Lembranças do passado
Cap.2
(Draco)
Draco escreveu para Narcisa perguntando se Harry iria ou não passar o natal lá. Ele recebeu a resposta logo depois de Katrine adormecer. No escuro esforçou-se para ler a letra miúda de sua mãe.
“Draco querido. É obvio que Harry vem! Recebi a resposta dele a séculos!
Filho. Achei que gostasse de Harry. Sei que já foram inimigos na escola e que o casamento dele com Hermione só reabriu esta ferida. Mas já fazem três anos! Sinto sua falta demais e ,por favor, não deixe que suas desavenças com Harry te impeça de vir passar o natal conosco. Beijos preocupados. Mamãe.”
-Porcaria!- Xingou ele
-Drraco?- era Katrine que havia acordado com o grito dele.
Que foi Katrine?! – Perguntou ele rude. – Nada. Venha dormirr esta tarrde. - ela o fitou por alguns segundos e amarrou a cara. Afundou a cabeça no imenso travesseiro. Ele detestava magoá-la. Por isso obedeceu, passou a mão pelos cabelos loiro-platina dela. – Desculpe. – ela se virou para olhá-lo com seus gigantescos olhos azul-petróleo. – Tudo bem. - Ele queria se redimir e sempre soube que ela era curiosa sobre o que havia o tirado da Inglaterra. Ele tinha tudo lá! – Ainda quer saber por que eu saí da Inglaterra?- Ela sorriu e murmurou:- Querro. – Intimamente sorrindo ele viajou para quatro anos atrás.
“Eu lembro como se fosse hoje do dia em que terminei com a Hermione. Estava nublado e eu havia pedido para que ela me encontrasse no jardim, eu ia pedir ela em casamento. Ela veio correndo e pulou nos meus braços. Perguntei porque ela havia se atrasado e ela disse que o Harry queria conversar com ela. Lembro de que eu senti o ciúme queimar como fogo. Mas mantive minha expressão impassível:- sobre o que?- Exigi rude. Ela empalideceu e depois corou furiosamente. Sacudiu a cabeça negativamente e sorriu:- Segredo.- Então eu estourei. Gritei com ela e usei todos seus defeitos contra ela xinguei Harry e a acusei de estar me traindo...
-Você terrminou com ela porrque ela não quis te contarr um segrredo?- Katrine estava horrorizada.
- Sim, eu era tolo explosivo e ciumento.
- Continue.
“...Ela ficou paralisada o tempo todo. Terminamos. Eu acabei com dois anos de relacionamento em menos de quinze minutos.
No dia seguinte ela não falava comigo e eu não falava com ela e pior ela estava mais próxima de Harry, sabia que eles eram melhores amigos? Bom de todo modo, aquilo só aumentou meu ciúme já descontrolado. À noite eu não desci para jantar, fiquei no meu quarto curtindo minha própria arrogância. Alguém bateu na porta eu deixei entrar na esperança de ser Mione. Não era, era Harry que parecia completamente irado.
- Malfoy, seu imbecil! Eu te odeio!- Eu me virei irritado e disse sarcástico:- Eu sei. Que foi agora Potter?!Sua namoradinha te chutou para escanteio?!- Ele parecia descontrolado:- Eu te odeio por que você faz a Mione sofrer. Eu sempre soube que você era um completo babaca, mas achei que amasse a Hermione!- Ele jogou ácido no meu coração já murcho. :- Quer saber eu não ligo! Porque você não me deixa em paz e vai consolar ela? Faça algo de útil! – ele me olhou pasmo, veio na minha direção calmamente e Plaft! Deu um soco no meu queixo me deixando inconsciente.
Não se passou dois meses e o namoro de Harry e Hermione foi anunciado. Eu não tive duvidas ela havia me traído. Eu estava cego, porque senão poderia ver que ela não havia me traído eu que havia a entregado na bandeja para o Harry. Três meses depois eles se casaram. E eu saí do país por não suportar sentir tudo o que sentia quando os via juntos: Culpa, por nunca ter pedido desculpas, ódio de mim mesmo por saber que poderia ser eu ali. Poderia ser eu que a faria me olhar tão apaixonadamente, poderia ser eu que iria passar a lua-de-mel no Brasil. E o pior, o fato de eu saber que havido sido eu que a entregara para Harry.
Então eu fugi, fugi de meus sentimentos. E então eu conheci você e você me fazia sorrir coisa que não acontecia há algum tempo.”
Katrine o olhava com uma expressão chocada. :- Você... Não… me… ama?- Ele sorriu e negou:- Amo. Amo apaixonadamente, diferente do modo doentio que eu amava Hermione. Te amo de uma maneira linda feliz e saudável.- ela sorrio e o beijou de leve .- boa noite Drraco.- ele pensou, não estava mentindo, mas de certo modo ainda amava Hermione.
***********************************************************************************
(Hermione)
Ela acordou novamente assustada, quase deixando um grito de horror escapar de seus lábios cerrados. Não havia sido um pesadelo e sim lembranças vindas à tona. Uma mistura horrorosa das suas piores lembranças. O dia em que descobriu que Rony era um comensal, quando receberam a noticia de que havia sido morto, e a tarde em que Draco terminou tudo.
Três memórias que haviam sido amassadas e soterradas no fundo de sua mente.
Ron contando que era um comensal doía como uma facada. “Eles estavam no ultimo dia do sexto ano, um dia depois de descobrirem que Dumbledor havia voltado como fantasma. Os alunos foram liberados para ir a Hogsmead, então ele virou para falar com ela. Ele estava pálido e tinha uma aparência febril:
- Hermione eu tenho que te contar uma coisa, mas antes me de sua varinha.- Ela entregou a varinha sem hesitar, confiando. Ele sorriu com a facilidade de pegar a varinha dela. :- Eu sou um comensal, Mione.- Foi como levar um choque e ficar esperando a dor, ela não entendia. :
- Como? Eu achei que fosse meu amigo?.- ele sorriu e explicou com cara de quem pede desculpas. :- Cansei de ficar a sua sombra ou a do Harry. Cansei de ser o segundo da fila. E o Lorde é muito generoso, ele me ofereceu coisas que eu nem poderia sonhar. - então ela começou a chorar. Chorava por causa de sua própria decepção. – há quanto tempo? –
Ele estendeu a mão para secar as lágrimas traidoras no rosto de Hermione:- há alguns meses, mas logo, logo serão anos. - ela soluçou e começou a remexer em suas vestes. :- Procurando isto?- Ele rolava a varinha dela entre os dedos. – Ron, não faça isso! – mas era tarde ele apontava a varinha para ela e gritou:- Petrifico totalus!- ela congelou, ele colocou a varinha dela com cuidado na mão dela e sussurrou:- Eu vou sempre te amar. - Então desaparatou.”
Mas a morte dele foi um golpe que nem Harry nem Hermione esperavam
“Eles entraram na sala da professora Minerva. – sentem-se os dois- eles obedeceram. – Hoje recebi uma noticia horrível e decidi contar para vocês dois antes que soubessem de outro modo.
O que foi?- perguntaram Harry e Hermione.
-Ronald Weasley foi morto ontem a noite por um auror. - Eles se entreolharam, réplicas perfeitas de mascaras de horror. Ninguém chorou, ou ao menos comentou, só ficaram lá parados.
O que houve?- perguntou Harry rouco. A professora pareceu hesitar antes de responder:- Ele tentou atacar um auror durante a madrugada, o auror o explodiu, não sobrou nada. - Hermione cravou as unhas na cadeira para não desmaiar. Harry pediu para poderem voltar aos dormitórios e sem alternativa a professora concordou.”
Doía pensar naquilo, mas ela se negava a chorar por Rony. Ele que havia escolhido aquele destino. Não ela. Hermione enterrou o rosto nas mãos e chorou, chorou como uma criança. Chorava por causa de sua própria frieza porque apesar de essas lembranças serem horríveis, a que mais doía era Draco terminando com ela. – Mione? Amor, o que houve?- Era Harry que parecia assustado.
- Har... Harry! Foi tão horrível!- ele a abraçou confuso. - O que aconteceu?
- Ele estava lá! Bem na minha frente e eu não conseguia convencê-lo a ser bom! Foi minha culpa!
- Ele quem?! Mione você esta me assustando!
- Ronald!
- O que? Hermione foi só um sonho, só um sonho!- E eles ficaram lá abraçados, Hermione soluçando e Harry a consolando. Ela chorava por Ron, mas no fundo sabia qual havia sido a pior lembrança de todas as três.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!