Malfoy Esquisito
__ Capítulo sete __
Malfoy Esquisito
Harry acordou com a cicatriz formigando, nos últimos anos sua cicatriz dói com tanta freqüência quanto os tenebrosos sonhos que ladeavam suas noites de sono. Acordou suado, resolvendo então que já era hora de levantar passou a mão pelo rosto para tirar o excesso de suor, enquanto esticava a outra mão até a mesa de cabeceira para pegar seus óculos:
- Cadê meus óculos? Eu tenho certeza que o coloquei aqui – disse Harry tateando a procura dos óculos.
- Tchau Cedrico! – disse Rogério Davies, um garoto de cabelos pretos, olhos azuis, alto e um ótimo físico, ele era de Corvinal e estava no mesmo ano que Harry. Ele acenou para a esquerda de Harry.
Harry olha para sua esquerda e vê que não tem ninguém.
- Deve ser o sono! – pensa Harry para si mesmo.
- Cedrico, você viu meus óculos? – pergunta Harry
- Não, mas diga ao Rogério que ele esqueceu os dele. – disse Cedrico com um pouco de pressa.
- Mas ele me parecia está de óculos.
- Então ele saiu com os seus, cara..
Harry vai correndo e bate de cara com a porta. Ele abre a porta com violência e sai. Volta depois de alguns minutos e Cedrico pergunta:
- O que foi Harry?
- Esqueci de por o uniforme.
Cedrico começa a dá risadas e sai do quarto. Harry vestiu o uniforme e pegou os livros. Depois de sair do quarto dando mais um esbarrão com a porta ele encontra Rony e Hermione no corredor do Salão Principal.
- Oi, Harry.
- Oi! – respondeu o garoto comprimindo os olhos para tentar enxergar melhor a silhueta dos amigos.
- Você está usando lentes? – perguntou Hermione olhando para o garoto que estava sem óculos e com um olhar bastante míope.
- É bom... Estou. – mentiu Harry. Sentiu-se meio idiota por mentir, mas já havia feito.
- Tem certeza de que elas estão colocadas direito! – disse Rony aproximando-se do amigo para poder observar melhor.
- Hã ... tenho ... acho – respondeu Harry meio inseguro.
- Olha peguei seu horário. – disse Hermione lhe passando um papel pequeno.
- Hum .. valeu! – respondeu o garoto. – De que temos aula agora?
- Tripla de poções. – respondeu Hermione começando a caminhar.
Rony seguiu-a enquanto Harry tomava caminho diferente.
- Harry eu tava .... Harry? – falou Rony olhando para os lados à procura do amigo. – Se eu fosse você eu não ia por ai.
- Por quê? – perguntou Harry fazendo menção de virar para direita.
- Umbridge!- disse Rony fazendo um gesto para que Harry virasse à esquerda junto com ele. Mas Harry que não percebeu o movimento do ruivo e continua seguindo para direita. Ele esbarra com Umbridge que vinha na direção oposta.
- Ai! Olha por onde anda Potter! – exclamou Umbridge ajeitando os óculos. – Pelo que vejo continua o mesmo, sem respeito pelos superiores.
- Desculpa, professora. – disse Harry esfregando a testa.
- Detenção, Potter! – falou Umbridge com tom infantil.
- O quê! Mas...
- Apresente-se na sexta-feira as 5:00 na minha sala.
- Mas...
- Sem mas, Potter.
- Droga! – resmungou ele baixinho.
- O quê, Potter?
- Nada.
-Trinta pontos a menos para Grifinória pelo seu resmungo, Potter.
Antes que Harry pudesse protestar Umbridge já estava no final do corredor. Vendo um Rony muito borrado caminhou até ele. Eles foram em direção a masmorra, desceram um lance de escada e então Harry encontrou uma porta aberta e foi entrando.
- Harry! – exclamou Hermione. – Onde você pensa que vai?
- Pois não, Potter? – perguntou a professora Maguaire.
- Acho que errei de sala. Desculpe-me professora. – respondeu Harry dando às costas a professora.
- Bom Sr.Potter, a sala de poções é nas masmorras.Um pouco mais embaixo.
Harry não respondeu nada apenas confirmou com a cabeça e saiu rapidamente da sala. Tava fazendo papel de idiota. Devia pedir logo a Hermione que conjurasse um óculos para ele, em vez de ficar passando vexame.
- Cara, você tem certeza que ta tudo bem? – perguntou Rony quando Harry tornou a sair da sala.
- Tenho. – respondeu desistindo do plano de conjurar novos óculos, Rony iria passar um bom tempo tirando sarro de sua cara.
Depois de muitas paradas com Harry indo para outros lugares, ou esbarrando em armaduras e colunas, ou tropeçando nos degraus e passando por dentro de fantasmas, já era meio difícil vê-los, sem óculos então, tornava-se algo impossível, fazendo com que Rony e Hermione fossem atrás dele. Finalmente conseguiram chegar à sala. E por mais que Harry tivesse saindo cedo teria chegado atrasado.
- Atrasados – disse o prof. Khoronus com sua voz entoante. Era um homem alto, moreno, com olhos esverdeados e cabelos crespos. O professor se levantou de sua escrivaninha e caminhou até o quadro negro.
- Desculpe-me, professor pelo atraso. É porque erramos de sala. – justificou-se Harry.
- Calouros! – vociferou o professor. – Teremos que começar a distribuir mapas pelo castelo agora pelo que vejo. Agora sem mais tardar dirijam-se aos seus locais.
Eles caminharam em silencio até o fundo da sala onde havia uma mesinha vazia. Harry deu uma olhada pela sala que lembrava muita a que estudava em Hogwarts, exceto pela presença dos alunos da Corvinal. A aula decorrera tão exaustiva que Harry preferiu não ir almoçar, despediu-se então de Hermione e de um Rony bastante faminto e seguiu para seu dormitório na esperança de encontrar Rogério lá. Harry dobra para a esquerda em menção de subir as escadas e alguém toca em seu ombro ele se vira e se depara com Cho.
- Oi, Harry!
Harry confunde a voz doce de Cho com a de Angelina.
- Oi, Angelina.
- Mas, eu sou a Cho, Harry.
Angelina que vinha subindo a escada para e fala com Harry.
- Desculpe, oi Cho.
- Mas eu sou a Angelina. – disse Angelina confusa.
- Bem tchau! – disse Harry saindo com vergonha do que acontecera, nem ele mesmo entendera a cena.
Quando ele estava andando em um corredor no quarto andar, ele escuta Draco Malfoy conversando com Pansy Parkinson.
- Olá, Potter. – disse Draco andando em direção a Harry.
- Oi Malfoy – disse o moreno estranhando o tom de voz do garoto. Só podia está armando algo.
- Como foi às férias, Potter? – perguntou Draco sorrateiro.
- Foram boas. – respondeu Harry não muito interessado na conversa.
-Pansy, será que você poderia me esperar no salão principal, tenho uma coisa para conversar com o Potter.- disse Draco segurando a mão da garota. Por um repentino momento Harry se lembrou de Hermione.
- Claro – disse ela de contragosto.
- Potter – começou Draco olhando para os dois lados.- Bom, pode parecer meio estranho, mas eu gostaria que você me fizesse um favor.
- Favor? Para você? – retrucou Harry franzindo a testa. – Ta achando que eu sou idiota, Malfoy?
- Não. – respondeu Draco com seu habitual tom arrogante. – Mas você é a melhor pessoa com que posso falar no momento.
- Então desembucha logo – falou Harry ríspido e colocando a mão sobre a varinha. Com Malfoy era sempre bom está preparado. Porém Draco ignorou a reação do garoto.
- Então – começou Draco olhando ao redor e baixando a voz. – Tenho bastantes informações para você sobre você-sabe-quem e acho que isso lhe interessaria.
- Mas por que você, justo você iria me dá informações sobre o seu mestre? – indagou Harry desconfiando ainda mais.
- Ele não é mais meu mestre. – retrucou Draco meio relutante. – Acredite você ou não eu mudei de lado e de certa forma mudei muitas coisas.
- Ta certo! – respondeu Harry rindo ironicamente. – Depois você vai querer que eu acredite que Voldemort virou uma princesinha!
- Se você prefere pensar assim – respondeu o outro desdenhoso. – Bom só preciso de um favor e o que sei lhe direi.
- E o que fez você mudar? – perguntou Harry levantando uma sobrancelha.
- Isso não vem ao caso. – respondeu Draco. – Vai fazer?
- E o que seria?
- Bom preciso que você envie isso para Gina Weasley – falou Draco retirando um pequeno envelope da mochila.
- E porque você acha que eu mandaria uma carta sua para Gina? – perguntou Harry ainda mais intrigado. – E dês de quando você se comunica com algum dos Weasley? É melhor não está armando nada, Malfoy!
- Dê a Granger, ela saberá como mandar para Gina sem ser via correio coruja. – disse o outro comprimindo os lábios. – Eu preciso que você faça isso. E pare de fazer perguntas!
- Por que você mesmo não entrega? – indagou Harry não gostando nada de fazer favores para Malfoy.
- Por que eu sei que se for eu a Granger não vai enviar e não quero mandar por corujas. Não quero que o animal seja interceptado por alguém da família dela ou quem for e veja meu nome, se não dessa forma não vai chegar até ela. – retrucou Draco entre dentes quase sussurrando.
Harry analisou a cena por um momento e mesmo sem saber o porquê aceitou fazer o que Malfoy lhe pedira. Mas ficou bastante curioso para saber o que ele tanto teria para falar com Gina.
- Quero que você me de sua palavra de que não tem nada para machucar Gina ou qualquer um dos Weasley. – falou Harry olhando diretamente para o garoto. – E quero saber quais informações sobre Voldemort você tem para mim.
- Eu jamais faria mal a Gina. – respondeu Malfoy entre dentes. Harry o olhou por alguns segundos e pegou o envelope em suas mãos. – Obrigada.
Harry não respondeu apenas fez um aceno com a cabeça e tornou a subir (aos tropeços) os degraus que levava ao hall e caminhou (esbarrando algumas vezes nas armaduras, ou nos alunos que saiam xingando-o enquanto ele pedia desculpa, ou atravessando por dentro dos fantasmas.), chegou então finalmente em seu quarto (com mais um esbarrão na porta) e percebeu que Rogério ainda não chegara. Sentiu raiva pelos vexames que passou e arquitetou que dá próxima vez dormiria de óculos.
N/A: Olá pessoal!
Mais um capitulo no ar. Espero que estejam gostando da fic, ela está ficando melhorzinha no deccorrer dos cap.
Pesso desculpas pela demora para postar mas estavamos muito ocupadas com faculdade e vestibular!
Obrigado a todos que comentaram e votaram e aqueles que apenas visitaram. Espramos mais visitas e novos coments sobre o que estão achando da fic.
Desculpem os erros de português [faz parte >.<]1
Até o próximo cap.
COMENTEM!!!!
@.@
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