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__ Capítulo oito __


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As horas foram passando lentamente enquanto Harry permanecia deitado em sua cama com a cabeça borbulhando de pensamento.


-          Não foi almoçar porque, Harry? – perguntou Cedrico que acabara de entrar no quarto.


-          Não estava com fome – disse Harry. –Você viu o Rogério?


-          Sim. Ele estava vindo para cá. – respondeu Cedrico, colocando os livros sobre sua escrivaninha.


 Neste momento eles ouvem uma pancada na porta. Harry se levanta rápido e vai juntamente com Cedrico até a porta. Ele dá de cara com Rogério, que esfregava a testa por causa da pancada.


-          Meus óculos estão com muito grau – murmurou Rogério meio atordoado. – Fico vendo as coisas muito distantes e quando olho para chão vejo buracos e para assistir as aulas foi terrível. Devem ter alterado eles por brincadeira, mas seu eu descobrir quem fez irá se arrepender de ter usado a varinha pra isso.


E com raiva saiu bufando em direção a sua cama.


-          Ninguém os alterou Rogério. Simplesmente os óculos, não são os seus. – disse Cedrico calmamente.


-          Não?! Como assim? – perguntou Rogério ainda meio tonto da pancada.


-          São meus. Você os pegou por engano. – explicou Harry.


-          Ah, bom. Por isso eu estava achando estranho. - disse Rogério, entregando os óculos a Harry, e colocando os seus. Harry sentiu um enorme alívio por ter colocado eles novamente e poder enxerga direito.


 Harry saiu do quarto – dessa vez sem esbarrar com a porta. -, ele encontrou Hermione no corredor que sai do Salão Principal.


-          Oi Harry – disse Hermione sorrindo para o garoto. – Desistiu de usar lentes?


-          Oi Mione. É bem, não achei uma boa idéia. Onde está o Rony? – perguntou Harry retribuindo o sorriso.


-          Ainda está almoçando – disse Hermione revirando os olhos. – Que dar uma volta no jardim?


-          Acho uma ótima idéia.


 Harry saiu juntamente com Hermione para o jardim. Estava um belo dia. O sol brilhava com estrema intensidade. As flores desabrochadas davam um brilho ao jardim. A grama verde que cobria todo o jardim estava coberta por orvalho. A água do lago era limpa, porem suas águas era bastante escura. O campo de quadribol refletia sobre os raios do sol e o ar fresco e limpo batia suavemente em suas faces anunciando os últimos dias de verão.


 Harry e Hermione se sentaram em uma árvore próxima do lago. A garota retirou da mochila um livro e encostou-se ao tronco da árvore e começou a ler, enquanto Harry ficou a observando com interesse repentino. Sempre gostara de ficar observando à amiga enquanto ela lia porem dessa vez era um “gostar” diferente, um “gostar” de interesse. Ele aproximou-se dela e ficou observando os olhos da garota percorrer prazerosamente as paginas do livro. Então aquela vozinha surgiu novamente: “vai ficar ai parado?”. Harry olhou de esquerlha para os lados instintivamente, então a vozinha voltou a falar em sua cabeça: “o que há com você? Vou ter que agir sozinho é?”. Então Harry sentiu novamente aquela enorme vontade de pegar na mão de Hermione, mas antes que ele fizesse qualquer movimento, Hermione já tinha pegado na sua. Ele não percebera, mas a menina já estava a observá-lo à alguns segundos. Harry sentiu o calor de sua mão, ele sentiu Hermione se aproximar mais dele, ela estava agora tão perto que Harry via as pálpebras da amiga. Era como se uma onda de ar quente o envolvesse, ele soltou a mão de Hermione e a levou até seu rosto, a outra em sua cintura, Harry sentiu os lábios da amiga tocar em seus lábios, o rosto dela encostado-se ao seu...


 


                                              ******


 


 


Era como se aquele momento nunca tivesse acabado. Harry ficou pensando em sua cama, se ainda considerava Hermione como sua “amiga”, apenas. Ele nunca tinha ficado tão “intimo” com ela, poder tocar no seu rosto e em sua cintura. Harry não sabia o que sentia direito por Hermione, mas de uma coisa ele tinha certeza: adorou o beijo. O constrangedor mesmo foi passar o resto das aulas ao lado da garota e enrubescer sempre que por algum motivo seu braço tocava no dela, ou sua perna raspava na dela (intencionalmente - pensou ele rindo para si mesmo.).


Harry saiu do seu dormitório e ficou andando distraidamente pelo corredor, quando esbarra com Angelina.


- Ai! – exclamou Angelina.


- Desculpe-me Angelina. – resmungou Harry começando a achar muito chato esses constantes esbarrões.


-Tudo bem, Harry. Eu estava querendo falar com você mesmo, mas não esperava que fosse com um esbarrão. – Harry sorriu meio sem graça. - Os testes vão ser feitos na sexta-feira, às cinco horas da tarde. - explicou Angelina.


-          Mas Angelina eu não vou poder comparecer.


-          Por que não?


-          Tenho que pagar uma detenção com Umbridge.


-          Você arranchou uma detenção, Potter! – gritou ela levantando os braços. – Como você conseguiu? Considere um recorde. Uma detenção no 1° dia de aula. Francamente Harry! Precisava de você lá!


-          Não foi minha culpa, Umbridge...


-          Não quero saber, de um jeito de comparecer.


-          Mas...


-          Vire-se, Potter.


Harry achava isso uma injustiça, mas não ia nem falar com Umbridge, pois sabia que não adiantava. Harry continuou caminhando. Na metade do caminha ele encontra Rony, os dois vão juntos para o Salão Principal.


  - Onde você estava Harry? – perguntou Rony. – Sumiu depois das aulas


  - Eu estava no dormitório. – respondeu Harry.


Harry e Rony desceram mais um lance de escadas, e entraram no Salão Principal. Eles se sentaram à mesa da Grifinória, e começaram a se servi de batata e frango. Alguns minutos depois Hermione chega e se senta do lado de Harry que sem querer cora e olha meio abobado para ela.


-          Acabei de falar com a Angelina, e ela me disse que você vai pagar detenção com Umbridge. – disse Hermione se servindo de frango frito e arroz com passas.


-          Só por causa de um simples esbarrão que eu dei nela sem querer. – resmungou ele voltando sua atenção para o prato. – Você não viu quando esbarrei nela?


-          Vi – respondeu Hermione servindo o prato com frango. – Mas não escutei o que ela dizia com você. Eu já estava mais na frente.


-          Então você não vai ver os testes? – perguntou Rony meio infeliz.


-          Não. Não vou, Rony.


Com o tempo o Salão Principal foi se esvaziando. Harry, Rony e Hermione saíram para dar uma volta pelo jardim.


-          Harry você ficou com quem no quarto? – perguntou Hermione se sentando em um banco de mármore frio.


-          Com o Rogério Davis e com o Cedrico Diggory. E você, Mione?


-          Com a Katie Bell e a Angelina.


-          Eu fiquei com o Malfoy e o Dino Thomas. – disse Rony que estava jogando pedrinhas pra longe.


A pronuncia do nome Malfoy fez com que Harry lembra-se do que Draco lhe pedira para fazer, mas ele hesitou por um momento,uma parte dele não acreditara no que Malfoy lhe contara enquanto outra dizia que ele estava falando a verdade e o melhor a ser feito seria fazer o que prometera. Ele vasculhou a capa à procura do papel e logo o achou. Olhou por alguns segundo lutando contra a curiosidade de abri-lo e lê-lo.


-          O que isso que você tem nas mãos? – perguntou Rony interessado.


-          Há ... – balbuciou Harry virando e desvirando o envelope na mão. – É apenas uma carta.


-          E para quem é? Sirius? – perguntou Rony olhando com interesse para o envelope. – Esperai... É para Gina?!


-          Bom... é – respondeu Harry desejando que Rony não ficasse bravo com ele. – Eu ia pedir a Hermione para mandar para Gina.


-          Ué?! E por que você mesmo não manda pela Edwiges? – perguntou a garota que o olhava com certa indiferença agora.


-          É que tenho medo que ela seja interceptada – respondeu Harry prontamente. – Sei que você tem outros meio de falar com Gina, então pensei que você podia fazer isso para mim.


-          Ta rolando alguma coisa entre vocês e eu não estou sabendo – falou Rony se aproximando de Harry, suas orelhas começando a ficar vermelhas.


-          Não. – respondeu Harry imediatamente. –É só... eu não devo satisfação à você.


-          Claro que deve ela é minha IRMÃ. – respondeu Rony enfatizando bem a ultima palavra que enunciara.


-          Mas isso não te faz dono dela – respondeu Harry rispidamente. Não acreditava que estava brigando com Rony por causa do Malfoy. Sentiu raiva de si mesmo, mas também quem mandava o amigo ser tão implicante.


-          Até onde sei foi você que terminou com ela – retrucou Rony com raiva.


-          Não, mesmo. – retrucara Harry com raiva. – Você anda muito mal informado isso sim. Foi sua irmãzinha que terminou comigo.


-          Esperava que você como meu melhor amigo me contasse que voltara a sair com minha irmã. – rebateu Rony fechando os punhos.


-          Você pode fazer isso para mim, Mione? – perguntou Harry ignorando Rony na tentativa de cessar a discussão. Porém, Hermione o olhou com uma mescla de magoa e raiva que fez o garoto desviar o olhar e recolher o braço estendido.


-          Posso. – respondeu Hermione por fim retirando da mão do garoto o envelope e pondo-se de pé.


-          Eu não vou deixar que você faça isso – vociferou Rony se voltando para Hermione.


-          Não enche, Rony! – respondeu ela com um olhar de raiva que Rony encarou-a por um momento então virou as costas e saiu resmungando algo do tipo: “Que seja!” Hermione fez menção de caminhar de volta para o castelo, mas Harry não ia deixar que ela ficasse achando que ele tinha algo Gina, por algum motivo isso o incomodava bastante, ainda mais depois do olhar que ela lhe lançou.


-          Eu me esqueci de contar uma coisa a você. – começou Harry quando Hermione começou a andar.


-          Que está de rolo com a Gina – falou Hermione parando, porem sem se virar para encarar o garoto.


-          Não é isso. Eu realmente não tenho mais nada com ela. – Disse Harry caminhando até onde Hermione estava e parando ao lado da garota. – Foi Malfoy que pediu para eu entregar.


-          Malfoy? – falou Hermione finalmente se virando para ele.


-          É. Ele disse que havia mudado e que mesmo assim não queria correr risco da coruja ser interceptada e então pediu para  eu falar com você para mandar a carta para Gina, mas me pediu para dizer  que era minha, por que sabia que se ele te pedisse você não faria. – Harry falou com tanta pressa que Hermione franziu a testa para ele e sorriu.


-          Eu não acredito que a Gina ainda ta falando com ele – falou ela continuando a caminhar de volta para o castelo.


-          Como assim? Dês de quando a Gina dá trela pro Malfoy?


-          Bom, já faz algum tempo. – respondeu Hermione soltando um suspiro. – Para ser mais sincera eles estão se namorando.


-          O quê? – falou Harry um pouco mais alto do que deveria.


-          É. Eu já disse que é loucura, mas ela afirma está apaixonada por ele. – disse Hermione sorrindo. - Contudo acho que ele mudou mesmo sabe.


-          Eu não acredito. – resmungou Harry.


-          De inicio quando ela me contou eu também não, mas eu encontrei com Malfoy uma vez lá na Holanda, ele não me viu, estava em uma loja de flores e parecia bastante diferente do Malfoy que conhecíamos. Emanava um brilho dos olhos dele como nunca vira antes e sua voz sai com carinho quando falou com a vendedora que seria para a mulher que ele amava.


Harry ficou boquiaberto por alguns segundos processando o que Hermione lhe contara. Não seria possível. Weasley e Malfoy duas famílias que se odiavam como podia ser? Pensou então no conto trouxa bastante famoso (Romeu e Julieta) e isso fez sorrir.


-          E ainda tem mais – dessa vez Hermione falou se aproximando mais dele e falando um pouco mais baixo. – Eu ouvi Snape conversando com Malfoy. Lembra-se daquela noite em que cheguei de viagem e vocês foram lá para Ordem? Pois bem quando eu e Gina saímos do quarto de vocês, eu desci para beber água.Quando passei pela porta de um dos quartos que fica lá em baixo eu escutei Snape e a Profa McGonagall conversando com Malfoy.


-          E eles estavam lá? – questionou Harry.


-          Devem ter chegado bem depois de nós – explicou Hermione.


-          Ta, mas por que eles iriam querer esconder isso da gente? – perguntou Harry intrigado.


-          Por que eles sabiam que você e outros  seriam totalmente contra – disse Hermione olhando para o chão. – Então preferiu não fazer confusão.


-          Você não seria contra a levaram Malfoy até a seda da Ordem? – perguntou Harry  semicerrando os olhos.


-          Harry? – ele ouviu a voz de Hermione e percebeu que estava de punhos cerrados com tanta força que as unhas furaram a palma da mão. Ele olhou para garota e viu que ela o encarava com apreensão. – Mas, não acho que tenha sido Dumbledore que tenha levado ele,afinal ele tá morto, então dessa forma ele não poderia encontrar o lugar sozinho, a não ser que ele fosse um membro, mesmo assim ele não teria como levar nenhum comensal a não ser que o guardião do segredo o revelasse.


-          NÃO PODEM FICAR COLOCANDO QUEM ELES ACHAM QUE SE ARREPENDEU PARA SER MEMBRO QUANDO BEM ENTENDEREM. – Harry explodiu pouco se importando que as pessoas que estivessem no jardim o escutasse.


-          Não grite! – gemeu Hermione olhando para os lados. – E além do mais não sabemos se ele foi chamado para ser membro da Ordem, Harry. Por tanto se acalme.


-          Eu não vou me acalmar - vociferou ele. - E não me olhe assim.


Hermione não baixou olhar como teria feito anos atrás. Ficou encarando. Então Harry virou-se dando-lhe as costas e chutou umas pedrinhas que estava ali próximo.Eles ficaram por um momento sem falar, até que Hermione quebra o silêncio:


-          Bom tenho que ir – disse Hermione dando um passo na direção dele.


-          Desculpa não queria ter falado desse jeito. – resmungou Harry quando sentiu a garota bem próxima. – É... Que... você não se sentiria traída?


-          Talvez ele ainda fale algo. – respondeu Hermione observando a nuca de Harry. – Eu me sentiria, mas esperaria.


-          Vou tentar.


-          Fiquei feliz em saber que a carta não é sua. – sussurrou Hermione no ouvido de Harry. Ele sentiu o hálito quente dela invadir metade de sua face e fechou os olhos para apreciar e sorriu. Quando tornou a abrir os olhos viu que Hermione já estava entrando no saguão de entrada.


 


Harry voltou então para seu dormitório caminhando lentamente na tentativa de bolar um plano para falar com Malfoy. Estava tão cansado que a única coisa ele queria era dormir. Quando entrou em seu quarto viu, Rogério Daves e Cedrico Diggory jogando xadrez.


    - Quer jogar com agente? – perguntou Rogério.


- Não, obrigado Rogério – respondeu Harry tirando a roupa vestindo o seu pijama.


-          Harry – chamou Cedrico.


-          Que é?


Harry foi até a escrivaninha, onde Cedrico - que já tinha acabado a partida de xadrez com Rogério-, encontrava-se sentado.


-          Harry se eu fizer uma pergunta você responde, sinceramente?


-          Respondo, mas qual é?


-          Como você é muito amigo da Granger eu pensei em perguntar a você. Se eu convidar a Granger para sair você acha que ela aceitaria?


-          Não sei. Pergunte a ela, Cedrico. – disse o garoto sentindo-se momentaneamente enraivecido com a petulância do colega de quarto.


Harry fechou as cortinas de sua cama e se deitou. Passou muito tempo pensando no que Cedrico perguntara a ele.Hermione o beijou mais cedo, será que ela sairia com o Cedrico? Claro, deixa de besteira, Hermione é sua amiga, e lógico que ela aceitaria sair com o Cedrico, ele é o garoto mais bonito de toda a escola. Dizia Harry para si mesmo. Depois De todos os pensamentos ficarem passando um por um em sua mente ele foi adormecendo de mancinho.











[N/A. Caroka_Dantas] : Hahaha .. mais um capitulo ... (bobo como os demais), mas não desistam o melhor da fic ainda esta por vim.

Demorei muito pra posta por dois motivos : falta de criatividade e falta de incentivos de vocês (no coments  :( ).

Então,obrigada pelas visitas e espero que continuem acompanhando a fic.
 E COMEMTEM POR FAVORZIM!!!!!!!!!

Brigadão pela atenção e voltem sempre!


bjoss 

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