Capítulo Quatro



                                    



Elizabeth Wiggers
, 05 de Abril de 2009 (narração bônus);


- Daí a gente decidiu terminar – ela disse com um sorriso torto.


Eu sabia que no fundo ela tava triste, porque ela gosta do Brian e não quer fazer ele sofrer assim. Mas ela também sabe que as coisas tão do jeito certo agora.


- Então calma, me deixa ver se eu entendi – cruzei as pernas como índio e me virei pra ela – O Brian disse que não queria mais te ver sofrendo pelo Sirius, e que o mesmo só tomaria uma atitude se você estivesse solteira, então ele propôs pra você que vocês terminassem e continuassem só se pegando, pra ver se agora o Sirius vira homem e faz alguma coisa. É isso?


- É isso – ela suspirou – Eu tenho tanto medo de estar tomando mais uma decisão errada. Não acho de verdade que o Sirius merece uma milésima chance.


- Mas você ama ele, o que raios você vai fazer? Não é sua culpa. Pelo menos você sabe que o Brian está aí pra você, mesmo que tudo dê errado.


- Você não acha isso injusto? Se tudo der errado, ele tá ali pra mim, se tudo der certo, eu descarto ele pelo Sirius. Você não acha isso cruel?


- Claro que acho. Assim como você acha e todo mundo. Mas é necessário, e ele mesmo tá mais disposto do que qualquer um a passar por isso, só pra ter a mínima chance de ficar com você.


- Meu Deus, eu sou uma pessoa terrível – ela afogou o rosto nas palmas das mãos.


- Você não é uma pessoa terrível, Lene! – abracei ela – Você é uma pessoa maravilhosa! Não tem outra razão pro Brian amar tanto você, tem?


- Claro que tem! Eu amo o Sirius e isso não faz dele uma pessoa maravilhosa.


- Tá, que seja. Você é uma pessoa maravilhosa.


- Obrigada, Betty – ela esticou os braços pra me abraçar de verdade – Você é tipo, a melhor sis que alguém podia ter no mundo!


- Eu sei, eu sei – brinquei.


É tão ruim ver a Marlene se acabando por causa desse menino. Por Deus, que dessa vez ele faça algo que presta!


 


James Potter, 05 de Abril de 2009 (narração bônus);


- Pega o violão pra mim que eu toco – eu disse me jogando no sofá confortável da sala de televisão da Lene.


- Ah, tudo bem então, quero ver isso – ela riu – Onde você deixou o violão?


- No quarto da Marlene tem um, acho. Eu não trouxe o meu.


- Volto em um minuto, não perca a disposição, tá? – ela piscou pra mim e saiu.


Sabe, a Elizabeth anda convivendo com a Marlene e a Miles em excesso. Ou isso ou eu tô começando a achar ela divertida demais.


- Voltei! – ela apareceu com o violão da Marlene (que ela não usa) depois de uns dois minutos – Pode tocar pra mim agora.


- EPA – ri.


- Até parece, James – ela riu também e revirou os olhos – Anda logo!


- Tá legal – eu peguei o violão e comecei a tocar Wish You Were Here.


- Que bonitinho – ela disse enquanto eu tocava e cantava.


Eu apenas sorri pra ela. Os olhos dela brilham cara, que vício.


- Ah James, casa comigo! – ela disse rindo.


- EPA. Sexo todos os dias da semana? – fiz minha melhor cara de retardado.


- Você toca pra mim essa música todos os dias da semana?


- Claro, po!


- Então feito – ela ainda ria – A gente pode casar no quintal da Marlene.


- Com decoração de golfinhos – eu gosto de golfinhos.


Me chama de viado pra você ver, otário. Sou muito macho.


- Golfinhos? Golfinhos, James? – ela fez uma cara de quem não gosta muito da idéia – Não fica meio... gay, não?


- Não po, eu gosto de golfinhos.


- Tá legal. Conta antes de você casar: do que mais você gosta? Crepúsculo? – agora ela tinha a cara de retardada.


Aquele sorriso tipo emoticon, sabe? :D < esse. Cara, é muito igual o emoticon!


- Não, mas tenho uma tara louca pelo Robert Pattinson! – fiz voz de bicha.


- Ah, então nós vamos nos dar suuuuuuper bem! A gente pode até fazer sexo ao som de Bella’s Lullabye, que tal?


Agora a gente ria.


A Elizabeth é realmente legal, cara. Assim, eu gosto dela. Não acho que tinha sido um erro não, nem vai ser quando acontecer de novo. Não mesmo. Contanto que a Lily não saiba.


 


Marlene McKinnon, 25 de Abril de 2009.


- Qual é a do Mike e da Elizabeth? – perguntei pro Brian enquanto ele pegava mais uma garrafa de cerveja pra mim e pra ele.


- Até onde eu entendi um dos caras chegou nela, e ele agora tá fingindo ser namorado dela pra livrar ela da carga – ele sorriu pra mim.


- O que a gente tá fazendo aqui mesmo? – dei um gole enorme na minha cerveja.


Eu sei que já tô ficando bem alegre, mas sinceramente? Eu não me importo. Acho que o Brian não vai me deixar dar vexame aqui.


- Você que quis vir, lembra? – ele riu – Relaxa, Lene.


- Tô bem relaxada, Brian – dei mais um gole enorme na bebida. Ele olhava pra mim meio assustado.


É, não é todo dia que eu saio bebendo cerveja assim. Mas fazer o quê? Não tem mais nada pra beber aqui. Quem mandou ir pra uma das festas dos amigos do Brad, Marlene? Aprende! Ele é favela até o fim.


Legal, agora o cara (o rapper que tá cantando ali desde o começo) resolveu cantar “Favela”. Pra vocês verem que não é preconceito, é a realidade.


- Eu acho que a gente tá perdendo tempo aqui – me aproximei do Brian com aquele sorriso de “quero alguma coisa” que eu amo.


- Por mim a gente nem estaria aqui – ele falou bem perto do meu ouvido, me causando um calafriozinho.


Todo mundo sabe que qualquer coisa próxima à minha orelha me causa calafriozinho, porque é o meu ponto fraco-mor. Fora que o Brian é um cara que eu gosto, então causa um efeitozinho a mais, além do negócio convencional.


- Você fala isso, mas amarela na hora – provoquei.


Ele só deu de ombros e terminou a garrafa de cerveja.


De hoje ele não me escapa! Tô atacada, Brian, se prepara. HAHAHAHA.


 


26 de Abril de 2009


- Bom dia, meus amores – Elizabeth disse entrando no quarto e ignorando totalmente a situação – Sinto ter que acordar vocês, pois tenho certeza absoluta que eu tô interrompendo um momento romântico “dia seguinte”, mas tem visita pra você, Marlene – ela disse fechando o sorriso que antes tava estampado na cara dela.


- Se for uma das LP’s pode dizer que eu não vou descer agora, pois não estou em condições. Eu ligo depois – falei puxando as cobertas e abraçando o Brian.


- Não é nenhuma das LP’s – ela respirou fundo e soltou o ar devagar – É o Sirius.


Olhei pro Brian imediatamente e ele ainda sorria como sorria antes da Elizabeth abrir a porta do quarto. Não quero descer.


- Eu não preciso ir, sabe... – comecei, fazendo o possível pra ele não ficar com raiva de mim.


Como se isso fosse possível. Ele ficar com raiva de mim, no caso.


- Mas você deve, mesmo não querendo – ele passou a mão no meu cabelo e me deu um beijo na testa – Eu vou estar aqui quando você terminar.


- Tudo bem – suspirei e olhei pra minha sis – Pega um roupão pra mim? Aquele preto de seda.


Ela fez o que eu pedi e me entregou assim que eu sai da cama.


- Não vai ficar muito óbvio? – ela me perguntou baixinho, com um sorriso brincalhão.


- Espero do fundo do meu coração que não – sorri pra ela, só que um pouco nervosa – Você me espera aqui com ele, garantindo que ele tá bem com isso?


- Com certeza – ela me assegurou.


- Já volto – dei um selinho no Brian e um sorriso pra Beth e saí do quarto, descendo as escadas pra encontrar o Sirius às dez da manhã.


Ele tava lá, em pé, com uma calça jeans e uma blusa de manga comprida listrada; os cabelos lindos caindo displicentemente sobre os olhos. Como eu amo esse menino, meu Jesus, que cruz!


- Bom dia, Sirius – falei me aproximando com os braços cruzados – Espero que seja importante, pois eu tava indo tomar banho.


Ele me encarou por alguns segundos sem falar nada. Não era óbvio, graças a Deus.


- Desculpa por vir tão cedo – ele disse sincero – Eu tava esperando que a gente pudesse conversar um pouco.


- Conversar um pouco?


Não. Sério. Conversar um pouco?


- É... Acho que seria bom, não?


- Quer conversar sobre o quê, Sirius? – perguntei nervosa.


- Sobre a gente... Como resolver isso e – pude ver que ele estava aflito, sem saber por onde começar.


- A gente não precisa conversar sobre nada – eu disse, quase gritando. Depois me acalmei um pouco, respirei fundo e tentei começar de novo – Olha, eu vou tentar explicar pra você. A partir de agora, você resolve sua burrada sozinho, porque eu já fiz demais pra te ajudar. E antes que você pergunte, é só você me provar que me ama. Não é tão difícil assim, é?


- Mas...


- Sirius, eu quero mesmo tomar um banho e poder dar atenção às visitas que estão na minha casa. Posso?


Ele parecia confuso e desesperado. É até legal isso, mesmo me matando por dentro. Minha vontade é largar esse orgulho besta e agarrar ele! Mas eu não posso. Pensando bem, só de lembrar porque eu não posso, eu já não quero mais.


- Volte pra minha vida quando você tiver decidido alguma coisa pra sua, ok? – disse levando ele até a porta e logo depois fechando ela.


Quem diria que isso seria tão fácil assim? Acho que sou uma nova Marlene.


Uma nova Marlene que quer um Brian e um banho e uma comida desesperadamente.


 


02 de Maio de 2009


- Eu pensei que só a Jane não viria, por causa do Hiro e da Kisa e tal – falei pro James.


Realmente pensei que só a Jane não viria. E não é como se eu não entendesse o lado dela. Ser mãe 24 horas por dia não deve ser fácil. Eu tive que trocar a fralda deles uma vez e não gostei.


- Ninguém vem, Lene – ele me disse – Todo mundo foi pra algum outro lugar.


- E por que você resolveu vir pra cá?


- A Elizabeth queria conhecer, e eu ando preferindo a companhia dela. A Lily anda meio esquisita – ele deu de ombros – Daí a gente arrastou você.


- Claro. Arrastem a cúmplice pra nada parecer suspeito.


- Até parece – ele debochou – Falando nela, preciso comprar o churrasquinho que ela pediu.


- Espera ela chegar que a gente vai.


- Não, eu vou indo agora e – ele começou, mas eu interrompi e
* src="includes/tiny_mce/themes/advanced/langs/en.js" type="text/javascript">
le.


- Não James, espera quieto aí.


É bom ter m * src="includes/tiny_mce/themes/advanced/langs/en.js" type="text/javascript"> oral 8D.


- Oi gente, desculpa a demora. O banheiro tava * src="includes/tiny_mce/themes/advanced/langs/en.js" type="text/javascript"> lotado – a Elizab * src="includes/tiny_mce/themes/advanced/langs/en.js" type="text/javascript"> eth disse uns minutos depois, que foi quando ela apareceu – Cadê meu churrasco, Jatinho? * src="includes/tiny_mce/themes/advanced/langs/en.js" type="text/javascript"> p>


- A Marlene não me deixou comprar – ele olhou bravo pra mim.


- Que calúnia! – me defendi – Oh, vocês podem ir comprar o churrasquinho, porque agora quem tem que ir no banheiro sou eu.


- Quando sair de lá vem pra cá, ok? É o nosso ponto de encontro – ela disse.


- Não some – James disse calmamente, pra que eu entendesse a mensagem.


- Não vou – jurei pra ele e depois fui em direção ao banheiro. É, tava realmente lotado.


Mas alguns minutos esperando não faz mal pra ninguém, faz?



                                                                  -

- Os dois tão quase se comendo – eu ouvi a menina falar bem baixinho.


Pela cara da outra de escandalizada eu suspeitei que fosse alguém importante. Meu Deus, James e Elizabeth! Melhor eu ir atrás deles, eu fiquei aqui dentro por tempo demais.


Pra deixar tudo ainda mais legal, eles não estão onde a gente combinou de se encontrar, ÓTIMO. Será que eles tão mesmo se pegando? Aqui? Na frente de todo mundo? Acho isso tão difícil de acontecer. A Lily vai pirar se for isso mesmo, vai estar no B! hoje com certeza!


Já sei! O cantinho sem saída entre o vestiário e a quadra. Todos os casais se comem lá em feiras de colégio, dias escolares normais, festas, o caramba a quatro.


[...]


Vou falar uma coisa, e provavelmente já estou falando pela terceira vez, mas vocês se acostumam com isso. As coisas normalmente dão sorte na vida das pessoas, e se eu fosse um de vocês, encontraria meus dois amigos se pegando sem nenhum pudor ali, naquele cantinho do sexo explícito. Mas na vida da Marlene as coisas são um pouco diferentes, ela tem um pouco mais de azar, e ela pega justamente a última pessoa que ela queria pegar no mundo, fazendo alguma coisa de errado. É injusto sim. A Lily vive chamando de drama, mas eu chamo de injustiça.


Como eu não consigo mais encarar a cena, ou eu vou pro banheiro vomitar ou eu digo alguma coisa. É sempre melhor dizer alguma coisa. Papel de mocinha que sai correndo chorando não é pra mim.


- É assim que você quer me provar que me ama, Black? – perguntei.


Sim gente, ele estava ali aos amassos com Katherine Politt Fletcher, a loira (alaranjada, eu diria) despeitada que é o meu maior karma desde a sétima série, quando ela e o Sirius namoraram sério, por mais de sete meses. Desde então ela nunca sumiu da minha vida (no caso, da vida dele), e é minha maior rival. Eu tenho mais motivos pra odiar ela, como o fato dela ter falado mal da Amber já, ter implicado com a Amber na época e afins. Essa menina é a treva, dica. E ela nem peito pra isso tem!


Sabe o que eu esperava? “Não é o que você está pensando, Marlene!”. Não é isso que ele devia dizer? Mas não, ele virou pra mim com um sorriso apaixonado (ou pelo menos parece apaixonado) e com a típica cara de Sirius que ele tem, pra então ser o maior cara de pau do mundo:


- Lenezinha, que bom que você chegou, já tava ficando entediado aqui – ele se aproximou de mim e beijou meus lábios que estavam formando um “O”, tamanha era minha surpresa.


Oi?


Mas logo minha expressão de surpresa deu lugar pra um sorriso de vitória. Vocês não estão vendo a cara da Kath pra mim nesse exato momento, então SHIU. Eu me sinto... Cara, não sei nem dizer como eu me sinto vendo a minha arquiinimiga (?) sendo humilhada na minha frente pelo cara que ela gosta, e eu também!


Não sei o que dizer. Não sei mesmo o que dizer, então tô só olhando com cara de retardada.


- Vamos pra nossa casa fazer alguma coisa interessante, certo? – ele disse sorrindo pra mim, e logo quando a gente tava saindo do “beco” que tem ali, ele virou pra trás – AE Kath, até segunda – acenou pra ela e voltou a olhar pra frente.


Ele me segurava pela minha cintura, mas quando eu perguntei “O que foi aquilo mesmo?”, sorrindo, ele ficou de frente pra mim. Ainda sorria.


- Já te falei que você tá linda? – Como? Acho que um sorriso deveras retardado predomina na minha cara nesse exato momento.


E eu nem tô bonita. Qual é. Eu tô com um short jeans claro, uma bata verde cor-de-Lily que ela ama, e tênis da nike. Não tô digna de um “linda”, acho.


OK SIRIUS, ACEITO SER SUA ESCRAVA SEXUAL, MAS POR DEUS, PARA DE ME OLHAR E SORRIR DESSE JEITO!


- O que foi aquiiiiiilo Sirius, fala? – perguntei mais uma vez.


Ele deu de ombros: - Sei lá. Te amo, e tô com fome. Tem dinheiro aí? Quero um pastel – agora eu tinha noção que o sorriso dele era retardado também.


PRA QUE PASTEL, ME COME *9*


- Acho que tenho o suficiente pra uns cinco pastéis, mata sua fome?


- Não. Mas eu tenho uma idéia do que mais eu posso comer quando a gente chegar em casa – ele piscou pra mim.


E eu ri. Tinha me esquecido como cada detalhe do Sirius me faz pirar por ele ainda mais. Ele pode ser o cara mais tosco e gay do mundo, eu ainda sou perdidamente apaixonada por cada detalhe tosco e gay dele. Inclusive a tara por pastéis.


 


27 de Abril de 2009


- Por que você não foi na aula hoje? – ouvi a voz da Miles me perguntar assim que eu peguei o telefone.


- O Brian só foi embora hoje de manhã, é óbvio que eu quis aproveitar um pouco mais com ele. Vou sentir falta dele.


- Claro. Eu pensei que tinha acontecido alguma coisa, você parecia meio estranha ontem – ela soltou como quem não quer nada.


Ah droga. Eu vou acabar contando mesmo, então melhor fazer isso logo.


- Como você consegue nunca estar completamente errada, me explica isso? – fiz o possível pra deixar de maneira mais discreta a verdade.


- Então aconteceu alguma coisa? Sabia! Você é péssima pra esconder coisas quando quer, Marlene – ela riu.


- Ninguém pode saber.


- Defina ninguém.


- Ninguém, Miles. Nem nenhuma das meninas, porque elas não vão entender, e eu que vou contar, se eu for contar um dia.


- Quem mais sabe?


- A Elizabeth e o Mike, mas eu pretendo contar pro James depois. Ele já tá super bem comigo, acho que ele vai entender também. E eu não sou capaz de esconder uma mesma coisa dos meus dois melhores amigos. Um só já vai ser complicado demais.


- Fala logo.


- Não...


- Não pode ser tão ruim.


- Ah. Não é nada ruim, dependendo do ponto de vista. Pra mim não é, pro Sirius já deve ser um pouco...


- Não me diz que...


- Não diz você! Eu que tenho que contar – suspirei – Vamos começar de novo.


- Como você quiser.


- Oi G., como você tá? – tentei começar tudo de novo.


- Super bem. Tá me ligando por que, Marlene, meu amor?


- Eu preciso... – respirei fundo antes de começar. Pelo menos eu sei que ela não vai me julgar nem nada, ou eu espero – Preciso te contar uma coisa.


 


Brian Buckle, 26 de Abril de 2009 (narração bônus);


Tenho a sensação de que é uma puta sacanagem eu deixar isso acontecer. Ela tá tonta. E eu não posso simplesmente deixar, minha consciência ia me matar depois. Só Deus sabe o quanto eu me importo de verdade com essa mulher.


- Marlene – eu tentei falar em meio aos beijos dela – Tem certeza disso?


- Que coisa mais clichê, Brian – ela riu um pouco e não parou o que estava fazendo.


Ela também sempre tende a tornar o negócio bem mais fácil pra mim.


- Eu sei que é, mas eu preciso saber – insisti.


- Não tem nada que eu queira mais do que você nesse momento – ela disse e logo depois sorriu e voltou a beijar meu pescoço.


A mulher mais linda do mundo nos meus braços. Inacreditável.


- Nem o Sirius? – perguntei e quase me arrependi.


Eu sei bem como ela reage à simples menção do nome dele; ela treme e por cinco segundos some da terra pra entrar em algum outro mundo, que sabe-se lá o que é. Mas dessa vez foi diferente. Ela não tremeu, não sumiu por cinco segundos, ela nem sequer parou de beijar meu pescoço.


- Nem o Sirius – eu ouvi ela dizer enquanto procurava minha boca mais uma vez.


E é agora que eu ligo o foda-se e respondo a todas as expectativas da mulher da minha vida.
_________________________________________________________________________________________________

N/A: A imagem ainda não tá pronta, HEHE, então eu posto ela depois. Evams, me perdoe por ter postado sem sua N/B, mas como eu vou colocar a fic em hiatus mesmo, pensei que nada mais justo com as pessoas que estão lendo (?) isso aqui. 

De qualquer forma, talvez eu me renda ao charme dessa fic (porque acreditem, ela exerce um poder muito grande de sedução sobre mim) mais cedo do que o previsto e logo esteja aqui o capítulo cinco e tals. Eu sei que essa temporada (se é que eu vou acabar fazendo uma segunda) tem só dez capítulos, e eu preciso narrar todo o drama Blackinnon nesses dez capítulos. O drama tá longe de acabar... não posso dar spoiler, então é ruim falar disso aqui. Mas enfim, não vai ser o drama deles, tem que ter outra coisa no meio, porque senão não dá dez capítulos nunca. De qualquer forma, eu não vou postar por agora, então não interessa muito. 

Uma informação importante: note que a data da narração do Sirius pegando a Kath e humilhando ela (YESS) ocorreu no dia 25 DE MAIO, e que a narração do Brian/Marlene sobre os dois e o que aconteceu (que não é nada óbvio né fiu) ocorreu no dia 27 DE ABRIL; é um troca troca que embanana a cabeça de qualquer um. Só pra vocês não acharem que a Marlene faria aquilo logo depois de uma declaração de amor dessas do Sirius e tals, porque sabe gente, a Marlene ama o Sirius e fim. Não tem como mudar isso, HEHEHE. É isso então, beijinhos sabor.. ahm, maçã verde pra vocês :D Até sabe-se quando Q

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.