Capitulo 04
Capitulo 04
O silêncio reinou por alguns instantes depois da partida de Samantha. Gina foi a primeira a falar.
- Queria dizer alguma coisa?
- Só pensei que seria bom se os adultos tivessem alguns minutos sozinhos. A propósito, quando completa vinte anos?
- Em outubro.
- Que coincidência! Somos do mesmo mês. Temos de planejar uma dupla comemoração.
- Ainda falta muito tempo.
- Está pensando que talvez não esteja aqui até lá?
- Talvez...
Harry não respondeu de imediato. Silencioso, examinou-a sem disfarçar o interesse, detendo-se por alguns instantes nas pernas expostas pela túnica azul.
- Gostaria que posasse para mim qualquer dia.
- O quê? Eu?
- Por que a surpresa?
- Bem... não tenho a beleza daquela aeromoça. E você não se mostrou interessado em desenhar meu retrato no avião.
- Porque você merece mais atenção do que eu poderia ter dado naquele momento. Não quero um esboço rápido. Prefiro pintá-la sem pressa, relaxada, como a vi naquela primeira vez.
- De camisola?
Ele sorriu.
- Esperava que eu sugerisse um nu artístico?
- É claro que não! Não tenho os atributos necessários.
- Acha que seios grandes são essenciais? Posso garantir que está enganada.
Constrangida com a conversa, ela se levantou e tentou esconder o rosto vermelho.
- Vou dormir. - Harry não se moveu.
- Se não quer aceitar meu convite, pode posar como parte de todas aquelas coisas que se disse disposta a fazer por mim. E um preço justo, não acha?
Gina partiu sem responder, certa de que fora vítima de um deboche cruel.
No banheiro da suíte, enquanto se preparava para ir para cama, examinou-se mais uma vez diante do espelho e tocou os seios, testando a consistência. Eram firmes, sem dúvida, mas não chegavam a encher suas mãos, e jamais preencheriam as de...
Isso tinha de parar! O interesse de Harry por ela era apenas artístico!
Dormiu agitada, e acordou às seis da manhã para um dia glorioso. Vestindo jeans e camiseta, desceu e atravessou a sala para sair pela porta de vidro, sentindo o ar fresco na pele como uma carícia delicada.
Encantada, decidiu caminhar um pouco antes do café da manhã, apreciando as cores exóticas das flores e da vegetação exuberante. Depois de alguns minutos viu o velho moinho que Harry mencionara na noite anterior e a construção com teto de vidro que devia ser o estúdio. Curiosa, aproximou-se para espiar através de uma janela. Que mal poderia haver?
Dezenas de telas enfileiradas contra uma parede eram protegidas por pedaços de tecido branco, e havia outra coberta em um cavalete, certamente um trabalho em andamento.
A porta estava destrancada, e Gina não resistiu à tentação. Apenas uma olhada rápida...
Nem uma hora inteira suficiente para contemplar a beleza da pintura que tinha diante dos olhos, uma paisagem retratando um mar revolto. A perfeição era tão grande, que tinha a impressão de que as ondas gigantescas a envolveriam a qualquer momento. Perdida na admiração de um talento muito maior do que imaginara, esqueceu-se de que estava invadindo uma área restrita para a qual não havia sido convidada.
Depois de alguns minutos um som na porta chamou sua atenção. Apoiado no batente, os polegares enganchados nos bolsos da calça jeans, Harry a examinava com expressão enigmática.
- Há quanto tempo está aqui? - perguntou ele.
- Há alguns minutos. Desculpe-me. Sei que não devia ter entrado, mas a porta estava destrancada e não consegui... eu não... - Parou e encolheu os ombros. - Não existe nenhuma justificativa para o que fiz.
- Não precisa justificar-se. Qual é o veredicto?
- Seu trabalho é excepcional. É claro que não sou uma especialista, mas...
- Acha que sua opinião não é importante?
- Só quis dizer que não sou crítica de arte.
- De acordo com Samantha, tem um talento muito especial.
- Em seu lugar, eu não levaria a sério as palavras de minha irmã. Sei desenhar algumas coisas, mas é só isso. - Cobriu a tela que estivera observando e sorriu. - Todos estes quadros serão vendidos?
- Eventualmente, sim. As telas serão levadas de navio no final do mês.
- Para Miles Penhalligen?
- Não. Para Nova York. Pode me ajudar a embalar os quadros quando os engradados chegarem. Mais um trabalho para a sua lista.
- E ainda nem chegamos perto do ideal.
- Depende do ponto de vista. E isso nos remete ao ponto de partida.
Harry afastou-se da porta e aproximou-se, segurando-a pelos ombros para examiná-la sob todos os ângulos. Gina temia que o coração saltasse do peito.
- Não tem noção da sua beleza, não? - Com um dedo, acariciou seu rosto e despertou cada terminação nervosa. - Tem uma estrutura óssea impressionante.
- Eu e a aeromoça.
Ele sorriu.
- Com ela foi só uma maneira de ocupar o tempo. Com você a admiração é autêntica. Sam também tem uma beleza única, embora ainda não tenha desabrochado inteiramente. Sua mãe deve ter sido uma linda mulher.
Gina tentou permanecer imóvel enquanto as mãos tocavam seus cabelos, afastando-os do rosto.
- Teria sido melhor se ela não houvesse sido tão bela. - disse.
- Por que sua beleza atraía os homens?
- Como insetos são atraídos pelo calor das lâmpadas, seu irmão costumava dizer. - Na verdade ele usava termos mais chulos, mas não tinha intenção de repeti-los. - O homem com quem ela fugiu era parceiro comercial de meu padrasto.
- Deve ter sido duro para ele.
A expressão nos olhos esverdeados sofrera uma sutil alteração. Tremores sucessivos sacudiam o corpo de Gina, e sabia que ele também devia senti-los. Queria que ele a tomasse nos braços, que a tocasse e beijasse, que a acariciasse e possuísse...
- Não serei eu o desbravador desse caminho. - Harry murmurou antes de soltá-la. - Por mais tentadora que seja a idéia.
Gina conteve um gemido mortificado e sentiu o rosto queimar.
- Não sei do que está falando.
- É claro que sabe. Considerando seu estilo de vida, devo ser o primeiro homem a se aproximar o bastante para despertar seu interesse. Logo vai superar o que está sentindo.
- Creio que sim. - suspirou, desistindo de fingir que não o compreendia. - Lamento se o embaracei.
- Não me embaraçou. É melhor voltarmos para casa.
Harry caminhou ao lado dela em silêncio, relaxado como se nada houvesse acontecido Mais uma prova de sua força de caráter. Outro homem não teria hesitado em desfrutar de sua paixão juvenil.
Tinha de parar de pensar nele daquela forma. Harry Potter era o tio de Samantha. Não havia a menor possibilidade de um futuro entre eles.
- Estou esperando há séculos! - Sam reclamou ao vê-los entrar na varanda. - Pensei em dar um mergulho, mas não sei quando partiremos para a cidade.
- Quero estar em Bridgetown às nove. - Harry anunciou. - Portanto, sairemos às oito e meia.
- Ótimo! Quando vamos comer? Estou faminta!
Bella apareceu empurrando um carrinho repleto de coisas apetitosas.
- Se acha que estou atrasada, é porque acordou cedo demais. - a governanta comentou com tom seco. - O café é servido às oito. Sempre!
- Quase sempre. Alguns dias tomo café mais cedo. - Harry explicou. - Bella, voltaremos para o almoço no horário habitual.
- Espero que sim. - Depois de transferir o conteúdo do carrinho para a mesa, ela partiu de cabeça erguida.
- Por que permite que ela fale com você naquele tom? - Samantha estranhou. - Essa mulher é só uma empregada!
- Bella é uma pessoa muito especial, e exijo que a trate com o respeito que ela merece!
- Sam não teve a intenção...
- Sim, ela teve, e não vou suportar esse tipo de atitude. Fui claro?
- E quanto ao respeito que nós merecemos? - Devolveu a menina. - Não é muito agradável ser tratada como uma intrusa!
- Ela vai acabar se conformando com as mudanças. Bella está aborrecida porque não foi consultada.
- E por que não a consultou, se ela é tão importante por aqui?
- Porque também cometo erros de vez em quando. Vamos comer?
Gina sentou-se tomada por uma súbita infelicidade. Então havia um limite para a paciência de Harry, afinal! E Samantha quase o ultrapassara momentos antes. O homem devia estar farto delas.
Estavam quase terminando a refeição quando ele retirou um cartão do bolso e entregou-o a Gina.
- É melhor ficar com isto. - disse. - Não vou sugerir que compre algumas coisas para você também, porque sei que estaria perdendo meu tempo.
- Tem razão. De qualquer maneira, obrigada pela oferta.
- Lembre-se dela quando quiser.
Refeita do corretivo, Samantha transbordava de entusiasmo com a visita à cidade. Gina invejava a capacidade de recuperação da irmã. A humilhação que sofrerá pouco antes ainda a queimava por dentro, e sabia que a sensação persistiria por muito tempo.
Usando uma saia florida e uma blusa branca que comprara em uma loja de roupas usadas, desceu para ir ao encontro de Harry e Samantha na varanda. Ele também trocara a calça jeans e a camiseta por uma calça branca e uma camisa cor de ferrugem que, aberta no pescoço, exibia uma pequena porção de pele bronzeada, o suficiente para empurrá-la mais uma vez para aquele abismo de sensações desconhecidas e envolventes. E se não conseguia controlar o que sentia por ele, o melhor a fazer era aprender a esconder os sentimentos.
- Comecem pela Broad. - ele sugeriu ao deixá-las no centro de Bridgetown, mencionando a avenida principal. - Lá estão as maiores butiques. Virei encontrá-las aqui ao meio-dia.
- Ainda acho que devia estipular um limite para o que está disposto a gastar. - Gina insistiu.
- Faça como eu disse, está bem? E se apressem, porque só têm três horas.
Samantha puxou o braço da irmã.
- Você ouviu o que ele disse. Três horas passam depressa.
- Não creio que ficará restrita a esta expedição de compras. - Gina opinou ao vê-lo.
- Não pretendo aceitar restrições de espécie alguma. Harry já disse que posso ter tudo o que quiser.
Não com essas palavras, mas o sentido não havia sido muito diferente. Quem era ela para se preocupar com o saldo bancário do sujeito? Se queria atirar dinheiro pela janela...
O cartão de Harry abria todas as portas, mas era impossível ignorar a curiosidade das pessoas que as atendiam nas lojas. Gina encantou-se com um vestido de alças finas em seu tom favorito de azul, mas resistiu à tentação de experimentá-lo, temendo ser contagiada pela febre de consumo de Sam.
Às onze e meia, incapaz de suportar mais um minuto que fosse daquela provação, Gina deu a expedição por encerrada. Carregadas de caixas e sacolas, decidiram beber alguma coisa antes de irem ao encontro de Harry, e sentiam tanta seca que entraram na primeira lanchonete que viram. O lugar estava lotado, mas dois adolescentes acenaram de uma mesa oferecendo as duas cadeiras vazias. Gina tentou fingir que não os vira, mas Samantha atravessou o ambiente acertando algumas cabeças ao passar por entre as mesas com suas sacolas.
Sem outra alternativa, Gina a seguiu e foi pedindo desculpas àqueles que haviam sido atingidos. Sabia que, algum dia, acabaria realmente perdendo a paciência!
O conjunto de calça e jaqueta amarelo que Samantha insistira em usar depois da primeira loja acrescentava alguns anos a sua idade, e os dois rapazes a examinaram com evidente interesse enquanto ela deixava as sacolas no chão e caía sobre uma das cadeiras com um suspiro teatral.
- Obrigada pelo convite. Pensei que fôssemos morrer de sede!
Um deles, o de cabelos claros, levantou-se.
- O que querem beber? O serviço aqui é tão lento, que prefiro sempre ir pedir no balcão.
- Oh, não, obrigada. - Gina protestou. - Eu mesma posso cuidar...
- Bobagem. Será mais rápido se eu for pedir. Os turistas não são os primeiros a serem atendidos.
- Não somos turistas. - Samantha anunciou. - Moramos aqui.
O interesse cresceu.
- Realmente? Como nunca nos encontramos antes?
- Porque nos mudamos ontem. - Gina explicou relutante, aceitando a oferta do rapaz ao se dar conta de que não possuía uma única moeda em dinheiro local.
O rapaz afastou-se para ir buscar as bebidas, e o outro apresentou-se.
- Sou Reece Brady. Ele é Tim Chang. Também moramos aqui. Tim nasceu na ilha. Meus pais vieram de Michigan quando eu era pequeno.
Não devia ter mais de dezessete anos, Gina calculou. Dono de cabelos castanhos e grandes olhos verdes, devia ser o sonho de todas as adolescentes do lugar.
Samantha fez as apresentações por elas e provocou uma reação imediata ao mencionar o nome de Harry.
- Então são vocês as garotas de quem todos estão falando! Ele é mesmo seu tio?
- É claro que sim! Papai nos deixou na miséria ao morrer, e por isso viemos morar com tio Harry.
- E já começaram a gastar. - Reece apontou para as sacolas e riu. - Não importa. Ele tem muito mais do que precisa.
- Como pode saber? - Gina perguntou irritada.
- Todos sabem!
Tim chegou com as bebidas e logo foi informado sobre a identidade das duas irmãs.
- Cho vai ter uma surpresa e tanto quando voltar. - ele opinou depois de ouvir o breve relato do amigo.
- Quem é Cho? - Samantha perguntou sem rodeios.
- Minha irmã. Ela ajuda na administração da loja da família... sempre que está aqui. No momento ela está em Nova York.
Chang. Até então Gina não ligara o nome a uma das lojas que haviam visitado daquela manhã. Um estabelecimento caro e elegante.
- O que ela tem a ver com Harry? - indagou, esperando soar casual, apesar de ter certeza da resposta.
- Bem, nada como o que gostaria de ter. - Tim riu. - Ela vai ficar furiosa quando souber da presença de duas belas ruivas na casa de Potter.
Samantha riu.
- Não devia estar defendendo sua irmã?
- Por quê, se ela nunca me defendeu? Cho acha que aos vinte e seis anos está acima de nós, os mais jovens. Não sei o que Harry viu nela!
- Pois eu sei. - Reece interferiu. - A mesma coisa que todos os outros homens vêem. Duas sobrinhas não farão muita diferença. Cho sempre consegue o que quer.
Pelo que acabara de ouvir, era bem provável que Cho fosse a pessoa que Miles Penhalligen mencionara em sua galeria. Se a mulher estava envolvida com Harry, Gina podia imaginar qual seria sua reação quando voltasse de Nova York.
A culpa era dele. Se houvesse seguido sua sugestão, Harry não estaria enfrentando tantos problemas.
Ao estender a mão para o copo de suco de laranja que pedira, olhou para o relógio e viu que faltavam apenas cinco minutos para o meio-dia.
- Oh, não! Temos de ir, Sam! Já é quase meio-dia!
- Ei, qual é o problema? Sua carruagem vai virar uma abóbora? - brincou Reece.
- Acalme-se, Gina! Que importância pode ter um pequeno atraso? - Samantha protestou. - Ele vai esperar...
- Foi um prazer conhecê-los. - Gina disse aos dois jovens, ignorando a objeção. - E obrigada pelas bebidas. Vamos, Sam.
Já estavam na rua quando a mais jovem comentou aborrecida:
- Que falta de delicadeza! Podia ao menos ter me deixado terminar de beber o suco!
- Harry disse que estaria esperando por nós ao meio-dia. Teria sido uma indelicadeza ainda maior fazê-lo esperar. Devemos muito ao seu tio, Sam. Ainda mais do que havíamos nos dado conta.
- Está falando isso por causa da irmã de Tim? E daí? Ela é só uma namorada! Ninguém disse que os dois vão se casar. Se não gostar da nossa presença, o azar será todo dela.
Namorada era um termo ameno demais para descrever o relacionamento entre o casal. Cho devia ser amante de Harry. E já a odiava por isso.
- E hora de começar a mostrar um pouco mais de consideração, Sam. Harry se dispôs a mudar muitas coisas em sua vida por nossa causa. Poucos homens na posição dele teriam feito o mesmo.
- Muitos homens teriam considerado um golpe de sorte dividir a casa com duas belas ruivas.
Gina não conseguiu conter um sorriso. Oh, como gostaria de ser realmente uma ruiva estonteante! De preferência com vinte e seis anos de idade.
Chegaram ao local do encontro com quinze minutos de atraso e encontraram Harry parado ao lado da fonte no centro da praça.
- Desculpe. - Gina pediu ofegante.
Ele encolheu os ombros.
- Já perdi tempo por razões bem piores. Encontraram tudo que queriam?
- Não, mas creio que é o suficiente por enquanto. - Samantha respondeu sem nenhum constrangimento.
- Ótimo. Tiveram algum problema?
- Nenhum. - disse Gina. - Seu nome é reconhecido em todos os lugares.
Foi um alívio jogar as caixas e sacolas no porta-malas e sentar-se no interior do automóvel equipado com ar-condicionado. O calor começava a se tornar insuportável lá fora. Samantha preferiu o banco traseiro, o que obrigou Gina a viajar na frente, ao lado do motorista.
- Conhecemos um rapaz chamado Tim Chang. - Sam contou assim que partiram. - E o amigo dele, Reece. Eles compraram bebidas para nós.
- Espero que não tenha bebido nada alcoólico. E aqueles dois deviam estar na escola.
- Por quê? Quantos anos eles têm?
- Dezessete. Os dois estudam em Peterson, o mesmo colégio para onde você irá na próxima segunda-feira.
- Tão depressa assim?
- Foi o melhor que pude fazer. Sendo assim, aproveite seus cinco dias de liberdade.
Cinco semanas não seriam o bastante, Gina pensou. E se Tim e Reece podiam escapar da escola com tanta facilidade, quem obrigaria Samantha a freqüentar as aulas? Se não se deixara aprisionar pelos muros dos colégios ingleses...
Ah, como gostaria de ter catorze anos! Assim não estaria tão atormentada pela presença do homem sentado a seu lado. Por outro lado, talvez ele a visse sob outro ângulo se fosse mais velha. Mas aos dezenove, estava exatamente no meio do caminho. Talvez em outubro...
Imaginou os dois juntos, as mãos explorando seu corpo, os olhos cinzentos devorando suas curvas, expressando desejo e paixão, a boca tocando...
Umedeceu os lábios com a ponta da língua e sentiu-se envergonhada ao perceber que Harry olhava em sua direção. Aquilo tinha de parar! Desesperada, compreendeu que a situação estava escapando ao seu controle.
Agradecimentos especiais:
Ana Eulina: Vou esperar para ver o que você acha da fic. Abraços.
Juh Sparrow: Esta ficando boa mesmo, mas as coisas vão esquentar ainda mais no próximo capitulo, espere para ver. Abraços.
Hanna B. Cintra: Seja bem vinda a fic, espero que tenha gostado da casa do Harry, as coisas começam a esquentar entre os dois e no próximo capitulo o clima ferve. Abraços.
Bianca: espero que tenha gostado da viagem e principalmente da casa do Harry. Abraços.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!