Torneio de Duelos Sonserino



N/A: Esse capítulo é o maior da fic até agora. Espero que não o achem muito enfadonho ou cansativo... Agradecimentos e considerações ao final! Beijos!

Capítulo XV
Torneio de Duelos Sonserino



-Nós já discutimos isso, Harry. – falou uma Hermione cansada, durante um período livre depois do almoço, enquanto ela e o garoto se encontravam sentados numa mesinha próxima à janela da sala comunal, em meio a penas, pergaminhos e livros.

-Eu sei que já, Hermione. – disse ele. – Mas esse não é o ponto. Você há de convir que todas as evidências depõem contra ela e-

-Nós também já discutimos isso.
– cortou a garota. – E eu também já lhe falei que de fato não há evidências. Nenhuma concreta, de qualquer maneira.

-Mas Hermione, quem mais poderia ser? Voldemort só poderia estar se referindo à você! VOCÊ mordeu a isca! VOCÊ está surpreendentemente caindo na armadilha dela!

-Não, Harry! Poderia ser QUALQUER pessoa! Só o que sabemos é que há alguém postado em Hogwarts, uma mulher. E há alguém, supostamente outra mulher, sendo envolvida e enganada.

-E isso não torna as coisas óbvias?
– teimou Harry, seu tom entre desespero e irritação.

-Não necessariamente. Veja bem, a pessoa que está sendo enganada pode nem estar sendo pela tal mulher. Você ouviu Voldemort falando apenas “Ela mordeu a isca”, mas não falou onde está tal pessoa e nem quem lançou essa tal isca. O fato é que esse sonho pode nem mesmo estar interligado com o primeiro. Isso tudo ainda considerando que esses sonhos sejam realmente reais e não apenas... “sonhos”.

-Você sabe que são reais!
– bufou ele. – Eu gostaria que você entendesse...

-Harry, agora me escute. A professora Brinks é uma boa pessoa. Eu não estou sendo enganada, eu juro! Ela nunca quis saber nada sobre você e mesmo se quisesse eu não contaria. Nunca. Você sabe que não.

-Eu sei,
- disse o garoto ainda tentando argumentar – mas por que outra razão a presença dela me afetaria tanto se não fosse por uma relação direta com Voldemort?

-Não sei...
– começou Hermione mordendo o lábio inferior – bem, pode ser somente uma coincidência... ou talvez pelo fato dela ser uma pessoa que teve a vida marcada por ele assim como você...

Harry tomou uma respiração profunda. Sua amiga era muito teimosa, mas ele não desistiria tão fácil.

-Ainda acho totalmente estranho ela ter exposto sua história para você. Os professores normalmente não trocam confidências com os alunos, trocam?

-Ela não pôde segurar! Acho que ela meio que se apegou a mim... É como se... como se minha presença amenizasse um pouco a falta que ela sente da filha.

-Mesmo assim.
– falou Harry encolhendo os ombros. – E não sou só eu, o Rony também acha essa relação de vocês duas muito esquisita.

Hermione piscou a ele e a leve irritação que ela bravamente lutava para esconder não pôde ficar sem ser nitidamente notada agora.

-O Rony não tem que achar NADA! – explodiu ela. – Eu não me preocupo com o que ele pensa! Ou você acha que eu deveria considerar a opinião de uma pessoa que sequer troca uma palavra comigo há mais de um mês?

-Hermione...
– começou Harry, cauteloso. – Você não acha que já é hora de vocês pararem com isso? Quero dizer, vocês não são mais crianças e isso está se pondo ridículo. Por que você não fala com ele?

-Eu não vou falar com ele!
– exclamou Hermione horrorizada com a idéia. – Se está se pondo RIDÍCULO ele quem trate de consertar! Eu não fui a causadora disso tudo!

-Mas você sabe como o Rony é, então quem sabe-

-Não, Harry! Definitivamente, NÃO! O Rony tem que aprender que nem todo mundo age sob as regras que ele impõe! ELE gritou comigo e disse que estava cansado de mim. Então não espere que EU vá correndo atrás dele implorar por atenção e pedir desculpas por algo que eu não fiz.

-Hermione, você está sendo-


Mas a garota agarrou sua mochila com violência e atirou aos ombros, ficando de pé e impedindo Harry de continuar.

-Se você quiser falar comigo sobre algo diferente, algo que não envolva a professora Rebecca e nem o SEU amigo, estarei na biblioteca.

E dizendo isso, ela saiu batendo os pés na direção do buraco do retrato.

Harry bufou exasperado. Esse era o seu castigo para aprender a ser amigo das duas pessoas mais teimosas do planeta. E falando nelas...

-Alô, Harry. – falou Rony, saindo do canto da sala onde ele há pouco estava sentado com Simas e Neville para se juntar ao amigo.

-Oi, Rony.

-Aconteceu algo?
– perguntou o ruivo. – Eu vi Hermione saindo naquele humor meigo natural dela, vocês brigaram?

-Não exatamente, eu apenas estava tentando convencê-la mais uma vez sobre a coisa toda com a professora Brinks, mas não há mesmo jeito...

-Elas continuam muito próximas, não é?
– disse Rony, agora se sentando no lugar onde Hermione estava poucos minutos antes.

-Muito. Demais para o meu gosto.

-E toda aquela história da filha dela e tudo o mais? Você acha que não é verdade?

-Não sei... E não podemos nem ao menos investigar a respeito. Hermione me mataria. Ela me fez prometer não repetir essa história a ninguém.

-Bom, você já está encrencado então, companheiro. Você repetiu a mim.

-Você não conta.

-E por quê?
– estranhou o ruivo.

-Ela confia em você tanto quanto em mim.

-Ho ho... Ah, sim!
– caçoou Rony. – Ela me ODEIA! – completou como se dissesse algo óbvio.

-É... Tanto quanto você a ela. – respondeu Harry no mesmo tom, se levantando também assim que o sinal que anunciava a próxima aula soou pelo castelo.

Rony encarou o amigo, estático, durante alguns segundos. Ele estava ficando maluco ou Harry realmente quis dizer o que ele achava que ele quis dizer?...

*****



O clima em todo castelo estava diferente naquele dia. Burburinhos de excitação e curiosidade corriam em cada uma das quatro mesas das casas, nas classes e nas salas comunais. Até a biblioteca não era o lugar calmo que costumava ser, pois os cochichos entre os alunos que juntavam suas cabeças estavam mais descarados e mais agudos, indiferentes à uma Madame Pince nervosa e mal-humorada que os observava e praguejava baixinho. Sem conseguir se concentrar na sua composição de Runas Antigas, uma totalmente exasperada Hermione aliviou-se ao ouvir o sinal para a próxima aula, juntando suas coisas novamente e com a mesma violência atirando a mochila sobre os ombros, deixando a biblioteca em seguida.

Hoje à noite seria a primeira das festas oferecidas pelas casas. Na Sonserina. E organizada por ninguém menos que as “doces criaturas” Pansy Parkinson e Draco Malfoy. Suspirando profundamente, Hermione seguiu pelos corredores em direção à classe de Runas. Por todos os lados em que a garota olhava e todas as conversas cortadas que ela conseguira captar, as pessoas giravam sobre o mesmo assunto: a festa, o jogo preparado pelos sonserinos, a festa, o jogo...

Ela não mentiria que também não se sentia curiosa a respeito do que os aguardavam àquela noite, mas suas expectativas não eram as melhores. Afinal, o que esperar de bom dos sonserinos? E para completar, todo aquele clima de excitação a irritava profundamente. Talvez pelo fato que a fazia se lembrar irresistivelmente que esse era o mesmo clima que encheu o castelo às vésperas do Baile de Inverno, há dois anos atrás. E como uma lembrança chama a outra, com o Baile vinha Vítor. E com Vítor, o ciúme de Rony. E então, inevitavelmente, vinha a terrível e constrangedora briga entre ela e Rony que se seguiu depois disso.

Rony. Hoje já era o último dia de outubro e a garota sequer ouviu a voz dele dirigida a ela uma única vez nesse mês. E felizmente, Hermione desistira de negar que sentia uma tremenda falta do ruivo. Pelo menos, desistira de negar a ela mesma. Às outras pessoas era uma outra história.

Outra vitória da garota foi aceitar a si própria também que estava apaixonada. Tinha sido uma grande batalha entre seu desejo e seu bom senso. O primeiro lhe mandando se assumir e mergulhar de cabeça, com a alma e o coração aberto a tudo que esse sentimento novo poderia oferecer. E o segundo lhe cutucando dolorosamente nas costelas para fazê-la entender que isso não era bem assim e que tudo que ela poderia se arranjar era umas boas dores de cabeça. Mas o bom senso foi mais fraco e padeceu. Agora, acompanhando a garota por onde quer que ela fosse, inclusive ali, no fundo da sala de Runas Antigas, estava o vitorioso desejo. Aquele que a cada minuto não a deixava respirar em paz e ordenava que ela fosse procurar Rony para lhe dizer o quanto sua vida era monótona e vazia sem a presença dele. Aquele inconseqüente que ordenava que ela não dissesse uma palavra e apenas se atirasse aos seus braços... Mas a garota já tinha se decidido e mesmo que o seu bom senso estivesse morto, ela lutaria até o fim para reprimir esse maldito desejo. Até que se tornasse insuportável ela não iria ceder às ordens dele e ir procurar Rony. O duro, é que esse “insuportável” estava se pondo perigosamente mais perto...

*****



-Eu ainda acho que não deveríamos ir nisso. – repetiu Harry um tanto desanimado, mirando sua imagem no espelho e tentando em vão abaixar seu cabelo com um pente molhado.

-Eu também. – suspirou Rony ao seu lado, arrumando desajeitadamente a gravata de suas vestes a rigor, felizmente não mais as usadas em seu quarto ano e sim as novas, dadas por Fred e Jorge.

-Ora caras, pensem no lado bom! – falou Simas, que estava sentado em sua cama dando uma última verificada em seus sapatos.

-Lado bom? – perguntou Rony com sarcasmo. – Oh sim, com certeza há vários lados bons em estar indo a uma festa no salão comunal da SONSERINA organizada pelo MALFOY...! Eu vou me certificar de não comer nada, não acho que o Dia das Bruxas seja uma boa ocasião para se morrer envenenado.

Neville, que parecia muito deprimido do seu lugar encostado à porta,falou com um suspiro:

-Ainda há o tal jogo, não é? Quem sabe conseguiremos ganhar alguns pontos para a Grifinória. Vocês, eu quero dizer, não eu...

-É, mas não é esse o lado bom a que eu me referia...
– disse Simas com um sorriso de lado.

-Qual é o seu ponto então, Simas? – perguntou Dino, falando pela primeira vez.

-Garotas, companheiros, garotas. Elas se põem muito mais vulneráveis nessas festas...

Os outros meninos sorriram.

-Vulneráveis? – perguntou Neville, confuso.

-Claro! Do tipo: “Oh, ele veio falar comigo, então ele achou bonito o meu vestido!” - Simas falou numa vozinha de falsete.

-E o que achar bonito o vestido tem a ver com elas serem vulneráveis? – falou Neville, entendendo ainda menos.

-Ouça, caro companheiro, – começou Simas muito pomposamente se virando a ele – as garotas ficam LOUCAS por um elogio durante essas festas. Elas precisam ser notadas. Logo, se você chegar fazendo um comentário INOCENTE como esse do vestido elas se derreterão todas!

-E então?
– tornou a perguntar o garoto do rosto redondo.

-E então? Então você conseguirá coisas muito menos inocentes com elas do que o comentário do vestido! – respondeu Dino Thomas, rindo.

Rony se virou para ele com uma expressão muito nervosa, suas orelhas começando a avermelhar em sinal de perigo.

-Então é assim que você pretende conseguir coisas MENOS INOCENTES com a MINHA IRMÃ, Thomas?

Dino empalideceu e o sorriso sumiu muito rápido de seu rosto.

-N-não, Rony, não é isso. Claro que não! Foi só... só uma maneira de dizer...

-Maneira muito estúpida, por sinal.
– retrucou Rony friamente, ainda encarando o garoto. Harry não disse nada, mas concordou intimamente com o amigo.

-O que vocês acham que é esse jogo, afinal? – perguntou Simas, numa tentativa de aliviar o clima pesado que se instalara no dormitório.

-Não sei, – falou Harry lentamente – mas eu teria um prazer incrível em derrotar Malfoy no que quer que seja...

Os outros riram novamente e com um aceno Dino e Simas deixaram o quarto, o primeiro ainda totalmente sem graça.

-Vocês não vêm? – perguntou Neville, nitidamente nervoso.

-Bem, se formos esperar o Rony conseguir ajeitar a gravata, creio que não. – brincou Harry.

-Ou se formos esperar o Harry conseguir abaixar o cabelo. – retrucou Rony.

Assim, com sorrisos desanimados idênticos, os três garotos desceram as escadas.

-Há algo errado, Neville? – perguntou Harry, notando que o garoto torcia as mãos nervosamente enquanto chegavam à sala comunal.

-Não, só que... isso não pode dar certo. Uma festa na Sonserina... um j-jogo... isso não pode dar certo.

-Só o que podemos fazer é esperar para ver.
– disse Harry, no momento em que Hermione se juntava a eles num simples mas muito bonito vestido a rigor verde com detalhes negros.

-É. – concordou Rony, seus olhos azuis inevitavelmente caindo sobre a garota e sua cabeça pensando que talvez Simas tivesse razão. Poderia ter seu lado bom.

*****



Os corredores que levavam às masmorras onde se encontrava a sala comunal da Sonserina estavam absolutamente abarrotados de alunos. Harry, Neville, Rony e Hermione (que estavam tomando o maior cuidado para se manterem o mais longe possível um do outro), tentavam se desvencilhar da multidão para conseguirem continuar caminhando. Havia um grupo de sonserinos à frente, pelo jeito enviado para guiar os estudantes das outras casas à entrada do local da festa.

-Os professores participarão dessas festas? – perguntou Harry aos outros, pensando na confusão que poderia se formar com tantos alunos juntos sem nenhuma supervisão.

-Apenas o Diretor da casa que está oferecendo a festa. Para supervisionar o jogo e a distribuição de pontos. – esclareceu Hermione.

-Então quer dizer que além de tudo ainda vamos ter que agüentar o Snape essa noite? – resmungou Harry.

-Isso não pode dar certo. – gemeu Neville novamente, enquanto paravam atrás da multidão que se aglomerava junto a um trecho liso da úmida parede de pedra.

Ao que tudo indicava, um dos sonserinos que encabeçava o grupo murmurou uma senha, porque em instantes uma porta também de pedra escondida na parede deslizou aberta e a multidão começou a entrar.

Uma música alta atingiu os ouvidos dos garotos assim que eles fizeram seu caminho dentro da sala. A Sala Comunal da Sonserina era exatamente como Rony e Harry se lembravam de terem visto quatro anos antes, quando eles tomaram a Poção Polissuco e se disfarçaram de Crabbe e Goyle: um aposento comprido de paredes de pedra, com uma iluminação esverdeada vinda de luzes redondas que pendiam de correntes do teto. Mas essa noite não haviam as poltronas e cadeiras de espaldar alto que estavam lá naquela ocasião. Em seu lugar se encontravam diversas mesinhas quadradas com quatro lugares cada uma. Ao centro da sala havia uma espécie de palco cercado por grossas correntes prateadas. Dando uma segunda analisada, Harry teve certeza que o aposento tinha sido magicamente ampliado para acomodar todos os convidados. A decoração também tinha sido feita de acordo com a ocasião: diversas abóboras enfeitavam todo o lugar, uma em cada mesinha e outras tantas flutuando ao lado de velas e pequenos morcegos próximos ao teto.

-Não é fácil admitir, mas eles fizeram um bom trabalho. – disse Hermione ligeiramente boquiaberta, os olhos delas esquadrinhando todo o lugar. Os outros não responderam, mas a julgar pelas expressões em suas faces também concordavam com a garota. Então repentinamente a música baixou e Draco Malfoy, Pansy Parkinson e Dave Brennan, o monitor chefe, apareceram ao palco improvisado. Os três estavam muito bem vestidos em elegantíssimas vestes a rigor: as de Draco de um tom verde claro, as de Dave negras aveludadas e o vestido de Pansy um prata longo e brilhante. Snape observava a todos de um canto, uma expressão muitíssimo mal-humorada.

-Boa noite a todos. – falou Dave Brennan, um sorriso presumido brincando em seus lábios. – Como podem ver, este Dia das Bruxas será histórico em suas vidas, pois vocês estão tendo a honra de conhecer a nossa sala comunal.

-Não posso nem me conter de emoção.
– sussurrou Rony com sarcasmo.

-A Sonserina é a Casa da Astúcia, como suponho que todos aqui já saibam muito bem. – continuou ele. – E o jogo que estamos propondo para essa noite é nada mais nada menos que um Torneio de Duelos. Nada mais justo para retratar a astúcia dos que têm a glória de pertencer à Casa de Salazar Slytherin.

-Torneio de Duelos?
– exclamavam os alunos, alguns temerosos mas a maioria excitados.

-Um jogo apenas para aqueles que não tiverem MEDO, é claro. – completou a voz arrastada e desdenhosa de Malfoy.

-Sim! – guinchou Pansy Parkinson. – E a casa com o maior número de vencedores levará os pontos em jogo, que segundo o professor Snape serão CEM pontos!

-UAU!
– sussurrou Hermione. – Cem pontos são REALMENTE alguma coisa!

-Mas não terá alguma casa que possa ter mais participantes que as outras, aumentando suas chances?
– perguntou Harry.

-Suponho que eles não se preocuparão muito com injustiças, Harry. – disse Rony. – São dos SONSERINOS que estamos falando...

-Para aqueles que quiserem participar, então,
- continuou Dave Brennan – favor se inscreverem aqui em frente à arena dos duelos, com a Parkinson e o Malfoy. As duplas que se enfrentarão serão decididas por sorteio.

-Vamos.
– chamou Harry, acenando na direção de onde já se começava a formar uma pequena fila.

-E-eu acho que não vou. – falou Neville, encarando os sapatos.

-Como não vai? – perguntou Rony.

-Neville, você está muito bom em duelos, você é um membro da AD, lembra? – falou Hermione.

O garoto pareceu animar-se ligeiramente e então eles caminharam para a fila.

*****



Alguns minutos e implicâncias sonserinas depois (do tipo: “Ho ho, o Santo Potter vai brincar de duelo!” ou “Weasley pobretão vai tentar se conseguir alguma honra!” ou ainda “Slytherin deve estar se remexendo no túmulo ao ver os TIPOS SEM DESCENDÊNCIA que estão pisando em sua casa”), os garotos se encontravam agrupados a um canto esperando que fossem anunciados os dueladores. Os alunos estavam instintivamente divididos por casas e a turma grifinória estava toda agrupada à esquerda do aposento. Foi então que mais uma vez na noite a música baixou e a figura cintilante de Pansy Parkinson surgiu novamente sobre o palco.

-Atenção aqui! – sua voz estridente ecoou sobre as cabeças dos demais. – Vamos começar o sorteio.

A sala inteira mergulhou num silêncio ansioso, aguardando que a garota voltasse a falar. Draco Malfoy e Dave Brennan agora estavam também ao lado dela no palco, cada um segurando dois saquinhos de cores diferentes. Pansy puxou um papelzinho de um dos saquinhos segurados por Malfoy e repetiu a ação de um dos segurados por Brennan.

-Zacarias Smith, da Lufa-Lufa... contra Luna Lovegood, da Corvinal. – anunciou ela com voz aguda.

E assim, Pansy foi retirando os papeizinhos de dois em dois e anunciando os dueladores:

-Blaise Zabini, da Sonserina... contra Dino Thomas, da Grifinória.

-Susana Bones, da Lufa-Lufa... contra Gina Weasley, da Grifinória.

-Pelo menos a Gina pegou alguém honesta...
– murmurou Hermione.

-Vicente Crabbe, da Sonserina... contra Padma Patil, da Corvinal.

Os garotos pegaram a visão de Padma arregalando os olhos, receosa.

-Justino Finch-Fletchley, da Lufa-Lufa... contra Dave Brennan, da Sonserina.

-Terêncio Boot, da Corvinal... contra Neville Longbottom, da Grifinória.

-Neville também teve sorte com o oponente.
– sussurrou Harry.

-Sim, acaba com ele, Neville! – disse Rony batendo nas costas do garoto como forma de incentivo.

-Draco Malfoy, da Sonserina... – aqui ela deu uma risadinha de deboche, - contra Harry Potter, da Grifinória.

-Oh, não!
– reclamou Hermione num sussurro, encarando o amigo.

-Qual o problema, Mione? – retrucou ele encarando o loiro platinado postado no palco, sorrindo a ele com desdém. – É perfeito! Eu não tenho medo do Malfoy...

-Eu sei que você não tem medo, Harry, não é isso, apenas é que... não sei, acho que vai terminar em confusão.
– falou Hermione.

-Carole Rumbold, da Corvinal... contra Ronald Weasley, da Grifinória.

Rony pareceu indiferente. Quando os outros lhe lançaram olhares ele apenas encolheu os ombros como se dissesse “vamos ver no que dá”.

-Simas Finnigan, da Grifinória... contra Gregório Goyle, da Sonserina.

-Cho Chang, da Corvinal... contra mim, Pansy Parkinson, naturalmente da Sonserina.

-Emília Bulstrode, da Sonserina... contra Hermione Granger, da Grifinória.

-Acho que você não teve muita sorte.
– cochichou Harry.

-Desde que ela só use a varinha está tudo bem. – respondeu Hermione encarando a garotona sonserina suspeitosamente.

Se seguiram alguns minutos até que Pansy anunciou a última dupla:

-E finalmente... Lilá Brown, da Grifinória... contra Kelly Burkinsy, da Sonserina.

-Bom, os duelos serão realizados de quatro em quatro, todos sobre esse palco mas um em cada parte delimitada pelas correntes. Limitem-se a atacar o SEU oponente ou serão imediatamente desclassificados!
– falou Dave Brennan mais uma vez. – Agora procurem seus oponentes e façam uma fila aqui embaixo.

Harry deu uma olhada ao redor e seus olhos encontraram os de Malfoy. O garoto sentiu seu sangue ferver com raiva e aversão. Se virando aos outros, disse:

-Estou vendo o meu oponente. Suponho que devemos terminar com isso de uma vez, não?

Hermione, Neville e Rony concordaram com a cabeça.

-Sorte, Harry. – disse Hermione. – E tenha cuidado.

-Sim, vocês também.
– disse Harry com um pequeno sorriso e abrindo caminho pela multidão seguiu rumo a Draco Malfoy.

-Neville, acaba com ele, ok? – falou Rony mais uma vez.

-E-eu vou tentar... – suspirou Neville.

Por um momento os olhos azuis de Rony buscaram os castanhos de Hermione, que coincidentemente (ou não) também buscaram os dele. Ele queria lhe desejar boa sorte, abraçá-la e dizer que brilhante como ela era a garota sonserina não teria chances. Ela, por sua vez, desejava mais que nunca o abraço dele e sua voz lhe dizendo que ela iria conseguir. Sobrou vontade. Faltou coragem. Ambos limitaram-se a desviar os olhos e, a exemplo de Harry e Neville, seguiram cada um a uma direção, em busca de seus oponentes e sem dizerem nada.

*****



-Protego! – gritou Rony se atirando para o lado assim que uma azaração particularmente potente de Carole Rumbold passou a centímetros de sua cabeça. A garota parecia ter talento, afinal de contas. Pensava com uma rapidez impressionante, mas felizmente não parecia ter a mesma agilidade com os movimentos, fato que estava deixando Rony em ligeira vantagem.

-Rictusempra! – gritou ele de volta, mirando a varinha meticulosamente a ela. Carole ainda tentou desviar-se, mas o cansaço parecia estar levando o melhor sobre ela e a menina não foi rápida o suficiente, sendo atingida em cheio. Uma explosão de risadas escapou de sua boca quando a azaração de cócegas começou a surtir efeito e ela afrouxou o aperto em sua varinha, a deixando cair... Rony não desperdiçou então a oportunidade:

-Estupefaça! – gritou o garoto. Carole caiu sobre suas costas. Rony tinha vencido seu duelo.

Suado, com as suas novas vestes a rigor amassadas e sua gravata torta quase num ângulo de noventa graus, o ruivo deixou o palco, correndo os olhos ao redor. Mas seu olhar não encontrou quem ele secretamente buscava. Assim, ele voltou sua atenção aos duelos que aconteciam à sua frente: Luna Lovegood parecia calma, quase entediada, defendendo-se das azarações ferozmente lançadas por Zacarias Smith; Parvati Patil travava uma batalha igualitária com Ana Abbott; Padma Patil, por outro lado, parecia totalmente desnorteada, atirando azarações a esmo em todas as direções, exceto na direção de seu oponente, Crabbe. No lado oposto do palco, Simas parecia estar em igual dificuldade: um fino filete de sangue escorria de um lado de seu nariz, enquanto um Goyle sorrindo maldosamente acertava-o com raios contínuos vindos de sua varinha.

-Você foi ótimo, irmãozinho. – falou uma voz ao seu lado, no mesmo instante em que Gina o batia no ombro.

-Gina! – disse o garoto virando-se para encará-la. – Já terminou o seu duelo, também?

A ruiva apenas acenou com a cabeça positivamente.

-E?

-Nada mal.
– falou ela encolhendo os ombros. – Susana cometeu o erro de dar as costas a mim, então eu a acertei...

-Não com a Azaração para Rebater Bicho-papão?
– perguntou Rony dando um sorriso e erguendo as sobrancelhas para a irmã.

-Exatamente. – sorriu Gina.

-Pobre Susana. – disse ele balançando a cabeça sombriamente.

-Luna acaba de vencer também! – gritou Gina, excitada, mirando a amiga loira deslizar tranqüilamente fora do palco, enquanto Zacarias ficava para trás totalmente enrolado em grossas cordas.

Rony tornou a olhar na direção dos duelos.

-É, mas Simas e Padma não pareceram ter a mesma sorte... – falou ele, observando uma Padma totalmente desnorteada tentar encontrar a escada do palco e um Simas deitado sobre as costas, seu nariz agora vermelho luminoso com a quantidade de sangue.

-Estranho, não? – falou Gina, enrugando a testa. – Sempre pensei que Crabbe e Goyle fossem apenas um desperdício de lugar ocupado, com todo aquele tamanho...

-Eles são!
– concordou Rony, agora observando os dois fortes garotos sorrindo presumidamente enquanto desciam do palco. – E Simas e Padma não são ruins em duelos, são? Eu quero dizer, eles nunca apresentaram nenhum tipo de dificuldade nas reuniões da AD, e-

-Olha!
– interrompeu Gina. – É o Harry!

Ambos viraram-se avidamente para o palco, onde agora Draco e Harry já travavam uma batalha de tirar o fôlego. Malfoy parecia ter agilidade e rebatia muito bem os feitiços lançados por Harry, que igualmente se defendia sem dificuldades. Mas então, repentinamente, Harry parou a meio passo de lançar uma azaração e pareceu ligeiramente confuso. Malfoy não tardou a tirar vantagem desse colapso de seu oponente, pois lhe acertou direto no peito com um Petrificus Totalus. Harry balançou precariamente no mesmo lugar, antes de desabar com estrondo para frente.

-Ah, não! – lamentou Gina, observando o professor Snape puxar Harry do palco com uma expressão vitoriosa em seu rosto macilento.

-Decididamente há algo errado! – falou Rony. – O Harry não perderia para o imbecil do Malfoy...!

-E olha, aquela não é a Lilá Brown?
– apontou Gina na direção do palco. Lilá parecia totalmente devastada também, com furúnculos e bolhas por todos os lugares de sua face, enquanto Kelly Burkinsy, sua oponente sonserina, sorria com desdém.

-Nossa, o que houve com a CARA dela? – perguntou Rony.

-Há algo errado! Os sonserinos nunca foram tão excepcionais! – disse Gina, intrigada.

-Eles devem estar trapaceando! – enfureceu-se o ruivo.

-E agora é a vez da Hermione. – Gina acenou, indicando uma Hermione parecendo receosa, subindo as escadas para o palco.

Rony virou seu pescoço tão rápido quanto possível para olhá-la. Nesse momento Emília Bulstrode atirava muito desajeitadamente alguns feitiços sobre Hermione, que tinha um brilho determinado no olhar e se desviava com tremenda facilidade.

-Ela nunca terá capacidade de vencer a Hermione, você não acha, Gina? – perguntou Rony, com um leve sorriso. Mas não houve resposta. – Gina? Ei, onde é que você vai?

A ruiva corria para o lado oposto da sala, na direção abaixo de onde Hermione estava no palco, sumindo em meio à multidão. Rony voltou sua atenção ao duelo.

-Serpensortia! – gritou a garotona sonserina, fazendo uma serpente enorme saltar da ponta de sua varinha direto para Hermione.

-Reducto! – gritou Hermione e a serpente explodiu no ar em um monte de pedaços cinzas fumegantes. – Tarantallegra!

Emília pulou para trás, mas o feitiço de Hermione a atingiu em cheio, no que suas pernas compridas começaram a dançar incontrolavelmente e ela não aparentava ter mais capacidade de continuar de pé. Parecia que definitivamente a Grifinória estava levando a melhor dessa vez, mas numa fração de segundo Emília apontou a varinha à sua oponente e mesmo antes de pronunciar uma palavra, um clarão bateu Hermione pelas costas e ela girou no ar antes de cair com a face voltada para o chão do palco improvisado. A Sonserina levara a melhor mais uma vez.

-Hermione!! – berrou Rony.

E controlado pela emoção, sem pensar em nada, sem ao menos se lembrar que há mais de um mês não falava com a garota, ele correu na direção do palco, empurrando as pessoas pelo caminho e saltando ao lado de onde ela estava caída.

-Hermione, você está bem? – perguntou ele, cuidadosamente puxando o rosto da garota do chão e afastando uma mecha de cabelos que lhe caíam sobre a face.

Hermione piscou os olhos, confusa. Um momento atrás ela estava duelando, levando a melhor sobre Emília Bulstrode... então, repentinamente, ela sentiu um forte golpe nas costas e se viu sendo arremessada no ar. Uma profusão de cores, imagens borradas... e agora ela estava vendo dois olhos azuis cobalto aflitos encarando os dela. Ela estava sentindo uma mão sardenta esfregando uma mecha de seu cabelo fora de seu rosto. Suspirou. Se isso era mais um daqueles sonhos malucos que ela andava tendo, a garota rezou intimamente para que não a acordassem...

-Você está bem? – repetiu Rony, encarando-a de um jeito preocupado.

-R-Rony? – perguntou ela baixinho, como se com medo que sua voz pudesse a acordar e toda aquela cena evaporasse de sua frente.

-Vem comigo. – ele ficou de pé e passou a mão por sua cintura, lhe ajudando a se erguer. Ainda confusa, Hermione agarrou o pescoço do ruivo e sentiu uma corrente elétrica correr pelo seu corpo.

“Quem foi que disse que eletricidade não funciona em Hogwarts?” – foi o pensamento mais coerente que o cérebro dela foi capaz de processar.

-Weasley, quer sair daqui, você não vê que está empatando o lugar para os próximos dueladores? – falou o professor Snape, surgindo sabe-se lá de onde e encarando ambos com desdém.

Rony encarou o homem com fúria e resmungou:

-Eles estão trapaceando! Alguém atacou Hermione pelas costas!

-Não arrume desculpas, Weasley.
– respondeu Snape friamente. - Perder às vezes pode ser bom para acabar com certas SÍNDROMES de eu-sou-a-melhor-do-ano...”

Rony bufou em exasperação mas não disse mais nada, apenas deixou o palco devagar, seu braço ainda firmemente apertado ao redor da cintura de Hermione.

-Foi Dave Brennan, eu vi!! – ofegou Gina, alcançando-os assim que eles pisaram o chão. – Ele e mais alguns sonserinos estavam todos postados aqui embaixo, perto do palco, e eles acertam quem está duelando contra os sonserinos! Dave Brennan acertou Hermione, eu VI!

-Sim, e algum deles me lançou um feitiço de confusão!
– falou um Harry irritado, chegando atrás de Gina.

-Sujos! – esbravejou Rony.

-O MONITOR CHEFE me atacou pelas costas? – boquiabriu-se Hermione, falando pela primeira vez.

-Antes de ser um monitor ele é um SONSERINO, Mione. – falou Rony.

Harry arregalou os olhos para os amigos, finalmente notando algo. Sua expressão se desanuviou e ele sorriu.

-O quê? – perguntou Rony ao ver seu sorriso.

-Nada... – Harry encolheu os ombros.

Hermione pareceu finalmente se dar conta que ainda segurava o pescoço de Rony, que por sua vez, ainda apertava sua cintura. Mas o que a assustou ainda mais foi o quão aquela sensação era incrivelmente maravilhosa. Se amaldiçoando por conseguir andar sozinha e não ter uma desculpa decente para continuar se apoiando sobre ele, a garota finalmente se afastou, suas bochechas queimando.

-Está tudo bem, Hermione? – perguntou Gina observando a amiga. – Você está tão vermelha... Há uma barraquinha de primeiros socorros do outro lado da sala, se você quiser nós poderemos ir e ver se Madame Pomfrey-

-Não, Gina.
– cortou Hermione, corando ainda mais. – Eu estou bem, obrigada.

-Bom... Então acho que poderemos ir e encontrar uma mesa, suponho que ainda há o jantar...
– falou Gina.

-O quê? E sobre a trapaça dos sonserinos? – disse Rony.

-Snape me arrancou trinta pontos quando eu me queixei. – bufou a ruiva.

-Idiota! – praguejou Harry. – E além de tudo a Sonserina ainda vai ficar com os cem pontos...

-Não se preocupe, Harry.
– falou Rony, de repente. – Cem pontos são recuperados facilmente. Ainda mais quando nós temos a melhor aluna do ano, diga o Snape o que disser... – completou, dando um relance à Hermione.

Hermione sorriu satisfeita a ele, se sentindo mais leve e mais feliz do que tinha se sentido durante todo o mês. E mais quente e mais vermelha do que tinha se sentido durante toda a vida. Olhando para Rony, com as vestes amassadas e a gravata totalmente torta, ela achou que seu coração poderia explodir com tanto afeto. O que diabos a fez ficar tanto tempo longe dele? Sem sua lealdade infalível, sua teimosia de mula, seu humor sarcástico ou seu charme não intencional? Ela poderia imaginar o mundo sem muitas coisas. Ela poderia imaginar sua vida de muitas maneiras. Poderia imaginar o mundo sem a cor verde ou sua vida sem oxigênio. Mas era absolutamente impossível imaginar o mundo ou sua vida sem Rony.

Rony, por sua vez, sorriu de volta a ela. E ali, naquele momento, vendo como graciosa a garota se parecia com as bochechas vermelhas contrastando violentamente com o verde de seu vestido, ele pensou que não importava Snape, Draco Malfoy ou o inferno de qualquer sonserino. Não importava trapaças ou pontos perdidos. Aquela festa REALMENTE tinha seu lado bom. E se a teoria de Simas estivesse correta, aquele seu comentário inocente poderia quem sabe até render a ele coisas menos inocentes com Hermione. Mas essa era apenas a primeira festa. Essa noite, estar falando com ela novamente e ganhar um sorriso como aquele já estava de bom tamanho.

*****


Bom, o que tenho a falar sobre o capítulo é que foi particularmente difícil de escrever pois requeria muitos nomes dos personagens e de feitiços, o que me rendeu tempos de pesquisas nos livros. Espero que no final o resultado não tenha ficado tão ruim, acho que sou péssima para escrever essas cenas de ação...

A parte que o Rony pergunta se a Gina usou foi a Azaração para rebater Bicho-papão foi inspirada em OdF, onde é citado que a Gina é muito boa nessa azaração, muito potente, na linguaguem dos gêmeos...

E por último, eu não resisti em colocar a Lilá Brown com a carinha cheia de bolhas e furúnculos, quem leu o sexto livro sabe porque... hehheheeee...

Agradecimentos:


Nanda-Weasley: Fico muito feliz que tenha começado ler a fic, muito mesmo! Espero que tenha conseguido ler tudo e que continue acompanhando, muitíssimo obrigada pelos elogios, ok? Beijos...

Pequena Pri: Não vou dizer se você viajou ou não para não estragar a surpresa, né?? Mas continue criando as suas teorias aí sobre a Rebecca, quem sabe uma delas não está certa? Bom, como você viu os “cabeça-duras” parecem que conseguiram chegar a um entendimento e voltar a se falar, não foi? Espero que tenha gostado do capítulo e continue acompanhando! Beijão!

Humildemente Ju: Quer dizer que o capítulo passado ao invés de esclarecer te confundiu ainda mais?? Hehheheehe, bom acho que na verdade essa era a intenção mesmo... Como eu já te disse pelo MSN, fico MUITO feliz que você esteja lendo e comentando, porque afinal você é a autora da primeira fic que li na minha vida e que tenho um carinho muito especial... Então está aí o 15, espero que tenha gostado e que continue lendo... Beijo!

Val: Não precisa nem dizer que você adora o Rony, né?? Isso tá mais que na cara... Ainda mais depois do nosso piti no MSN querendo ver o Pigmy Puff, hahhaha... Bom, Val, o que eu posso dizer a você?? Que me incentiva pra caramba a continuar e me alegra e faz bem para minha auto-estima com seus comentários?? Isso é pouco, você ajuda muito com seus comentários, viu?? E pode deixar que vou tentar acelerar com os capítulos para não te deixar agoniada... Muito obrigada mais uma vez por ler, por indicar a outras pessoas e pelos comentários. Adoro você!!

Alulip: Sabe, Alulip, eu acho que na verdade sou uma pessoa MUITO SORTUDA por ter uma leitora assim como você... Quando vi aquele seu comentário enorme meu coraçãozinho até bateu mais forte aqui!! Bem, o Harry não vai se apaixonar pela Rebecca, isso eu posso falar... Se você gosta de H/G vai gostar da mudança que eu fiz lá no cabeçalho, né? Eu estava deixando suspense mas acho que já dei bastante dicas de qual era o outro shipper da fic... Bom, espero que não tenha se entendiado com esse capítulo enorme que foi o 15 e continue sempre acompanhando... Afinal, você é minha leitora VIP, né?? Rs..rs... Beijinhos!

Letícia: Ei! Não tem do que se desculpar... Senti falta do seu comentário no outro capítulo e fiquei muito feliz que tenha comentado nesse! Não posso perder uma leitora como você, né? A briga parece que chegou ao fim, você viu?? Agora quanto aos mistérios da Professora Brinks... é outra história... Crie suas teorias aí... hehheheeh... Beijos beijos beijos e um super obrigada por sempre ler e comentar!!

Brine:Nossa, fiquei tão feliz com seu comentário!! Muito obrigada por suas palavras e por confiar em mim até quanto a ser uma boa veterinária... Vou fazer o meu melhor, pode acreditar. E quanto a atualizar rápido tô acelerando o máximo que posso e vejo todos os esforços recompensados quando chego aqui e vejo comentários assim como o seu! Muito obrigada mais uma vez... Espero que tenha gostado do capítulo 15... Beijinho!

Bianca:Realmente só a Mione não sabia disso...rs... E o Rony também, suponho... Muito obrigada por ler, ok? Então você acha que a Rebecca é mesmo do mal?? Humm... bom, continue acompanhando para descobrir... Beijinhos e obrigada mais uma vez!

Até a próxima, pessoal...

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Comentários (3)

  • Andréa Martins da Silva

    Finalmente esse dois resolvem deixar as brigas de lado...

    2013-11-06
  • Hellen Leite Souza

    Comecei a ler a FIC ontem e não consigo parar mais.Parabéns viu! É uma das melhores que já li por aqui.bjs 

    2013-07-02
  • Lana Silva

    *----------------* ameiii o capitulo muiiito bom, em todos os sentidos *--*

    2012-01-04
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