DETENÇÃO



Era uma manhã perfeitamente comum para Draco Malfoy. Ele apreciava seu café-da-manhã tendo a vista do o Salão Principal inteiro, mas observando apenas o trio de ouro atentamente. Ele tinha uma missão a cumprir. O Lorde das Trevas teve muitas opções, mas ele fora o mais competente e iria honrar o nome da família Malfoy, depois esfregando na cara do Potter que ele era o fraco ali. Para cumprir tal tarefa, ele precisava vigiar o Eleito de perto, saber seus movimentos, seus planos, para então derrubá-lo com um tiro certeiro.
O Cicatriz conversava animadamente com o Pobretão do Cenoura Ambulante do Weasley. Ambos riam com a CDF-Sabe-Tudo-Sangue-Ruim-Nariz-Empinado-Cabelo-de-Vassoura da Granger. Se bem que ela havia dado um jeito naquela juba, mas continuava a mesma nascida-trouxa irritante de sempre.
Por alguns instantes, ele se perdeu no meio daquele sorriso lindo... “Draco Malfoy! No que você está pensando? Ela não tem um sorriso bonito, é horrível!”, gritou sua consciência.
— Draquinho, faz alguma coisa comigo... Sinto-me tão sozinha... (N/A: não é nada que vocês, leitores de mente poluída, estão pensando, viu? Sou muito ingênua para esse tipo de coisa... U.U) — fala a irritante de Parkninson melosamente grudada em seu braço. Ele revira os olhos e pergunta o que fez à Merlin por merecer essa chata ao seu lado... Calmamente, ele retira o braço de suas mãos e fala pacientemente:
— Pansy, quantas vezes vou ter que te dizer que nós não temos nada? Você sabe disso, então não insista.
—... Então me faça favor: importune aquele trio de ouro por mim. Nem isso você faz mais.
Aquilo foi demais. Ela tinha razão, eu não estava mais irritando aquele grupinho. Isso não faz bem para a minha imagem. Levantei-me e fui até a saída. Havia os visto saindo há poucos segundos. Crabbe e Goyle nas minhas costas reclamando por não estarem enchendo aquelas panças gordas.
— Olhem, é o Eleito e seu grupinho. — quase cuspi a palavra Eleito.
— Algo contra, Malfoy? — respondeu a Granger com aquele ar de superioridade no mesmo tom que eu.
— Nenhum, Granger. Só estou sem nada para fazer e estou a fim de incomodar alguém, no caso, vocês.
— Ah é? Eu também não tenho nada para fazer e estou a fim de socar alguém, no caso, você. — acho que estou perdendo essa discussão. Não, um Malfoy nunca perde. Mas admito que tenho um trauma de socos por causa dela...
— Você não teria coragem... — tenho sorte por minha voz sair confiante, porque estou tremendo por dentro.
— Você acha que não? Eu sinto não ter usado força o suficiente para afundar esse seu nariz empinado no terceiro ano.
— Não tenho medo de você, Granger. Sua Sangue-ruim. — depois disso, o punho fechado dela teve um contato extremamente violento e doloroso com o meu lindo e perfeito narizinho. Não duvido que o desejo dela de enfiá-lo para dentro do meu crânio não tenha se tronado realidade... O Potter e o Weasley faziam torcida para ela. Idiotas. E os ridículos do Crabbe e do Goyle ficaram parados. Eles estavam dormir de pé! — Ai! Sua louca!
— Você só teve o que merece...
— Mas o que é isso? Srta. Granger, Sr. Malfoy! — agora chega aquela velha chata da McGonnagle-Puxa-Saco-do-Potter-e-seus-amiguinhos.
— Foi tudo culpa do Malfoy, Professora. — disse o Pobretão com um tom de voz infantil.
— Ah, sim. Ela me bate e eu que levo a culpa! — ironizei.
— Não quero saber! Os dois estão em detenção! Encontro-os hoje depois da ronda na minha sala. Onde já se viu? Dois monitores brigando no meio do corredor! Que exemplo!
Maldita Granger!


A tarde se arrastou lentamente. Transfiguração, História da Magia, Adivinhação e, por último, Poções. O idiota do Goyle conseguiu derrubar a poção dele (que estava toda errada) em mim! Antes de eu conseguir reclamar, uma voz feminina disse:
— Seu idiota! Olha o que você fez! — viro-me para trás e era a Granger, para variar. — Está olhando o que, hein?!


Na sala da McGonnagle, ela deu mais um discurso do tipo “vocês são monitores, exemplos a serem seguidos e blá, blá, blá”. A nossa detenção foi ajudar os elfos domésticos, criaturas inúteis, a lavar a louça.
Ainda bem que já acabou e eu  e ela estamos voltando para a sala da velha coroca. O estranho é que ela está ficando para trás...
— Cansou, foi, Granger?
— Não. É só que... Nada. — ela está tonta. Isso era perceptível à quilômetros de distância...
— Ah, era só o que me faltava... Eu te ajudo.
— Não precisa... — teimoso do jeito que é, eu duvidava muito que ela fosse aceitar a minha ajuda... De repente, uma tontura muito forte me pegou desprevenido. Vi que ela já havia desmaiado e, logo após, fiz o mesmo.

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