.

-Não tente se colocar num pedestal, Granger. Ofusca o seu encanto.

-Você não sabe o que diz. 

Ele permaneceu em silêncio por alguns minutos, com um sorriso descarado no rosto. Eu ODEIO pessoas que permanecem em silêncio quando deveriam falar. Principalmente pessoas com um sorriso descarado no rosto.

-Posso te fazer uma pergunta? -droga, ele muda de assunto muito rápido. Garoto BIPOLAR!

-Não tenho nenhum compromisso marcado. Fique à vontade.

-Qual a sua opinião a respeito de cometer um mesmo erro repetidas vezes?

Que tipo de pergunta era aquela?

-Do que está falando?

-Apenas responda honestamente.

Refleti por alguns segundos.

-Errar é humano, como dizem. –suspirei. -Repetir um erro é mais humano ainda.

-Certo. -ele balançou positivamente a cabeça, murmurando sozinho.

-Aonde quer chegar com essa pergunta?

-Você disse que precisávamos conversar.

-Refere-se a alguém conhecido?

-Conhecido?

-Sim. Quando você diz “cometer um erro repetidas vezes”. Trata-se de uma pessoa conhecida? –arqueei as sobrancelhas.

-A pergunta que fiz é muita ampla, Granger. Pode referir-se a qualquer um.

-O que me incomoda são suas intenções, Malfoy. –exclamei. -Te conheço há tempo suficiente pra saber que você não faria perguntas sem lógica. O que me leva a acreditar que é seu desejo que esta conversa siga um determinado caminho.

-Eu não pedi uma análise psicológica.

-Você está me manipulando. Manipulando minhas respostas através de suas perguntas.

-A percepção é a sua qualidade mais evidente. –rolou os olhos, depois de formar um sorriso torto nos lábios.

-Vou repetir minha pergunta, para que fique bem claro: você se refere a alguém conhecido?

-Refiro-me a alguém que você ama.

-Alguém próximo a mim?

-Você não amaria um estranho, amaria? -respondeu, com certa cautela.

-Não te disseram? –perguntei. –Nunca fui uma menina de compromissos. -ele me olhou com cara de espanto.

-Que conveniente.

-Foi uma brincadeira, Malfoy.

-Evoluímos para brincadeiras?

-Pense o que quiser. –rolei os olhos.

-Certo. -ele balançou positivamente a cabeça, murmurando sozinho. Ok, ou ele está me provocando ou ele realmente está me escondendo algo. 

-Vamos mesmo continuar com o joguinho de perguntas e respostas?

-Não temos opções de distração, certo?

-De quem se trata, Malfoy? –repeti, com certa irritação na voz.

-Não preciso fazer rodeios, Granger. Te trouxe aqui por um motivo.

-Para conversarmos. Já passamos dessa parte.

-Sua amiga está envolvida com outro garoto.

Pela primeira vez, senti a força de sua voz me atingir. O que mais me assustou, entretanto, foi a serenidade de suas palavras.

-Como? –repentinamente a conversa começou a me interessar. E ele percebeu isso, sem dúvidas.

-Weasley. Caso. -repetiu. -A fórmula mágica.

-Como? –minha expressão era de completo assombro e angústia.

Ele voltou a permanecer em silêncio.

-Malfoy, eu posso perfeitamente fazê-lo falar.

-Seria interessante ver como. -sorriu. -Levando em consideração o fato de que eu te dominei duas vezes esta tarde.

-Dominou? O que você pensa que eu sou?

-Isso não está em discussão.

Eu me levantei e dei alguns passos em direção a ele, mas logo desisti.

-Ela não gosta do Potter, Granger. E mentiu pra você. Lide com isso. -comentou, erguendo levemente o queixo.

-Eles estão juntos. –afirmei. -Isso não existe. Você está inventando.

-Pra quem se julga inteligente, você parece não saber nada sobre o mundo a sua volta. -rebateu. USANDO A MINHA FRASE. A frase era minha, patenteada e com direitos autorais registrados em cartório. Que direito ele tinha de usá-la contra mim? Minhas palavras. MINHAS.

Permaneci num silêncio constrangedor, abatida com o choque daquelas palavras e sem resposta alguma para dar.

-Por que ela diria a verdade? Pra que o Potter apontasse o dedo na cara dela? Pra que você se sentisse no direito de julgá-la? 

-Como VOCÊ pode saber de tudo isso?

-Infelizmente, para todos nós, o outro garoto não é tão discreto quanto a Weasley. Na verdade, ele chega a ser narcisista.

-E de narcisismo você entende, estou certa?

-Preciso colher meus frutos, Granger.

As sombras que se formaram nos cantos da sala cresciam assustadoramente, encobrindo parte do semblante de Draco.

-Quem é? -perguntei.

-Quem é quem? -ele respondeu.

-O garoto. Quem é?

-É feio fazer fofoca. -disse, novamente com o sorriso descarado. É oficial: eu ODEIO aquele sorriso descarado. Ta, só um pouco.

-Você me contou que minha amiga está traindo o namorado dela. Se isso não é fazer fofoca, eu não sei o que é.

-Só estava tentando ser solidário.

-Com a pessoa errada. -completei. -O que eu tenho a ver com essa história? Agora me diz quem é o menino.

-Você disse que não tem a ver com essa história.

-Não quer dizer que eu não queira saber. -eu vou matá-lo.

-ISSO é fofoca.

-Urgh! Você é um irritante fofoqueiro.

-Nós precisamos chegar a um consenso pacífico. É simples.

-Nós chegaríamos, se você apenas respondesse as minhas perguntas sem ironias e frases prontas. Mais simples ainda.

-Vou facilitar as coisas pra você: tire a blusa. -rebateu.

-COMO? -a surpresa foi tanta que eu comecei a rir. –E de que modo ISSO facilitaria as coisas pra mim?

-Acredito que a minha satisfação é a sua saída para encontrar respostas.

-Em primeiro lugar, não fale comigo como se eu fosse alguém que eu não sou. –voltei a ficar séria. -Não sei a que tipo de garota você está acostumado, mas vai ter que descer do pedestal pra falar comigo. –disparei. –Em segundo, posso perguntar a Gina sobre a identidade do garoto quando sairmos daqui. Ela vai me responder. E sem precisar ver o meu sutiã.

-Quando sairmos daqui? SE sairmos daqui. -corrigiu.

-É você que vai ficar sem ver peitos por muito tempo. Eu consigo morrer sem ver um.

-Nós dois sabemos o que cada um precisa ver, Granger. –comentou, ácido.

-Isso foi nojento. Minto: VOCÊ é nojento.

-Entenda como quiser. -ele se deitou novamente. Dessa vez, com a barriga para cima e os olhos encarando o teto.

Eu não resisti e o imitei, me deitando de lado.

-Por que simplesmente não me diz e poupa o nosso tempo? -minha voz saiu como um sussurro.

A cabeça de Draco se virou na minha direção. Ele me encarava com seriedade, uma intensidade perturbadora. Não consegui observá-lo e desviei o olhar.

-O quê? –perguntei sem olhá-lo, um pouco ruborizada.

-Abelardo Hilton. –disse com calma. Espera! Ele disse ABELARDO HILTON?

-Abe... ABELARDO HILTON? -me sentei apressadamente. -Sonserino, arrogante, metido, nariz empinado. -parei por um momento.

-Ele gosta dela.

-E você gosta de mim. São coisas que não se encaixam. –franzi o cenho.

-Granger, sua amiga agiu errado. Ter dois namorados não um giro de inteligência.

-Gina não está errada. -tentei defendê-la, mesmo sem motivos. Não queria aceitar o fato de que Draco estava com a razão.

-Não tente defendê-la, Granger.

-Não estou defendo ninguém, estou dizendo minha opinião.

-Ela não está errada?

Certo, não adiantaria brigar por uma causa perdida. É melhor aceitar os fatos, Hermione.

-Ok, Malfoy, já entendi o seu joguinho psicológico. Gina pode não ter feito o que é certo, mas isso não me fará odiá-la.

-Eu não quero que você a odeie. Quero que você a ajude.

-E VOCÊ acha que ela precisa de ajuda? -o encarei, com a certeza de que havia feito a pergunta errada. Claro que Gina precisava de ajuda, mas o fato do Malfoy ter dito isso deve ter me assustado. –O que você quer?

-Quero que a ajude. -repetiu. -Eu disse que não estava fazendo fofoca. -reforçou.

-Esse foi o motivo. –disse, relembrando os acontecimentos transcorridos ao longo daquele dia.

-O motivo?

-O motivo pelo qual você me arrastou pra cá.

-Eu fui obrigado, na realidade.

-Obrigado? Você age por conta própria, Malfoy. É a ordem natural das coisas.

-Eu tentei conversar contigo hoje, a caminho da aula de Trato das Criaturas Mágicas.

-Sim. –refleti.

-Sua amiga estava ali. Não poderia dizer nada na frente dela.

-Não poderia?

-O que você sugere, Granger? Que eu diga pra Weasley a verdade? Que eu a obrigue a parar de trair o Potter? Certamente levaria um tapa.

-Bem provável. Mas você não está feliz por ver um belo par de galhos na cabeça do Harry?

-Eu não disse que não estava. -sorriu. –Além do mais, não é com ele que estou preocupado.

-E com quem você está preocupado?

-Abelardo não tem nada a perder com esse relacionamento. Mas a Weasley tem. Ela continua usando o meu amigo. Eu precisava fazer algo.

-E você está preocupado com seu amigo? Como um legítimo sonserino?

-Eu me preocupo com meus amigos, Granger. Você se preocupa com os seus?

Permaneci calada, sem reação.

-Costumo proteger quem é importante para mim. Hoje, estou tentando proteger alguém que é importante para você. –continuou. –Gina só escutaria uma pessoa. Por isso te contei.

-Não posso fazer nada –deitei-me novamente. -Estou presa aqui com você, sem varinha. Ponto.

-Quando sairmos daqui, você resolve essa situação.

-Não vou me meter. O máximo que vou fazer é conversar com a Gina. Sugerir que ela coloque um ponto final nessa história.

Draco não me respondeu. Se ele tinha algo mais a dizer, provavelmente guardou para si próprio.

Eu já não sei o que esperar dele. Qualquer um em meu lugar duvidaria da possibilidade de um sonserino se preocupar de tal forma com uma grifinória. Talvez ele desejasse conquistar minha confiança, me fazendo crer que se importava com a segurança da Gina. De qualquer modo, eu tenho certeza de que ele procura garantir o bem-estar de Abelardo. As irmandades sonserinas são sólidas e dificilmente desmoronam.

-Draco?

-Hmm?

Suspirei.

-Obrigada.

-Disponha –murmurou, de olhos fechados.

Ele é imprevisível, age de maneiras inesperadas. Isso me assusta. Minha vida gira em torno de cronogramas, programações, e me deparar com um garoto como esse me deixa inquieta. A liberdade de seus atos me deixa inquieta. Provavelmente não é um bom sinal.

Espero que ele não perceba que o chamei de Draco.



-Eu não tenho condições físicas para vigiá-la. -disse Carlotta, desesperada. -E você sabe disso!

-Isso não está em discussão. -Oliver respondeu. -Além do mais, será por pouco tempo. Antes de tomar qualquer atitude, preciso saber quem estou enfrentando.

-Não tenho certeza, Marcy. -Boome estudou com cautela a fisionomia da sonserina. -Que garantia você tem de que tudo dará certo?

-Apenas faça o que eu digo. -relanceou os olhos com fúria. -E não me chame de Marcy.



Acordei, sentindo meu corpo tremer de modo descontrolado. Minhas pernas estavam descobertas, mas... sentia-me estranhamente aquecida da cintura pra cima. O que me cobria não eram minhas vestimentas, pelo contrário. Tratava-se de outro uniforme.

Ao analisá-lo melhor, descobri um emblema reluzente da Sonserina. Instantes mais tarde, desviei meu olhar para tentar encontrar o formato de Draco contra a parede. Minhas pupilas estavam, de fato, dilatadas, o que facilitou minha visão.

Lá estava ele, não muito distante, deitado sobre o chão de madeira e sem camisa. Não tremia de frio. Dormia silenciosamente.

Podia ouvi-lo respirando. Longas inspirações. Compassadas.

Pensei em devolver o uniforme. Não queria que ele pensasse que eu devia algo a ele. Mas logo desisti. Se, mais tarde, fosse cobrada, simplesmente responderia que não pedi para ser aquecida.

Certo. Eu sei. Como eu disse, as coisas poderiam estar piores.

                                                                     continua .



                        Errar é humano. Repetir um erro é mais humano ainda.
                                                                hermione granger

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