All These Things That I've Don
Capítulo Dois
When there's nowhere else to run
Quando não há mais nenhum lugar para correr
If you can hold on, hold on
Se você puder aguentar, aguente
I wanna stand up, I wanna let go
Eu quero me levantar, eu quero me libertar
You know, you know - no you don't, you don't
Você sabe, você sabe – não você não sabe, você não sabe
I wanna shine on in the hearts of men
Eu quero brilhar no coração dos homens
another headaches, another heart breaks
Outra dor de cabeça, outro coração partido
I need direction to perfection, no no no no
Eu preciso da direção para a perfeição, não, não, não
Yeah, oh don't you put me on the back burner
Não me tire da sua lista de prioridades
These changes ain't changing me
Essas mudanças não estão me mudando
The cold-hearted girl I used to be
A garota de coração frio que eu costumava ser
You're gonna bring yourself down
Você vai se magoar
I got soul, but I'm not a soldier
Eu tenho um coração, mas eu não sou um soldado
(Time cure hearts)
(Tempo cura corações)
Over and in, last call for sin
Mentiras são pequenos e velhos pecados
While everyone's lost, the battle is won
Enquanto estão todos perdidos, a batalha está vencida
With all these things that I've done
Com todas essas coisas que eu fiz
All these things that I've done
Todas essas coisas que eu fiz
(Time cure hearts)
(Tempo cura corações)
If you can hold on
Se você pode aguentar…
- All These Things That I’ve Done
The Killers.
Draco não parava de falar sobre Harry Potter durante o banquete de abertura do ano letivo. Aparentemente, o cabeça-rachada estava em nossa cabine escondido por uma capa de invisibilidade. Eu sempre achei que ele era realmente pirado – não eram apenas boatos ou fofocas. Quero dizer, o garoto sobreviveu a um Avada Kedrava, não pode ser normal.
Eu esperava que ele realmente estivesse a caminho de Londres.
- Pansy, está tudo bem? – perguntou Emily, ainda rindo da imitação de Draco de como ele tinha quebrado o nariz de Potter.
- Sim – eu respondi.
- Draco é tão engraçado – falou Daphne – você tem sorte de tê-lo como namorado.
- Eu tenho mesmo sorte – respondi a Daphne. Daphne era a minha melhor amiga, não Emily. Mas no fundo eu sabia que Emily era muito mais confiável que ela.
- É tão sexy como ele socou o nariz de Potter. – falou ela, sorrindo maliciosamente.
- Como sabem que é isso é verdade? – perguntou Lori. Draco continuava fazendo os garotos rirem, a poucos lugares de distancia.
- Potter não está aqui – respondi, fuzilando Lori com o olhar. Ela se encolheu.
- Por que não está sentada com Draco, Pansy? – perguntou Daphne.
Sorri. Um sorriso falso, mas ainda sorri.
- Estou deixando Draco se divertir com os amigos. Passamos as férias inteiras juntos e no trem também.
- Aquele ali não é Potter? – falou Lori. – Não parece muito a caminho de Londres.
Olhei para a entrada do salão. Potter realmente estava entrando, acompanhado do Profº Snape. Mas estava coberto de sangue.
- Bem – eu falei – Draco quebrou o nariz dele.
- Como é que ele conseguiu escapar? – dizia Draco, irritado. – Como é que aquele cabeça-rachada consegue?
Está ai uma boa pergunta, Draco.
Quer outra?
É mais importante humilhar um idiota e se exibir depois disso do que dar atenção a sua namorada? Você nem percebeu que eu estou chateada.
------------------------------------
- Bom dia, amor. – Draco me saudou assim na manhã seguinte. Ele chegou atrasado, com os cabelos cuidadosamente despenteados. Todas as garotas presentes a mesa param de fazer tudo o que estavam fazendo para olharem para ele. Inclusive eu, “amor” da fala.
Deixa eu adivinhar. Draco está de porre de novo. Ele sempre bebe demais antes do primeiro dia de aula.
E Draco de porre significa: ele fica romântico-agressivo comigo.
Ele me beija. Ele está com gosto de whisky.
- Que aulas vai fazer? – ele perguntou. O professor Snape, que ontem à noite, finalmente tinha conseguido o cargo de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, estava distribuindo os horários.
- Hmmm... DCAT. Transfiguração. Feitiços. – falei.
- O que mais? – ele perguntou – você não pode fazer só três matérias, passou em quase todos seus N.O.Ms... – na verdade, eu só não passei em Adivinhação e História da Magia, o que foi um alívio.
- Runas Antigas.
- Para que você vai fazer essa aula? É inútil. Deveria fazer Poções ou até mesmo Herbologia.
- Poções e Herbologia são nojentos – eu respondi.
- Eu adoro Poções. – continuou Draco. – É a melhor matéria.
----------
Poções não é, nem de longe, a minha matéria favorita. Minha matéria favorita é Runas Antigas.
Claro que essa opinião não é partilhada por quase ninguém. Porque era exatamente quase ninguém que estava na turma de N.I.E.M’s de Runas Antigas. Eu cheguei atrasada – Draco não me deixava ir – e todos os lugares já estavam ocupados. Reconheci esquisitos da Lufa-Lufa, a sangue ruim da Granger, mais uns poucos com o uniforme da Grifinória, vários da Corvinal... Só eu de Sonserina.
Onde é que eu ia me sentar? A Granger me olhou feio.
O único lugar vazio era ao lado de um garoto da Corvinal com quem eu nunca tinha falado. E foi para lá que eu fui.
-----
- Olá – falou o garoto. Ele era bonito, se você gostasse do tipo bonzinho. – eu sou Alfred McConolly. Acho que nunca nos falamos antes, mas sei quem você é Pansy Parkinson.
- Sou – respondi, irritada. Ninguém nunca tinha falado comigo assim. Tentei me lembrar se conhecia algum McConolly, mas não consegui.
- Já percebi que você não é de conversar – falou Alfred, parecendo chateado. E eu não tenho idéia de por que eu falei:
- Não é isso. As coisas estão ruins – isso soou como um desabafo e desde quando Pansy Parkinson desabafa?
- Se quiser alguém para conversar... Sei que estamos nos conhecendo, mas eu gosto de ajudar pessoas.
E, para meu alívio, a professora chegou, pois aquela conversa estava ficando muito, muito estranha.
-----
O primeiro mês de aulas foi de mal a pior.
Draco estava mais ausente do que o normal, pois estava trabalhando em sua missão para o Lord das Trevas, que ele ainda não queria me contar qual era. Por causa disso, eu não dormia mais a noite, com terríveis pesadelos em que Draco morria assassinado pela sangue-ruim da Granger ou o pobretão Weasley ao tentar matar Potter. Mas não podia ser essa a missão dele, podia?
E três pessoas pareciam saber melhor sobre o paradeiro do meu namorado do que eu: Aphrodite, Veronica e, para meu desespero, Daphne.
Aphrodite era um caso perdido. Ela era provavelmente a garota mais rodada de Hogwarts inteira, sendo que seu currículo tinha, acredito eu, Crabbe e Goyle. Ela não se importava para quem ela dava, desde que pudesse dar.
Daphne falava sobre Draco o tempo todo e parecia saber onde ele estava – no sétimo andar, que eu sabia ser o andar da torre da Grifinória, o que piorava meus medos. Ela também estava me tratando muito mal, como se estivesse determinada a esquecer que eu existia e conquistar Draco. Eu a odiava por isso. Ela era a minha melhor amiga, mas Draco sempre seria a minha primeira escolha. Eu só esperava que ela não me fizesse escolher.
Veronica era uma garota fofoqueira e sabia da vida de todo mundo. Era a pessoa ideal para conseguir uma informação, mas ela espalharia para a escola inteira que você queria tal informação. Era óbvio que sabia tudo sobre o que Draco estava fazendo – e devia ter contado a Aphrodite e talvez até Daphne.
Eu não tinha mais a minha melhor amiga e não tinha mais meu namorado, aparentemente. No meio de toda essa confusão, a única pessoa que conversava comigo normalmente e me fazia rir era aquele idiota da minha turma de Runas Antigas, Alfred McConolly. Cada vez mais eu conversava mais com ele nas aulas e pelo menos uma ou duas vezes por semana na biblioteca.
Mas o que me assustava em Alfred eram três coisas: a primeira era que eu não conseguia parar de pensar nele e nas coisas que ele me dizia. A segunda era que eu ainda não sabia quem eram os McConolly. A terceira era que eu realmente não me importava sobre quem eles eram.
---------------------------
oi! aqui está o cap 2 e espero que gostem e comentem. obrigada a Cá Silva, a única que comentou =]
bjos
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!