Lílian Evans



Bem, vou contar a vocês como foi que conhecia a Lilly.

Seis anos atrás, Expresso de Hogwarts, plataforma 91/2, estação de King Cross:
- Ah, você sabe, Pontas porque seus cabelos nascem e se espetam para todos os lados.
- É... – Sírius, meu melhor amigo apontava para meus cabelos, quando a porta se abriu, e entrou um garoto e se sentou na frente de Lilly, que até agora não tínhamos lhe dado atenção, que tinha o rosto colado na janela onde eu percebi que tinha um rastro de lágrimas em seu rosto.
Sírius e eu continuamos conversando animadoramente.
- Não quero falar com você – ela falou em tom crispado
- Porque não?
Sírius e eu rimos do tipo de conversa deles... “Olha o só o cabelo e a pele dele”, disse Sírius, só mexendo os lábios, “parece que passaram sebo neles!”, eu ri com gosto.
- Túnia me od... odeia. Porque vimos àquela carta do Dumbledore.
-E daí?
“Mais risos nossos”
Ela lançou um olhar de profundo desagrado para o garoto
- E daí que ela é minha irmã!
- Ela é só uma... - percebemos que ele refreou depressa, Lilly estava secando seus olhos discretamente, e por isso não ouviu o que o Ranhoso (foi assim que o Sírius e eu o batizados) – Mas nós vamos – ele exclamou exaltado – Isso é o que conta! Estamos viajando para Hogwarts.
Vi de lado que ela
concordou, enxugando os olhos, e, apesar de não querer deu um meio sorriso.
- É melhor você entrar para a Sonserina – disse o Ranhoso, animado ao perceber que ela estava menos triste.
Nessa hora eu não pude evitar, e antes que eu conseguisse exclamei:
- Sonserina? – olhei para eles e em surpreendi ao ver aqueles belos olhos (já falei que eram belos olhos verdes?) me encarando – Quem quer ir para sonserina? Acho que eu desistiria da escola, você não? – perguntei a Sírius, que estava esparramado no assento defronte a mim.
- Toda minha família foi da Sonserina.
- Caramba! – eu repliquei espantado -, e eu pensei que você fosse legal!
Sírius riu.
- Talvez eu quebre a tradição. Para qual você iria se pudesse escolher?


Fingi erguer uma espada invisível.
- “Grifinória, a morada dos destemidos!” Como meus pais.
Ranhoso deu um muxuxo de descaso; eu me virei encarando-o.
- Algum problema?
- Não – ele retrucou embora sua cara de deboche com aquele sorriso dissesse o contrário – Se você prefere ter mais músculos a cérebro...
- E onde esta esperando ir, uma vez que não tem nenhum dos dois? – interpôs Sirius.
Nessa hora eu dei uma bela e gostosa de uma gargalhada. Lilly se empertigou, ruborizando, e lançou um olhar de desagrado a mim e a Sírius.
- Vamos, Severo, vamos procurar outro compartimento.
- Ooooooooo...
Sírius e eu imitamos o seu tom de superioridade; eu tentei fazer o Severo tropeçar quando ele passou.
- A gente se vê, Ranhoso! – eu gritei quando a porta do compartimento bateu.
(N/A: Trechos retirados e modificados do livro de autoria de J.K.Rowlling “Harry Potter e as Relíquias da Morte”, páginas 521 e 522.).

- ** -

Deste dia em diante, senti algo que até hoje não sei o que explicar o que é pela Lilly.
No terceiro ano, com a permissão de irmos à Hogsmeade, convidei-a para ia comigo ao três vassouras para tomar-mos cervejas amanteigadas, mas graças ao Ranhoso , ela recusou.

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